terça-feira, 16 de agosto de 2011

MEMORIAL RELATIVO AO 1º SEMESTRE DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - CICLO AVANÇADO (2ª EDIÇÃO) - CINTED.



CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO – CICLO AVANÇADO (2ª EDIÇÃO) – CINTED

MINHA TRAJETÓRIA NESTE CURSO DE MIDIAS NA EDUCAÇÃO:

Logo no inicio do curso pude observar o que é, e o quanto a mídia faz parte em nossa educação. Quando adentrei no curso acreditava que seriam tratadas apenas as novas mídias, aquelas ligadas às tecnologias de ponta pensando logicamente no computador, softwares, hardwares, em fim uma série de assuntos sobre uma única mídia, aquela conseguida através da informatização. Para a minha surpresa, descobri que novamente a busca do conhecimento havia colocado a minha frente explicações contundentes de que eu sempre utilizei algum tipo de mídia para complementar o conhecimento construído junto aos meus mestres, isto desde o primeiro ano de ensino ao que hoje se denomina ensino fundamental, antigo primário. Desde a utilização de quadro negro, livros, mapas, cadernos, lápis, jornais, revistas, projetores, mimeógrafos, etc., já estavam utilizando alguns tipos de mídia, todas com alguma tecnologia peculiar, aos poucos outros assuntos foram criando espaço dentro do contexto educacional e o rádio, a televisão, as cópias xerográficas, as máquinas de escrever, manuais e elétricas, as calculadoras, foram sendo incluída, adicionada, todas, cada uma há seu tempo, porque a maneira de aprender depende de uma atualização e esta, da utilização de novos recursos, novas tecnologias, novas mídias. Assim como na minha vida estudantil ocorreu, sem que eu percebesse, hoje na construção do meu conhecimento isto se torna muito mais evidente, pois estou tendo a chance de aprender o real significado dos recursos utilizados na formação de minha aprendizagem, na construção de minha vida estudantil, bem como de professor, pois estou sempre disposto a aprender, a compartilhar o conhecimento adquirido, a rever conceitos, a me atualizar para causar motivação facilitando a construção do conhecimento por parte dos alunos.
Hoje estou ciente de que: Quando utilizo uma peça teatral, um filme, uma novela, uma pesquisa na Internet ou uma simples leitura em um jornal, livro ou revista, estou na verdade fazendo-me valer de algum tipo de mídia, procurando valorizar, melhorar, facilitar a aprendizagem por parte do aluno, promovendo a construção do conhecimento com qualidade, com ênfase na atualização, sem me esquecer do antigo, mas também proveitoso e gostoso método de compartilhar, dialogando, debatendo, fazendo aflorar o conhecimento do aluno, observando suas experiências adquiridas, respeitando suas habilidades, utilizando mídias também de forma lúdica, para causar melhor impacto e melhorar o lado afetivo do aluno enquanto a parte cognitiva está se desenvolvendo.
Não posso deixar de citar a aprendizagem conquistada no curso através da Disciplina de Integração de Mídias na Educação, onde em um primeiro momento me fora explicado sobre os diversos recursos tecnológicos utilizados em sala de aula, onde conforme citado anteriormente me deparei também com lembranças de meu tempo de aluno, dando o primeiro passo rumo à alfabetização. No primeiro módulo pude observar as mudanças tecnológicas ocorridas principalmente nos últimos 10 anos, quando ocorreram grandes avanços na confecção e no uso das tecnologias. Também pude observar os objetivos pretendidos por professores e tutores para conosco alunos quando da elaboração deste curso
Objetivos específicos:
• Abordar o que são mídias e tecnologias.
• Entender a evolução do conceito de mídias.
• Conhecer novas terminologias como multimídia, hipertexto, hipermídia e tecnologias da informação e comunicação.
• Refletir sobre o papel da tecnologia da informação e comunicação na educação.
Estes objetivos foram conquistados, ao menos acredito ter evoluído muito através da leitura dos textos, onde foi desenvolvido todo um trabalho elaborado com a utilização de imagens e links sobrepostos que em um clic nos deixavam navegar em páginas internas dentro deste espaço de aprendizagem, bem como em alguns momentos externas, quando utilizado o Wikipédia, por exemplo, como forma de esclarecer ou nos aprofundarmos mais em alguns assuntos, o que transformou a aprendizagem em algo mais empolgante, dos momentos lúdicos com atividades que motivam através dos jogos apresentados, como por exemplo, o jogo da forca, questionários, dentre outros, planejados com o intuito de causar motivação, o fizeram de maneira clara e objetiva.
A importância da utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), explicada de maneira clara, me fez ver o quanto estamos amadurecendo no quesito educação, quero dizer com isto, que hoje em menos tempo podemos construir com nossos alunos algo que até pouco tempo atrás demoraria mais que o dobro de tempo, pela falta de recursos, de mecanismos que tornassem mais evidentes as descobertas destes. O simples fato de nos voltarmos muitas vezes para materiais impressos, ou a passeios que muitas vezes não surtiam o efeito desejado, causava certa falta de motivação por parte dos alunos, que com o tempo contagiava também ao professor, que tinha que ser muito mais cauteloso para fazer com que seus alunos conquistassem a aprendizagem almejada, a duras custas e com uma demora circunstancial. Nos dias atuais, não são raras às vezes em que temos gratas surpresas nos laboratórios de informática espalhados nas redes públicas e privadas de ensino, principalmente quando os alunos demonstram suas habilidades para lidar com esta tecnologia que para alguns professores ainda parece algo tão difícil, que lhes causa medo. Os alunos em sua grande maioria, muito pelo contrário querem vencer o desafio, querem saber como utilizar, querem se comunicar através dos e-mails quer pesquisar utilizando o Google entre outros sites de pesquisa, querem se divertir enquanto aprendem utilizando jogos lúdicos postados em sites educativos muito bem elaborados. Ao professor, cabe aprimorar-se para desenvolver seu plano de aula utilizando dentre seus recursos didáticos esta tecnologia, pois é dever do professor manter seus alunos atualizados, proporcionando descobertas que contribuam com a qualidade de vida dos mesmos, este é um dos motivos pelos quais estou realizando este curso, o qual está me fazendo muito feliz.
Através dos ensinamentos sobre a mídia rádio, conheci e soube o significado da frase “O rádio como prática educomunicativa”, a qual demonstra a importância deste meio de comunicação de massa também na área da educação, pois já há décadas este é utilizado para transmitir programas educativos tais como aqueles da rádio Sociedade do Rio de Janeiro fundada em 1928, onde se ouvia transmissões de palestras, aulas de Língua Portuguesa, História do Brasil, Geografia, Física, Química, e cursos práticos sobre Rádio, Telegrafia, Telefonia e Silvicultura, idealizado por Roquette Pinto.
Fiquei também conhecendo os projetos realizados com a utilização de Rádios como, por exemplo: Rádio Rural nos municípios de Santarém e Belterra no Pará, que mobiliza 37 mil alunos da Floresta amazônica e consistem na produção de programas de rádio veiculados três vezes por semana – Idealizado por Cynthia Camargo para segundo a qual a união rádio e escola pública “amplia a capacidade de formular estratégias criativas para uma educação de qualidade chegar o mais longe possível”. Bem como o programa de Rádio “Voz da Liberdade”, de produção comunitária, via FM, realizado na Fundação Casa Grande no sertão do Ceará em Nova Olinda sob a direção de crianças e adolescentes. Possui frequência de 104.9 MHz e 25 w de potência chegando também aos municípios de Altaneira, Santana do Cariri e alguns sítios de Assaré.
Tomei conhecimento de que as rádios não são todas iguais, as educativas diferenciam-se pela natureza de seus programas que deve privilegiar a cultura da nossa gente, abrindo espaços tanto para manifestações culturais tanto para a história da comunidade onde a rádio está localizada e ainda pela forma como são mantidas envolvendo os governos: Federal, estadual ou municipal, ou também pelas universidades e fundações. Já a rádio Comunitária opera em frequência modulada (FM), de baixa potência e seu principal objetivo é atender aldeias, vilas, distritos, pequenas e médias cidades. Os operadores de rádios comunitárias são escolhidos em processo seletivo promovido pelo Ministério das Comunicações em forma de Aviso de Habilitação. Este tipo de rádio deve pertencer a uma associação ou Fundação sem fim lucrativo, pois este serviço não pode ser explorado comercialmente.
Que linguagem radiofônica é a linguagem utilizada no rádio, que diferente da linguagem impressa, é simples e caracterizada pela repetição de conceitos facilitando a interpretação por parte do ouvinte, pois o linguajar é popular, podendo ser entendido inclusive por analfabetos. Para os inscritos em programas de rádio educativa, havia o uso de apostila ou material impresso auxiliando na alfabetização dos alunos.
Que as categorias de rádio existentes são três: Rádio Comunitária, educativa e comercial.
Que significa CODEC é a sigla para Codificador e Decodificador – dispositivo de hardware ou software que codifica e decodifica sinais.
Que a linguagem audiovisual é composta por outras três linguagens: verbal, sonora e visual que juntas, transmitem uma mensagem específica.
Depois do Rádio, a Televisão passou a ser utilizada como meio de comunicação em massa e também como uma nova ferramenta de ensino. Por reproduzir sons e imagens, ela causa um impacto ainda maior que no rádio, onde muitas vezes as pessoas ficavam imaginando as formas, as imagens do que estava lhes sendo comentado. A televisão traz o som e imagem juntos, facilitando ainda mais o entendimento, motivando, cativando o telespectador a ficar cada vez mais ligado na tela. As primeiras transmissões eram comerciais até porque havia necessidade em vender cada vez mais aparelhos de televisão, como forma de tornar viável a construção de redes de transmissão, bem como a compra dos mesmos pelos comerciantes que tinham de divulgá-los para facilitar a venda, logo à televisão tornou-se um meio de comunicação em massa (MCM), caiu no gosto do público, graças aos filmes, desenhos animados, novelas, noticiários, dentre outros programas criados com o intuito de informar, levar a cultura inclusive de outros países para dentro das casas dos telespectadores. Logo programas educativos foram desenvolvidos e transmitidos principalmente aos jovens e adultos que não possuíam tempo para comparecer na escola tradicional. Para motivar os alunos a assistirem os cursos apresentados, como por exemplo, o Telecurso 2º Grau, os responsáveis usavam a dramaturgia para ilustrar acontecimentos comuns no dia-a-dia dos alunos, problematizando, causando debates enquanto faziam os alunos raciocinarem sobre as disciplinas contidas no curso, bem como obtendo informações complementares e testes de conhecimento em apostilas impressas vendidas em bancas de jornal, o que também gera lucro para quem produz o material, que é de suma importância, pois, facilita na hora de estudar para as avaliações que ocorrem de acordo com agenda estipulada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), divulgadas pelas Delegacias de Ensino nos estados e municípios. Eu soube através deste curso que o início desta aprendizagem utilizando a televisão e o vídeo aconteceu no cinema pouco tempo após sua invenção quando filmes cinematográficos educativos começaram a ser usados na sala de aula, substituindo os projetores de slides ou lanternas mágicas utilizadas na época. Primeiramente produziram-se documentários, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná foram os estados pioneiros nas produções que eram de curta duração. Tudo começou no ano de 1910, data da produção do primeiro filme de caráter educativo.
A criação de um vídeo é organizada em três fases: Primeira fase: Pré-Produção, segunda fase: Produção e terceira fase: Pós-produção.
Como vimos para que tudo dê certo, saia a contento é necessária a organização, na educação não é diferente, a organização escolar recebe o nome de gestão a qual origina-se da palavra “gestione”, que se refere ao ato de gerir, gestar, trazes, do efeito de gerir, administrar, dirigir, proteger, abrigar ou ainda produzir, criar, ter consigo nutrir, manter, mostrar, fazer aparecer, digerir, pôr em ordem, classificar... (Dicionário Houaiss, 2001). Envolve os processos sociais que nas organizações educacionais se desenvolvem e as complexas relações que se estabelecem em seu interior e exterior.
As etapas da gestão das tecnologias nas escolas são três conforme relacionado abaixo:
a) Na primeira é utilizada esporadicamente como forma de motivar os alunos através da automatização de processos, visando diminuir custos, mas sempre de modo pedagógico na ilustração de trabalhos por exemplo.
b) De modo separado das demais disciplinas, ou seja, criam-se mecanismos como página na Internet divulga-se textos e endereços interessantes, desenvolvem-se alguns projetos ligados a pesquisas e utiliza-se o laboratório de informática.
c) Ao contrário do citado anteriormente, nesta a informatização passa a fazer parte do processo de integração pedagógica, onde a informatização passa a ser utilizada como recurso nas disciplinas curriculares que na atualidade são mais flexíveis partindo de um determinado tema disciplinar, uma questão investigativa ou ainda um tema transversal, tornando as aulas mais motivadoras e com melhor qualidade na aprendizagem adquirida.
A diferença entre gestão administrativa e pedagógica possui diversos fatores como, por exemplo: Na gestão administrativa, o computador fazia parte apenas dos setores que administram a escola, diretoria, secretaria, supervisão, orientação, e eram utilizados apenas como ferramentas administrativas, ou seja, fazer lista de chamadas, cadastros de alunos, controle financeiro, etc., nada ligado à aprendizagem com os alunos, apenas sendo utilizados pelos professores e funcionários das escolas. Já na gestão pedagógica, o computador ganha espaço nos laboratórios de informática e passa a fazer parte dos projetos pedagógicos, apesar de ainda hoje em muitas escolas serem vistos e usados de maneira paralela, já que não adentraram as salas de aula e servem como recurso de pesquisa, de momentos lúdicos, como meio de inserir o aluno na alfabetização digital, criação de e-mails, a Internet passa a ser visitada com mais frequências visto que as escolas a utilizam para criar seus sites e mostrarem seus projetos interagindo com toda a comunidade escolar em sua localidade ou em outras mais distantes.
Utilizei o computador com alunos com dificuldades intelectuais de aprendizagem em uma escola municipal na cidade de Gravataí, destinada a este público, a qual funciona dentro de um prédio pertencente a uma instituição que atende apenas crianças com esta característica.
No laboratório de informática atendi alunos de diferentes faixas etárias, e com habilidades diferenciadas. Constatei que a grande maioria, cerca de 95% tem grande possibilidade de alfabetizar-se digitalmente, o maior problema são os professores que muitas vezes negam-se a levar os alunos para o laboratório, já que estes professores na grande maioria não possuem curso relacionado com o básico em informática, por esta falta de interesse os alunos estão sendo prejudicados. Os professores que levam seus alunos ao laboratório preferem utilizar jogos em vídeos ou CDs, pois desta forma não necessitam digitar ou utilizar a Internet, outros acessam a Internet apenas os sites relacionados com jogos mais simples, acreditando que os alunos não conseguem progredir em sua maneira de entender o mundo virtual, ou relacioná-lo com o mundo real dependendo do que lhes está sendo apresentado naquele momento.
Eu, muito pelo contrário, encontrei alunos com vontade de aprender, com curiosidade e motivação para utilizar o computador, bem como cuidadosos, zeloso para com o material utilizado, muito educado, demostrando em alguns casos insegurança diante do que lhes estava sendo apresentado, como ocorre com qualquer individuo ao deparar-se com algo ainda desconhecido. Muito poucos alunos já haviam tido algum contato com o computador e aqueles que tinham tido esta oportunidade não tiveram o direito a aprendizagem de maneira correta, o que dificultou um pouco o trabalho, mas resultou numa aprendizagem ainda mais consistente por mim. Primeiramente constatei a falta de recursos adaptativos as condições de alguns alunos, procurando resolver estes problemas conforme se apresentavam, após procurei realizar tarefas de modo a apresentar o computador aos alunos, a partir do teclado e seu modo de uso, seguindo com o mouse, motivando-os demonstrando que poderiam acessar sites da Internet, bem como enviar e-mails, etc., desde que aprendessem a escrever para facilitar esta utilização.
Desenvolvi projetos onde começaria apresentando aos alunos as letras, procurando alfabetizá-los utilizando o computador, fiz uma sondagem anterior e constatei que muitos não conheciam os números e as cores, desta forma procurei inserir em meu projeto assuntos que trouxessem também este conhecimento aos mesmos. Realizei planos de aula diários onde utilizei objetivos amplos e específicos para facilitar a aprendizagem dos alunos. Não senti dificuldade de relacionamento, pois tratei os alunos como crianças normais, que são afinal conseguem conversar, dialogar, demonstrar seus sentimentos, suas vontades, apesar de algumas dificuldades motoras. Respeitando as limitações de cada um, observei que todos há seu tempo conseguem distinguir as letras, bem como formar palavras e frases. Alguns possuem problemas com a memorização, mas fazendo um trabalho onde relacionam imagens as letras e números apresentados, fica mais fácil também a aprendizagem por este aspecto. Consegui com a direção da escola aumento do tempo de utilização do laboratório por parte das turmas, principalmente dos alunos com idade superior aos 12 anos, muitos com idade mental entre 7 e 10 anos, conforme me fora dito pelo psicólogo da instituição. Por saber da importância de meu trabalho, bem como buscando a continuação dos mesmos pelos demais professores e mais ainda, procurando integrar as atividades aquelas executadas nas respectivas salas de aula, busquei utilizar o computador como meio de integração do laboratório de informática com os demais professores, ou seja, ao constatar que todos os professores possuíam acesso a informática, fosse a casa ou na escola, requisitei os e-mails dos mesmos e passei a demonstrar diariamente o que havia executado com os alunos, solicitando que os professores me dissessem o que estavam realizando com os mesmos em suas salas de aula, para incluir em meus planos de aula, dando continuidade nos trabalhos, melhorando a convivência e procurando aproximar o professor do laboratório de informática para que o mesmo continuasse a utilizá-lo com seus alunos, sem a necessidade de minha presença, o que causaria uma autonomia escolar e consequentemente facilitaria a aprendizagem dos alunos, já que para que isto acontecesse os professores teriam de incluir as ferramentas tecnológicas dentro de seus planos de aula diários. A mesma integração ocorrida com os professores foi também atingida com os pais de alguns alunos que possuíam computador em suas residências, à medida que trocamos ideias por e-mails e pude enviar atividades que podiam ser realizadas em casa e reenviadas quando necessário por e-mail para que fosse realizada a correção. O programa de acessibilidade constante no Windows me foi de muita ajuda, pois pude facilitar a comunicação visual e auditiva de alguns alunos, bem como verificar problemas relacionados com a audição e a visão dos mesmos, onde a escola procurou encaminha-los para consultas médicas e exames com o propósito de melhorar a qualidade de vida dos alunos sanando estas dificuldades. O computador é um importante meio de identificar problemas, não só de visão ou audição, mas também de hiperatividade, falta de concentração, dificuldade motora, postura, dentre outros. O professor atento, pode rapidamente observar formas de ajudar seus alunos facilitando a aprendizagem através do bem estar proporcionado ao individuo que quer aprender, contudo não está conseguindo expressar a dificuldade de maneira consistente, cabe ao professor, principalmente no que diz respeito à inclusão, conhecer seus alunos e prestar muita atenção ao modo de agir de cada individuo, procurando uma integração maior e consequentemente uma melhora na construção do conhecimento, nunca se esquecendo de que mesmo com o computador, o diálogo, os debates com os alunos sobre problemas relacionados principalmente com o dia-a-dia, trarão resultados muito melhores, pois, ajudam na formação de argumentos, resultando muitas vezes na formação moral e ética dos alunos.
Este curso veio a facilitar a utilização de ferramentas importantíssimas dentro do espaço escolar, proporcionando uma melhora significativa na metodologia de ensino, logicamente que o computador por unir em um mesmo recurso áudio, imagem, além de textos e vários materiais de pesquisa, podendo ser interligado com impressoras, CDs, DVDs, etc., tornou-se um recurso muito importante dentro do contexto escolar e desta forma deve ser utilizado cada vez mais, bem como devemos nos manter sempre melhor atualizados visto que a cada dia há uma transformação uma inovação que pode ser de alguma forma utilizada em conjunto com o mesmo, exemplo disto é o uso do telefone celular ou fixo, pois hoje através de alguns programas instalados nos computadores, podemos atender aos mesmos diretamente no computador, bem como enviarmos mensagens aos alunos através destes ou vice versa e ainda assistirmos a programas de televisão utilizando o monitor do computador, o que comprova a integração dos recursos tecnológicos a favor da comunicação e consequentemente da educação.
A partir da utilização do processo multimidico, a construção do conhecimento tornou-se mais livre, com conexões mais abertas que abrangem o sensorial, o emocional e a organização do racional, a qual é uma organização provisória, que se transforma facilmente, cria convergências e divergências instantâneas, que necessita de processamento múltiplo instantâneo e de resposta imediata (Moran 1998, pp.148-152).

REFERÊNCIAS:


Edgar Roquette pinto, pag. 1290 – Grande Enciclopédia Universal – edição de 1980.
Houaiss, Antônio, Mario Villar, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda, Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2001.
MORAN, J. M., MASETTO M. T. e BEHRENS M. A. Novas Tecnologias e mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus 2000.

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