Consta no Edital 0108 do concurso público para preenchimento do cargo de “Professor Educação Infantil”, do ano de 2008, na cidade de Gravataí, a síntese das atribuições do cargo (descrição exemplificativa):
Planejar, executar e controlar a atividade pela qual é responsável a partir do Regimento Interno, elaborar a Proposta Político - Pedagógica e Planos de Estudos; planejar e executar a programação pela qual é responsável; manter organizados e atualizados os diários de classes e anotações referentes à freqüência dos alunos; executar as atividades que lhe competem; cooperar em todas as atividades que visem à melhoria do processo educativo; manter atualizado o caderno de registros, assim como relatar o mesmo ao setor co-responsável; dirigir e/ou auxiliar em todas as atividades que envolvam o aluno durante o seu horário de trabalho; manter o sigilo e ética profissional; auxiliar em outras áreas de trabalho, quando necessário; levar o aluno a conquistar a autonomia; zelar pelos equipamentos e materiais da Escola; observar e estimular em todas as atividades; desenvolver atividades pedagógicas e lúdicas, integrando as crianças; cumprir os horários estabelecidos pela Escola; proporcionar o bem estar e a segurança da criança; ser pesquisador, analista, questionador e avaliador de suas práticas pedagógicas; cumprir as medidas estabelecidas para a prevenção de acidentes; cumprir as tarefas especificas de cada turma estabelecidas na Proposta Política Pedagógica; executar outras atividades correlacionadas com as tarefas acima descritas.
O texto descreve exatamente a maneira de agir de um bom educador, porém, muitos professores insistem em ignorá-lo, concordando com tudo o que está escrito apenas para passar no concurso, depois esquecendo da maioria de suas frases. Distorcendo o que está escrito a seu favor sempre que lhe é questionado sobre alguma forma de ação de sua parte como, por exemplo: quando lhe é perguntado – Por que você não procura conversar com a direção da escola sobre a falta de regras de convivência respeitosa entre alunos e profissionais da escola onde você leciona? A resposta a esta pergunta quase sempre é a mesma: isto é “antiético”, não posso me envolver em assuntos que não me dizem respeito.
Então se a “Educação” não lhe diz respeito, como você optou por ser professor? Ser antiético neste caso não seria o fato de ser omisso perante determinado problema que causa insegurança perante os alunos, bem como não demonstrar zelo pelas crianças bem como pelo patrimônio escolar. Acredito que muitos professores se enquadram neste caso, mas espero que revejam seus conceitos e mudem sua ação, cobrando por parte do órgão competente solução para problemas simples que vem ocorrendo em nossas escolas, principalmente as municipais, problemas que causam gastos desnecessários aos cofres públicos, bem como deixam os prédios públicos com aparência de praças de guerra. Vidros quebrados, portas derrubadas, ventiladores destruídos, banheiros depredados, etc. Vamos utilizar a palavra ética como deve ser usada, e vamos resgatar também a moral em nossas escolas, mas tudo isto precisa ser feito com convicção de quem sabe o que é ser professor e tem amor pela profissão que escolheu acima de tudo. Espero que você não se enquadre neste texto, bem como a sua escola, mas se for o caso mude, nunca é tarde para um recomeço, lugar de professor, bem como, de aluno é na escola e não na baderna.
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