segunda-feira, 31 de março de 2008

Reflexão Sobre a Linha do Tempo das Colegas: Eunice, Maria Magdalena e Neuza. Comparando a Minha Linha do Tempo.

Comentei as três linhas do tempo relacionadas a estas colegas, deixando meus comentários postados nos respectivos webfólios de aprendizagens. Todos nós temos vários diferentes momentos em nossas vidas, mas reparei que em determinado momento nossos pensamentos, mesmo antes do curso, eram bem claros e objetivos em relação ao que queríamos em nosso futuro. Esta busca em determinado momento da vida, por uma qualificação ainda melhor, dentro da mesma área, moldando-se de diversas formas para atingir a mesma meta, fica clara nos pontos citados por mim em meus comentários. A utilização de texto, por parte da Maria Magdalena, a vontade de progredir demonstrada pela Eunice, a formação em curso de suma importância relacionado a Comunicação Social, realizado pela Neuza, bem como a minha procura desde menino, pesquisando, buscando entender o ser humano, adentrando em caminhos diversos nesta busca, até chegar aqui, vem demonstrar que todos estamos na realidade buscando o mesmo ideal, melhorar este mundo em que vivemos através da educação que queremos transmitir, com responsabilidade, e habilidade suficientes para conseguirmos qualificar melhor os nossos alunos (as), deixando nosso marco nesta história, onde a partir de certo momento tudo ficou mais fácil, pois conseguimos chegar onde muitas pessoas não conseguiram ao longo de sua jornada, ou seja, a era da informática, que veio pra revolucionar a educação, utilizada de maneira inteligente, e dinâmica, pode levar o ser humano a um aprendizado muito maior, em curto espaço de tempo, pois, tudo acontece em um clic, desde uma pesquisa simples, até uma mais sofisticada, e cada vez mais de forma plena e irrestrita, pois que os computadores estão cada vez mais próximos de todos nós, tornando-se ferramenta indispensável em nosso mundo, principalmente na área da educação.

domingo, 30 de março de 2008

LINHA DO TEMPO SOBRE A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO.

Não foi nada fácil para mim a realização desta atividade, pois, gostaria de demonstrar alguns conhecimentos relacionados há área da informática, mas não consegui devido a um problema ocorrido com o meu programa de office, desta forma fiquei sem poder postar tudo o que gostaria, pois, o que já estava pronto foi perdido, acredito que devido a um vírus muito potente. Já fiz backup, reconfigurei o computador, tentei restaurá-lo, executei inicialização manual, reinstalei o office, tentei configurar o programa, pedi auxilio a técnicos em informática, mas ainda não descobrimos o que aconteceu. O fato é que tive de realizar a atividade em dois dias, após ter concluído quase toda a mesma dentro do prazo estipulado.
Quanto a minha vida, sempre tive receio em relatar fatos relacionados à mesma, afinal convivi muito de perto com situações impostas, as quais não gosto nem de lembrar, mas a minha família, principalmente a minha esposa, me convenceram a realizar a tarefa, de maneira que não fosse tão traumática, mesmo assim acredito que quem observar de maneira cuidadosa, vai entender um pouco do que estou escrevendo. Me ative a escrever mais sobre a minha vida estudantil, o que infelizmente não foi sempre possível, e terminei por relatar um pouco de minha história profissional, mas que também está ligada a minha vontade em contribuir se possível para a melhora da qualidade da educação em nosso país, uma ferramenta que com certeza irá ajudar e muito neste sentido, será sem dúvida nenhuma a informática, desde que os sistemas anti-vírus funcionem como devem.
www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/22644/Disciplinas/5130/linha_do_tempo_educacao_tecnologia_comunicacao_informatica_marcos_pead_2008.htm

Acima, está o link, da linha do tempo então clic e conheça um pouco da minha história, junto a história da informática, na educação de nosso país.

segunda-feira, 24 de março de 2008

CONTINUAÇÃO DO PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS

A atividade número um proposta pelo Professor Silvestre veio de encontro ao anseio de boa parte da turma, pois, não precisaremos abrir um novo Blog para continuarmos com as postagens em nosso portfólio de aprendizagens, o que irá facilitar na conclusão de nossos trabalhos neste período. A atividade dois: reflexão sobre a síntese realizada no último semestre, também comprova que relembrando partes de um semestre intenso, nos sentiremos mais preparados para continuar em nossa trajetória, visto que tivemos um longo período de férias esta atividade deverá nos deixar mais interligados nos demais conteúdos propostos, para que não percamos o critério de continuação do desenrolar das atividades. Acredito que seja esta a interpretação também do Professor Silvestre.

domingo, 23 de março de 2008

Algumas Formas Utilizadas para Ensinar Matemática

Gaba (1975) propõe o seguinte esquema para utilização de material concreto nas aulas de matemática:


Manipulação de objetos concretos


Ações realizadas com objetos

Obtenção de relações

Interiorização dessas relações

Aquisição e formulação do conceito

Integração do conceito a conceitos anteriores (estruturação)

Aplicação ou reconhecimento da estrutura em novas situações


Dienes (1974) propõe um modelo de seis etapas para a construção do modelo matemático:

1ª - Jogo livre enriquecido num ambiente enriquecido por materiais
2ª - Jogos estruturados, obedecendo a regras.
3ª - Comparação dos jogos que tenham estruturas isomorfas
4ª - Representação da abstração lógico-matemática
5ª - Análise das propriedades dessa representação
6ª - Demonstração dedutiva das propriedades estruturais do conceito, em linguagem matemática.

Reconhecemos que utilizar materiais numa metodologia ativa é muito mais trabalhoso para o professor, além de exigir-lhe uma formação bem mais específica, que as próprias universidades tardam em incluir nos currículos de suas licenciaturas.
Estas demonstrações de metodologias pedagógicas, foram retiradas do texto:

Materiais manipulativos no ensino de matemática a crianças de 7 a 14 anos
Período das operações concretas

Prof. Léa da Cruz Fagundes

Laboratório de Metodologia e Currículo - Departamento de Ensino e Currículo
Faculdade de Educação - UFRGS.

O qual nos foi mostrado através do Rooda na disciplina de matemática, achei muito interessante a abordagem e por isso resolvi postar em meu portfólio de aprendizagens.

quinta-feira, 13 de março de 2008

A obrigatoriedade do ensino em sala de aula:

Estamos vivenciando um novo modelo de ensino, o ensino a distância, onde o aluno tem que cumprir ao menos 20h semanais diante de um computador, tempo comprovado através de programa desenvolvido tecnologicamente para este fim, bem como pela execução com qualidade de atividades que surgem enquanto são ministradas as aulas, e formas de avaliação presencial. Mas apesar dos novos tempos, e de tudo caminhar para o avanço desta nova metodologia de ensino, avançada e com significado muito mais abrangente para quem consegue se inserir definitivamente em seu contexto, ainda encontramos professores contrários a este tipo de aprendizagem, por desconhecerem que é possível adquirir-se aprendizagem de fato, sem se estar presente em sala de aula, desde que com interesse de aprender igual ao que temos em sala de aula, e no caso atual, com toda a tecnologia a nosso favor, nos gerando informações em tempo real e até nos direcionando as pessoas de apoio no mesmo tempo, só que no modo on line, com a vantagem de que não temos motivos de distrações, como por exemplos conversas cruzadas, fato comum em uma sala de aula presencial. Cheguei à conclusão de que existem pessoas que pensam erroneamente sobre a metodologia de ensino a distância, após conversar com professor de escola pública estadual, o qual me disse: que os alunos, que por algum motivo não freqüentam a escola, não conseguem aprender a atividade desenvolvida. Sabemos que aprendizagem ocorre em qualquer lugar, o aluno não precisa necessariamente ir para a escola para aprender, isto é claro depende da vontade e do poder cognitivo de cada individuo, mas o aluno pode sim aprender muito fora da sala de aula. O mesmo professor é contra a dependência escolar, pois, segundo este tira a motivação do aluno, pois, o mesmo sabendo que não irá repetir o ano, acaba por não se esforçar o suficiente nas disciplinas propostas. Também segundo o mesmo, por exemplo: o aluno que está na oitava série, mas, cumprindo dependência em duas matérias da sétima série, se nega a comparecer nas aulas de dependência, mas, porém, termina atingindo média na série em que está e, por conseguinte avançando para o primeiro ano do ensino médio, este aluno não poderá voltar e concluir a dependência, mas já estará apto para ir para o ensino médio. É fato que se o aluno conseguiu passar para a próxima etapa, foi comprovado que o mesmo está apto para freqüentar a série seguinte, seja ela qual for, o que não impede que fiquem lacunas a serem preenchidas em algumas disciplinas. Ocorre que com o tempo, a vida vai cobrando a utilização de algumas aprendizagens que ficaram nas chamadas lacunas, ou não, afinal nem tudo é assim tão importante que o aluno não vá saber quando achar que realmente é hora de aprender, ou até mesmo ele irá ver em alguns casos, que sabia, mas não conseguia desenvolver, pois, o professor não sabia desenvolver a explicação de forma correta, é sabido que às vezes um aluno ensina melhor outro aluno, pois, os dois se entendem melhor. Segundo o professor, muitos pais são relapsos em relação aos seus filhos, e por isso, os mesmos não conseguem se sobressair a contento na escola. Mas convenhamos que alunos que entre dez ou mais disciplinas, ficaram em dependência em uma ou duas, não são assim tão desleixados, temos de ver também o tipo de metodologia utilizada pelo professor em sala de aula, para sabermos o porque que este aluno não consegue atingir a média, se for por desleixo, temos também de saber o porque deste desleixo e até pedirmos para a orientadora educacional ou a supervisora conversar com os pais se for o caso. Condenar um ou outro não é a solução, o trabalho em conjunto sendo elaborado de forma clara e objetiva unindo família, aluno e escola, sempre deu bons resultados. Talvez deva ser criada uma legislação sobre a dependência, onde o aluno seja obrigado a cumprir as mesmas para poder avançar para a série seguinte, uma sugestão seria uma avaliação, contendo atividades que depois de desenvolvidas, demonstrem que o aluno superou suas dificuldades, isto é aprendeu a lição.Também temos de convidar os professores antigos, que não conseguem abrir a mente para as coisas novas, a adentrarem num ambiente virtual de sala de aula por algum tempo, tentando realizar atividades, testando a forma de aprendizagem, com certeza estes mudarão seus conceitos, assim como eu e muitos que hoje estão realizando este curso. Quem sabe estes profissionais comecem a ver não só o ensino a distância de outra maneira, mas também questões como a dependência escolar, a importância da problematização e da utilização do lúdico em sala de aula, seguida de um trabalho paralelo, que todo o professor analítico tem que ter, buscando se for o caso introduzir a família no contexto escolar, desde que para ajudar ao aluno a resgatar sua auto-estima e sua motivação para não apenas comparecer na escola, mas sim aprender de fato as atividades propostas.

domingo, 2 de março de 2008

Exemplo da importância do ensino das noções de direito na escola:

Exemplo da importância do ensino das noções de direito na escola:

O professor que procura problematizar situações com seus alunos, estimulando desta forma o seu raciocínio lógico, causando interesse em cooperar de forma plena, seja em grupo ou individualmente na sala de aula, procura conhecer o local onde o aluno mora, suas dificuldades e tenta através deste conhecimento ajudar o aluno, utilizando a dificuldade encontrada pelo mesmo, como forma de aproximação e motivação para a aprendizagem.

Descobri há vários anos atrás, que nas proximidades da E.E.E.M. Padre Nunes, localizada no Parque Garibaldino, na cidade de Gravataí, não existe uma praça, ou lugar de laser para as crianças brincarem com segurança. Conversando com alunos em sala de aula, reparei que muitos deles não possuem renda para pagar por diversão, desta forma acabam brincando em casa, ou no meio da rua, de forma não muito ordenada e até perigosa. Consegui na prefeitura da cidade, o mapa do bairro, levei-o para a sala de aula, onde constatamos (professor e alunos), haver uma área destinada à praça, com mais de 2500m2 de extensão, localizada dentro do bairro, mas que foi invadida há décadas atrás por uma instituição (AMPAG), Associação dos Moradores do Parque Garibaldino, a qual por ser instituição privada, mas de utilidade pública, deveria lutar pelos direitos dos moradores do bairro. Chegamos à conclusão que tal instituição havia agido de maneira errada, ao apropriar-se de bem que não lhe era de direito. Infelizmente faltou fiscalização na época em que a referida associação tomou conta do local, desta forma a mesma conseguiu fundo através de doações, e ergueu dois prédios sobre a referida área, sendo que um seria uma casa, onde deveria funcionar a secretaria da referida associação, e outro um galpão, onde se reuniriam os componentes – sócios, quando fossem marcadas assembléias ou outras reuniões referentes a solucionar problemas da comunidade, bem como proporcionar momentos de confraternização entre moradores e familiares. Constatamos que a referida associação, não estava cumprindo com suas atribuições perante a comunidade em questão, um exemplo deste fato é: pessoas moradoras do bairro, tentando se associar, mas sendo impedidas pela gestão administradora, sem explicação plausível para o indeferimento do pedido de filiação de sócio, já que a associação seria para moradores, e este seria o caso citado pela pessoa ao inscrever-se. Outro motivo seria o aluguel do galpão, para que fossem realizadas festas, com venda de ingressos para moradores de outros bairros ou municípios, sem o consentimento da comunidade. Mas de que forma poderíamos agir para fazer com que a comunidade tivesse acesso à área em questão transformando-a em praça, a resposta estava na Lei Orgânica do Município, a qual em seu artigo 191 deixa claro que área destinada à praça, não pode ser emprestada, doada ou sofrer qualquer tipo de concessão ou permissão de uso – Lei amparada em Lei Municipal nº 2253 de 2004, a qual concede permissão a utilização de lotes públicos, apenas a partir daquela data, e não muda a autorização em relação à área destinada à praça, amparada também por Lei Federal 6766-79, de Dezembro de 1979, a qual em seu artigo 23, não autoriza a utilização de área pública, a não ser através de processo jurídico, com autorização de todos os moradores do bairro, com a devida mudança no registro de imóveis, com Votação na Câmara de vereadores, sem incluir nestes casos áreas destinadas à praça.

Assim sendo deveríamos unir a comunidade a favor da devolução da área, promovendo a assinatura de abaixo assinado, levando o fato documentado ao conhecimento dos funcionários responsáveis na Prefeitura Municipal, embasados nas citadas Leis. Desta forma estamos lutando, professor, alunos e comunidade estudantil, para que juntos consigamos a área em questão de volta, fazendo prevalecer à justiça. Todos os passos seguidos foram discutidos com os alunos, que participaram com sugestões, bem como ajudou na arrecadação de assinaturas com o propósito de reaver a referida área. Lógico que sabemos que devemos esperar, até que o pedido seja analisado, pelos órgãos competentes da prefeitura, mas fica o exemplo da importância do estudo das noções de direito na escola, está pode ser extremamente necessária para ajudar na aprendizagem escolar, bem como fornecer aos alunos informações importantes sobre como é administrado o seu município, e como podemos enquanto moradores, ajudar na fiscalização de nossos bairros, fazendo valer nossos direitos, afinal áreas públicas: são áreas destinadas à construção de prédio público, que deverá atender aos interesses de toda a comunidade, e não apenas de alguns. Também ficou claro para o aluno, a diferença entre prédio público e prédio privado de utilidade pública.