quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

INCLUSÃO SOCIAL

A INCLUSÃO SOCIAL É UM DIREITO DE TODO O CIDADÃO:

Não suporto a utopia, ao meu ver esta vem relacionada à falsidade, algo que está ali para enganar, disfarçar, não consigo falar de motivação há um aluno, e após simplesmente castrar a sua chance de ir em frente, bem como não consigo falar de inclusão social se não for de uma maneira ampla. Certo dia escutei uma colega, dizer em alto e bom som: vamos receber um Down na escola e eu não acho isto certo, não fiz curso para cuidar deste tipo de aluno. Acredito que ela estava se referindo a um aluno novo, o qual possuí alguma deficiência mental, mas que segundo avaliação médica pode e deve estudar, em escola comum, com o propósito de incluir-se na sociedade, o que o ajudará a vencer certos obstáculos, mas será que tais obstáculos estão somente presentes em sua deficiência ou também em alguns adultos ditos professores, mas que agem como se fossem relacionados a qualquer outra profissão, onde o estudo não é tão importante. Quem disse que pessoas destas profissões são tão insensíveis? Acredito que as pessoas que tem chance, pois estão defronte a livros, ou a computadores o tempo todo, deveriam pesquisar o que significa, e como ocorrem certas doenças, bem como a inclusão social. Não adianta falar que é a favor desta, se antes disse que não concorda, ou será que inclusão social não é para todas as pessoas?

Não estão faltando apenas alguns professores nas escolas, estão faltando alguns seres humanos, com sensibilidade. Mas daí vem a minha experiência de vida e me faz ver o seguinte:

Marcos infelizmente nem todas as pessoas tem a sorte de possuir a felicidade em seu lar, ter encontrado o amor, na vida em família, bem como na vida profissional, infelizmente estas pessoas tendem a despejar sua agressividade sobre os seres mais próximos, os alunos e alguns colegas, que são obrigados a ouvir certas barbáries e sentir-se desapontados, e não adianta tentar dialogar, é perigosa a conversa tomar outro rumo e a tristeza ficar ainda maior, felizmente tudo é passageiro, muda-se de assunto e amenizam-se os sentidos, como manda a boa educação.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Os primeiros jogos eletrônicos que joguei foram os de fliperama. Meu pai trabalhou um tempo como divulgador de uma marca de jogos eletrônicos “Diverama”, que em São Paulo tinha uma forte oponente a “Tayto”, desta forma eu tinha acesso a estas máquinas maravilhosas, onde gostava dos jogos de guerra, come-come, atraque, fórmula 1, dentre outros. Logicamente eu treinava utilizando as máquinas que meu pai distribuía pela cidade, utilizando fichas brindes, aprendia a manejar bem os controles, depois ia brincar nas máquinas da Tayto, onde gostava de deixar o sobrenome Schilling gravado nas mesmas, gostava de ver o rosto dos colegas quando descobriam que o Schilling era eu, isto fazia com que me sentisse o máximo perante os demais alunos da escola onde estudava, bem como de outros cursos onde possuía amigos que freqüentavam esta novidade na época. Hoje as máquinas são outras, existem umas até com formato de moto, e que fazem a quem senta em seus assentos, se sentir pilotando uma destas máquinas em corridas incríveis, também existem os simuladores de avião, o qual eu tentei baixar no meu computador um dia destes, mas é muito pesado para o mesmo que possuí 512 Mb de memória, imagine o tamanho deste simulador. Antes, porém de jogar jogos no computador, utilizei os mini-games, aparelhos eletrônicos pequenos, os quais simulam os jogos de fliperama de maneira bem prazerosa, inclusive com alguns jogos ligados a área da linguagem, onde temos de formar palavras, mas na maioria não passam de jogos de passa-tempo, como os encontrados em alguns celulares, quem não conhece o jogo da serpente, ela vai crescendo conforme vai comendo as sementinhas ou pontinhos que aparecem em vários pontos da tela do celular. O que conta na maioria dos jogos é a coordenação motora que possuímos para passarmos de uma fase para outra. Eu comprei para os meus filhos Marcos Luis, Guilherme dois CDs de jogos eletrônicos, ambos produzidos por VIDEOLAR – Indústria Brasileira, sob licença da Digerali Com. Tecnologia Ltda, juntando os dois CDs, os meus filhos possuem um total de 500 jogos que incluem jogos de: ação, corrida, diversos, aventura, tabuleiro e esportes olímpicos. De todos estes o que mais gosto é o de Xadrez, o qual meus filhos Marcos Luis e Guilherme costumam treinar para me vencer, o que até agora não ocorreu. Minha filha Luisa possui o jogo “Alfabeto da Alegria”, o qual possuí música do alfabeto, jogo da memória, pintura com mouse, dentre outras brincadeiras. O importante é que todos estes jogos rodam diretamente nos CDs, impedindo a invasão de vírus que acontece muito nos jogos disputados ou baixados na Internet, principalmente os gratuitos. Sempre que posso indico um jogo deste tipo para os alunos em sala de aula, mas no momento estes são os que desenvolvem melhor a criatividade destes, pelo que tenho reparado. É o que digo sempre, o bom professor filtra o que sabe, deixando o aluno aprender aquilo que realmente deve ser aprendido, de maneira sadia, com a família podendo participar e se divertir junto.

Artes Visuais

Na aula do dia 18/12/2007, pude observar a importância dos desafios aos alunos por parte da professora Rosane. Novamente analisando sua maneira de reação, após ter insistido em postar o projeto de maneira convencional, o mais utilizado possível em sala de aula, senti a reação contrária por parte da professora, pois, realmente este tipo de projeto não trás nada de novo. Já o projeto o qual a professora nos indicou é bem mais desafiador, uma vez que nos dá a chance de ver realmente o comportamento do aluno a uma realidade totalmente diferente do que está acostumado. Desta maneira eu poderei a partir de uma pergunta fazer com que o aluno reflita sobre o que está vivenciando já na apresentação de terminada atividade ao mesmo, a analise será melhor formulada e os objetivos amplos ou específicos, serão mais facilmente alcançados. Os alunos utilizarão mais a pesquisa e o debate entre todos ocorrerá de maneira mais significativa demonstrando uma didática mais construtivista e problematizadora, o que deve acontecer em todos os pontos. Acredito que a atividade (descrição de uma obra de arte), que a professora nos passou nesta aula tem tudo para substituir a dinâmica (das cartas com temas diversos), por mim utilizada no projeto o qual postei em meu trabalho de grupo, mas que foi dificultado pela falta de comunicação entre nós participantes do mesmo, apesar de todas as tentativas de minha parte. Pretendo modificar a dinâmica, colocar a pergunta no inicio e enviar as alterações ao restante do grupo, mesmo não sendo o líder do grupo, o que importa é confeccionarmos bem nossa atividade, de maneira a demonstrar conhecimento e interesse real pelo que estamos buscando “Uma educação de qualidade”. Estou muito orgulhoso de ser aluno da Rosane na disciplina de Artes Visuais.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Literatura Infanto Juvenil

A atividade 5 de Literatura Infanto Juvenil, a qual desenvolvemos em grupo de 10 alunos, compostos pelos alunos: Paulo e Marcos, e as alunas: Luiza Amélia, Andréia Bauer, Andréia, Ligia, Marta Capistrano, Eunice, Nara e Marinês de Medeiros. Nesta atividade desenvolvemos uma peça teatral utilizando o teatro de fantoches, a história contada “As três doceiras”, caiu como uma luva devido ao número de personagens e o número de componentes do grupo. Todos do elenco da peça deram tudo de si para realizarem o trabalho, que ficou excelente aos olhos da maioria dos espectadores, colegas de curso, os quais também demonstraram com muito esmero seus papeis em suas respectivas peças. Mas o que mais me surpreendeu nesta peça foi à maneira como nos conhecemos melhor durante os ensaios, a união do grupo se caracterizou pela busca de maneiras de desempenhar da melhor maneira possível, queríamos lá no fundo que nossos bonecos criassem vida naquele instante lá no palco, e isto foi conseguido, pois, a alma de cada um dos componentes do grupo adentrou nos bonecos através de nossas mãos, e utilizando gestos, sons, fizeram com que os adultos lá presentes se tornassem crianças por alguns instantes, ou pelo menos deixassem seu lado criança transparecer enquanto se maravilhavam com a apresentação. Assim também fiquei encantado em poder ajudar o grupo, dando tudo de mim, para que tudo corresse de maneira satisfatória, e todos os demais também assim o fizeram. Acredito que a Amizade que se formou no grupo é algo que irá perdurar para muito além do espaço universitário, ao menos é o que gostaria.

Escola Projeto Pedagógico e Currículo

A síntese realizada na interdisciplina me fez reforçar a idéia de organização, o que implica em conhecimento profundo dos conteúdos a serem ensinados nas disciplinas de cada série inicial, bem como a metodologia, as técnicas a serem desenvolvidas na didática aplicada a cada aluno em seus objetivos específicos, bem como a toda a turma nos objetivos amplos dos projetos a serem estudados com os mesmos. Não me esquecendo jamais do Projeto Político-Pedagógico o qual englobará tudo isto de maneira organizada, certo do que tudo o que será desenvolvido com os alunos, foi acordado com a comunidade escolar e com todos os profissionais da instituição de ensino a qual me propuser a desempenhar minha função de professor. Devo ressaltar que não existe um bom currículo, isto é um bom entendimento de currículo, sem uma ótima didática aplicada sobre o mesmo, de forma organizada utilizando metodologias atuais, como o lúdico, a música, o teatro e as artes visuais, mas com ênfase no Projeto Político-Pedagógico executado com qualidade, voltado sempre ao bem estar de todos os envolvidos no processo de ensino, pois, todos só têm a ganhar com tudo isso.

Artes Visuais e Pedagogia, unidas por PIAGET

É de suma importância o estudo desenvolvido em Artes Visuais sobre os Estágios de desenvolvimento gráfico da infância à adolescência.

Eu possuía um estudo parecido, o qual também foi citado na temática nove, realizado por Piaget, que foi denominado de Psicogênese da Língua Escrita por Emília Ferreiro, a qual colocou em um de seus livros, a tabela correspondente a estes períodos o que descrevo a seguir:

PS1 – Pré-silábico 1 – a criança escreve com desenhos;

I1 – Intermediário 1 – escreve misturando desenhos e sinais gráficos;

PS2 – Pré-silábico 2 – não usa mais desenhos para escrever, relacionar o tamanho da palavra e o número de letras com o tamanho do objeto;

I2 – Intermediário 2 – usa só letras para escrever. Começa a relacionar a escrita como representação da fala;

S – Silábico – usa uma letra para cada silaba – Scvs – silábico com valor sonoro – quando usa letras da palavra que vai representar. Ssvs – silábico sem valor sonoro – quando usa qualquer letra, sem vinculo com a palavra que vai representar;

I3 – Intermediário 3 – pode usar uma letra para cada sílaba e acrescentar mais ou escrever letras aleatórias porque não lembra como escrevia antes;

SA – Silábico Alfabético – ora coloca uma letra para cada sílaba, ora escreve sílabas completas;

A – Alfabético – escreve como fala e escuta;

O – Ortográfico – se preocupa com a escrita correta.

Agora, além das explicações contidas no texto eu também possuo a tabela dos Estágios de desenvolvimento gráfico da infância à adolescência:


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Estágios de desenvolvimento gráfico da infância à adolescência

até dois anos

2 – 4 anos

4 – 7 anos

7 – 9 anos

9 – 12 anos

12 – 14 anos

PIAGET

(usa a classificação de Luquet para analisar o espaço no desenho)

Exercício
Sensório-motor:

Rabiscos sem intenção de representar

Incapacidade
Sintética:

construção topológica do espaço

Realismo
Intelectual:

Relações espaciais topológicas em todo o desenho e início das representações euclidianas e projetivas

Realismo Visual:

Representações espaciais euclidianas e projetivas

LUQUET

(não estabelece idade)

Realismo Fortuito:

Desenho Involuntário e Desenho Voluntário

Incapacidade Sintética:

Busca uma forma para cada categoria de objetos

Realismo Intelectual:

Constrói um sistema para representar forma, espaço e cor no desenho

Realismo
Visual:

Representação da perspectiva, opacidade da forma,cor natural e expressiva

LOWENFELD

Garatuja:

desordenada, controlada e
nomeada

Pré
esquemática:

início da forma, desenho fortuito

Esquemática:

desenho com linha base

Pseudonaturalista:

predominância da informação, excesso de detalhes

Naturalista:

Preocupação com a representação realística

Esta tabela me facilitará muito em minhas analises futuras referentes aos alunos da turma, bem como, a formular o parecer descritivo de cada aluno. Este parecer é muito importante para traçarmos o perfil do aluno com o propósito de melhor compreender suas dificuldades em algumas disciplinas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ARTES VISUAIS


PROBLEMATIZAÇÃO:

Na disciplina de Ciências perguntarei aos alunos: sendo Jorge Macch, um artista argentino, que faz obras fabulosas como a Still Song, a qual os alunos tiveram oportunidade de ver apenas a imagem contida na figura, seria possível, utilizando material reciclável confeccionar uma releitura da mesma obra de arte, em tamanho menor, mas com o mesmo efeito?

Para demonstrar aos alunos que isto é possível, pedirei a eles que tragam uma caixa de papelão grande, tamanho 1m por 1m, 5m de papel branco, uma bola de isopor com 10cm de diâmetro, 1m de lantejoulas prateadas, tesoura, cola, um rabicho de eletricidade e uma lâmpada de 25 volts. Após iremos forrar a caixa por dentro com papel branco, depois faremos furos nas paredes da caixa, e então penduraremos o globo de isopor, revestido de lantejoulas no teto da caixa, com um feche de luz sobre este, abriremos uma das partes laterais da caixa, com o propósito de observarmos o que ocorre lá dentro, quando a luz é acesa. Conseguiremos observar o efeito da claridade dentro da caixa e também fora desta, visto que a claridade da luz passará por entre os furos feitos nas paredes da mesma. Isto irá reforçar a importância do comparecimento de todos no museu, pois a diferença da obra de arte vista em sua magnitude, é bem superior à vista em uma figura impressa em papel.

ARTES VISUAIS

PROBLEMATIZAÇÃO:


Na disciplina de geografia, pedirei aos alunos que procurem no mapa da América do Sul, a localização do país onde nasceu Jorge Macchi, relacionando no caderno, os estados brasileiros que fazem fronteira com este país. Pedirei aos alunos que pesquisem em livros, sobre o tipo de clima deste país, sua média de renda por habitante, seus costumes, sua importância para o Conesul, relacionando produção agrícola e industrial.

Se sairmos do Rio Grande do Sul, com destino a este país, qual o caminho mais curto para chegarmos lá? Qual o oceano que banha este país? Qual o seu principal meio de transporte?

Artes Visuais.


Iniciando uma atividade motivando os alunos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Que o aluno seja capaz de:

. Apreciar uma obra de arte;

. Conhecer um pouco da vida de um artista;

. Relacionar o artista à obra confeccionada pelo mesmo. Demonstrar o conhecimento adquirido a partir das atividades propostas.

CONTEÚDOS:

Todas as atividades trabalhadas nas disciplinas relativas ao currículo, tais como: educação artística, língua portuguesa, estudos sociais, matemática, ciências, religião e educação física.

METODOLOGIA:

Começarei a aula de educação artística, utilizando –me de apetrechos que possam dar aos alunos a dimensão do que é uma obra de arte, fazendo com que aos poucos, os alunos entrem motivados neste vasto e deslumbrante mundo das artes.

. Para tanto pretendo utilizar uma dinâmica denominada “Dinâmica da relação entre a imagem e o tema sugerido em carta”.

Atividade inicial: realização da dinâmica das cartas com temas.

Dividindo a turma em grupos de cinco alunos cada, entregarei a cada grupo uma carta com um respectivo tema, como por exemplo: festa, velório, acidente, casamento, batizado.

Obs. Utilizarei estes temas, para que não fique difícil para os alunos a confecção das imagens selecionadas, visto que são apenas para demonstrar um tipo de arte, e também relaxá-los para o desenvolvimento da atividade seguinte.

Após pedirei aos grupos que através de imagens montadas pelos componentes destes, façam uma imagem relacionada ao tema contido na carta recebida pelo grupo. Será determinado o tempo de dois minutos para realizar a formação, o qual será delimitado por uma ampulheta. Sendo que os grupos que observarem a apresentação terão até dois minutos para acertarem o tema. Obs. A quantidade de areia colocada na ampulheta, registra até seu término 60 segundos (um minuto).

Com esta atividade procurarei fazer com que o aluno entenda que cada individuo ao observar uma determinada imagem (obra de arte), pode vir a ter impressão diferente daquele que está a seu lado observando a mesma imagem (obra de arte). Irei dizer aos alunos que ao participarem da dinâmica, todos estavam realizando uma atividade artística, a qual poderia ser eternizada, caso fosse fotografada, ou ainda retratada por um artista.

Utilizarei este assunto como um “gancho”, no período da disciplina de Língua Portuguesa, onde, após breve debate sobre o assunto (arte), eu passarei às mãos dos alunos, mantendo os grupos da atividade anterior: gravuras, fotos, figuras de obras de arte do artista plástico Jorge Macchi.

Escola, Projeto Pedagógico e Currículo.

Sobre Orientar e Ensinar: (Resposta ao Tutor Renato).

Chacrinha certamente diria “eu vim para complicar e não para explicar”. Não é o meu caso, não se assuste, o nome do texto apenas demonstra que orientar também é uma forma de transmitir conhecimento, só que de maneira mais consistente, pretendendo fazer com que o individuo aprenda o caminho, não decore e depois esqueça, delete de sua mente sem motivo aparente. Uma coisa é fazer com que o aluno procure em mim a base do seu conhecimento, desafiando-o, fazendo sentir vontade de aprender, para quando chegar até mim, poder explicar o segredo, onde encontrar o que procura. Outra coisa é apenas dizer para o aluno, estude no livro tal, as páginas tais, pois, eu vou fazer um questionário a respeito. O aluno irá ler os textos, pois eu assim solicitei, irá responder o questionário, pois, eu assim disse que faria, mas será que a simples confecção de um questionário irá motivá-lo de maneira correta? Será que ele irá realmente procurar respostas ao seu ser dentro dos textos propostos? Pouco provável. Ao passo que se eu disser a ele que preciso, que ele leia determinado texto, pois eu quando li entendi uma coisa e quero ver se ele também entende da mesma forma. Ele irá ficar motivado, querendo saber qual foi o meu entendimento, o que existe em tal texto que me deixou curioso, ao responder o questionário, se este existir, pois poderá ser trocado por um debate, ele responderá com a alma, o que aprendeu lendo tal texto, o que lhe causou tal experimento e eu indagando a ele de forma dialogada, mas você achou que aquele personagem não foi muito audacioso? Quem sabe se ele tomasse outro rumo, as coisas não teriam ocorrido de maneira diferente? Acredito que a aula transcorrendo desta forma ocorre com mais orientação do que ensinamento, e a transmissão de conhecimento estão presentes, pois o aluno está chegando no ponto onde eu quero que ele chegue, a verdadeira aprendizagem, com motivação, descontração, bordada por
todos, construída por ele com acrescentamento do seu ponto de vista, assinado pelo seu senso critico, após ter sido analisado minuciosamente tanto individualmente, tanto com ajuda do orientador, para que ao passar este conhecimento adquirido, ele consiga fazê-lo explicando com significado o mais próximo possível do que o autor quis dizer ao escrever o texto, sobre o qual originou-se toda a discussão. Em contra partida, eu também estarei aprendendo, pois terei em minhas mãos o poder de saber como o determinado aluno vê, sente, interage sobre determinado assunto, inclusive, o aluno me fará melhorar ainda mais a minha compreensão sobre determinado tema, pois quem orienta também se enriquece com a aprendizagem adquirida, há uma troca, um complemento ao entendimento adquirido até então. O fato de ter começado esta explicação utilizando uma frase de outra pessoa, não quer dizer que eu goste de utilizar frases prontas. Admiro e prefiro a autenticidade das pessoas que não tem medo e nem receio de dizer o que pensam, o que trazem dentro de si, desde que estas pessoas estejam abertas a ouvir o que as demais pessoas têm a dizer.

Escola, Projeto Pedagógico e Currículo

A primeira atividade onde pude participar de um passeio imaginário com o mestre Paulo Freire me fez refletir sobre o quanto este ser humano é responsável pelas coisas boas, ligadas a área da pedagogia, que aconteceram em nosso país dentre outros em um curto espaço de tempo. O mestre semeou o saber por onde passou, demonstrando sempre que é necessário nos atualizarmos, buscarmos novos caminhos, não ficarmos parados no tempo. Esta é a verdadeira arte da educação, onde quem ensina sempre aprende, e quem aprende sabe que ainda falta muita coisa para se aprender. A união das artes visuais utilizadas no passeio da trilha, me levou à Praça da Redenção e os instantes inesquecíveis que passei por ali com minha namorada, depois noiva, hoje minha esposa. São lembranças boas, que volte e meia eu torno a relembrar, agora com toda a família. Da próxima vez, já não será tão parecido com as demais, pois vou procurar nos caminhos, os lugares que avistei nas imagens contidas no texto, enquanto refletia, lendo a história de Paulo Freire. Obrigado por este momento.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

ARTES VISUAIS

Postei em meu blog alguns exemplos de como podemos utilizar artes visuais em literatura, dentre outras disciplinas, acredito que quando se pensa em educação o importante é conhecermos bem nossos recursos, de maneira a nos aprimorarmos cada vez mais, e este aprimoramento ocorre na pratica, no cotidiano de cada um. Mas podemos ir além do que simplesmente verificar se houve aprendizagem utilizando artes visuais, podemos procurar as causas da não aprendizagem. Acredito que este seja o verdadeiro caminho a ser seguindo, esta linha paralela entre o que deu, e o que não deu certo para alguns alunos. O porque do melhor desempenho de alguns, e o não tão bom desempenho de outros. Vejamos no aspecto cores, o aluno pode demonstrar não identificar claramente as mesmas, também pode não descrever claramente figuras geométricas, todos este problemas podem ter haver com a visão, neste caso pode-se solicitar um exame com o oftalmologista. Mas, e se o aluno fica vidrado em objetos circulares, ou em materiais que lembram formas circulares, bem como desenhos que demonstrem uma violência muito acima do normal, repetitivos, com faces desfiguradas, principalmente de seres de seu convívio diário, neste caso poderá haver algum distúrbio psicológico, mas como lidar com este problema? Devemos nos lembrar sempre, que em uma boa escola sempre há um grupo de apoio eficiente, supervisores, orientadores e direção, eles devem ser consultados sempre que algo de estranho seja notado com algum aluno em sala, ou fora dela. Citei estes exemplos apenas, para demonstrar que as atividades de Artes Visuais podem nos dar uma melhor visualização do aluno, bem como nos ajudar em seu conhecimento mais profundo, com o propósito de ajudá-lo a superar seus limites.

sábado, 1 de dezembro de 2007

MÚSICA NA ESCOLA

Ao desenvolver a atividade de música na escola, onde procurei trabalhar o samba "Anjo da Guarda", interpretado por Leci Brandão, consegui atingir pontos muito importantes da análise por mim realizada junto aos alunos. Uma dessas observações diz respeito a hiperatividade de alguns alunos, ela ocorre de maneira inconsciente, pois os mesmos alunos que sofrem com este pequeno problema, também não conseguem comandar seus movimentos de maneira concisa, há uma falta de coordenação, um desequilíbrio motor, que os faz agirem de forma desordenada, pois seu cérebro pede para ficarem quietos, mas as vibrações em seu subconsciente, não permitem, fazendo-os agir em desacordo com o solicitado, sem que percebam. Também me fez relembrar de quanto o som é contagiante, não é difícil escutarmos de um aluno, que sentiu um arrepio ao ouvir tal música, também não é difícil observarmos que cantarolam enquanto a música toca, fazem movimentos com o propósito de participar do som exibido pela música, conseguem acompanhar o ritmo, mesmo sem possuírem noção musical. Também foi bom saber, que muitas vezes nós professores ao trabalharmos uma atividade, estamos na realidade desenvolvendo um trabalho voltado para diversas disciplinas, como neste caso, onde pude explorar as disciplinas de geografia, literatura, artes, língua portuguesa, matemática, em um mesmo contexto, de forma satisfatória com criatividade e motivação.

ARTES VISUAIS

No passeio pelo museu de obras de artes Santander Cultural, tive a honra de apreciar as obras de arte de Jorge Macchi, argentino de renome internacional, jovem com propostas inovadoras, desafiantes, atuais, unindo tecnologia, sons, imagens gravadas em vídeo, luminosidade, tudo de forma harmoniosa, fazendo com que mais uma vez o ser humano se dê conta de que nem tudo que parece é, o que está parecendo ser, digo isto baseado em uma de suas obras, Still Song (Canção suspensa), onde ao observarmos sua imagem gravada em foto, me deu a impressão de tratar-se da tentativa de demonstrar uma fruta por dentro, com seu miolo e suas sementes, mas ao aproximar-me e adentrar no espaço relativo a obra, pude observar tratar-se de algo totalmente diferente, acredito que não posso mais pensar da mesma maneira sobre obras de arte, não posso me arriscar a opinar sobre o que representa tal imagem, seja ela qual for, ficou claro que somente quem visita o museu, pode ter a real dimensão do significado de uma obra de arte. Sem contar que sem comparecer ao museu, eu não teria a oportunidade de ouvir os sons relacionados por Jorge Macchi em algumas de suas obras, foi um momento único, de um prazer muito grande, de uma alegria maior ainda. Acredito que todos (as), colegas que foram, ficaram maravilhados com o espetáculo de imagens e sons observados em um mesmo local.
Tudo o que vi naquele espaço, pode e deve ser trabalhado com as crianças, pois trás algo de muito motivador, desafiador, as texturas, as aparências, as luzes, as sombras, as formas, os materiais empregados, a forma de utilização destes materiais, tudo com certeza fascina a quem observa as obras, é como se várias coisas estivessem ocorrendo em um mesmo local ao mesmo tempo, chega a desafiar a lei da física, quando coloca os carros sem sons, passando em uma rodovia, como se estivessem sendo vistos através de uma janela, onde a acústica perfeita separasse o som poluidor da cidade, do som de uma música clássica relaxante, gostosa de ser ouvida. Um contraste nunca antes observado por mim, não da mesma maneira, com aquela amplitude, acredito que tenha sido isto que me fez imaginar, os alunos naquele local apreciando tudo aquilo. Mas ao mesmo tempo eu pensei, pra que trazer os alunos até aqui, seria ótimo, mas caso não consiga, posso também reinventar um espaço parecido, afinal como descrevi antes, os materiais empregados são fáceis de serem encontrados, claro que não haveria espaço para desenvolver tantas obras, mas aquelas com profundidade, até que seria possível uma releitura, fazendo com que os alunos participassem em sua confecção, seria algo muito dinâmico, onde utilizaríamos vários recursos, dentro de um contexto único, desvendar os mistérios da arte de Jorge Macchi, ao menos de algumas delas. Eu teria a chance de ver o que os alunos imaginariam enquanto estavam fazendo tal obra, vamos imaginar que eu solicitasse a eles, que entrassem em uma caixa de papelão bem grande, com uns dois metros de altura por três de largura em suas laterais, formando um grande quadrado. A caixa estaria forrada por dentro com papel branco, e eu pediria aos alunos que pegassem tesouras e fizessem buracos nas paredes da referida caixa, o que eles imaginariam enquanto furavam a caixa. Após eu pediria a eles que me ajudassem a instalar uma lâmpada no interior da caixa. Qual seria o pensamento dos alunos, ao ver a claridade causada pela lâmpada dentro da tal caixa, e se eu colocasse para tocar, um CD de música clássica junto a tudo isto, qual o impacto que causaria, e se eu os impedisse de tocar nas paredes, como forma de imaginar o toque das texturas, como eles descreveriam esta sensação? Estaríamos trabalhando com matemática, ciências, artes visuais, literatura, e eu poderia solicitar que escrevessem uma redação sobre o que acharam da experiência vivenciada através da releitura de tais obras, trabalhando também a língua portuguesa.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

UNINDO LITERATURA INFANTO JUVENIL E TEATRO.

Na aula de ontem novamente comprovamos que é possível reunir em um mesmo período, duas atividades distintas, não divergentes, como é o caso das disciplinas de literatura infanto juvenil e teatro. As duas disciplinas tratam de cultura, e as duas foram utilizadas de maneira muito própria, com muita ênfase, já que os grupos baseados em obras literárias executaram suas peças teatrais, todos com técnicas próprias, todos utilizando recursos diferentes, mas todos executando teatro. Por isso, posso garantir a todos os colegas, juntamente aos tutores e professores, que realmente nós tivemos todos os períodos de aula presencial tanto de literatura infanto juvenil, tanto de teatro.

Mas e se fosse na escola, e as disciplinas fossem ciências e teatro, teria dado certo. Lógico que poderia dar certo, desde que a peça teatral realizada fosse relacionada a uma atividade de ciências. Vamos supor que o assunto fosse higiene, poderíamos utilizar a história do “Sapo que não molha o pé”, transformando, adaptando a história para o formato de peça teatral, explicando através dela a importância da limpeza para a nossa saúde. Desta forma o aluno entende mais facilmente. Também podemos utilizar o teatro nas disciplinas de história, matemática, e outras, bem como unir literatura a isto, sempre que utilizarmos o teatro, pois sem um texto elaborado literalmente, o teatro não acontece, ele depende de uma história, de um enredo, e isto é que causa esta sensação, esse encantamento, essa facilidade em aprender algo que parecia tão difícil.

domingo, 25 de novembro de 2007

ENCONTRO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO

ENCONTRO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO

EIXO III – EDUCAÇÃO, IDENTIDADE E DIVERSIDADE CULTURAL.

ESPAÇO Temático 1 – Auditório F.

Articuladores (as) Marcos Schilling Martins
Nara Souza de Oliveira
Rosali Cunha Tomas

Sínteses das Oficinas ocorridas no dia 24/11/2007, naquele local – a partir das 08:30 h.

1- Libras para Ouvinte e Buscando a Inclusão – Cleusa Maria Denz dos Santos
Instituição: E.M.E.F. Prefeito José Linck – Gravataí - RS

A importância de se aprender libras como língua, e não como linguagem, tornando o deficiente auditivo um individuo que possui outra língua, a qual basta aprendermos para nos comunicarmos de igual para igual, tal qual o inglês, francês, etc.

2- Saúde:
Instituição – Secretária da Saúde do Município de Gravataí.
A humanização da saúde no município através de treinamento dos funcionários, retirando o impacto da informatização (automatização), causado pelo avanço da tecnologia utilizada em hospitais e postos de saúde.

3- Afro - brasilidade – Cibeli Moni Soares, Dalva Jaciane Gomes Aguiar, Karine Rocha Rodrigues e Nara Cristina Soares Amaro.
Instituição – E.M.E.F. Santa Ana – Gravataí – RS.

Inclusão do ensino da história relacionada aos afro - descendentes incluindo a cultura africana na escola, ideologia aplicada já antes da criação da lei, na escola citada acima.

4- Cinema e Ditadura Militar na América Latina – Ramiro José dos Reis.
Instituição – EMEF Prefeito José Linck – Gravataí – RS.

A necessidade da criação de uma lei que obrigue o ensino dos males causados pela ditadura militar aos povos da América Latina – utilizando cinema como recurso,no desenvolvimento da técnica de ensino.

5- Educação Física: Uma Oportunidade para a Sensibilização – Nara Georgina Martins Lopes.
Instituição – ULBRA – Gravataí – RS

Mudança da técnica aplicada no ensino desta disciplina, procurando inserir o aluno com deficiência dentro deste contexto, a inclusão social, derrubando mais uma barreira.

6- Sociologia e Filosofia na Educação Básica: Construindo uma Escola de Qualidade – Mauro Meirelles, Luiza Helena Pereira, Thiago Ingrassia e Leandro Raizer.
Instituição – UFRGS – Porto Alegre – RS.

A luta pela colocação e adequação destas disciplinas a partir do ensino fundamental, problematizando e socializando com os alunos através dos (por quês). Mudando de forma definitiva a metodologia tradicional para construtivista e problematizadora.

7- Caminhos que Levam a Docência e Representações de Professores – Silvia Debastiani Rennó da Silva – Tatiane Prestes Soares.
Instituição – UFRGS – Porto Alegre – RS.

A importância do diálogo na escola, e na sala de aula. O respeito pelo pensar do aluno, levando em conta suas experiências, respeitando o local onde vive, como age e o porque deste comportamento, visando melhor incluí-lo na forma de ensinar, ajudando-o a chegar à aprendizagem com qualidade.

Redigi estas sínteses, após analisar o conteúdo e a explanação de cada oficina demonstrada no local do evento.

Todos os palestrantes utilizaram seu tempo de maneira própria, mas tocando sempre no assunto: inclusão social e também humanização dos parâmetros tanto da área da saúde, tanto da educação. Para isso, foram bem proveitosos, os momentos de dinâmica utilizados pela funcionária da Secretária da Saúde do Município de Gravataí, bem como pelo professor de história Ramiro José dos Reis o qual colocou trechos de filmes contendo imagens da época da ditadura militar nos paises da América Latina. Pela professora de educação física Nara Georgina, incluindo uma peça teatral denominada (A menina chamada Manhã), realizada pelas professoras Cibeli Moni Soares, Dalva Jaciane Gomes Aguiar, Karine Rocha Rodrigues e Nara Cristina Soares Amaro, as quais dignificaram e muito o evento através da história contida no texto teatral, muito bem demonstrada apesar do curto espaço de tempo. Tratando de forma clara o assunto inclusão social, em sua magnitude e importância nas nossas escolas, e perante a comunidade em geral.
Também tivemos momentos de debate com mais ênfase por parte do público presente, quando da palestra a inclusão das disciplinas de Filosofia e Sociologia na educação básica, onde a participante da platéia Professora Maria Helena (Instituto Estadual de Educação Princesa Isabel), onde leciona Filosofia, disse da importância da luta dos colegas palestrantes na inclusão destas disciplinas a partir do ensino fundamental, pois isto demonstraria a democratização, bem como a mudança de conceitos em técnicas e metodologias de ensino, fazendo melhorar significantemente a aprendizagem em nossas escolas. Este foi um dos pontos autos das apresentações, que terminaram com a participação de professoras da UFRGS, tratando da importância do diálogo na escola e na sala de aula, abordados no tema: Caminhos que Levam a Docência (UFRGS)

Haviam outras duas oficinas relacionadas, mas por algum motivo os palestrantes não puderam comparecer.

sábado, 24 de novembro de 2007

ENCONTRO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO

Outro fator que está dificultando na minha maneira de ver a organização e a busca de crescimento nas escolas públicas deve-se ao fato de que uma mesma diretora é responsável pelos dois ou três turnos de aula nestas escolas. Ocorre que as professoras depois de eleitas assumem todo o problema da escola para si. Qualquer assunto deve chegar ao ouvido de uma mesma pessoa, que vai juntando-os dentro de si, ocasionando um estresse elevado, que causará perda na qualidade de ensino, bem como falta de organização a partir da direção da escola. Não pensem que a pessoa que está no cargo de vice-diretora, seja no turno que for, irá fazer o serviço designado à diretora, afinal quem tem que assumir na verdade este papel é a titular, e nem sempre temos vice – diretoras capazes para realizar com esmero seus serviços.
Acredito que se houvesse uma diretora titular para cada turno, fazendo constar na direção geral da escola, os nomes de todas as diretoras, melhoraria bastante o desenvolvimento escolar, pois cada diretora agiria independente em seu turno, seguindo os mesmos critérios designados pelo órgão competente para o cargo de diretor de escola. Apenas em casos ligados à manutenção e conservação do patrimônio, as (os) três diretoras (es), se reuniriam para assinar juntas as prioridades relacionadas à instituição. Desta forma aquelas frases tão ouvidas hoje perderiam o sentido, “eu não posso fazer nada, sou uma só para tudo, minha vice tem medo de assumir responsabilidade, nem pode, eu assumo tudo seja a hora que for, manhã tarde ou noite, inclusive atividades de final de semana, assim não consigo fazer melhor, sou humana”.

Estas são as minhas sugestões buscando a melhoria do ensino em nosso país.

ENCONTRO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO

Certa vez em uma escola estadual, um diretor ousou fazer com que as quartas séries tivessem três professores, todos de currículo, cada um ministrando três disciplinas, desta forma os alunos estavam sendo preparados para a etapa seguinte, a quinta série, com responsabilidade de assumir um papel com maior grau de dificuldade, mas com conhecimento pratico o bastante para se acostumar com a mudança de maneira mais facilitada por parte dos alunos. Já por parte das professoras de currículo, com as quais tive a oportunidade de conversar sobre a experiência, todas disseram ter gostado deste período, pois ministrando menos disciplinas, conseguiam priorizar a qualidade dos conteúdos, técnicas e metodologias empregadas nas disciplinas ministradas por elas. Ganhava o aluno, pois, além de aprender com maior qualidade, ainda tinha a oportunidade de ir se acostumando com a mudança futura, trabalhar com vários professores e com a definição do tempo de duração da aula em períodos disciplinares. Mas apesar de haver funcionado, a escola não pode continuar com o projeto, pois não estava de acordo com as normas da SEC, dá pra imaginar? A frase da mídia para certos tipos de atitudes nos dias atuais é: está na hora de rever seus conceitos. Por favor, vamos pensar mais no aluno, de utopia estou farto, ouvia certas coisas que minha professora dizia, ouvi as mesmas coisas das professoras de meus filhos, hoje escuto as mesmas coisas dos colegas professores. Vamos melhorar a educação, isto tem de partir de nós professores, não com greves que prejudicam o aluno, mas com uma atitude significativa, melhorando a qualidade de ensino, nos orgulhando de sermos professores. Já tive a chance de observar colegas com vergonha de dizerem que são professores (as), isto me deixa tão triste, pensar que estudaram tanto, se esforçaram tanto e agora não sabem o porque estão nesta profissão. Falem mal de mim, digam que estou errado, provem pra mim que querem melhorar a educação, parem de usar a sala de aula como cabide político, de cargos e salários, demonstrem aptidão para lecionar, façam seus alunos e os pais destes se orgulharem ao dizer: meus filhos possuem ótimas (os) professoras (es), é tudo que eu quero ouvir, mas sem confundir amizade com profissionalismo, quero ver o aluno aprendendo de fato.
Meus patrões são os alunos, quero ver alguém ministrar aula para as paredes. Pelo bem estar dos alunos, eu faço qualquer coisa, não me importo pelo resto, se um diretor (a), não pensa deste jeito, não pode entender como eu penso e o que sinto ao ver tanta injustiça nas escolas. Não é encarando aluno e ordenando que se cale, que vamos conseguir respeito perante qualquer ser humano, não gosto de ser chamado para ministrar aula para os grandes, devido a minha altura ou cara feia, mas sim pela minha capacidade de orientar os alunos, colocando a profissão em primeiro lugar.

ENCONTRO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO

No momento estou observando que devido aos baixos vencimentos, muitos professores tentam trabalhar mais do que realmente podem agüentar. Vejo professores ministrando aula para primeira série do ensino fundamental pela manhã, e desenvolvendo trabalho com 4ª série à tarde, séries bem diferentes na pratica, o que leva o professor a trabalhar não por dois, mais até por três, e quem sai perdendo com esse método? O professor que não consegue conciliar de maneira satisfatória suas atividades, os alunos que não conseguem ter um professor concentrado e devidamente preparado material e psicologicamente para ministrar suas aulas com a qualidade desejada.
O professor tem que parar de falar em limites aos seus alunos, se ele mesmo não respeita os seus limites, e desrespeitando estes limites, está desrespeitando o aluno e tudo aquilo pelo que deve ser a sua luta, a dignidade de poder dizer, eu sou um ótimo professor, ainda não ouvi esta frase de nenhum colega que se sujeite a trabalhar desta forma, pois nenhum destes consegue dizer tal mensagem para si mesmo, seguem tentando explicar o porque de um trabalho improdutivo, as desculpas são muitas, a principal é a falta de poder aquisitivo, as dívidas contraídas e que têm de ser saudadas, não importando se a vida pessoal e profissional futura de seu aluno pode estar sendo abalada por isto, que muitos qualificam como detalhes da vida moderna, mudanças obrigatórias à adequação de salário.
Quando um motorista profissional dirige mais horas do que pode agüentar, um dia alguma coisa o faz ver que estava errado, infelizmente quando isto acontece, já é tarde, pois o acidente foi segundo este inevitável, mas os professores em sala de aula ficam contra estes motoristas, aonde já se viu pensar tanto em dinheiro, dirigir em alta velocidade, deixar de dormir para pegar a estrada novamente. Mas e os professores, quando corrigem de maneira insatisfatória os trabalhos de seus alunos, também não estarão praticando um ato irresponsável para com os mesmos? Será que causar dano a uma pessoa é somente machucar esta pessoa fisicamente? O dano moral, também pode fazer esta pessoa crescer com desajuste, se obrigando e aceitando o fato de ser um motorista sem tempo para raciocinar, mas com todo o tempo do mundo para prejudicar outras pessoas.
Gostaria que os professores trabalhassem apenas suas 20 horas, mas sei das dificuldades de muitos, porém não concordo com o fato de uma secretaria apoiar tal fato, ao menos façam uma revisão a respeito, se a pessoa está lecionando para a primeira série do ensino fundamental, que ela então dobre seu horário, ministrando aula para uma outra primeira série do ensino fundamental, e assim sucessivamente, pois os planos de aula poderão ser seguidos de maneira mais coesa facilitando ao professor na hora de corrigir as avaliações, bem como na hora de orientar aos seus alunos em sala de aula.

ENCONTRO INTERNACIONAL EDUCAÇÃO.

No Encontro Internacional da Educação, pude verificar quantos professores e pessoas de outras áreas além da Educação, como acontece com a área da Saúde, por exemplo, estão preocupadas com a humanização nos locais de trabalho. No entanto não podemos nos esquecer que humanizar, não significa desorganizar, a humanização deve acontecer de maneira consciente, privilegiando sempre a qualidade de atendimento seja na área que for. Nós seres humanos somente conseguiremos crescer com organização, objetivos e metas bem definidas. Do contrário, cada um puxará para um lado e nós não conseguiremos chegar a lugar algum. Devemos buscar sempre o dialogo, mas também devemos buscar o trabalho com convicção, com vontade, não voltado apenas para o valor material, afinal escolhemos a área de humanas para prestar serviço, então devemos nos preocupar primeiramente com o individuo com o qual mantemos contato todos os dias, fazendo com que recebam o melhor tratamento possível, sempre dedicando nosso tempo presente ao futuro destes, que melhorando, fará com que o nosso também melhore, uma coisa leva a outra, o salário digno será conquistado com profissionais dignos para este salário.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO - B

O lúdico é sem dúvida nenhuma uma das praticas pedagógicas mais sérias de sala de aula. Pois enquanto a criança está brincando, está sendo constantemente analisada quanto as suas habilidades, suas capacidades, seu desenvolvimento físico e mental de forma descontraída, o aluno nos deixa ver realmente todo o seu potencial, e se algum obstáculo é colocado em seu caminho, ele já não reage, como se levasse em consideração o obstáculo de maneira a dificultar sua trajetória, mas sim como mais uma brincadeira, que está ali apenas para diverti-lo. Desta forma tudo é motivo para uma motivação a mais, e nós podemos realmente conhecer os reais limites de nossos alunos. Ao solicitarmos que o aluno caminhe sobre uma reta, que pode ser desenhada no chão, ou um simples barbante demarcando uma área reta com certa distância, nós já poderemos constatar se aquela criança é equilibrada mental e fisicamente, se tem problemas motores ligados aos membros inferiores, se procura atravessar de um lado ao outro com cautela, para não sair do lugar, se faz o trajeto de maneira rápida, sem preocupar-se com nada ao seu redor, se possui lateralidade, se pedirmos para que caminhe lateralmente fazendo o mesmo trajeto anterior. Se o cérebro gravou o espaço percorrido, quando após deixarmos o aluno percorrer a distância com os olhos abertos, colocamos vendas para que a criança não consiga enxergar, fazendo com que ele demonstre se gravou o trajeto percorrido ou não. Dentre outros experimentos que irão fazer com que ele demonstre cada vez mais habilidades. Três grande pesquisadores demonstraram a importância da lúdicidade de diversas formas são eles: Piaget, Vygotsky e Freud, Todos de alguma forma, adentraram no universo infantil, utilizando um método facilitador, o lúdico, que exerce grande poder sobre as crianças e jovens, através desta metodologia Piaget conseguiu formar parte de sua teoria sobre as fazes do desenvolvimento cognitivo e motor das crianças, Vygostsky também se utilizou deste processo para conhecer o cognitivo das crianças por ele analisadas, Freud ia ainda mais fundo, pois acreditava que dependendo com a aceitação, ou o fazer da criança enquanto utilizava um brinquedo, seria possível conhecer um possível trauma adquirido pela mesma, bem como sua forma de tratamento. Seja qual for o pesquisador, todos nos deixaram ensinamentos preciosos, os quais podemos utilizar para conhecer melhor nossos alunos, com o propósito de auxiliá-lo em sua vida estudantil, que fará toda a diferença em seu crescimento futuro.

MÚSICA NA ESCOLA.

A forma de se trabalhar com música na escola é simples, desde que o professor pesquise antes o tipo de música a ser utilizada, partindo do porque da utilização de uma música em determinada atividade. Não podemos apenas entrar em sala de aula, pegarmos um CD o qual trouxemos de casa, e colocarmos para tocar. Este ato além de demonstrar desorganização perante os alunos poderá dividir a turma em grupos, dos que gostam de determinada música, e os que estão sendo obrigados a escutar algo que não estão gostando, e o que é pior, sem prévia consulta. Devemos sempre levar em consideração, que estamos lidando com seres humanos, portanto suas opiniões devem ser respeitadas, lógico que cabe ao professor, possuir conhecimento bastante para orientar aos alunos com dialogo, sobre a importância de se ouvir determinada música, principalmente se esta irá facilitar a eles na aprendizagem de determinada disciplina. Um debate sobre o tipo de música a ser trabalhada e o porque, já surtirá em um momento de diálogo e demonstração de respeito para com os alunos, que irão retribuir da mesma forma.
Tenho observado ao longo dos anos, que as crianças estão cada vez mais ligadas as imagens televisivas e aos jogos eletrônicos, assim sendo, muitas crianças estão dormindo menos do que o necessário, pois, estão assistindo a programas na televisão até muito tarde. Os pais por sua vez estão mais liberais do que em outros tempos, o que nem sempre é bom para o aluno, não quero dizer com isto, que os pais não devam ser liberais com seus filhos, mas sim que dentro desta liberalidade, deve existir respeito pela opinião do pai, que deve também demonstrar ao filho o que irá fazer bem ou mal para o mesmo. Dormir pelo menos 8 horas por dia é fundamental para o desenvolvimento saudável de uma criança ou adolescente. Ocorre que muitos professores acreditam que o fator que leva uma criança à não ficar concentrada na atividade proposta, é a hiperatividade, mas muitas vezes a causa deste problema, é justamente a falta das 8 horas diárias de sono, que deixa as crianças agitadas, indispostas e há faz agir de maneira pouco convencional em sala de aula. Mal diagnosticado o problema, o professor resolve trazer para dentro da sala de aula, músicas de relaxamento, sons repetitivos, dando a impressão de circulo sonoro, três atitudes distintas poderão ser analisadas neste caso, em um, uma parte da turma irá se demonstrar totalmente contrária à música, possivelmente devido ao sono, o cérebro precisa manter-se atuante para que este aluno anão venha a dormir em sala de aula, daí o motivo da irritação, pois fica difícil manter-se disposto com uma música relaxante estando com sono. Um segundo grupo irá se formar, estes aceitaram bem a música, pois dormem as horas necessárias, estão bem dispostos e para estes a música servirá como uma maneira de ajudar a abrir suas mentes e de relaxar, para deixar fluir melhor seus pensamentos, trazendo um momento de paz e equilíbrio que facilitarão na aprendizagem da atividade proposta. Um terceiro grupo irá se formar, o dos entregues ao sono, crianças que após sentirem-se relaxadas, irão demonstrar cansaço excessivo, chegando mesmo a ficar com as pálpebras caídas, e com os olhos pequenos, quase que fechados. Está analise é uma boa forma de diagnosticar certos problemas na aprendizagem, partindo dela podemos comunicar ao orientador educacional, sobre distúrbios que alguns alunos possam ter, que os pais podem corrigir previamente, utilizando critérios de tempo, fazendo com que seus filhos cresçam com saúde, e desta forma mais pré-dispostos à aprendizagem.
Logicamente, a música não deve ser utilizada apenas para diagnosticar algum problema relacionado a horas de sono de cada individuo, ela também servirá e muito para facilitar na aprendizagem, cantando ou apenas ouvindo certas canções, as crianças gravam melhor determinadas atividades, tais como a tabuada na matemática, o alfabeto na língua portuguesa, dentre outras, utilizada como fundo musical na hora do conto, ou em alguma peça de teatro, seja de fantoches ou não. Além de desenvolver a habilidade de silenciar para ouvir, de soltar a voz para cantar, melhorar a dicção de alunos com dificuldades neste sentido. Ajudar a descontrair a turma, tirar um pouco da timidez de alguns alunos, promover a união do grupo, não esquecendo da importância da leitura da letra da música, que fará o aluno aprimorar seus gostos musicais, educando seus ouvidos para a música de qualidade, aquela que pode ser ouvida em pelo menos 80 por cento dos lugares conhecidos, sem que ninguém se sinta desgostoso por estar ouvindo tal melodia. Existem salas de aulas onde os professores formaram verdadeiros corais os quais cantam em festividades na escola e até fora dela, é um trabalho muito bonito, o qual todos os professores deveriam tentar realizar, a música, conforme eu já citei em outras oportunidades, possui uma linguagem universal, a qual deve ser estimulada com o propósito de motivar e unir nossos alunos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

MÚSICA NA ESCOLA

PESQUISA SOBRE ALGUNS EVENTOS CULTURAIS OCORRIDOS EM GRAVATAÍ, HÁ POUCO TEMPO:

Dia 24 de outubro de 2007 – Lançamento da programação da 21ª Feira do Livro de Gravataí – Local: Biblioteca Municipal Monteiro Lobato – Tema “Lendo e Fazendo História” – Cantor convidado: Nelson Coelho e Castro.

Do dia 26 ao dia 28 de outubro de 2007 – 4º Aldeia da Música do Mercosul. Evento que resultou na eleição da música “Sul”, de autoria de Roberto Borges e interpretação de Luiz Marenco, como a melhor entre as selecionadas para compor o CD do Aldeia.

Dia 28 de outubro – A Associação de Moradores da Cohab, bairro localizado na parada 72, organizou festa com a presença do Projeto Arte na Praça. Apresentaram-se no local as bandas – Os tio (rock), Presty (blues), Goofy (blues). O projeto acontece em Gravataí nos finais de semana. Os telefones para contato para instituições interessadas são: 3484 5323 e 3484 6681.

Algumas bandas de Gravataí:

Os Tio (rock)
Presty (blues)
Goofy (blues)
Grupo Bochincho (tradicionalismo).

Breve relato sobre o Grupo Bochincho.

Trata-se de um grupo composto por seis artistas – Zezinho Cardoso (voz solo) – 32 anos, Doug (gaita)- 23 anos, Marquinhos (guitarra) – 21 anos, Titi (baixista) – 22 anos, Maninho (vocal) - 21 anos, Vaguinho (baterista) – 28 anos. O qual toca vários tipos de música, sempre puxando para a melodia do vaneira ou estilo de música gaúcha. Este grupo existe desde 25 de agosto de 2001. Os instrumentos utilizados são: Guitarra, Baixo, Gaita, Teclado, Percussão e Bateria.
Os ensaios do grupo ocorrem em um sítio na cidade de Gravataí, ou nos estúdios onde gravam as músicas. Utilizam suas apresentações em shows, rádios e emissoras de televisão, para divulgar seu trabalho, semanalmente eles fazem shows por toda a Região Sul e também parte do Centro Oeste.





Gostei muito de realizar este trabalho, pois fiquei sabendo de muitas coisas interessantes ligadas a arte da música de nossa cidade espero, que as instituições continuem valorizando a nossa música, pois é muito rica e diversificada, tem muitas qualidades, e é boa para todas as idades, a música é uma linguagem universal, a qual deve ser utilizada sempre que possível, não apenas em casa, ou em sala de aula, mas sempre que o momento propiciar, ouvir música é muito bom, principalmente para a alma.

TEATRO E EDUCAÇÃO - B.

A importância da disciplina de Teatro dentro do curso de Pedagogia é muito grande. Através desta disciplina, conseguimos mentalizar uma série de maneiras de conseguirmos chegar a uma aprendizagem com maior motivação, participação numa complexa ligação entre o lúdico e o cognitivo, através de dinâmicas de grupo, demonstração de habilidades que o aluno tem para comunicar-se, sem necessariamente utilizar os sons, criação de espaços dentro da sala de aula ou observação de espaços os quais antes não eram bem explorados formas individuais ou em grupo, de fazer a criança se reanimar, deixando de lado algum trauma para desenvolver uma atividade artística, uma dinâmica, etc. Que vai levá-la a uma aprendizagem muito mais satisfatória.

Vou citar como exemplo, uma dinâmica que faz com que o aluno participe com maior motivação, abrindo a mente para a maneira de ver as coisas ao seu redor de forma mais aguçada.
JOGO DAS CARTAS DESCRITAS POR IMAGENS VIVAS:


Objetivos: 1 – fazer com que os alunos em grupo, consigam encenar relacionando imagens a temas escritos.

2 – fazer com que os alunos sejam capazes de buscar um bom entendimento trabalhando em grupo, com o propósito de formar imagens.

PROCEDIMENTOS PARA DESENVOLVER A ATIVIDADE:

Primeiro pegamos uma cartolina e recortamos uma parte, em 5 retângulos do tamanho 10 X 15 cm, a que chamamos de cartas. Após escrevemos em cada carta um assunto como, por exemplo: velório, casamento, batizado, primeira comunhão, aniversário.

Então dividimos a turma em 5 grupos, e sorteamos as cartas entre eles. Cada grupo sem mostrar a carta que pegou, deverá demonstrar com uma imagem formada pelos seus componentes, a que se refere o tema de sua carta. Ganha o grupo que conseguiu fazer com que os componentes dos demais grupos acertassem o tema solicitado na carta, em menos tempo. (Pode-se usar uma ampulheta de areia, para controlar o tempo) – Material reciclado – garrafa peti.

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO.

A NOÇÃO DE RELAÇÃO COM O SABER: BASES DE APOIO TEÓRICO E FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS. TEXTO DE (BERNARD CHARLOT).


O autor do referido texto, o pesquisador Bernard Charlot, tenta explicar como ocorre à aprendizagem, para isto utiliza-se de nuances de outros pesquisadores tais como: (Beillerot e Chevallard), não misturando de imediato o seu jeito de pensar, para que o leitor pudesse assimilar melhor sobre a questão da aprendizagem como um todo. Observando que ela tanto pode ter a ver com a desigualdade social, ou com a motivação, com as instituições que o ser humano freqüenta. Segundo o autor a noção da relação com o saber apresenta diferentes versões por parte dos pesquisadores (Beillerot, Charlot, Chevallard), mas que em alguns pontos elas se cruzam. Para ele pode-se estar tratando de um paradigma, isto é, conjunto de questões, de conceitos, de modos de interpretação, de métodos, que adquirem sentido em diversas disciplinas. O individuo adquire a aprendizagem através do motivo (por que) e o fim, resultado (para que), está curiosidade leva a aprendizagem, pela motivação que ela contem, a qual o desperta para a teoria, fazendo com que ele busque realizar determinados projetos na prática. Mas estas ações não são iguais, cada um utiliza a aprendizagem agindo de sua maneira.
Aprender é absorver o que está fora de meus conhecimentos, interiorizá-lo, contudo o que eu não aprendi, mas está lá fora para ser aprendido é exterior a mim. Daí a importância da conexão entre o sujeito e o saber e vice-versa. Desta forma a relação com o saber implica uma metodologia de formas múltiplas e heterogêneas, que construa essência ao longo de sua existência.

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO.

Problematizar com o aluno é uma forma muito salutar, a qual podemos utilizar para motivá-lo em sala de aula. O aluno não vem para a escola apenas com vontade de escrever, ele quer debater, dialogar, ajudar, colocar para fora suas experiências adquiridas apesar da pouca idade, ele quer sentir-se útil de alguma forma, e isto pode ser utilizado pelo professor como forma de motivá-lo ainda mais a participar da aula, facilitando ao mesmo na hora de orientá-lo, conduzindo-o de maneira mais eficaz rumo à aprendizagem.

Alguns alunos em uma turma de 4ª série estavam desmotivados na aula de ciências, desta forma recorri a pesquisa, atrás de alguma coisa que pudesse motivá-los um pouco mais, observando o Manual Pedagógico do Professor, encontrei uma dica de atividade que faria mudar a concepção sobre esta disciplina perante os alunos, para ser mais exato o assunto a ser tratado era: alterações do solo. O autor sugeria que o professor criasse uma situação-problema, estimulando a reflexão e a busca de informações, e assim o fiz.
Seguindo exemplo do livro, falei para os alunos o problema do fazendeiro, Sr. Luís que possuí uma fazenda com três regiões distintas. Uma região constantemente alagada por um brejo. Outra região situada no ponto mais alto da fazenda há falta de água. Existe ainda uma região cujo solo foi muito usado para plantio e agora não está produzindo muito.
Seu Luís quer plantar em todas as regiões de sua fazenda, e ter uma boa colheita e, para isso, precisa resolver alguns problemas.
Em seguida levantei alguns problemas:

- retirar o excesso de água do brejo;
- procurar um meio de colocar água na região seca;
- fornecer adubo para o solo cansado;
- o que o fazendeiro pode fazer para resolver seus problemas?

Começamos então a discutir sobre a adequação da drenagem para retirar o excesso da água, a irrigação adequada para colocar água na região seca e a adubação para melhoria do solo cansado. Solicitei aos alunos que se organizassem em grupos de cinco componentes cada, que cada grupo apresentasse sua idéia em um painel.
Os alunos começaram então a dialogar entre si, problematizando sobre o solo da fazenda, eu na qualidade de orientador, fornecia a eles detalhes sobre a área da fazenda, o declive existente no local, a preocupação com o desemprego e o possível abandono da área por parte dos moradores, caso os problemas não fossem solucionados. Ao ver os painéis, confeccionados pelos alunos, com desenhos da área imaginada por eles, suas idéias eram muito parecidas, decidi ir mais longe, solicitei a eles que fizessem uma maquete da área utilizando material reciclado, sugeri que utilizassem no lugar de terra, papel pardo, o restante seria de acordo com a criatividade de cada grupo. Pouco a pouco as maquetes foram surgindo, as idéias principais eram de que deveria ser construído um açude na parte superior das terras da fazenda, uma bomba hidráulica seria utilizada para retirar a água da parte alagada, jogando no açude, de onde de maneira consciente, seria retirada apenas o necessário para irrigar a parte seca aumentando o local de plantio. Quanto ao adubo, o fazendeiro deveria utilizar os restos de folhas, excrementos de animais, produtos orgânicos com o propósito de produzir alimentos sem cansar o solo, eu orientei-os de que um manejo com sistema de rodízio no plantio também seria bom, pois daria tempo para o solo se recompor a cada novo plantio, expliquei a eles como esta cultura funciona e eles aprenderam ainda mais. Também expliquei sobre os tipos de solos existentes e a importância de uma análise do mesmo antes de realizar qualquer reposição de adubo.
Depois deste fato os alunos começaram a demonstrar maior interesse pela disciplina em questão, eu passei a utilizar o método problematizador em outras disciplinas e a motivação aumentou, conseqüentemente a aprendizagem também.

ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO

No meu entender currículo (em educação), refere-se a todo o programa da instituição escolar, incluindo as atividades extraclasse – aquelas atividades desenvolvidas fora da instituição escolar, levando em consideração mais do que o conteúdo a ser aprendido, não havendo a preocupação com quantas matérias devem ser ensinadas.
O currículo é elaborado por cada escola, por todas as pessoas ligadas direta ou indiretamente à dinâmica do processo educativo: Diretor e Vice-diretor, Supervisor e Orientador Educacional, Equipe de Apoio dos Professores.

A didática a meu ver é toda a maneira, a metodologia, a técnica que o professor utiliza para desenvolver seu trabalho perante seus alunos. Sempre que fazemos um plano de aula, onde colocamos os conteúdos, os recursos e o desenvolvimento da aula a ser ministrada, estamos utilizando a didática, sem a qual seria impossível orientar de maneira organizada, precisa, as disciplinas aos alunos. Desta forma, sem a didática a aprendizagem torna-se difícil de ser conquistada de maneira satisfatória.

O Projeto Político Pedagógico da Escola (P.P. P), é a única forma de se chegar a um denominador comum, no que diz respeito à educação, envolvendo de maneira direta a comunidade, os alunos, os funcionários da escola, os professores, os orientadores educacionais, os supervisores educacionais, a direção da instituição de ensino, de maneira planejada, organizada, dentro de padrões e normas adotadas em conjunto, para se atingir a principal meta dentro de uma instituição de ensino, a aprendizagem com respeito e democracia, de maneira correta e sadia.

MÚSICA NA ESCOLA

COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO:


DE QUEM É A MÚSICA.
(Ana Paula Melchiors Stahlschmidt).



O texto retrata claramente a importância da musicalidade do ser humano, já dentro do útero materno, onde os pais ao acariciarem a barriga, o fazem cantarolando, como se quisessem acalmar o bebê que ainda está por nascer.
Após o nascimento, as cantigas de ninar, passam a serem cantadas ou simplesmente cantaroladas mais comumente, geralmente acompanhadas de embalos de ninar, que podem ser traduzidos como passos de dança inconsciente que os adultos praticam com os bebês, por acreditarem que irá acalmá-los ajudando-os a dormir mais tranqüilamente. Estes gestos de carinho e apreço pelo recém chegado, passam de pai para filho, de avô para neto. Devido a isto, também não é difícil encontrarmos irmãos cantarolando músicas com bebês (seus (as) irmãozinhos (as) no colo), isto demonstra o quanto à música contagia a todos, dando uma sensação de alívio para quem canta, parece que o peso da criança diminui enquanto tentamos fazê-la dormir. Desta forma a maioria das crianças crescem ouvindo música, no mundo inteiro, em línguas diferentes, isto comprova que a música, não depende de tempo ou lugar, ela é universal, está sempre presente em cada canto do mundo.
Crescemos ouvindo música, buscamos quando jovens nos identificarmos pelo ritmo de determinadas músicas, nos reunimos para admirar os sons, muitas pessoas não entendem as letras de determinadas canções, por serem cantadas em outra língua, mas sentem prazer através da melodia, dos sons dos instrumentos tocados na gravação, e até pelos sentimentos passados pelo interprete que há canta. A música possui uma linguagem universal, os sons falam por si, desta forma nos fazem dançar, refletir, rir, chorar, nos transportam a locais distantes, ou para perto de pessoas que estão distantes, a melodia da canção nos faz meditar de forma única, é impossível conviver sem música, ao menos harmoniosamente falando. Aprendemos com as canções, hinos são criados para lembrar nossas conquistas, assim como os índios cantam para festejar, para pedir chuva, para se comunicar de alguma forma, nós também demonstramos muito de nossos sentimentos conforme escolhemos as músicas para ouvir ou cantar. Na aprendizagem a música entra de forma a abrandar a dificuldade de alguns temas, desta forma podemos ensinar uma criança a contar números cantando, podemos ainda ensiná-la, por exemplo, o alfabeto, dentre outras atividades, e a criança gravam de forma prazerosa, sem perceber que está aprendendo algo mais que uma simples canção. Desta forma, a música é também muito importante para o desenvolvimento cognitivo do ser humano, além de facilitar a socialização do mesmo perante sua comunidade, por ser um valioso meio de comunicação.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ligando Literatura Infanto Juvenil e Artes Visuais.

Resolvi postar este livro em meu blog, com o intuito de demonstrar que podemos trabalhar as Artes Visuais de diversas formas, e em diversas disciplinas. Aqui estou ligando Artes Visuais com a Disciplina de Literatura, mas ao ler o livro, o observador poderá constatar que o Zezinho está aprendendo Matemática, Língua Portuguesa, dentre outras atividades, todas relatadas em um livro que está por ser ilustrado e aprimorado nos moldes dos livros que adquirimos ao longo de nossas vidas, para nós, para nossos filhos para nossos alunos, etc. Apenas priorizei que o aluno deve criar suas imagens enquanto lê o referido livro, comprovando mais uma vez, que quer desenhando ou não a imagem por ele imaginada, na realidade, o importante é tomar-se consciência de que precisamos de um ponto de referência para fazermos nossos relatos, e isto é automático, o cérebro conforme estamos ouvindo, ou lendo algum texto, que conta algo que aconteceu fictícia ou verdadeiramente, já nos condiciona criando imagens as quais utilizamos até para nos conscientizarmos de que a história poderá ou não ser verdadeira. É como se uma pessoa de 1,30m de altura, dissesse que pescou em um lago, um peixe com peso de uma tonelada, utilizando-se de uma vara de pescar, e depois carregou este mesmo peixe sem nenhum auxilio, nos braços até um determinado lugar, onde conseguiu colocá-lo inteiro em uma grelha para assá-lo. Conseguiu imaginar a cena? Pois bem, o seu cérebro já conseguiu convencê-lo de que este fato é impossível de acontecer.
Muitas vezes em sala de aula principalmente quando a disciplina a ser desenvolvida é a Matemática, o aluno quando o assunto envolve puramente cálculos, fica sem ter como imaginar a conta sendo realizada em seu cérebro, desta forma ele começa a contar nos dedos, ou a fazer rabiscos no papel, ou a procurar outro material concreto para ajudá-lo a conseguir a solução, mas de qualquer forma ele estará utilizando este material como complemento em sua imaginação, pois, o seu cérebro após obter subsídios necessários para formular a resposta, irá fazer com que o aluno a coloque, ou a questione ainda mais, caso verifique que o auxilio do material concreto ainda não foi o bastante para chegar a um resultado satisfatório, dai a importância de um momento de relaxamento em aula antes de começarmos com uma atividade, para abrirmos a mente do aluno, com o propósito de que ele aprenda, utilize melhor a imaginação na hora de compreender certos detalhes que o ajudarão a solucionar problemas futuros.
Nossa ida até a bienal, veio bem a calhar, pois, muitas imagens analisadas no lugar, tendem a parecer irreais, ou a nos deixar intrigados pelo fato de não as compreendermos direito, o que já não ocorre quando lemos a história da arte, antes de deslumbra-la, pois o nosso cérebro captura a essência nas palavras antes de uni-lá a imagem analisada por nós.







O LIVRO ENCANTADO DE ZEZINHO.













Era uma vez, um garotinho muito levado, chamado Zezinho.












Ele estudava em uma escola pública de sua cidade.









Porém, ele não gostava de ler. Sendo assim, não aprendia quase nada. Era considerado um garoto sem futuro pelos seus colegas, que até afastavam-se dele, pois ele nada sabia, seus assuntos eram sobre brincadeiras. Estudo ele queria distância. Ia para a escola mas contra a vontade.









Num belo dia, Zezinho ia indo pra escola, quando por acaso, deparou-se com um livro jogado no chão. Era um livro pequeno, mas muito bonito, bem cuidado.

–Quem perdeu este livro?

Assim ele ficou indagando, enquanto folhava o livro, pra ver se encontrava o nome do dono. Sem nada encontrar que pudesse levá-lo ao proprietário, ficou ali, parado enquanto pensamentos estranhos passavam em sua cabeça.








-Puxa vida! Semana que vem vai ter uma gincana na escola. Estão procurando alguém que responda 20 questões sobre diversos temas, sendo que dez, serão de matemática, sem errar. Eu não entendo matemática, como poderia participar, pra ajudar achei um livro sem nada escrito. Do que adiantaria?

Com a mão sobre o livro ele disse.

-Há se este livro fosse de matemática!

Neste instante, o livro ficou cheio de cálculos e outros assuntos matemáticos. Zezinho não acreditava no que estava vendo. Passou a mão sobre o livro pra ver se era verdade. Ao passar a mão nas folhas, sentiu uma sensação estranha, como se algo diferente estivesse tomando conta do seu ser. Enquanto caminhava, ia somando o número das casas, um a um.

29+31= 60+33= 93+35=128+37= 165...

E assim sucessivamente, até chegar em sua casa.











Zezinho levou seu livro pra casa e escondeu, bem escondidinho, pra ninguém pegar. Ele era o seu tesouro.







Sua mãe ao vê-lo em casa, solicitou que fosse buscar dez pãezinhos e um litro de leite, para o café da tarde. Ela disse ao menino:

-Trás um pedaço de papel, pra que eu anote o valor, se não você vai trazer o troco errado. Vou te dar 10 Reais, você vai gastar R$ 2,50.

-Eu vou trazer R$ 7,50 de volta mãe, não precisa anotar.

Sua mãe ficou surpresa, com a resposta do Zezinho.

-Que estranho: eu nem ia dar pra ele o valor de dez reais. Mesmo escrevendo, ele acaba errando o valor do troco, pois agora ele me sai dizendo que sabe de cor o valor do troco. O que será que houve? É, ele me surpreendeu.

Zezinho foi na venda e voltou todo contente, trouxe os pães, o leite e o troco certinho pra sua mãe tomou café, tomou um banho e foi pro seu quarto, ver o tal livro que havia achado.

-Não é que eu estou craque em matemática! Justo eu que nada sabia. Mas se este livro fosse de português?

Neste instante, novamente o menino sentiu uma sensação estranha, olhou para o livro e ele estava repleto de palavras, frases... mesmo sem lê-lo, ele já sabia tudo sobre a matéria seu modo de falar mudou, ele conseguia pronunciar palavras difíceis, escondeu o livro de novo foi até onde estava sua mãe e disse:

-Eu vou especular por aí pra saber se eu posso responder as perguntas na gincana da semana que vem, lá na escola. Com o prêmio, eu quero comprar um presente pra senhora.

A mãe escutou mas não acreditou:

-Especular, da onde ele tirou isto, pra não ficar dúvida, Zezinho, você sabe o que significa especular?

-Sim mãe, se for no adjetivo, é relativo a espelho, se for relativo ao verbo transitivo, neste caso é :- Examinar com atenção, averiguar, pesquisar. Valer-se de certa posição, ou de circunstância, etc.,

-Chega, chega filho.

Disse a mãe do menino:

-Você já mostrou que sabe, e sabe muito, onde você aprendeu tudo isto?

-Lendo mãe, lendo muito.

-Coitadinho.

Disse sua mãe:

-Será que ele bateu a cabeça?

Mas sem dar mais assunto, Zezinho saiu, logo outras pessoas, que estavam na padaria, vieram falar com a mãe de Zezinho.

-O que houve com o seu filho? Ele não só pediu tudo certinho na hora de comprar as mercadorias, mas também corrigiu certinho o troco e ajudou outras crianças a calcular o troco delas também.

Sua mãe estava maravilhada com a situação.

-Meu filho é um gênio.

Dizia ela:

-Tem que ver ele falando, parece um doutor.

- Benza Deus, benza Deus diziam os curiosos.













E o tempo foi passando, Zezinho agora, não era mais repudiado, na escola, ele era o que mais respondia as questões propostas, sua professora estranhava tamanha mudança, queria saber quem o estava auxiliando, para ajudar outras crianças também mas Zezinho não abria o jogo. Zezinho até inscreveu-se na gincana.

-Que diferença!

Comentavam os amigos.

-De uma hora pra outra este aí, ficou muito esperto acredito até que possa ganhar o prêmio de intelectual na gincana.









No dia marcado Zezinho, foi procurar seu livro encantado, queria conseguir ainda mais sabedoria, mas como que por encanto, o livro havia desaparecido.

-E agora, como responder as questões? Meu Deus! minha mãe vai estar lá, e meus colegas, que agora não param de me paparicar irão rir de mim, tenho de fazer alguma coisa rápido.









Após revirar seu quarto de pernas pro ar, Zezinho resolveu criar coragem e enfrentar a situação.

-Vou ler um pouco dos livros que possuo, e vou para a batalha, o que não posso é fugir da raia, logo agora.

E assim, Zezinho após dar uma lida rápida em alguns livros comuns seus, saiu em direção à gincana, meio triste, com receio sobre o que poderia acontecer, resolveu usar sua humildade.

-Olha, vou tentar responder todas as questões só me dê um tempo maior, por que eu quero muito dar um presente pra minha mãe.












Que tempo, que nada, Zezinho começou a responder as questões, e não parou mais.



Observação: as questões perguntadas ao Zezinho juntamente com as respostas, estão fixadas na parte final do livro mas, você professor pode inventar outras para sua turma perguntar ao Zezinho.(Retirei as questões, prefiro que os professores as realizem).



Zezinho acertou todas.

Depois de ter feito o maior sucesso na gincana, dando todo o prêmio para sua mãe, que ficou maravilhada com seu filho prodígio, Zezinho continuava esperto a única diferença, é que agora para manter a sua sabedoria, ele era obrigado a ler, pra não passar vergonha perto de seus amigos ele nunca mais foi o mesmo ficou muito mais inteligente, mais dinâmico e bem disposto adorava a leitura e ia passar de ano sem fazer recuperação, pela primeira vez.













Certo dia ao entrar em seu quarto, o menino deparou-se com o seu livro precioso, sobre a sua cama.

-Meu Deus!

Exclamou o menino.

-Como este livro foi parar ali?

Tomou o livro nas mãos e admirando-o por longo período, decidiu:

-Este livro ajudou-me muito em minha vida através dele aprendi o valor da leitura, mas também aprendi o quanto é importante ajudarmos as outras pessoas o quanto crescemos com isso perante a sociedade que nos cerca, assim sendo, não posso ficar com ele, acredito que este livro estaria melhor, se estivesse nas mãos de outra pessoa há qual estivesse com dificuldades como eu estava, antes de encontrá-lo.

Neste instante o livro sumiu de fronte a seus olhos, foi se

esconder em meio a vários livros dentro de uma biblioteca escolar, localizada distante dali. Por isso, se você quiser encontrá-lo, comece por visitar a biblioteca de sua escola quem sabe se este livro não está escondido lá, esperando por você mas lembre-se: mais importante do que encontrar um livro encantado, é encontrar dentro de si mesmo o encantamento pelo saber é através deste, que você conseguirá ganhar muitos prêmios em sua vida; presenteando a você e a aqueles que você gosta. A propósito, prêmio ao contrário do que muitos pensam, não é apenas uma medalha pra ser colocada no pescoço, um troféu pra ser exposto na sala, mas tudo aquilo que você conseguir adquirir com o seu esforço. Aquele carinho que a professora lhe deu, enquanto você executava com vontade e determinação sua tarefa escolar. Aquela comida que sua mãe preparou só porque sabia que você gostava, para agradá-lo por você ser um bom filho. Aquele pirulito que você comprou, com o dinheiro que seu pai lhe deu, por você demonstrar carinho para com ele, enfim. Prêmio, é tudo aquilo que você recebe por satisfazer a você ou a outrem, realizando coisas boas, as quais chamamos de boas ações pois quem age desta forma, sempre é recompensado.







LIVRO ESCRITO POR MARCOS SCHILLING MARTINS





DEDICO ESTA OBRA LITERÁRIA À MINHA ESPOSA (SOLANGE), A QUAL ME CONVENCEU A ADQUIRIR O NOSSO COMPUTADOR (LIVRO ENCANTADO), FATO QUE MUDOU MUITO A NOSSA VIDA.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

MÚSICA NA ESCOLA

A importância da música na escola é realmente algo que não se pode negar. A música transcende o tempo, pode ser utilizada tanto em uma aula de língua portuguesa, tanto de história, matemática, etc. Facilita a descontração, pois, relaxa a mente, deixando-a livre para adquirir novos conhecimentos sem muito esforço, de maneira muito prazerosa, dinâmica e motivadora. A música está na alma, impregnada em cada individuo desde a primeira cantiga de ninar ouvida pelo mesmo. As músicas relatam nos seres humanos partes de suas lembranças mais lindas, geralmente quando nos recordamos de algo ocorrido em algum tempo distante de nossas vidas, já nos vem à música se fazendo presente. A voz daquele cantor (a), a letra, a melodia, tudo é motivo de emoção. Também uma simples música cantada em sala de aula, poderá fazer com que os alunos, não gravem apenas a atividade daquele momento, mas todo um audiovisual daquela reunião gostosa entre os alunos e seu professor, um momento de felicidade, que levantou o astral dos alunos motivando-os a continuar firmes em suas buscas diárias, sem esmorecer nas dificuldades, tais como os guerreiros que entoavam seus hinos ao partirem para suas batalhas com o propósito de concentrar-se e vencer o desafio que estava por vir. A música é fundamental, pois sua linguagem é universal e uni as pessoas de maneira envolvente, transformando atividades que pareciam pesadas, em algo mais leve, mais fácil de se aprender.

sábado, 3 de novembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO - B.

Lúdico ao meu ver, é a forma que utilizamos para completar o uso das artes na educação, pois através de jogos, brincadeiras, dinâmicas diversas, conseguimos penetrar no mundo dos alunos, fazendo-os aprender com consistência várias atividades em diversas disciplinas. De maneira satisfatória, motivadora, demonstrando sua motricidade fina, ampla, espacial, sua lateralidade, bem como seus sentidos, suas habilidades, suas experiências adquiridas, etc.

LITERATURA INFANTO JUVENIL E APRENDIZAGEM - B.

Esta disciplina, me faz viajar pelo mundo da imaginação através da leitura, seja contando histórias, recitando uma poesia, narrando um fato, em fim. De qualquer forma, todas estes métodos conduzem a aprendizagem, e o mais importante é que estou aprimorando neste curso através destas orientações, a metodologia adequada para cada atividade, o que realmente vale a pena. Pois desenvolve a criatividade, abrindo o caminho para agir de maneira satisfatória com os alunos em sala de aula, de forma muito mais prazerosa.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

SEMINÁRIO INTEGRADOR III - B

Filme “Doze Homens e Uma Sentença”:

Direção: Sidney Lumet

Roteiro: Reginald Rose

Gênero: Drama

Origem: Estados Unidos.

Aprende-se muito, assistindo a este filme. Apesar de antigo, o tema do filme é muito atual. Quem nunca julgou alguém, quem não se enganou ao fazer um julgamento precipitado de alguém. Seja para condenar a prisão, a morte, ou a uma inimizade, ou até a uma amizade, qualquer julgamento sempre nos trás algumas conseqüências, as quais nem sempre nos são boas de lembrar. Às vezes nos deparamos com situações, quando em sala de aula, que nos demonstram uma determinada coisa, nos fazem tender para um determinado lado naquele momento, mas depois de realmente analisadas, ficam constatadas, que não era nada daquilo. Por isso um bom professor, sempre se auto policia, para não cometer erros. O melhor é nunca tomar partido, a favor de um, ou contra o outro. Seja qual for o caso, devemos ajudar o que talvez tenha causado o dano, para que este não venha a causar outro, e o que foi lesado, para que consiga recuperar o prejuízo sem perder a amizade de quem quer que seja. Às vezes, dependendo do momento, o simples cair de um lápis no chão, pode gerar uma situação desagradável em sala de aula, por isso, devemos ensinar aos nossos alunos uma forma de pensar bastante simples, mas que é solução para vários problemas, evitando que eles fiquem ainda maiores – “No que isso irá mudar a minha vida daqui a um ano”? Ao pensar desta forma, o aluno observa que a maioria das coisas, ditos motivos para uma possível desavença, se tornam pequenos e insignificantes perante a paz que reina na sala de aula.

Voltando ao filme, a parte que também demonstra um possível equivoco, mas uma prova circunstancial grande de que os jurados não sabiam realmente o que ocorrera na noite em que o pai do jovem havia sido assassinado, foi quando o jurado 8 interpretado por (Henry Fonda), pergunta aos demais jurados: alguém aqui tem idéia do tempo que leva um trem para passar em velocidade média em um dado momento? R. Após alguns momentos de reflexão, a maioria aceitou que deveria demorar uns 10 segundos aproximadamente.

Então brilhantemente, o jurado 8, resolve demonstrar que à distância da linha do trem em relação à janela do apartamento do senhor idoso, que disse ter ouvido o jovem dizendo que mataria o pai, era muito pequena, além domais o jurado 6 – trabalhador braçal interpretado por ( Ed Binns ), disse haver trabalhado próximo a uma linha de trem e era difícil escutar o que ocorria a volta quando um trem passava pelo local. O jurado 8 por sua vez disse ter morado próximo a uma linha de trem, em um apartamento, que quando a janela do mesmo estava aberta e o trem passava, o barulho era insuportável.

Comparando com o testemunho da mulher, que disse ter visto o assassinato através das janelas dos dois últimos vagões do trem, não havia dúvidas, o trem deveria estar passando enquanto o rapaz dizia “vou te matar”, pois segundo o velho, cerca de um segundo depois ouviu o barulho do corpo do pai do jovem caindo. Após algumas ponderações, mais um jurado, o número 5, homem que morou durante a infância em uma favela, interpretado pelo ator (Jack Klugman), resolve em nova votação, inocentar o jovem neste ponto são 9 votos condenando e três absolvendo.

No inicio do filme eram 11 contra 1, imaginem se este único homem não estivesse naquela sala junto àqueles outros onze jurados, o jovem seria condenado, mas até o final do filme, os doze jurados inocentaram o rapaz, mas foi apenas por uma questão de interpretação, nenhum deles em nenhum momento teve certeza de que não foi ele quem matou o próprio pai, mas seguindo as normas citadas pelo próprio juiz, havendo dúvida sobre os testemunhos, bem como quanto às provas materiais ou circunstanciais, não se pode condenar ninguém, e isto foi provado, os jurados apesar de assistirem ao julgamento durante quase uma semana, ainda não haviam formado um juízo a respeito do que realmente havia ocorrido, e na dúvida o jovem foi absolvido.

Fiquei pensando comigo, o jurado 8 também não fez nenhuma questão de punir o jovem, ao menos, ele em nenhum momento solicitou alguma prova que pudesse incriminá-lo, como por exemplo, a calça com o bolso rasgado, por onde o jovem disse ter perdido o canivete, será que ela existia mesmo?

Também não cogitou, que o fato do jovem ter voltado para casa, poderia ter sido para buscar a arma do crime, já que seus amigos tinham visto a mesma em seu poder horas antes do ocorrido, apesar de não ter deixado digital, pois, quem cometeu o crime usava luvas, não deixou impressões digitas. Dentre outros aspectos, que poderiam complicar mais a vida do jovem, perante os demais jurados. O fato é que de qualquer forma os demais jurados, não possuíam consistentes provas para condenar o jovem, e o absolveram.