quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um breve pensamento

A educação nos mostra que existem pontos, os quais evoluiram com o passar dos tempos. O ser humano instigado pelos seus "limites" vai em busca de respostas as suas perguntas, ou seja.
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".( Paulo Freire )

Assim é o professor atualmente, sempre buscando, através de suas pesquisas maneiras pelo qual possa trazer ao seu aluno um mundo cheio de encantos, conquistas, batalhas e vitórias, onde ele possa interagir adentrando neste mundo de cultura e socialização. Esta busca renova o pensamento de trazer o conhecimento para que muitos se apropriem de muitos ensinamentos e que possam fazer do seu futuro um tempo mais humano e sem desigualdades, onde todos possam compartilhar de conhecimetos e técnicas múltiplas. Isto reverte-se em crescimento de um pensamento evolutivo, sempre indo em busca de uma melhor maneira de viver a vida.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

RAZÕES PARA ESPERANÇA DE UMA INCLUSÃO PLENA.


Ao ler reportagens trazidas no Jornal Correio de Gravataí de hoje, fiquei feliz, é o que estava procurando para ver que tudo está valendo a pena. Ao longo dos anos, tendo de justificar a presença de alunos com necessidades especiais em escolas onde meus filhos estudavam, sofrendo cada vez que ouvia um não, ou quando via que pessoas ditas normais haviam deixado uma criança em local próprio para o ensino, de castigo atrás de uma porta por mais de horas, dentre outras coisas que presenciei. Hoje vejo que existem pessoas buscando a qualificação, com vontade, com respeito, com gosto pela educação, com gosto pelo ser humano. Estou feliz por ser colega destas pessoas no curso que estão fazendo, gostaria que outras tantas seguissem este exemplo e também começassem a agir da mesma forma. Se a vida é complicada para nós ditos normais, imagine para estas crianças, por isso vamos procurar facilitar, vamos deixar de preconceito, em nome de Deus, da família, da dignidade e da sabedoria, sejamos mais humildes, mais humanos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O pensamento constante

"Potencialmente, a criança contém muitas personalidades futuras; ela pode vir a ser isto ou aquilo. A educação produz a seleção social da personalidade externa. A partir do ser humano como biótipo, a educação, por meio da seleção, forma o ser humano como tipo social" (Vigotsky, L. S. Psicologia Pedagógica. Porto Alegre, Artmed, 2003, pg 82)
Com este pensamento de Vigotsky,podemos fazer uma reflexão sobre este universo em que se enquadra a educação. Para Vigostky, a linguagem é a ponte de ligação a todo o procedimento de construção do pensamento e do conhecimento, a ZDP(zona desenvolvimento proximal) nos mostra isto com clareza no momento em que coloca a criança diante do fato de usar a comunicação para interagir junto à outras crianças, que através do envolvimento social, ela se comunica e fala na mesma proporção e densidade fazendo com ela se integre à um grupo social. Na convivência intercalam jeitos e estímulos fazendo vivenciar várias vidas de maneiras à construir seu conhecimento, a sua cultura faz parte deste meio social, onde faz com que a criança estabeleça fortes elos de ligação tornando uma pessoa bem estruturada. O professor aparece como mediador na construção deste ser social e de seus conhecimentos, utilizando o meio e demais signos e objetos como forma de estimular o seu aluno nesta construção.
Ao ler um pouco mais sobre sua metodologia, percebi o quanto Vigotsky, era a frente de seu tempo, quanto se preocupava com a educação, de como o professor tinha fontes e recursos para levar ao seu aluno o estímulo de buscar o saber. Ao fazer suas duras críticas Vigotsky, construia suas bases de estudos mais profundos sobre o ser humano.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Trabalhando com os recursos na informática.

Nos tempos atuais temos uma grande oferta de recursos na área da informática para trabalhar com alunos com algum tipo de dificuldade de aprendizagem.
Cito o Planeta Rooda, http://www.nuted.ufrgs.br/planeta/instalar.php?action=1, o qual
é bem acessível de se trabalhar com alunos, neste site, além de chamar a atenção pelo colorido, torna-se interessante pelo objetivo que se pode trazer como a motricidade e o equilíbrio. Também temos outros como http://www.coelhosabido.com.br que trabalha todas as fases da criança de maneira a fazer evoluir dentro do objetivo de construção e socialização. O http://www.educacional.com.br/desafio/desafio.aspsite, estimula o pensamento e a concentração, fazendo com que o aluno aprenda de maneira mais prazerosa, com os desafios.
São tantos outros sites que trazem muita colaboração ao aprendizado, mas cabe ao professor, ir a busca para fazer do seu ensino uma maneira audaciosa e eficaz, estimulando o seu aluno ao conhecimento. Em muitas de nossas escolas já possuem ou estão se preparando para receber o laboratório de informática, mas também vai do professor utilizar a tecnologia ao seu favor, pois, os nossos alunos estão em uma evolução constante, ou seja, tudo no mundo se transforma muito rápido e o professor não pode ficar parado sem também entrar neste mundo virtual.
Ao trabalhar em uma escola de educação especial, tive a felicidade de participar no laboratório de informática, com este tipo de recursos, pois, os alunos demonstravam o gosto de estar defronte ao computador devido aos fatores como o colorido, a brincadeira, o som, o jogo, etc. Este benefício nos leva a pensar o quanto à tecnologia nos ajuda, o quanto é importante esta mudança, o quanto é importante estimular a criatividade, à vontade, em conquistar seu espaço. Utilizar esta tecnologia é abrir caminhos de superação e de vida aos nossos alunos

domingo, 14 de novembro de 2010

O desafio da Educação Inclusiva.

Em muitas de nossas escolas, estão acontecendo modificações com respeito aos alunos que possuem algum tipo de deficiência física ou mental. Para que as pessoas com deficiência possam exercer esse direito em sua plenitude, é indispensável, portanto, que a escola se adapte às mais diversas situações.
Mas a modificação maior será na conscientização do profissional da educação em relação a estes alunos. A adaptação, de métodos de ensino é necessária, para receber as crianças com dificuldades, seria tudo o que a escola precisaria para finalmente oferecer um ensino de qualidade no Brasil.
A convivência e a cooperação mútua proporcionam ao portador de deficiência uma oportunidade ímpar de conviver em ambiente rico em estímulos, permitindo uma vida social saudável e para aqueles não portadores de deficiência, um desenvolvimento mais humano, uma capacidade muito maior de lidar com as dificuldades do dia a dia e uma sensação de poder ser útil.
Segundo o texto de Carla K. Vasques e Cláudio R. Baptista ambos do PPGEDU/UFRGS, que tratam de Transtornos Globais do Desenvolvimento(TGD), onde demonstram sua preocupação com os processos inclusivos, os obstáculos que delimitam os sujeitos enfrentam dentro do ambiente escolar. A ausência de um conhecimento por parte do setor pedagógico tende a demonstrar que falta estrutura também neste campo. Os profissionais de educação necessitam de cursos de formação, para que possam dar a assistência correta a estes alunos.
Já segundo o texto de Luciane Torezan Viegas PPGEDU/UFRGS, “Educação Especial: políticas públicas no Rio Grande do Sul”, os Conselhos Estaduais de Educação (CEED), representam a sociedade de forma democrática, ou seja, fiscalizando o sistema de ensino, onde fixa normas para o tratamento feito aos alunos portadores de deficiência.
“A integração de crianças com deficiência no sistema educacional comum” Odeh(2000), com base nestes estudos apresenta-se mudanças tanto na estrutura como na metodologia para uma adequação aos alunos portadores de deficiência, para uma real inclusão no âmbito da palavra.
Mauren Lúcia Tezzari –UFRGS, nos revela a mesma preocupação, nos traz Marchesi e Martin(1995) com a proposta de que os aspectos de inclusão envolve todos os segmentos da escola .
Então diante a todos estes empenhos podemos avaliar que há um interesse muito grande em adaptar o ensino básico, bem como, o superior a todos como nos traz a nossa lei maior no artigo 205 e continuamente no artigo 206. Onde a educação é um direito de todos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A educação e a Sociedade

Para falar de educação temos um foco mais centralizado devido a amplitude da palavra. A educação influencia sobre o homens de maneira a torná-lo um ser sociável, mas o propósito dela é desenvolver cada pessoa de maneira individual, respeitando suas faculdades humanas.(Kant)
Muitos estudiosos postulam que há uma educação perfeita, com exigências que nos fazem renunciar aos prazeres da inteligência. Mas é bom considerarmos que a educação varia com o tempo e o lugar onde o indivíduo se situa. Na antiguidade o indivíduo tinha de ser submisso, já que em outro tempo sua personalidade deveria ser autônoma. Talvez possa ser somente conceitos que divergem no tempo, pois as sociedades são constituídas conforme a necessidade humana, suas práticas decorrem da organização com que ela é formada, para que não se pratique os erros do passado, sendo que nossos filhos não sofram no futuro.
Existem princípios básicos onde a humanidade vem se desenvolvendo e que dirigem a educação, quando se estuda estes princípios temos como base a religião, a política, a ciência, a arte, como coletivo e não somente individual, onde ele possa fazer o que quisesse, deve respeitar o que já se traz como herança. Uma definição para a educação, considerando os sistemas que já existem tendo uma sociedade constituída pelos segmentos da humanidade. conforme a sociedade que exerce meios educativos que diferem a sua cultura entre outros. A educação não pode ser a mesma, para todos os indivíduos , pois há diversidade, pois, cada um tem o seu tempo para a aprendizagem.
Devemos dar acesso a todos conforme suas restrições e necessidades, respeitando sua base dentro do conceito família que é onde tudo começa, pois, se estamos falando da educação e a sociedade, o indivíduo tem o seu primeiro contato social com a família, daí vem a sua cultura e crenças. As pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência se tornam parte importante dentro deste conceito educação, elas não mais do que ninguém tem esse direito e o fazem por merecer, pois tem a base familiar que os preparam para a sociedade, seu processo educativo só vem acrescentar seus desenvolvimentos, os fazendo destacar em diversas àreas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A preocupação com a educação

Com a construção do TCC, estou me aprofundando nas referências teóricas lá solicitadas. Lendo um pouco mais sobre Jean Piaget e Lev Vygostky, pude constatar que sempre existiu uma preocupação muito grande com a educação, em todos os modos e maneiras para fazer com que a aprendizagem seja construida. Cito também a busca que instigava este dois homens por condições de qualidade para o ensino.
Tanto Piaget como Vigostki apesar de não terem vivido em uma época onde a tecnologia digital se fez tão necessária, tinham uma concepção de conhecimento avançado em relação às teorias psicológicas.
Piaget,criou a Epistemologia Genética onde defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento cognitivo ao longo da sua vida.
Já Vygostky defende uma teoria, subjetivamente e objetivamente fragmentadas. Construiu uma terceira via para a construção do conhecimento, uma proposta psicológica inovadora, a perspectiva histórico-cultural, onde o conhecimento não é adquirido, mas construído.
São duas fontes preciosíssimas para uma formação de qualidade, esta qualidade deve primar aos educadores, pois, referências em épocas distantes que nos fazem buscar um equilibrio saudável no ensino. Estudos que fazem parte de nossa vida profissional, ensinamentos que nos fazem pensar o quanto temos que aprender, o quanto somos importantes para à construção do conhecimento.

domingo, 24 de outubro de 2010

Pontos da política nacional da educação especial e educação inclusiva.

O movimento pela inclusão é uma ação de ordem nacional que vai em defesa do direito de todos os alunos estarem juntos aprendendo e participando sem algum tipo de discriminação. Temos que reconhecer que as dificuldades encontradas nas escolas de ensino especial e de ensino normal são frequentes, temos como principal a acessibilidade, pois, já há um confronto, onde as escolas estão se adaptando ao novo aluno, pois, mais do que nunca seus direitos devem ser preservadors, a escola tem como obrigação dar as condições básicas para a realização deste ensino.
OBS.:Em algumas escolas municipais, já estão sendo criadas salas multifuncionais, como apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem ou que apresentem algum tipo de deficiência.

A partir do processo de democratização na educação podemos evidenciar estas mudanças.
Nas escolas de educação especial podemos citar que há um diferencial no atendimento aos alunos, pois, está fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, onde encontramos um atendimento clínico terapêutico que define por diagnóstico as práticas escolares para estes alunos e suas deficiências. Ou seja profissionais capacitados para trabalhar de maneira satisfatória.
A constituição de 1988 traz em seu artigo 205 que a "educação é um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece igualdade de condições e acesso e permanência na escola.E ainda o artigo 208 garante como dever do Estado, oferta de atendimento educacional especializado de preferencia na rede regular de ensino.

Segundo o texto:Politica Nacional da Educação Especialna perspectiva da Educação Inclusiva.(Janeiro, 2008) Eixo VI.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Velho Mestre

Sou educador! Disse um jovem professor a um velho que perambulava nas ruas de sua escola, como quem procurava alguma coisa.

Perguntou o velho: Conheces todos os teus alunos?

- Não. A escola é pequena, mas são muitos os alunos em cada sala; fica difícil conhecê-los todos. Disse o professor

Insistiu o velho: Direcionas os teus alunos para o fim mais complexo, onde deves escolher o seu próprio caminho, ou direcionas apenas à única vertente que é a dominante?

Respondeu o professor: -Conduzo os meus alunos a uma verdadeira felicidade, apontando sempre o caminho que deve seguir.

Replicou o velho: - Não tens escola, tampouco alunos. Tu serves apenas para justificar a ação do Estado, que é dar a educação a todos. Não podes ser educador se direcionas teus alunos a um bem que consideras certo, sem dar-lhes o direito de escolher o que é bom e o que é mau.

Pois nem sempre tua verdade será a verdade deles. Cada um deve seguir seu próprio caminho, construir sua estrada e despontar as curvas da vida. Caso contrário, não serão alunos que têm o direito de escolha, e sim escravos de um caminho com os olhos dos outros.

Perplexo, perguntou o professor: - Mas quem tu és?

- Sou você no futuro, abandonado e sem rumo como tantos outros. Sabe sempre ensinei as verdades, não enxergando outros horizontes. Hoje, vivo procurando o caminho que tanto apontei e só encontro outro “eus” do passado apontando o caminho, respondeu o velho.

Autor:Antônio Charles Santiago Almeida

Esta pequena reflexão, é para parabenizar os mestres que passam suas vidas em função de outras vidas, errando ou acertando, mas que continuam vivendo por uma paixão.
Ao ler este texto veio me a mente uma frase da Prof.ª Tania Beatriz Marques,(professora de Sociologia da Educação - UFRGS) que diz:
- O professor deve ter ouvidos, olhos e pensamentos voltados para os seus alunos, pois, com eles se aprende o que em muitas salas de aula não se aprende; aprende-se a ouvilo, por isso nunca subestime o seu aluno, ele pode muito mais do que você pensa.
A aprendizagem se dá, quando existe um fundamento de construção do conhecimento. Objetivando um crescimento neste conhecimento.

domingo, 10 de outubro de 2010

ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

Para termos uma escola de qualidade para os nossos filhos e alunos devemos nos preocupar com sua organização. Muito já estamos fazendo para que o nível de ensino se modifique dando condições de uma melhor educação.
Estamos vivenciando na maioria de nossas escolas a gestão democrática, que trás um compartilhamento de decisões sobre os assuntos da escola, onde todo o seguimento envolvido tem o direito direto de participar, trazendo com isto, uma organização de norma legal. Na verdade é uma mudança na estrutura das relações de poder do ensino e nas escolas públicas em geral, mas não só na teoria, mas também na prática. O que deve ser considerado de suma importância dentro das reuniões do conselho escolar, onde a maioria das escolas tem no seu conselho um canal direto, que liga os segmentos escolares com a comunidade escolar buscando melhores maneiras de fazer o espaço escolar um ambiente sadio e interessante.
Segundo o texto Modelo Institucionalizado de Neusa Chaves Batista.

Já no currículo escolar temos uma organização tempo/espaço onde serão desenvolvidos diferentes conhecimentos conforme o seu PPP, baseado no princípio da autonomia da LDBEN (Lei nº9394/1996) que dá a incumbência da escola junto aos seus professores, de construí-lo de maneira que atenda suas necessidades, que envolverá a comunidade escolar, para um bem único.
Todo o planejamento escolar fica envolvido de maneira participativa.
Texto Organização Curricular de Maria Beatriz Gomes da Silva

sábado, 9 de outubro de 2010

ALGO MARCANTE SOBRE O EIXO IV

Ao realizar o trabalho de Conclusão de curso (TCC), deparei-me com a importância de toda a trajetória acadêmica percorrida até este momento, pois, dependerei de tudo o que foi desenvolvido durante os diversos eixos de nosso curso. Por falar em eixos, no eixo 4, aprendi a importância do questionamento sobre as coisas, buscando argumentos para evidenciar e demonstrar de forma mais consistente a aprendizagem adquirida. A organização, a formulação de projetos, com conteúdos, objetivos, dentre outros assuntos que se fazem presentes dentro de um Plano Individual de Estudos, sem os quais não conseguiria chegar a um denominador comum, ou seja, algo que cause uma aprendizagem significativa e ao mesmo tempo me conduza a uma avaliação consistente sobre a metodologia utilizada por mim em sala de aula. Não adianta me preocupar em avaliar o aluno, se eu mesmo não me auto-avaliar perante as dificuldades e perguntas levantadas pelos alunos, as quais me ajudam a elaborar os planos de aula e a problematizar para que junto com os mesmos construa a aprendizagem com qualidade.
Algo que levarei para sempre comigo:
(PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS)

Algumas perguntas que podes fazer sobre o seu Plano Individual de Estudos para esclarecer as dúvidas:
• Os objetivos de aprendizagem estão claros e realísticos? Descrevem o que me proponho a aprender? Existem outros objetivos que podem ser considerados?
• As estratégias e os recursos de aprendizagem parecem razoáveis, apropriados e eficientes? É possível pensar em outros recursos e estratégias?
• A(s) evidência(s) parece(m) relevante(s) aos vários objetivos e são convincentes? Podem sugerir outras evidências?
• Os critérios e os meios para validar a(s) evidência(s) são claros, relevantes e convincentes? Existem outras maneiras de validar a(s) evidência(s) proposta(s)?
Este material foi postado quando da solicitação da atividade 3 do 4º semestre e baseado nele posso redigir de forma segura um plano individual de estudos dentre outras formas de planejamento a ser utilizado no aprimoramento dos conhecimentos básicos que um bom professor deve possuir para conseguir atingir seus objetivos em sala de aula. Utilizei o mesmo para fazer o meu projeto pedagógico no estágio, o qual está me fornecendo subsídios para realizar o meu trabalho de conclusão de curso com muito mais critérios.
Retirados do texto do Eixo 4- Autor Silvestre Novak

domingo, 19 de setembro de 2010

INTRODUÇÃO NO TCC.

Uma das tarefas mais difíceis ao começar a redigir o Trabalho de Conclusão do Curso, foi com respeito à introdução. Primeiro eu tinha de explicar do porque da escolha do tema “Acessibilidade”, depois colocar argumentos que servissem de ponto de apoio para as afirmações ali expostas. Pensando nisso resolvi redigir junto na introdução algumas normas e regulamentos da instituição onde realizei o meu estágio, que teoricamente demonstravam ser uma instituição que poderia causar uma educação igualitária a todos os alunos, o que na prática não acontecia, pois o laboratório de informática está situado no 2º piso da instituição, o que dificulta o comparecimento dos alunos com limitações motoras ao local de aprendizagem com aquela ferramenta tecnológica.
Existem muitas instituições com estes problemas, muitas vezes o Projeto Pedagógico é realizado visando à inclusão, quem lê observa que tudo está de acordo, ou seja, todos os alunos possuem chance de uma aprendizagem igualitária para todos. Porém, quando estas escolas são visitadas, as pessoas se dão conta de que na pratica aquele espaço não oferece esta inclusão, pois a biblioteca, o laboratório de informática, a sala de apoio, encontra-se em locais de difícil acesso e isto prejudica muito a aprendizagem. Outras vezes o agendamento, a forma com a qual as professoras e a escola agendam atividades, causa prejuízo na aprendizagem dos alunos, por exemplo: Educação física nas quartas e quintas dois períodos por vez, filme em vídeo todas as sextas feiras (longas com 2 a três horas de duração), sobram apenas a segunda e a terça feira para uma aula mais direcionada a leitura e o letramento, mas nestes dias existem trabalhos de colagem relacionados com festividades que constam nos calendários escolares, quando a professora usa tais temas para efetuar trabalhos que despertem o interesse do aluno para a leitura e a escrita, tudo bem, mas e quando o tempo é gasto de maneira pouco convencional, todos saem ganhando, por isso é sempre bom lembrarmos Piaget e Maria Montessori, o lúdico deve ser utilizado de maneira a ajudar na aprendizagem, pois isto motiva os alunos e facilita o processo.

domingo, 12 de setembro de 2010

QUESTÃO CHAVE.

Em que consiste a verdadeira inclusão de alunos com necessidades educacionais de aprendizagem na utilização de espaços tecnológicos destinados a inclusão e a facilitação da aprendizagem como um todo?

Palavra chave: Acessibilidade.

Esta foi à questão chave que utilizei para confeccionar o meu Trabalho de Conclusão do Curso. A questão norteadora, aquela que nos remete ao rumo correto a ser tomado quando da execução de um projeto, de um plano, de uma atividade elaborada com consistência, arquitetada de forma organizada, nos faz concentrarmos naquilo que realmente importa o que vai ocupar lugar em nossa pesquisa, bem como no contexto do trabalho, sem ficar destoando do restante, incluído com profunda analise ante ao que estamos explorando.
Às vezes ficamos nos perguntando sobre o porquê de algumas coisas que pareciam tão simples não funcionarem como deveriam nos causando alguma frustração tanto profissional, tanto pessoal. Pois bem, muitas vezes nos esquecemos de observar o que realmente queremos fazer, refletindo sobre as decisões a serem tomadas, mas, porém nos esquecendo de levarmos em conta tudo aquilo que realmente deve ser pensado em nossa decisão. Por isso é importante partirmos de uma questão norteadora, uma questão que ajude o individuo a buscar o seu objetivo de forma clara e organizada, capaz de causar uma melhor compreensão a quem possa vir a tomar conhecimento do que foi elaborado, independente de ser um texto, um projeto pedagógico, ou qualquer outro meio de expressar conhecimento sobre determinado assunto. Esta foi uma das muitas coisas importantes que aprendi com o professor Silvestre Novak, quando dizia sobre conceitualizar e apresentava o Cmap para a confecção de uma rede de conhecimento, onde as palavras ali utilizadas estariam ligadas dentro de um mesmo projeto, facilitando o entendimento por parte daqueles que observassem o mesmo e suas nuances.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

SEMESTRE DECISIVO “TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO”

Estamos na reta final, foi difícil chegar até aqui, mas graças aos colegas, tutores (as), professores (as), além de uma coordenação e equipe Diretiva de peso, conseguimos. Agora é demonstrar um pouco de tudo que foi aprendido durante este tempo, contando novamente com a ajuda de todas estas pessoas, como é bom saber que não estamos sozinhos, muito pelo contrário basta um clic e de alguma forma estaremos bem próximos, estou feliz por ter chegado até aqui, ansioso para chegar ao final e com gosto de quero mais, por saber que este final esta tão próximo.
Escolhi realizar o meu TCC, sobre as adaptações necessárias no uso da tecnologia nos laboratórios de informáticas das escolas, principalmente de rede pública. Escolhi este assunto, pois após realizar o estágio em um laboratório de informática, constatei que os computadores, bem como o espaço físico ocupado pelo laboratório, não condizem com a realidade inclusiva que é comentada diariamente. A primeira aula presencial deste semestre veio bem a calhar, pois a Professora Luciane junto ao Professor Eliseu, nos trouxeram dicas importantes sobre a elaboração deste último trabalho, incluindo ai o modo de fazer-se neutro durante os relatos, buscando utilizar a terceira pessoa. Foram demonstrados alguns TCCs, o que nos fez analisar de modo concreto o assunto em pauta, conseguimos nos reunir em grupos e acompanhar de perto, com debates e em clima propicio para a aprendizagem, todas as discussões necessárias para que a aprendizagem ocorresse de forma consistente.
Novamente por haver escolhido efetuar o meu estágio em escola municipal para alunos com necessidades educacionais especiais de aprendizagem, estou podendo contar com o auxilio da Tutora Graciela e da Orientadora Gabriela, que tiveram o trabalho de elaborar um roteiro para elaboração de trabalho de pesquisa, material este que se transformou em um questionário, que após devidamente respondido nos facilitará na elaboração de nosso TCC, pois vem de encontro a tudo aquilo que necessitamos para concluir nossos objetivos.
É lógico que o assunto a ser discutido; a questão chave; hipóteses; evidências; o s tipos de informação; os objetivos; as metodologias; as conclusões; a documentação; os problemas; a maneira de resolver os problemas; tudo será de certo modo utilizado de forma a causar o entendimento sobre o desenvolvimento de nossas atividades, buscando melhorar ainda mais a aprendizagem nas escolas onde realizamos estágio, bem como, nas demais que por vezes possuem os mesmos critérios de avaliação e a mesma maneira de entender a educação. Todavia é o nosso ponto de vista que deverá prevalecer, argumentado, sedimentado diante das palavras dos grandes mestres da área da educação em todos os tempos, pois, foi baseado na aprendizagem adquirida levando-se em conta seus feitos e suas pesquisas, que nos trouxe até este ponto do curso.
Este curso pode estar chegando ao final, mas a aprendizagem, esta jamais termina, pois estaremos sempre dispostos a aprender mais, para compartilhar mais fazendo uma grande troca, onde todos nós sairemos cada vez mais conscientes da importância da continuidade em nossa atualização, para que prevaleça uma aprendizagem com real qualidade, como esta que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tão gentilmente nos está proporcionando.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

FAZER O QUE É CERTO.

Eu sempre digo que fiz muita coisa em minha vida, tudo o que aprendi de certa forma me serviu e me levou a estar em locais que para muitos pode parecer impossível, mas eu garanto que nada é impossível, quando o ser humano resolve fazer atrocidades, todos julgamos e dizemos, monstros existem e é possível fazer tais perversidades. Por que então, quando encontramos alguém que se dedica a fazer o bem, agindo de maneira correta, dentro dos padrões éticos e morais, fica tão difícil acreditar. A resposta é simples, o bem quase não aparece, não rende reportagens, não vende noticias, a não ser com raras oportunidades é mostrado pela mídia, mas logo é esquecido. Já a maldade, infelizmente está a todo o instante presente a nossa frente, o soco do jogador que de uma hora para outra acaba com a vida profissional de um atleta; O atleta rico que assume o papel de monstro e acaba brutalmente com a vida; O ex-aluno que matou a professora (http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=321063); O traficante de drogas, que acaba com várias famílias diariamente; O político que rouba dinheiro público, dinheiro suado que sai do bolso de seus eleitores em forma de impostos e multas, nem sempre aplicados corretamente, de maneira justa, se não fosse verdade, todas as escolas teriam todo o material necessário para por em pratica todos os projetos elaborados por seus professores. São tantas as maldades, que gastaríamos anos, décadas escrevendo e nunca chegaríamos ao fim, até porque não vale à pena como diriam nossos antepassados, pois estaríamos ajudando a propagar ainda mais tanta destruição.
Quando os demais seres humanos em minha volta, bem como, em outros lugares deste mundo, pois sei que existem e são maioria, resolverem propagar o bem, demonstrando de forma maior o poder que a união pela amizade sincera, sem compromisso com falsidade e a favor de dispor-se apenas como humano antes de tudo, sendo capaz de colocar o material em outro plano, assim poderemos ter a vitória sobre a maldade e a injustiça.
Temos exemplos expressivos de pessoas que fizeram o bem em suas áreas, Louis Pasteur, Freud, Piaget, Montessori, Madre Tereza, Gandhi, Freire, dentre tantos outros, que deixaram seus feitos marcados pela coragem em lutar por seus ideais, ajudando muito ao próximo. Temos que fazer com estes nomes e seus feitos, não sejam citados apenas para aqueles que atingiram a universidade, mas sim perante todos os que freqüentam as escolas e outros locais de convívio público, mais que isto, tem de valorizar os grandes homens e mulheres de hoje, aqueles que na atualidade lutam pelo fim da violência, pela integração, pela prevenção das moléstias e dos vícios, transformando os seus feitos em algo a ser valorizado, fazendo com que mais pessoas se unam a esta causa, melhorando ainda mais a educação em toda a comunidade escolar. Temos que manter nossas crianças ocupadas com o lúdico, com o brincar enquanto se aprende, seja com brinquedos comuns ou de alta tecnologia, temos de pensar em um amanhã onde o bem será citado em todos os noticiários e o mau, este será lembrado apenas como forma de nos prevenir para que não volte a ocorrer novamente. Para que tudo isso ocorra, é necessária muita coragem e determinação, dizer não para a corrupção, não colocar preço em si mesmo, ajudar quem merece a ocupar o cargo que tem qualificação, seja o cargo que for sem se preocupar com religião, partido político, deficiência ou qualquer outra coisa, que não seja relevante perante a qualidade do serviço prestado.
Professor: Marcos Schilling Martins.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DEPOIS DO ESTÁGIO - O MAIS IMPORTANTE.

A pior coisa no estágio é o fim deste, pois nos apegamos às crianças e saímos do estágio cheios de incertezas. Será que vão continuar com os nossos projetos? Quem realmente poderá seguir adiante realizando atividades desenvolvidas a partir do estágio com os alunos? Dentre outras várias questões que surgem na mente de vários estagiários e que às vezes nunca são respondidas. Já realizei alguns estágios em minha vida, na área da educação e fora desta e, por não querer nunca fechar os olhos para a verdade, sempre optei por continuar após os mesmos, realizando as atividades sempre que possível, pois, mais importante que ver como melhorou o local enquanto estive lá, é saber se a melhora continuaria depois que saísse. Posso garantir que dificilmente continua, pois, as pessoas gostam das facilidades e trabalho não é considerada coisa fácil pela maioria e, quando esta não quer, este não continua. Por isso, nada mais me causa estranheza, principalmente em se tratando de órgão público, onde as pessoas parecem que estão realizando algo, por favor, nunca por recebimento de salário, nunca por realização profissional, quanto mais por gostarem daquilo que fazem.
A maioria dos estagiários de fato, sempre esperam que as coisas mudem, explicarei: Estagiário de fato, é aquele individuo que não estava fazendo parte de algum local e adentrou no espaço designado apenas para realizar da melhor maneira possível seu estágio. Existem os estagiários que realizam seus estágios no mesmo local onde trabalham comumente, estes são considerados por mim, estagiários naturais, pois, nada vai mudar em suas vidas ou das pessoas a sua volta por conta da realização de seu estágio, pois, continuarão ali depois que o referido estágio terminar.
Com certeza aconteceriam mais mudanças se mais estagiários de fato realizassem suas atividades em local onde ninguém os conhecesse profissionalmente, pois, trariam idéias inovadoras, demonstrariam mais garra, pois não estão presos a critérios pré-determinados, apenas utilizam o que aprenderam, procurando melhorar o ambiente onde estão e, isto muitas vezes é levado em conta por aqueles que observam o desenvolvimento de seus trabalhos.
Também existem estagiários de fato, que são afastados dos locais de estágio antes de concluírem o mesmo, isto ocorre muitas vezes, devido à falta de aptidão do estagiário, mas também pode ocorrer por outros fatores, como por exemplo, não aceitar coisas erradas que acontece nos locais onde foram realizar estágio e, não conseguirem “engolir sapos”, coisa que infelizmente tornou-se comum para que muitos possam concluir seus cursos seja de graduação ou não.

sábado, 19 de junho de 2010

A APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA A PARTIR DOS 6 ANOS DE IDADE.

Não faz muito tempo atrás, na cidade de Porto Alegre, alguns policiais militares cientes de estarem cumprindo com o seu dever, retiraram das ruas algumas crianças que dormiam debaixo de marquises no centro da cidade. Estas crianças foram levadas ao Conselho Tutelar e para surpresa de muita gente, retornaram às ruas, pois, o conselheiro entendeu que os Policiais haviam se excedido com aquela medida. Até porque segundo o Conselheiro Tutelar, as crianças tem o direito de ir e vir assegurado em lei, como qualquer cidadão, inclusive o direito a correr o risco de sofrerem atentados contra suas integridades físicas e mentais. Mas não é obrigação do estado zelar pelos cidadãos formados ou em formação, prestando-lhes assistência quando necessário, como meio de prevenção e dificultando incomodar-se futuramente?
Logicamente que outras pessoas da época pensaram desta forma, outros não, afinal moramos e vivemos uma democracia. Hoje lendo este texto (Desenvolvimento infantil e aprendizagem da linguagem escrita), relacionado à aprendizagem da leitura e escrita a partir dos 6 anos na escola, fiquei pensando na criança que levanta a partir das 6 horas da manhã, como se fosse um adulto que vai para o serviço, mas acaba encarando uma escola ou uma creche (centro educacional), nos dias de inverno, as temperaturas chegam a ficar em alguns locais deste estado (RS), abaixo de zero, os pais não tem com quem deixarem seus filhos em casa, por outro lado às crianças são consideradas em idade escolar e precisam freqüentar a escola, ninguém as pergunta se é ou não o que elas gostariam de fazer naquele horário, mas sobre a desculpa do ter de trabalhar, muitas pessoas as levam para tais locais de ensino, na maioria das vezes, mal agasalhados, a pé, ou em transportes precários. Isto não começou a ocorrer a partir de hoje, isto é antigo, pois, o crescimento econômico gerou muitos empregos, mas encareceu muito os artigos de primeira necessidade dentre outros que fazem parte da rotina de uma família, obrigando as mães a trabalharem e a deixarem seus filhos, com parentes ou com estranhos, ganhando muito mais espaço as creches ou centros de educação, onde estas são muitas vezes levadas a partir do berçário.
É justo que estas crianças que estão neste ambiente escolar, sintam-se obrigadas a ler e a escrever a partir desta idade 6 anos, por imposição dos adultos, ou podemos ludicamente, como se estivéssemos brincando com elas, sem sofrimento, levarmos as mesmas a adquirirem a motivação e, quase por iniciativa própria, começarem a ler e a escrever, já que estão em um ambiente escolar, onde geralmente são recebidas muito cedo, não seria mais correto que neste espaço de tempo, elas fossem melhor preparadas para o ensino regular.
Fiz questão de tocar no assunto do ponto de vista da lei, e do ponto de vista humano, afinal são hipócritas aqueles que pensam, que seus filhos não tem condições de aprender, pois, se estes conseguem desde tão novos adquirirem a independência de muitas famílias, freqüentando os locais de trabalho de outros adultos, onde tornam-se alunos, por que não tratá-los como alunos, ensinando-os a ler e a escrever, desde que respeitando o espaço para brincadeiras diversas, onde também esta aprendizagem deve estar inserida de forma lúdica, sem causar traumas e sim proporcionando momentos de muita alegria e descontração. Tenho 46 anos de idade, não me recordo de profissionais da área da educação em minha família, mas me lembro de minha mãe, ou alguma empregada doméstica que havia trabalhado lá em casa, que vendo a minha vontade em entender alguma palavra escrita em jornal ou em revista foto novela, sem se importar com a minha idade na época 5 a seis anos, resolveu brincando começar a me explicar sobre as letras, seus sons e como formam as palavras. Também nunca soube de algum pai ou mãe, que tenha processado alguma escola pelo fato de receber um bilhete de seu filho inclusive menor de seis anos dizendo “Papai ou Mamãe, eu te amo”, fosse o dia que fosse. Se a criança está aprendendo de forma adequada, porque não deixá-la aprender, porque privá-la de seu direito de cidadã, manifestado de forma espontânea.
Vygotsky (2000), já defendia o ensino da escrita a partir dos 6 anos, isto está também neste mesmo texto que mencionei anteriormente, baseado em que oitenta por cento das crianças com três anos de idade dominavam uma combinação arbitraria de sinais e significados, já aos seis anos, quase todas seriam capazes de realizar esta operação.
Vygotsky em defesa de sua tese, relaciona o que outra grande estudiosa Montessori, dizia a respeito, partindo do pré suposto de que os aspectos motores podem ser acoplados ao brinquedo infantil e que o escrever pode ser “cultivado” ao invés de “imposto”. É como eu havia escrito antes, a criança descobre a habilidade de ler e escrever, durante as brincadeiras, nas quais sentem a necessidade de ler e escrever. Desta forma para Vygotski o que Montessori faz com relação aos aspectos motores deveria ser feito também em relação ao que definiu como sendo os aspectos internos da linguagem escrita e de assimilação funcional.
Por tudo isso, eu nem preciso dizer, mas vou dizer assim mesmo: Sou totalmente a favor da escola do ensino fundamental de nove anos, que está sendo implantado pelo MEC.

Site do texto citado: http://supervisaoprofgabriela.pbworks.com/f/crianca_seis_anos_opt.pdf
Referência Bibliografica:
BAPTISTA, Mônica Correa - Crianças menores de sete anos, aprendizagem da linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

MOTIVO DE ORGULHO

MOTIVO DE ORGULHO.

Meu filho mais velho “Marcos Luis Schilling Martins”, indicado pela amiga Psicóloga Jaqueline Reis, a partir desta semana está freqüentando um curso oferecido pelo SENAI, em parceria com a empresa SOUZA CRUZ, curso de Auxiliar Administrativo. O curso terá a duração de 800 horas, sendo que 400 teóricas e 400 práticas, durante o mesmo, o aluno recebe um auxilio bolsa, freqüentando o curso no período de 4 horas diárias. Estou orgulhoso por dois motivos, o primeiro em saber que o meu filho foi um dos escolhidos para participar deste curso, ele já cursa o Pro Jovem, onde uma das disciplinas é justamente Auxiliar Administrativo, mas não havia trabalhado com isto na pratica, há não ser comigo no comercio. Também fico feliz, em saber que o SENAI comprou a briga pela inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais de aprendizagem, principalmente os deficientes mentais, pois, estes estavam sendo deixados de lado, o que acabava por desmotivá-los a continuar os estudos, bem como, lhes estava deixando com a alto estima baixa, muitos inclusive enfrentando problemas de depressão, por sentirem-se inúteis, coisa que todos sabemos não são, pois, possuem todas as condições para vencer seus desafios e limites, basta vontade política de nossa sociedade para que isso aconteça.
Parabéns Marcos Luis, e muito obrigado PSICÓLOGA JAQUELINE REIS, SENAI e a SOUZA CRUZ, pela brilhante iniciativa.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

APRENDIZAGEM A DISTÂNCIA SOBRE A INCLUSÃO

Um dos motivos que me fez adentrar neste curso, foi o atendimento Educacional Especializado, principalmente relacionado com a deficiência mental. Quando descobri em certo momento do curso, que algumas pessoas ilustres de meu país haviam se preocupado com a questão da inclusão de fato e de direito, fiquei comovido, soube disso a partir da leitura do texto “Atendimento Educacional Especializado” – Deficiência Mental – Autores: Adriana I. Limaverde Gomes, Anna Costa Fernandes, Cristina Abranches Mota Batista, Dorivaldo Alves Salustiano, Maria Teresa Eglér Mantoan e Rita Vieira de Figueiredo - site: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aee_dm.pdf nomes os quais faço questão de escrever neste texto, , mesmo em se tratando de um projeto onde MEC e Universidade Federal do Ceará foram parceiros, demonstraram que com responsabilidade, podemos avançar de maneira muito satisfatória na área da educação, promovendo a inclusão de maneiras coerentes, criando oportunidades para os docentes realizarem seus cursos de qualificação à distância, com qualidade e sem desculpas, de não haverem buscado compreensão devido à falta de recursos, desculpa que muitas pessoas utilizam quando falamos de inclusão nas escolas, principalmente as de ensino regular.
A Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Especializado – Deficiência Mental, hoje é uma realidade, eu mesmo me sinto mais capaz, pois, realizando este curso de Licenciatura em Pedagogia ministrada por mestres de qualidade por esta universidade de peso chamada UFRGS, onde mais do que teoria, estou tendo a chance de realizar o meu estágio em escola pública de educação especial, vivenciando experiências de grande valia, pois dentro do laboratório de informática da instituição, passam a grande maioria dos casos atendidos diariamente na mesma, ao menos no período da manhã, onde executo as minhas atividades com as professoras e suas respectivas turmas. Presente este, que não tem preço na vida de qualquer acadêmico que preze a profissão de professor, sabe o quanto é importante, a oportunidade de unir a teoria e a prática, causando uma melhora considerável naquilo que já parecia estar bom.
Logicamente, existem questões no referido texto, que para mim ainda não ficaram bem explicadas, pois acredito na inclusão como um todo, mas também sei da importância das escolas de educação especial, como auxilio para que os alunos com necessidades educacionais de aprendizagem possam freqüentar de maneira mais significativa às aulas em escolas regulares, bem como, através da estrutura oferecida neste tipo de instituição, fazer um diagnóstico de quem está ou não apto a freqüentar a escola regular, sem prejudicar a si mesmo ou a outros alunos, partindo do pré suposto de que cada caso é um caso, e a deficiência mental é a mais difícil de ser tratada, dependendo do grau em que o cérebro foi afetado, bem como, o tempo que a família conseguiu auxilio especializado, que todos nós sabemos, não existe em algumas localidades deste imenso país. Por isso, o fato de encontrar este texto incluído no Pbwork denominado “Cantinho da Inclusão”, já me deixa feliz, pois, sei que existem mais pessoas preocupadas com o assunto e, que a UFRGS, preocupada com a minha formação acadêmica proporcionou-me mais este material de apoio, onde outros mestres, escreveram a sua visão sobre o assunto, bem como, o modo de agir em relação ao mesmo, o que é sempre positivo, se quer formar uma opinião mais coerente com a nossa realidade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ADAPTAÇÃO DE AMBIENTE AJUDA NA INCLUSÃO.

Lendo o texto “Deficiência Mental e Família: Implicações para o Desenvolvimento da Criança” – autoras Nara Liana Pereira Silva e Maria Auxiliadora Dessen - site: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722001000200005&script=sci_arttext

ambas da Universidade de Brasília, onde já no resumo o problema da compreensão deste público alvo de ensino a partir da família do individuo com a deficiência mental propriamente dita. Buscando a compreensão de três aspectos: A concepção de deficiência mental; a importância do ambiente social; o relacionamento de famílias com crianças deficientes; tudo relacionado ao desenvolvimento cognitivo das crianças com necessidades educacionais especiais de aprendizagem.
Realizando o meu estágio dentro do Laboratório de Informática de uma escola que visa ajudar justamente esta clientela de alunos, dos quais muitos são levados a estudarem em escolas publicas municipais, outros por tratar-se de um nível mais elevado de comprometimento cerebral, ainda não possuem reais condições de estar cursando aulas em escola regular, pois, ainda não alcançaram um diagnóstico capaz de liberá-los para freqüentar o ensino em escola desta natureza.
Como diria: Vygotsky – (1994), o ambiente escolar deve ser mutável, adaptando-se a clientela que o ocupa, por isso procuro junto com os demais professores e colegas de estágio, transformar o ambiente da maneira mais saudável possível, para dar chance para que estes alunos consigam realmente aprender algo significativo para suas vidas, utilizando software e outros recursos adaptados para estes. Pois, ainda segundo Vygotsky, se a escola não consegue adaptar-se, promovendo de alguma forma a inclusão da criança, então a aprendizagem estará fardada ao fracasso e não é isso que queremos com a inclusão em nosso país.

terça-feira, 25 de maio de 2010

PLANEJAMENTOI E APRENDIZAGEM

Ninguém consegue atingir uma meta sem fazer um planejamento anterior, isto é sabido por todos os profissionais ligados à área da educação, se observarmos o texto “Ensinar bem é...saber planejar”, observaremos que planejar é buscar o conhecimento, mas como assim, o professor não deve ensinar, como então ele busca o conhecimento? Simples, quando planejamos algo, estamos esperando algum resultado que deverá ser atingido ao colocarmos em prática este planejamento, em se tratando da área da educação, estamos buscando o conhecimento sobre nossos alunos, como estão, o que estão entendendo com as atividades desenvolvidas com eles, bem como, sempre após o planejamento executado, fazemos uma reflexão sobre o que ocorreu durante o seu desenvolvimento, neste momento estamos não apenas buscando avaliar os alunos, mas também nos alto avaliar, na medida que interpretamos os acontecimentos negativos, como alguma falha de percurso cometida por nós, o que sugere dizer que também buscamos através do planejamento nos conhecer melhor, para aumentar as nossas chances de demonstrar melhor desempenho em um planejamento futuro. Planejar requer muito raciocínio, temos de procurar recursos, conteúdos, pautados em objetivos previamente estabelecidos, os quais nos darão a noção de êxito ou não depois de concluídos ou utilizados didaticamente. A organização de tudo isto é muito importante, caso contrário corremos o risco de não chegarmos a um denominador comum claro em nossas observações durante o processo de desenvolvimento do plano em questão. A crítica, o modo como observamos os trabalhos enquanto os realizamos, bem como a maneira flexível destes, à medida que estamos lidando com seres humanos, podem nos levar para rumos antes não imaginados, por isso é tão importante estabelecermos metas claras para apesar de flexível, o planejamento nos levar onde queremos, ou bem próximo disto.
Segundo o texto citado anteriormente, para José Cerchi Fusari, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – site:
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/ensinar-bem-saber-planejar-424802.shtml
não há ensino sem planejamento, em outras palavras ele diz: Improviso não tem lugar na escola, a não ser quando determinado assunto surge dentro do convívio da sala de aula e, pode ser inserido no planejamento referente ao mesmo, visto que o plano é flexivel. Este mestre, está totalmente correto, pois se o professor se dá ao desfrute de comparecer a escola para improvisar todos os dias, com seus alunos, sem nunca utilizar um planejamento, então este professor, jamais conhecerá as reais condições dos mesmos, bem como nunca conseguirá identificar o quanto consegue fazer a aprendizagem acontecer, tornando suas aulas, algo medíocre sem substancia para uma real avaliação, e se algo não pode ser analisado, observado em um contexto lógico, também não pode ser considerado como aula e se não é aula, não interessa para a educação, já que não consegue causá-la.
Sempre que vou ministrar uma aula, faço planejamento, pois, como poderei me guiar se não sei por onde começar, com argumentos, com metas, com objetivos amplos e específicos, etc, por isso, sempre causo aprendizagem, e quando esta não vem a contento, tenho sobre o que refletir para buscar melhorar a minha maneira de ensinar ou problematizar alguma coisa com os alunos, de forma mais correta.

terça-feira, 18 de maio de 2010

OBSERVAR, RELACIONADO A APRENDIZAGEM

Observar é muito importante, saber observar, mais ainda. Quando escrevo observar, não quer dizer, que devemos ficar debruçados sobre as mesas de nossos alunos para sabermos o que estão fazendo, ou que temos de procurar de alguma forma supor o que estão pensando.
Observar o educando, para mim significa dialogar, ver como este age naturalmente, compreender seu modo de ser, sua postura perante a comunidade onde vive, tomar conhecimento de sua história estudantil, suas experiências adquiridas, buscar um entendimento o mais próximo possível entre o professor e o aluno, buscando facilitar a aprendizagem, com respeito, nunca com rispidez.
Saber observar, pode levar o professor a ajudar o aluno a construir algo melhor para si, uma aprendizagem significativa, para um bom observador, o simples “an”, do aluno, perante uma pergunta formulada, ao ser repetido novamente “an”, pode significar um problema de surdez, que nem sempre é percebido dentro de casa, mas que pode atrapalhar o aluno no entendimento das questões levantadas em sala de aula.
Para ser um bom observador, o professor deve em primeiro lugar gostar do que faz, em segundo, gostar dos alunos, estar disposto a se preocupar com a aprendizagem destes e ciente de que: melhor ser um professor zeloso, do que deixar passar certas situações e aos poucos se tornar um professor relapso, negligente em sua função, pois, observar faz parte da função do professor, já que sem realizar esta tarefa, ele não terá como avaliar o desempenho de seus alunos, nem mesmo procurar melhorá-los no desenvolvimento de suas atividades.
O texto “Educando o olhar da observação – Aprendizagem do olhar” – Autora (Madalena Freire Weffort), retirado do livro: FREIRE, Madalena – Observação, registro e reflexão. Instrumentos Metodológicos –site: http://supervisaoprofgabriela.pbworks.com/f/Madalena+Freire.pdf - vem de encontro a tudo isto que escrevi até aqui, sobretudo na frase que diz: “A observação é a ferramenta básica nesse aprendizado da construção do olhar sensível e pensante”.
Nós professores, aprendemos enquanto observamos, quando algo dá errado, quando aquela metodologia não surtiu aquele efeito desejado, nos motivamos para outro planejamento, mas antes nos perguntamos: Onde falhamos? O que deixamos de fazer? Estamos prontos a aprender com estes erros, pois, nunca sabemos tudo, nem tão pouco sabemos muito, por isso estamos sempre prontos a aprender enquanto buscamos compartilhar com os alunos o que buscamos também para nós, a aprendizagem do que realmente importa em nossas vidas. Para isto, devemos saber ver e ouvir, para voltarmos ao nosso planejamento e encontrar o ponto certo ou o mais próximo do entendimento do aluno, para lhe causar o beneficio da aprendizagem. Assim sendo, estamos sempre nos questionando, problematizando, participando buscando acima de tudo o melhor, para os nossos alunos, mais que para nós mesmos. Por tudo isso, procuro ser o mais observador possível em sala de aula, buscando maior segurança na hora de planejar algo com os alunos, para atingir melhor os objetivos, tanto amplos, tanto específicos, isto é parte fundamental de meu trabalho, mas ainda não é tudo.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A INTERAÇÃO UTILIZANDO A NOVA TECNOLOGIA, TORNA A APRENDIZAGEM MUITO MAIS SIGNIFICATIVA EM TEMPO MENOR.

Aprendi em experiências de vida e, vejo sublinhado no texto “Aprendizagem Cooperativa em Ambientes Telemáticos” – Autoras: Débora Laurino Maçada e Ana Vilma Tijiboy, site:
http://supervisaoprofgabriela.pbworks.com/f/APRENDIZAGEM+COOPERATIVA.pdf que em todo o trabalho a ser desenvolvido, principalmente relacionado com a área da educação, devemos trocar idéias com outras pessoas, ainda mais se estas estão diretamente relacionadas com o local onde trabalhamos.
Hoje estou realizando o meu estágio em um laboratório de informática de uma escola pertencente à rede pública municipal de ensino, todos os dias turmas de alunos são levadas por suas professoras até este recinto, com o propósito de utilizá-lo como ferramenta de auxilio na aprendizagem dos alunos. Pois bem, após desenvolver atividades com os alunos, mesmo acompanhado por vezes pelas professoras, envio as mesmas um relatório de tudo que foi observado durante a estada dos alunos no laboratório.
Muitas vezes apesar de próximos dos alunos, não conseguimos identificar alguma dificuldade que os mesmos possam estar tendo em relação a alguma atividade, ou a algum recurso que estamos tentando utilizar, mas que não está surtindo o efeito necessário. Neste momento é muito importante à troca de idéias, o envio de observações realizadas quando do desenvolvimento das atividades. Agindo desta forma torna-se mais fácil diagnosticar algum problema no planejamento efetuado e até se for o caso acrescentar mais alguma coisa que por ventura estava faltando e não havíamos nos dado conta quando do transcorrer da atividade proposta.
A interação, a troca de idéias, a cooperação, sugere que fazemos parte de uma mesma equipe, ou seja, buscamos o mesmo propósito, não nos mostrarmos melhor que os outros, mas procurarmos melhorar algo muito mais importante, a aprendizagem de nossos alunos, dar sugestões, bem como, receber intervenções construtivas, nos causam uma grande melhora na forma de relacionar o que se está passando aos alunos com o que podemos melhorar, seja nos conteúdos, seja nos recursos utilizados.
Principalmente à parte do texto que nos reverte a Thomburg (1997), que trata da utilização de novas tecnologias na capacidade de resolver problemas, concluindo com a “Comunicação, Colaboração e Criatividade”, me leva a pensar sobre a forma que estamos utilizando a tecnologia que chamo carinhosamente de “Tecnologia dos Bastidores”, compartilhada através dos Pbworks, dos e-mails, dos blogs, que tanto nos aproxima, das nossas Supervisoras de Curso, das Tutoras, mas também das colegas professoras de curso e da escola e também da Supervisão e Direção da escola onde estamos desenvolvendo nosso trabalho. Estamos todos buscando o mesmo objetivo, todos preocupados em fazer o melhor, em atingir da melhor maneira possível à aprendizagem de nossos alunos. É por isso que não acredito que custe enviar os meus relatórios para as pessoas citadas, pois, se for para desenvolver melhor esta atividade compartilhada com esta equipe que tanto tem cooperado neste trabalho, faço isto com o maior prazer, assim como procuro observar os textos enviados tão gentilmente, seja por colegas da escola ou de curso, o importante é que todo o material recebido seja para ajudar no desenvolvimento de um trabalho lindo que estou tentando realizar nesta escola com estas pessoas que admiro muito.
Para mim, neste momento, não importa se a interação está ocorrendo em tempo real ou não,se síncrona ou assíncrona, o importante é que a interação está acontecendo e eu não estou me sentindo sozinho, muito pelo contrário, estou seguro daquilo que estou fazendo, pois, estou amparado na minha experiência, junto com a experiência muito maior, das pessoas que estão a mais tempo que eu na área da educação, as quais procuro seguir as sugestões fornecidas, bem como, sugerir alguma idéia, caso eu saiba algo que possa melhorar a atividade.
O que estou afirmando, já foi afirmado por Echeita e Martin (1995), é também assunto abordado tanto na epistemologia genética, quanto pela escola sócio-histórica, as quais possuem dentre seus representantes Piaget e Vygotsky (Clermoni Perret, 1992). Assim sendo, acredito que devemos utilizar cada vez mais a tecnologia, pois, esta facilita a nossa vida de muitas formas. Lembram do tempo que demorava uma correspondência entregue pelo correio para chegar aos nossos lares? Lembram do risco de extravio de documentos? Lembram do preço a ser pago pelo serviço? Preciso dizer mais?

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.




A aprendizagem ocorre em qualquer lugar, seja em escola regular ou em escola especial, a aprendizagem é possível. A diferença é o tempo necessário para ocorrer esta aprendizagem, o qual é maior em se tratando de escola com clientela especial, principalmente se a deficiência for mental, pois, todos sabemos que o cérebro do ser humano quando atingido por alguma enfermidade, principalmente se esta causar algum tipo de deficiência, pode interpretar as coisas à sua volta de maneira diferente, por isso, cabe ao professor observar muito mais estes alunos, para poder identificar o ponto certo, a atividade mais provável de ser desenvolvida com os mesmos, a qual lhes causará alguma aprendizagem significativa.
Os deficientes mentais necessitam de materiais concretos presentes em todas as atividades a serem desenvolvidas, pois, sem estes, fica mais difícil explicar e fazê-los entender do porque, para que e quando devem utilizar as coisas.
Maria Montessori (1870 – 1956), desenvolveu um programa de objetos concretos para crianças deficientes mentais, baseados no uso sistemático e manipulação de objetos concretos. Nos dias atuais devemos fazer a mesma coisa, a diferença é que podemos substituir alguns objetos através da utilização da tecnologia da informação, levando os alunos a adentrarem em espaços virtuais, onde podem interagir com objetos, imagens, figuras, cores, desenhos, móveis ou não, mas que podem ser manipulados com o uso do mouse, facilitando a aprendizagem destas pessoas com deficiência mental. Mas de nada nos adianta o uso da tecnologia, se não respeitarmos o tempo de compreensão necessário por parte destes indivíduos. Daí a grande importância dos laboratórios de informática dentro das escolas regulares ou de educação especial, pois, ela veio de encontro a suprir as escolas de materiais virtuais, que quando manuseados pelos deficientes mentais através do mouse ou outro acessório do computador, praticamente substituem o material manipulável pelas próprias mãos, facilitando muitas vezes a compreensão do assunto por parte deste individuo. Isto não quer dizer que: Não precisamos dos materiais concretos, apenas abre margem para que utilizemos também materiais virtuais, os quais possuem maior quantidade, ocupando menos espaço e com a rapidez de um clic. Pena que ainda temos de correr os riscos com vírus, os quais estão infectando os softwares livres oferecidos em diversos sites na Internet, mas este é um outro problema a ser resolvido mais para frente.

Mascaras de adaptação para teclado: Esta mascara visa reter um pouco das informações contidas no teclado, simplificando o mesmo para a atividade que se pretede trabalhar, neste caso a Digitação.

Link onde encontramos as leis que protegem nossos alunos especiais http://www.dislexia.org.br/leis/lei006.html

domingo, 25 de abril de 2010

MUDANÇAS

É impossível quando se é professor e, se identifica com a escola onde está trabalhando, deixar passar em branco uma oportunidade de ajudar. Muitas colegas de curso sabem, que já há algum tempo faço parte do conselho administrativo da APAE, em Gravataí. Tive e tenho momentos felizes junto a alunos com necessidades educacionais especiais de aprendizagem, mas de alguns dias para cá, estou preocupado com o rumo que será dado a estas crianças, já que a APAE, e E.M.E.E., Cebolinha se desvencilharam, ou seja a parceria que até pouco tempo existia está sendo desfeita. Logicamente que mudanças são bem-vindas, seja onde forem, mas quando envolvem a educação de alunos com tantas dificuldades, motoras, cognitivas, de locomoção, etc.
Assim sendo, resolvi procurar um novo lugar para abrigar a escola, afinal, os alunos precisam de um local, preferencialmente próximo à unidade existente hoje, para que não seja tão brusca a mudança, o ideal, seria continuarem na mesma localização, mas caso isto não se torne possível, precisamos pensar nos alunos. Já há alguns finais de semana, saio à procura de um prédio, que ofereça, segurança, espaço físico, para abranger todas as salas necessárias, boa localização, uma comunidade sem preconceitos, capaz de incluir os alunos como foram incluídos onde estão, com acessibilidade para os nossos cadeirantes, dentre outros problemas físicos que alguns amiguinhos possuem, em fim um ambiente acolhedor, onde todos os projetos em prol do ensino destes alunos possam ser realizados. Visitei neste final de semana, dois locais, acredito que um destes possa servir para aquilo que queremos, mas fico pensando, será que passa pela cabeça dos pais, dos funcionários e porque não dizer dos alunos, o que poderá acontecer com uma mudança destas. Afinal são décadas no mesmo endereço. Eu fui um dos primeiros a aceitar a cobrança de aluguel da prefeitura, pois, afinal o prédio pertence a APAE, mas eu não sabia que havia sido doado pela prefeitura, mesmo assim, sei que são anos, e que a APAE, está com dificuldades financeiras, mas também acredito que antes de qualquer mudança, seria mais aconselhável, nos reunirmos, nós do conselho Administrativo da APAE, junto com os funcionários, pais de alunos e representantes da prefeitura de Gravataí, para decidirmos se realmente este é o melhor caminho.
Uma parceria tão antiga, cheia de momentos brilhantes, causando bem estar a toda a comunidade de nossa cidade no tocante ao ensino de alunos com necessidades educacionais especiais de aprendizagem. Parceria na qual, uma escola ensina alunos com estas dificuldades, enquanto a outra além de prestar os primeiros auxílios aos pais que recebem um anjo destes em suas famílias, também os coloca em oficinas, fazendo-os vencer por seus próprios méritos, ganhando junto com o amor e carinho a dignidade, de poder produzir algo e caminhar pelos seus próprios pés, tornando-se cidadão de fato, pois já é de direito.
Será que nós, ligados diretamente a área da educação, nós que vivemos falando em dialogo, não devemos nos sentar e dialogar sobre este assunto tão melindroso e sensível, antes de tomarmos qualquer decisão?
Aprendi em minha jornada de vida, a qual foi sublinhada dentro deste curso oferecido pela UFRGS – Licenciatura em Pedagogia, que o mais importante em uma instituição de ensino, não é o professor, mas sim o aluno, indiferente do sexo, da raça, da origem, da religião, do partido político, da deficiência que possua, por este motivo a inclusão se faz necessária e é levada em consideração em todas as escolas de nosso município. Mas se isto é verdade, como podemos levar em conta apenas o que alguns decidiram, sem ouvirmos todas as partes envolvidas, e o exemplo de democracia, será que mais uma vez, vão desconsiderar o pensamento dos alunos, por considerá-los deficientes demais para pensar sobre o assunto, será que os seus responsáveis também serão avisados apenas na hora da mudança, espero que tudo se resolva e que tudo retorne a paz, pois, acredito que é tudo que estas crianças e jovens gostariam de ouvir neste momento, independente do preço a ser pago, ou do acerto a ser feito, vamos pensar nos alunos acima de tudo. Nem sempre mudar o endereço resolve, as vezes é importante mudarmos a nós mesmos para encontrarmos o que estamos procurando.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

INÍCIO DA SEGUNDA SEMANA DE ESTÁGIO

O início de qualquer semana em um estágio é sempre mais difícil. Primeiro você tem que planejar o que vai fazer com os alunos, depois ver onde isto se encaixa melhor nos projetos que os demais professores estão desenvolvendo, por ser o meu estágio em um laboratório de informática, isto fica bem mais complicado, pois, os softwares nem sempre complementam aquilo que as professoras procuram.
As professoras que compareceram hoje no laboratório, estão desenvolvendo projeto relacionado à família, assim sendo apesar de não parecer tão apropriado, o software “Coelhinho Sabido”, veio bem a calhar, pois, o coelho é o símbolo da fertilidade, e é esta fertilidade que da origem a família.
Trata-se de um software desenvolvido para crianças, com apelo audiovisual, muito simples e de fácil entendimento pelos alunos. O desenho animado do personagem Coelhinho Sabido, vai explicando tudo passo a passo e os alunos conseguem ultrapassar fases que pareciam intransponíveis, principalmente por tratar-se de alunos com necessidades educacionais especiais de aprendizagem. Apesar de não reconhecerem as cores, muitos deles demonstram noção espacial, ao pintar dentro do espaço correspondente ao desenho, enquanto arrastam o mouse. Também existe no jogo uma parte onde devem relacionar figuras geométricas, pois, grande parte dos mais jovens, relaciona muito bem, demonstrando habilidade para movimentar o mouse, é maravilhoso.
Este software pode ser utilizado nas escolas comuns, pois, é muito bom para os alunos testarem suas habilidades, até porque existem partes relacionadas com o alfabeto e com numerais, que ajudam o aluno a aprender sem constrangimento, já que o Coelhinho entra no mundo da criança e desperta aquela motivação que faltava.
No final, deu tudo certo, mais um dia com a certeza do dever cumprido. Tem coisa melhor?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

INÍCIO DA PRIMEIRA SEMANA DE ESTÁGIO - APÓS DUAS SEMANAS DE SONDAGEM


Hoje iniciei a minha terceira semana atuando no Laboratório de Informática da E.M.E.E. Cebolinha, esta escola é realmente um ótimo local para se trabalhar, o convívio com os alunos é muito bom. A maioria dos alunos desta escola que desenvolve atividades apenas com crianças com necessidades educacionais especiais de aprendizagem, possui a Síndrome de Down.
Desenvolvendo uma Arquitetura de Projeto, visando pesquisar sobre a coordenação motora, acuidade visual, audição e o cognitivo, utilizando para isto um guia de softwares independentes, mapeados em uma trilha, denominada Trilha do Desenvolvimento, acredito poder entender melhor o desenvolvimento físico e mental destes alunos. Fazendo isto, espero poder ajudar de alguma forma criando mecanismos que possibilitem uma aprendizagem mais eficaz, com maior motivação e interação por parte destes alunos, os quais são ótimos, muito educados. Porém, pelo que pude observar até aqui, a grande maioria destes alunos, não possuem uma boa coordenação motora, o que dificulta a execução de tarefas, também a falta de concentração destes atrapalha-os, pois não conseguem fixar-se naquilo que estão pretendendo executar e isto os desmotiva a continuar.
Observei que o Laboratório de Informática da instituição ainda não foi adaptado para estes alunos, o que dificulta ainda mais a aprendizagem por parte dos mesmos. É muito comum quando se fala em acessibilidade para portadores de algum tipo de deficiência, pensar-se em próteses, cadeiras de roda, rampas, leituras em braile, etc.., esquecendo-se dos portadores de Patologias que Envolvem o Cérebro.
Verificando a gama de informações que os alunos da instituição estavam recebendo de uma só vez, defronte ao teclado do computador, o que é muito prejudicial ao desempenho cognitivo destes alunos, já que os mesmos não conseguem concentrar-se para realizarem suas atividades, resolvi pesquisar na Internet uma maneira de melhorar o trabalho relacionado aos mesmos pelo menos ao utilizarem o computador, encontrei este site: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=622
o qual é muito interessante, pois, vem de encontro exatamente sobre o que estou desenvolvendo dentro do Laboratório de Informática e os mecanismos de adaptação que preciso para concluir melhor as atividades, sem os quais, a minha pesquisa não vai surtir o efeito desejado, já que não poderei observar os alunos com reais possibilidades de desenvolverem suas atividades. Infelizmente sei que escola pública nem sempre tem dinheiro para bancar seus gastos, mas acredito que investir nestes alunos não é um gasto, muito pelo contrário, está comprovado que quando desenvolvidos trabalhos sérios, com determinação, motivando-os desde crianças, estes alunos adquirem muita aprendizagem, podendo inclusive tornarem-se independentes, o que é ótimo para toda a comunidade. Assim sendo, trata-se de um investimento pequeno, já que necessitamos apenas de mascarás de teclado e limitadores de mouse, produtos confeccionados com material barato, que também serve para proteger o teclado e o mouse do computador contra batidas, quedas, etc., visto que uma das mudanças que ocorrem, quando são usados, é a afixação dos mesmos sobre o local de utilização, impedindo que o aluno por falta de concentração ou coordenação motora derrube o mouse ou o teclado por exemplo, protegendo-os enquanto ajuda na realização de tarefas por parte dos mesmos.
Contudo, posso garantir, que estou aprendendo muito, é gratificante poder trabalhar com estes alunos, apesar do Laboratório não estar devidamente adaptado, os alunos são ótimos, os demais professores, psicólogos, secretários, supervisores, orientadora e diretora, fazem de um todo, para que tudo transcorra bem, prova disto é que também hoje, recebi a visita de uma técnica de informática, que veio consertar alguns computadores, bem como, reconfigurar outros que não estavam funcionando a contento, o que demonstra o interesse da escola em melhorar cada vez mais a qualidade de ensino utilizando tecnologia na educação de seus alunos. É como dizia Vygotsky: é grande a importância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção das estruturas mentais superiores. Assim sendo: O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola, tecnologias, etc., influencia determinantemente nos processos de aprendizagem da pessoa.

Se, viemos para este mundo, para deixá-lo como está, sem procurar melhorá-lo para nós e para os demais, então não deveríamos ter vindo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ESTÁGIO

Participar de um estágio, é coisa muito séria. Quando recebi o convite para realizar o estágio no Laboratório de Informática da E.M.E.E. Cebolinha, fiquei comovido, pois, sei o quanto às crianças com necessidades educacionais especiais de aprendizagem, sofrem com a falta de inclusão, apesar desta estar aí, sempre em discussão, nas escolas ditas normais. Conheço a instituição já há alguns anos, fico encantado cada vez que adentro naquele prédio, o carinho de todas as pessoas que ali freqüentam, me motiva muito. Certa vez trabalhei seis meses em uma escola por amor a profissão, se tivesse de fazê-lo novamente, faria sem receio, principalmente se fosse na E.M.E.E. Cebolinha. Todos os dias aprendo algo novo, a inocência daqueles alunos, a simplicidade, o respeito, o carinho que transmitem com seus simples gestos, tudo me faz crer que ali dentro, estou em um lugar muito mais bonito dentro deste nosso mundo tão perturbado, só podendo estar ali, para saber o quanto é simples viver, e o quanto o ser humano complica a sua vida.
Tudo o que é dito é de coração, muitas vezes eles não necessitam nem falar, o olhar, o modo de agir, tudo denuncia momentos de muita felicidade, de pessoas que apesar das dificuldades, demonstram uma força interior muito maior que muitas que nem sabem o que isto significa. Espero fazer tudo a contento, pois, não só os profissionais que ali habitam, mas todos aqueles alunos, merecem o melhor, é isto que pretendo fazer deste meu estágio.

sábado, 27 de março de 2010

1ª AULA PRESENCIAL

A primeira aula presencial foi repleta de emoção, o reencontro com colegas, coordenadoras, professoras (es) e tutoras, foi muito gratificante, as dicas sobre a realização do estágio foi o ponto alto, onde todos demonstramos nossa maior preocupação com o tão esperado estágio. A coordenadora de Curso: Rosane Aragon, nos falou sobre a forma de organização dos projetos e planos de aula, comunicou-nos que o tal caderno de plano de aulas não será obrigatório, mas, mesmo assim acredito que devemos utilizar o mesmo, afinal no futuro poderemos utilizá-lo como auxilio, na hora de desenvolvermos atividades com os alunos, desta forma os objetivos e conteúdos, devem ser assinalados, mesmo que não seja obrigatório, pois, isto demonstra também responsabilidade e senso de organização perante a escola onde está sendo realizado o estágio, além de facilitar na realização de uma análise mais aprofundada de como a turma se saiu na realização de suas atividades. Vejam que esta é a minha opinião, não estou querendo insinuar que quem não realizar suas atividades desta forma estará errado, apenas estou dizendo que aquilo que parece difícil poderá no futuro facilitar a nossa vida, principalmente na realização do Pb work, que será de grande valia na confecção do TCC, por isso, tudo o que pudermos anotar (documentar), nos ajudará muito na conclusão de nosso trabalho. O importante é estarmos motivados para mais este desafio, que com certeza depois de vencido, será motivo de grande orgulho para todos.

sábado, 20 de março de 2010

OITAVO SEMESTRE.

Estamos iniciando mais um semestre, o penúltimo, mas não menos importante que todos os passados até aqui. O estágio se aproxima e com ele aquela vontade de demonstrar maior dedicação, realizar projetos pertinentes aos alunos e a série proposta, levando em conta o tema gerador escolhido pela escola. O compartilhamento, à vontade de ajudar, de sentir-se útil enquanto aprende mais sobre a metodologia utilizada na aprendizagem, com inclusão, sem preconceitos, com determinação, com união e respeito, aos alunos, a direção da escola, a toda a comunidade e ao bom nome da universidade a qual estamos representando. Que nunca deixemos de nos preocupar com a educação, bem como, de fazer criticas construtivas, que levadas em conta, farão a diferença em um futuro melhor para todos nós. Nunca consigo deixar de observar o modo de pensar educação a partir do aluno, pois, sou pai de alunos, procuro escutar suas reclamações, seus anseios, para poder verificar maneiras de melhoria na educação, aprendi que o fato de um colega (professor) estar em sala de aula há mais de 20 anos, não quer dizer que esta experiência seja boa, pois, muitas vezes professores (as) repetem as mesmas coisas, deixam de trazer novidades para a sala de aula por medo do desconhecido e isto pode fazer com que ao trabalhar repetindo conteúdos, quando feita uma abordagem à cerca do que foi ensinado em anos de exercício do magistério, verifica-se que os 20 anos de trabalho, muitas vezes não passam de cinco, ao confrontarmos os conteúdos com os de outros professores, que problematizam com os alunos, buscando sempre temas atuais, facilitando o entendimento e complementando sua aprendizagem enquanto se mantêm atualizados e prontos para enfrentar qualquer desafio que envolva o ensino. Existem professores com muito pouco tempo em sala de aula, mas com atitude, com motivação, com predominante atualização, que os tornam uma referência na maneira de ministrar aulas aos alunos, o diálogo, as atividades em equipe, a união da pratica com o que se está aprendendo na teoria, são sempre tratados de maneira significativa e acabam fazendo a diferença, quando estes professores são comparados com outros que possuem mais tempo exercendo a função de professor. Também existem professores com muitos anos de sala de aula, que ao comparecerem para ministrar suas aulas, causam a impressão de que o tempo não passou para os mesmos, pois, estão sempre se atualizando, tratando de assuntos do dia-a-dia dos alunos, o que os faz parecer cada vez mais jovens, mais próximos de quem os cercam, mais capazes de um ensino com qualidade, isto significa que a idade não tem nada haver com a atualização, pois, podemos nos atualizar sempre. A SMED, no município de Gravataí, tem proporcionado momentos riquíssimos de atualização proposta aos seus profissionais, o que me deixa orgulhoso em verificar que o ensino nesta cidade está melhorando a cada dia, de maneira significativa. O fato de uma universidade como a UFRGS, tornar-se parceira neste processo, só vem sublinhar a melhoria na qualidade da educação e conseqüentemente na qualidade de vida de todo o povo de nossa cidade incluindo municípios vizinhos, já que colegas professores (as), bem como, alunos (as) destes municípios, buscam nossas instituições de ensino e terminam por constatar que em Gravataí o ensino está melhor que em muitas outras cidades, e isto me deixa muito feliz e orgulhoso.

sábado, 2 de janeiro de 2010

2010 - Rumo a Qualidade no Ensino.

E o ano novo teve início, em alguns locais com muita festa, em outros com desespero, mas bem ou mal, todos que conseguiram passar por mais esta etapa, esperam por melhorias significativas, tanto na área do saneamento básico, tanto nas áreas da saúde, segurança, transporte energia e educação, sei que deveria começar citando a educação, mas também sei que em parte significativa\ de nosso país, ela está sempre por último, o que me deixa muito triste. Espero que neste ano, os cursos que devem trazer aprimoramento aos profissionais de diversas áreas, sejam mais bem planejados, as ferramentas dos cursos à distância, melhor aproveitadas, quando digo isto, estou falando dos vídeos conferências e aulas em tempo real, que trazem a tona discussões muito mais significativas e diálogos muito mais contundentes, que ajudam na construção de um conhecimento mais abrangente. Acredito que os cursos à distância utilizando a informática, podem e devem ser ministrados de maneira mais presencial hora aula, isto é, os alunos podem escolher turnos e períodos para encontrarem-se defronte aos seus computadores, clicados em seus sistemas, mantendo contato mais direto com tutores e professores, no conforto de seus lares, mas em tempo real com seus cursos. Hoje temos diversos locais onde encontramos armazenamento de computadores, que por falta de uso acabam se estragando, o que é visto como má utilização do dinheiro público. Por pagar imposto podendo comprovar o pagamento, quero que este dinheiro, seja mais bem empregado, e que a qualificação seja melhor. Caso isto não venha ocorrer, os cursos à distância correm o risco de não serem levados a sério, o que é muito decepcionante, pois, é um espaço importante que visa unir a qualidade, com o conforto, de maneira segura, sem prejuízo ao meio ambiente. Algo inovador, mas que pode tornar-se obsoleto, se as pessoas que os ministram não procurarem estar mais ligadas ao sistema e aos alunos, cumprindo com horários e organizando suas agendas de forma mais organizada. A pouco estive visitando uma universidade, onde me foi informado que: funcionários (as), ligadas a esta linha de ensino, apesar de frequentarem uma sala de aula dentro do recinto público a mais de um ano, somente compareciam na mesma em horários previamente agendados, tal sala era conhecida como "sala fantasma", já que por vezes ouviam-se alguns sons lá dentro, mas as pessoas nunca mostravam o rosto, bem como, nunca se identificaram para as demais colegas, as quais com certeza cumpriam com seus horários, já que estavam diretamente ligadas a cursos presenciais. É justo tratamento diferenciado para pessoas que recebem o mesmo salário, apesar de algumas raramente comparecerem em seus locais de trabalho. É justo o aluno (a), dar com a cara na porta, por não conseguir encontrar a pessoa designada para lhe prestar auxilio, aluno (a) que se deslocou de ônibus, de Viamão, Alvorada, Gravataí, dentre outras localidades da região metropolitana, mas que teve de voltar para casa sem conseguir sanar suas dúvidas. Espero que estes problemas sejam resolvidos neste ano, afinal disto depende a melhoria da educação em nossas escolas, não podemos cobrar, se também não seguimos as regras que nos são impostas não é mesmo? Também gostaria de não ter de ouvir, ministro 60 horas de aula, ainda tenho de ministrar aulas para alunos à distância, sei que muita gente está endividada, mas também sei que existe uma gama de pessoas desempregadas neste país, esperando uma chance de ocuparem espaços de maneira mais significativa. Não adianta a pessoa demonstrar uma qualificação curricular excelente, se não possui horários disponíveis para prestar seu serviço de acordo, temos que começar a levar em conta também esta questão. Os alunos não têm culpa das necessidades de seus professores, construir algo motivador fica difícil, quando a pessoa demonstra cansaço, apesar de pertencer a um curso a distância. Garimpar profissionais mais disponibilizados, com real comprometimento, não deve ser algo tão difícil, em um país que paga para que os alunos compareçam nas salas de aula. Vamos parar de observar o partido, e vamos tratar de dar ênfase ao currículo, a qualificação, junto da disponibilidade de horário, não se pode querer abraçar o mundo de uma só vez, temos de deixar que outros também possam ter seus direitos assegurados na hora de repartir valores relacionados à educação, caso contrário, podem estar ocorrendo casos de preconceito contra pessoas que prezam pela democracia total e irrestrita, aquela onde não existe conchavo, pois quem trabalha visa apenas demonstrar de maneira categórica seu desempenho profissional, desvinculado totalmente de politicagem, o que causa uma melhoria significativa da qualidade, em qualquer função desempenhada por este tipo de profissional. Como podemos observar, existe muito à ser feito, depende dos alunos, seja no curso que for, buscar a qualidade, independente da área a que se refira o curso, bem como, se é presencial ou a distância, o que importa é que temos de procurar sempre o melhor, cobrando, dando sugestões, demonstrando interesse, pesquisando, observando, pois, somente com ações, conseguiremos resolver esta questão tão difícil em nosso país.