quinta-feira, 15 de outubro de 2009

INTERAÇÃO A DISTÂNCIA - ATIVIDADE EM GRUPO.

Como ocorre a interação à distância. Referindo-me à atividade realizada em grupo sobre a análise do filme “Seu Nome É Jonas”, posso dizer que existiu uma interação maior por parte deste grupo. A interação começou quando postei o resumo do filme no Portfólio, sabendo da dificuldade que seria reunir todos para assistir ao filme, decidi fazer esta ação, até porque não existe concorrência entre grupos, principalmente por tratar-se de curso de Pedagogia, pois, a aprendizagem é para ser dividida, compartilhada, saboreada, degustada por todos. Com quanto mais pessoas se puder compartilhar, mais fácil será a melhora da educação deste país. A única preocupação deve ser com a educação, pois, esta é o que nos move a buscar o conhecimento e assim foi feito.

1º. Convidei as colegas a fazerem parte do grupo;
2º. Postei o resumo do filme neste Portfólio de aprendizagem - link:

http://peadportfolio164190.blogspot.com/2009/10/resumo-do-filme-meu-nome-e-jonas.html


3º. As colegas observaram o filme, ou o resumo postado no Portfólio;
4º. As colegas fizeram as suas observações por escrito, com respeito ao filme, enviando-me por e-mail, conforme segue:

Colega “A”:




RESUMO DO FILME

O QUE PUDE ENTENDER DO FILME, É QUE SE TRATA DE UM MENINO SURDO, QUE POR SER SUPERPROTEGIDO PELA MÃE E NÃO TER COMPREENSÃO E NEM ACEITAÇÃO DO PAI É ROTULADO COMO DEFICIENTE MENTAL E SOFRE INUMERAS INJUSTIÇAS E TRAUMAS.
Acredito que Jonas foi vítima da discriminação da própria família, que por não aceitar o problema, levou o menino a ater inúmeras dificuldades, tendo que ser internado. Nota-se que até a avó teve preconceito quanto ao programa de ajuda.
Vejo isto como algo atual, pois em sala de aula enfrentamos muitos problemas semelhantes, onde a família não aceita procurar ajuda ao filho com dificuldades deixando que se agrave, tornando o problema algo bem maior do que realmente é, pois tentam mascarar o fato.
A

Colega “L”:



Análise do filme: Meu nome é Jonas

Na minha opinião Jonas passou por muitas dificuldades e desafios na sua própria família, primeiro não conseguia se comunicar com seus pais, não conseguia expressar seus sentimentos e não conseguia se fazer entender, isso trouxe para ele muitas angústias e tristezas fazendo com que ele tivesse um comportamento inesperado com a família e chegando a ser agressivo com todos.
Eu acho que o grande desafio que Jonas teve que passar foi quando ele entrou na escola pela primeira vez, para uma pessoa surda, que mesmo com o uso de aparelho não conseguia ouvir os sons, como é que ele iria aprender a se comunicar com os outros e poder dizer o que estava acontecendo com ele e o que ele estava sentindo, e fazer parte da sociedade sem conseguir se comunicar é quase impossível, por sorte ele e sua mãe encontraram um local adequado para pessoas surdas, onde ele consegui fazer amizades, se adaptar e então aprender a se comunicar e se fazer entender.
Eu acho que esta história seria sim um pouco diferente nos dias de hoje, pois hoje em dia as pessoas são mais esclarecidas e tem mais conhecimentos, como por exemplo, de escolas especiais para pessoas com deficiência auditiva, é claro que ainda existe o preconceito como o que Jonas sofreu com seu próprio pai, mas as informações hoje em dia são bem mais divulgadas e a inclusão está ai para que todos tenham as mesmas oportunidades.



Colega “E”:

O filme nos mostra que a ignorância sobre as reais capacidades e habilidades, do indivíduo surdo, reforça mais o preconceito que o ser humano já apresenta, naturalmente, em relação àqueles que são diferentes.
A angústia de Jonas em não poder se manifestar e entender a liguagem dos ouvintes leva-nos a perceber a necessidade de propagação da lingua de sinais, principalmente nas escolas especiais que trabalham com e para os surdos e junto aos pais ouvintes com filhos surdos.
Com o passar do tempo muitas dificuldades e barreiras foram sendo ultrapassadas e os surdos foram conquistando seu lugar dentro da sociedade e também na educação. Atualmente os sistemas educacionais procuram um novo caminho no trabalho com o surdo dentro das escolas. Porém sabemos que apesar da melhora dos métodos para o ensino dos surdos, o preconceito e a manipulação por parte de alguns ouvintes ainda prevalecem. Deste modo, a presença do professor surdo dentro das escolas especiais torna-se primordial, pois ele será um modelo de linguagem.


5º. A partir deste material somado ao resumo do filme postado anteriormente, cheguei a um esboço do texto analítico:

ANÁLISE DO FILME "SEU NOME é JONAS":

Analisando o filme “Seu Nome è Jonas”, podemos entender que Jonas sofreu muito por várias questões, na época, diagnosticar a deficiência auditiva em crianças pequenas era muito mais difícil que nos dias atuais, apesar de que hoje, muitas comunidades não possuem hospitais, em outras, os hospitais não possuem material necessário para este tipo de exames, a distância é um transtorno a ser vencida nestes casos. A família buscou auxilio médico, terminou por internar o menino em um ambiente errado, pois, até sair o laudo correto (período de três anos), Jonas foi tratado como deficiente mental, sofrendo todos os tipos de privações que estes sofriam na época.
A família não entendia Jonas, que por sua vez não entendia a família, esta falta de comunicação angustiava ambos os lados, mas prejudicava muito mais ao Jonas, que não conseguia compartilhar seus sentimentos, o que poderia evoluir o quadro para uma piora significativa, incluindo quem sabe uma depressão profunda. A tentativa na escola, em fazer com que Jonas lesse os lábios, frustrava ainda mais o menino, pois, para que isso acontecesse, ele precisaria ouvir os sons, para tentar pronunciar as palavras às quais os sons produzidos pelos lábios formavam. Jonas não escutava, nem com o auxilio de aparelho auditivo. A escola também não permitia a utilização da língua dos sinais, o que dificultava muito a aprendizagem por parte de Jonas, irritando-o a ponto de negar-se a ir para a escola. A convivência em sociedade era difícil, a companhia do avô foi muito importante, pois, mesmo sem entender o Jonas, com respeito a tudo o que ele queria, o avô, lhe supria de carinho, este afeto ajudou muito em seu desenvolvimento. Com a morte do avô, Jonas demonstrou, ao pegar o ônibus sozinho, que era capaz, que queria saber o porque das coisas, afinal o seu cognitivo estava desenvolvido, a sua comunicação é que não estava ocorrendo por motivos óbvios.
Jonas foi apresentado à língua dos sinais pelos surdos, através desta convivência e aprendizagem, conseguiu ser incluído na sociedade, a vontade em comunicar-se era tão grande, que Jonas logo conseguiu demonstrar o quanto era capaz, pois, possuía uma inteligência significativa, a qual havia sido sufocada de certa forma, até aquele momento. Dificilmente uma história como esta poderia ocorrer nos dias de hoje, ao menos em paises tecnologicamente evoluídos, mas, o fato é, que não podemos dizer que não seja possível, pois, aqui mesmo em nosso país, quantas cidades ainda não possuem os métodos de diagnosticar a deficiência auditiva, algumas nem se quer possuem hospital ou posto de saúde, outras estão localizadas em locais tão distantes das grandes metrópoles, com meios de transportes precários, que tornam difícil o acompanhamento médico por exemplo. Assim sendo, não podemos descartar que uma história parecida esteja acontecendo nos dias atuais, em algum lugar, desejando que seja desvendada e tenha um final mais feliz que a do Jonas, o qual sofreu muito.
A inclusão esta sendo tratada de forma responsável, mas ainda existem barreiras que precisam ser vencidas, o preconceito, o desrespeito, a falta de amor ao próximo, ainda estão presentes de maneira significativa em nossa sociedade, mas, através da união, de pessoas voltadas principalmente para a área da educação, isto tende a diminuir consideravelmente. Precisamos dividir nossos conhecimentos com a comunidade escolar como um todo, afinal somente o professor em sala de aula, não conseguira mudar o pensamento de alguém, é de suma importância à participação dos pais ou responsáveis pelos alunos, bem como, outros profissionais relacionadas a outras instituições, como por exemplo da área da saúde para ajudar com palestras, na divulgação e busca de solução para problemas como o que ocorreu com este menino. Também a qualificação de professores com curso de língua de sinais, ajuda com que estas crianças consigam se fazer presentes nas salas escolares de inclusão, já que muitas vezes à distância de uma escola especial para crianças auditivas, lhes tira a chance de exercer o que lhes é oferecido em Lei, o direito a estudar e conquistar a dignidade de exercer uma profissão, vivendo com a liberdade de quem vive em um país democrático de fato e de direito.


6°. Como podemos observar, num primeiro momento, o texto relacionado à análise ficou um tanto longo, não podíamos deixar de tentar seguir as orientações da professora responsável pela solicitação da atividade, desta forma, o texto foi resumido para atingir o tamanho de uma página, desconsiderando o cabeçalho. Neste instante, o texto é novamente enviado para as colegas do grupo, que opinam sobre a melhor forma de postagem. O texto final é redigido e postado, respeitando a vontade da maioria dos participantes do grupo.


7º. O texto concluído, foi postado desta forma:


Análise do Filme “Seu Nome É Jonas”.
Analisando o filme “Seu Nome è Jonas”, podemos entender que Jonas sofreu muito por várias questões. Na época, diagnosticar a deficiência auditiva em crianças pequenas era muito mais difícil que nos dias atuais. A família buscou auxilio médico, terminou por internar o menino em um ambiente errado, pois, até sair o laudo correto (período de três anos), Jonas foi tratado como deficiente mental, sofrendo todos os tipos de privações, que estes sofriam na época.
A falta de comunicação angustiava ambos os lados, mas prejudicava muito mais ao Jonas, que não conseguia compartilhar seus sentimentos, o que poderia evoluir até quem sabe para uma depressão profunda. A tentativa na escola, em fazer com que Jonas lesse os lábios, frustrava ainda mais o menino, pois, para que isso acontecesse, ele precisaria ouvir os sons, para tentar pronunciar as palavras que os lábios formavam. Jonas não escutava, nem com o auxilio de aparelho auditivo.
A escola também não permitia a utilização da língua dos sinais, o que dificultava muito a aprendizagem por parte de Jonas, irritando-o a ponto de negar-se a ir para a escola. A convivência em sociedade era difícil, a companhia do avô foi muito importante, pois, mesmo sem entender o Jonas, com respeito a tudo o que ele queria, o avô, lhe supria de carinho, este afeto ajudou muito em seu desenvolvimento. Jonas foi apresentado à língua dos sinais pelos surdos, através desta convivência e aprendizagem, conseguiu ser incluído na sociedade, a vontade em comunicar-se era tão grande, que Jonas logo conseguiu demonstrar o quanto era capaz.
É possível ocorrer problemas como o do Jonas nos dias atuais, pois, aqui mesmo em nosso país, quantas cidades ainda não possuem os métodos de diagnosticar a deficiência auditiva, algumas nem se quer possuem hospital ou posto de saúde e estão localizadas em locais tão distantes das grandes metrópoles, com meios de transportes precários, que tornam difícil o acompanhamento médico por exemplo.
A qualificação de professores com curso de língua de sinais, ajuda com que estas crianças consigam se fazer presentes nas escolas normais, através da inclusão, já que muitas vezes à distância de uma escola especial para crianças auditivas, lhes tira a chance de exercer o que lhes é oferecido em Lei, o direito a estudar e conquistar a dignidade de exercer uma profissão, vivendo com a liberdade de quem vive em um país democrático de fato e de direito.

8º. Acredito que devemos utilizar cada vez mais os mecanismos relacionados com a tecnologia na educação, com o intuito de realizar nossas atividades de maneira mais harmoniosa, pois, o blog, o pbwik, o e-mail, dentre outras ferramentas estão ai, para serem utilizados gratuitamente, facilitando o acesso de membros do grupo dentre outros que tenham interesse em colaborar.

Aproveito para agradecer as colegas participantes, duas das quais, eu ainda não havia tido a honra de compartilhar momentos de aprendizagem. Foi muito bom realizar esta atividade com vocês.