segunda-feira, 5 de outubro de 2009

RESUMO DO FILME - SEU NOME É JONAS.

Pelo que pude entender ao assistir a este filme, ao atingir idade onde deveria começar a buscar a comunicação com as pessoas que o rodeavam, Jonas foi classificado na época como retardado mentalmente, desta forma ele foi internado por três anos em um hospital psiquiátrico, o que lhe deixou com alguns traumas sérios, principalmente no referente ao relacionamento com adultos.

Após sair do hospital, através do diagnóstico sobre sua condição de surdo, Jonas foi obrigado a utilizar aparelho auditivo, o que não auxiliava em sua aprendizagem, pois, por algum motivo não conseguia ouvir, mesmo utilizando o tal aparelho.
A família de Jonas é composta por seu pai (Danny), sua mãe ( Jeny Coreli( e seu irmão mais velho (Antonio).

1.Em uma escola convencional onde Jonas estuda, a professora quer ensiná-lo a ler os lábios, mas ele se irrita, já que não consegue ouvir os sons, como imitá-los. A professora tenta ajudá-lo oferecendo objetos, mas ele não consegue identificar seus nomes, pois, não sabe ler e não ouve os sons.

2.Jonas se torna agressivo às vezes, principalmente com a sua mãe, pois, quer se comunicar mas ela não o entende.
O inconsciente da mãe em um sonho, mostra que ela estava colocando o menino em uma redoma de vidro, no sonho descrito como uma bola, e isto a estava angustiando, pois, seu filho ficava cada vez mais preso, sem possibilidade de encarar a vida como deveria.

3.O pai de Jonas, o considera um menino retardado, é preconceituoso para com o filho. Quando o menino fez 7 anos de idade, fizeram uma festa de aniversário para o mesmo. Jonas ganhou uma bicicleta de seu pai. Apesar de conseguir equilibrar-se bem, não conseguiu ouvir o som de um automóvel que se aproximava e acabou caindo. Na mesma hora, seu pai, apesar de gritar com o motorista do veículo dentre outros que transitavam pelo local, defendendo o seu filho, quanto ao seu jeito de ser, o pai solicita a mãe, que interne o filho em um hospital para doentes mentais novamente, pois, está convencido de que ele não conseguirá incluir-se normalmente na sociedade por agir como um retardado.
Depois disso, o pai resolve abandonar a mãe de Jonas (Srª Jeny Coreli),


4.A avó de Jonas é consultada sobre a possibilidade de Jonas adentrar em um programa assistencial do governo, e diz ter vergonha por ter de ver seu neto utilizando um programa gratuito, segundo ela, até então nunca teve de utilizar tais programas para ajudar a sua família.

5.Uma amiga da mãe do garoto, aconselha a mesma, a não fazer com que o menino tente apenas ler os lábios, mas procure também fazê-lo utilizar a língua dos sinais, para facilitar a comunicação por parte deste. A mãe está cada dia mais desesperada com a situação, o pai do menino por sua vez, começa a enviar cartas com dinheiro para ajudar nas despesas da casa.

6.O melhor amigo de Jonas, seu avo, o qual era feirante morre de infarto fulminante na frente do menino, que não consegue entender o que está se passando, e fica cada vez mais angustiado.
A avó, explica o quanto deve ser difícil para o Jonas, não conseguir se comunicar, dividir seus sentimentos, isto está tornando-o um menino muito angustiado.

7.Jonas sai de casa, sozinho, de madrugada, entra em um ônibus, vai até o local onde funciona a feira na qual seu avô trabalhava, neste instante ele começa a entender o que ocorreu com o seu avô. A avó, vê o menino perambulando próximo ao local e comunica a mãe por telefone.
Enquanto a mãe se desloca para o local, Jonas é levado por um policial que o recolhe na rua, e o leva para um hospital psiquiátrico pois, o policial acredita tratar-se de um retardado, devido ao comportamento do menino, tentando fugir do mesmo.

8.Ao chegar no hospital, a mãe do menino o encontra amarrado, o que a deixa profundamente irritada com a situação.
A mãe de Jonas encontra um casal de surdos, enquanto transitava com ele na rua, por uma casualidade, e consegue finalmente comunicar-se com eles, através de escrita e também devido ao fato da mulher conseguir se comunicar através da voz, pela leitura labial. A mãe é convidada a conhecer um clube freqüentado por pessoas surdas, ela aceita o convite.

9.A mãe, leva uma amiga ao local onde funciona o referido clube, neste instante ela está conseguindo incluir-se neste universo tão diferente em termos de comunicação, com a ajuda de alguns surdos que ali freqüentam ela resolve incluir seu filho também neste mundo, até então desconhecido para o mesmo.
Jonas se adapta rapidamente a nova realidade, os amigos surdos começam por ajudá-lo a se comunicar, ensinando-o a língua dos sinais, primeiramente com o auxilio de todo o tipo de materiais encontrados no meio ambiente onde vivem, para isto, visitam parques, ruas e avenidas da cidade, enquanto passeiam, ensinam Jonas a como se comunicar.

10.O menino começa a descrever emoções através dos gestos, agora ele não é mais alguém que não é entendido, pois, consegue dizer frases através da língua dos sinais.
Jonas encontra uma tartaruga morta e mostra para os amigos surdos, que explicam como dizer morto na língua dos sinais. Ao encontrar com a avó, Jonas resolve presenteá-la com a tartaruga morta, fazendo-se entender quando se refere por sinais à lembrança do avô já falecido há pouco tempo.

11.Jonas consegue explicar seu sentimento de amor pela sua avó, que também exprime na língua dos sinais o quanto este sentimento é recíproco.

12.O filme termina quando Jonas demonstra estar totalmente incluído, ao entrar na escola ele consegue dizer seu nome utilizando a língua dos sinais: Meu nome é Jonas. É um momento muito bonito, pois, aquilo que para muitos parece tão simples, demorou muito para alguém que apesar de todas as dificuldades não desistiu de buscar a felicidade, através da inclusão.



Acredito que a mãe de Jonas, foi a maior responsável pelas conquistas deste menino, mas creio, que por obra do destino, quando ela resolveu visitar o clube dos surdos, onde teve a chance de sentir-se como eles, em um mundo diferente, onde os sinais são utilizados para a comunicação, sinais estes que ela até então não conhecia, neste instante ela percebeu o que seu filho estava sentindo, a angustia, à vontade de demonstrar seus sentimentos, mas não ter como, pra quem, já que ninguém o entendia. Quando ela apresenta o menino ao seu mundo, com pessoas que possuem as mesmas necessidades, em pouco tempo ele já começa a expor suas emoções, através da rápida aprendizagem da língua dos sinais. Neste momento o sofrimento dá lugar aos sorrisos, a alegria, tudo muda.
Fico me perguntando, quantos Jonas ainda estão por ai?