quinta-feira, 30 de abril de 2009

(Convite)= A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ESTA SE TRANSFORMANDO NO GRANDE SALTO RUMO AO FUTURO DO PROGRESSO, NO BRASIL E NO MUNDO.

Desta vez, eu nem vou escrever muito, apenas quero convidá-los, a acessarem o link, clicando com o mouse, sobre o titulo deste pequeno texto (convite), para tomarem ciência do que, está ocorrendo, com a nossa educação à distância, nós temos muitos motivos para nos orgulharmos de fazer parte deste sistema de educação.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

NEM SEMPRE O QUE É BOM PARA UM, TAMBÉM SERÁ PARA O OUTRO, ALIMENTAÇÃO E APRENDIZAGEM ANDAM JUNTAS.

Uma história:

Existia em uma escola, uma criança que não gostava de comer a merenda, canjica com leite. Todos os dias era aquela luta, a criança olhava para o caneco e saia do refeitório nervosa, pois, não gostava da merenda, trocou-se à merenda por chocolate, mas nem assim adiantou. Isto refletia na sala de aula, pois, a criança estava visivelmente desnutrida para a idade e a altura. Um dia um professor, observando aquele aluno, resolveu verificar a sua ficha escolar, tratava-se de uma criança com um distúrbio mental, que por este motivo utilizava medicamentos, tais como fenobarbital (gardenal), e carbamazepina (tegretol), resolveu então o professor ler a bula dos medicamentos, e lá encontrou alguns efeitos colaterais, os quais os mesmos poderiam causar. Estes medicamentos possuem substâncias que com o tempo vão prejudicando o estomago, o intestino, os rins e o fígado das pessoas, para que isto não venha a acontecer, é importante que estas crianças tenham em suas refeições diárias, frutas tais como: mamão, abacaxi, abacate, melão, as quais ajudaram na digestão do medicamento, agindo como esponjas, as quais retiram o excesso de substancias que prejudicam o organismo deste aluno. De posse desta informação o professor, procurou a secretaria da escola, que junto com a coordenadora e a supervisora escolar, começaram a introduzir estes tipos de frutas na merenda, também foi comunicado aos pais do aluno, mais tarde a criança demonstrou, não só vontade de comer, bem como, seu rendimento escolar melhorou consideravelmente. Mas não são todos os alimentos considerados fortificantes, que são bons nestes casos, o leite principalmente deve ser diminuído em crianças com problemas estomacais, bem como qualquer tipo de alimento que venha a fermentar dentro do estomago, esta fermentação prejudica ainda mais a saúde do aluno. Por isso, é sempre bom conversarmos com a nutricionista, ou com um neurologista, para sabermos qual a alimentação mais saudável para fornecemos aos nossos alunos. Isto é uma forma de inclusão, a preocupação com o nosso semelhante.

Obs. Muitas vezes, as mães dos alunos que fazem uso deste tipo de medicamento, reduzem a sua quantidade, ou até mesmo param de ministrar os mesmos, após ocorrência de vomito ou outras efeitos colaterais dos mesmos. É importante convencer os pais, a procurar o médico, pois, parar de tomar medicamento controlado de uma hora para outra, é muito perigoso, pode levar a morte, bem como reduzir a quantidade, ou trocar o medicamento sem permissão de um especialista, também pode levar a morte. O bom é no caso de dúvida sobre o médico que está tratando da criança, solicitar que consulte com mais de um médico, bem como buscar informações sobre o médico que está cuidando da saúde da criança.
Nem sempre os efeitos colaterais aqui citados, estão descritos nas receitas, por isso é bom sempre consultar um médico ou um nutricionista levando dados para que analisem o comportamento alimentar do aluno.

INCLUSÃO - CHEGA DE PROCURAR CULPADOS

Na aula presencial de ontem, 28 de abril de 2009, muita coisa foi discutida, até porque buscamos através da formação de perguntas, chegarmos aos temas norteadores, os quais darão o rumo a ser seguido em um projeto de aprendizagem. Muitas colegas falaram sobre a inclusão, mas disseram das dificuldades para se trabalhar com estes alunos com necessidades especiais. Acredito que houve por parte de muitas pessoas, uma grande luta para que a inclusão ocorresse, mas o que motivou realmente os nossos governantes a colocarem nossas crianças com necessidades especiais nas escolas, foi à falta de dinheiro para custear escolas construídas apenas para esta parcela da população, e não uma real vontade em ajudar a sociedade a conviver com as diferenças. Digo isto, baseado em que, criaram a Lei, obrigaram pessoas a aceitarem as crianças com necessidades especiais nas escolas públicas, até então ditas apenas para crianças normais, mas não se preocuparam anteriormente a isto, de formar pessoas com capacidade para lidar com esta nova realidade. Digo isto, pois eu e minha família passamos por momentos tristes em creche do município de Gravataí, onde nosso filho, por possuir uma mancha no rosto, era mostrado aqueles que visitavam o local, como sendo uma aberração, e quando o mesmo se sentia ofendido, era obrigado a ficar de castigo atrás de uma porta na secretaria, o que certa vez durou quatro horas, e que só foi nos colocado a par, pelo sentimento de amor, demonstrado por uma das tias que foi reprimida ao tomar as dores de nosso filho. Devido a este fato, a minha esposa decidiu prestar concurso público, para trabalhar em creches, onde graças a Deus ela passou, e pode cuidar deste e de todos os nossos três filhos nas creches por onde passou.
Acredito que o governo agio mal ao deixar que crianças com necessidades especiais entrassem na escola dita normal, sem antes reformular a maneira como estava sendo conduzido o ambiente, nem mesmo adaptar a escola a estas crianças com necessidades, que muitas vezes comprometem o corpo, fisicamente falando. Faltou dialogo, faltou democracia, pensou-se no dinheiro, no voto, mas esqueceu-se de pensar na criança, e o que esta enfrentaria em uma comunidade escolar muitas vezes perversa e contra a inclusão, mas principalmente, mal preparada para lidar com ela. Muitos de nós sabemos que infelizmente, o cargo de professor, para muitos é apenas um trampolim, para uma carreira política, ou para trabalhar em serviço que não requer muito esforço, ao menos para aqueles que não querem ministrar as aulas como se deve, pois, aqueles com real vocação, fazem todos os dias um plano de aula novo, sentem prazer a cada novo desafio imposto, para estes, quanto maior for o grau de dificuldade em aprender demonstrado pelo aluno, maior será o prazer ao ver que ele superou suas barreiras. Desta forma, como a maioria ainda pensa apenas nos salários, existem muitas crianças sofrendo na escola, e muitos professores descontentes com os alunos que para eles “atrapalham o bom andamento da aula”.
Continuam procurando culpados, acabei de escrever sobre a culpa dos políticos, sobre a forma como tudo foi feito, de maneira desordenada, mas apesar de tudo isto, hoje contamos com universidades, cursos sendo ministrados para ajudar na relação com aos alunos especiais, temos uma ferramenta importantíssima, a Internet, que nos ajuda como ferramenta de pesquisa, onde podemos buscar conhecer um pouco, sobre os diversos tipos de deficiências, e desta forma tentarmos lidar com esta nova situação, fazendo sorrir alguém que nem isto conseguia. Sabemos que a batalha é árdua, ao menos para alguns, menos acostumados com a idéia, mas que de agora em diante, ao pensar em ser professor, terá de levar em conta, muito mais do que achar que aula, é mandar o aluno abrir um caderno na página tal e copiar, depois tentar decorar algo e pronto. Até porque muitas vezes os alunos não possuem as mãos, a visão, a audição, dentre outras necessidades especiais que trazem dentro de si. Mas precisam estar ali, é importante para o desenvolvimento destes, este contato, e não seremos nós, ditos normais, mas cheios de defeitos, que iremos deixá-los de fora. Tive alunos especiais em uma quarta série, dentre os quais um hiperativo, que tomava medicamentos, e não conseguia manter-se ligado naquilo que estava fazendo por muito tempo. Quando solicitei aos pais que comparecessem na escola, estes ficaram cheios de desconfiança, pois, o aluno em questão, já havia sido expulso de uma escola. Quando disse aos mesmos que também possuía um filho especial, que gostaria de dividir com eles aquela situação, mas que precisava da ajuda deles na continuação do que fosse ministrado em sala de aulas, vi olhos brilhando e até lagrimejando de emoção, e este sentimento de comprometimento da família, me motivou ainda mais a ajudar este aluno. Indiquei a eles o mesmo tratamento que fiz com meu filho, que também era disperso, o desenho e a pintura, incentivando o aluno a concentrar-se no que estava fazendo, procurando discipliná-lo para concentrar melhor sua mente naquilo que estava descobrindo junto ao professor. Também pedi a eles para que colocassem o aluno, em uma escola de futebol, para que ele adquirisse melhor equilíbrio, bem como queimasse um pouco de sua energia e se adaptasse ao convívio com mais jovens de sua idade. Parecia algo caro, mas a escola de futebol, era gratuita, a pintura era executada em pano de prato, papel de oficio, na maioria das vezes com tinta barata, o que não tinha preço, era ver a melhora no desenvolvimento do aluno, o seu rendimento em sala de aula, e isto me ajudou muito inclusive com os demais, que agora conseguiam brincar com o colega. Na aula de educação física, brincávamos de jogar futebol, dentre outras atividades, no inicio eu estava sempre presente, junto aos alunos, mas me senti realizado, ao poder ficar mais distante, observando que brincavam com respeito um pelo outro, não importando a altura, a idade, apenas o fato de serem colegas. Ditavam suas regras antes do jogo, com goleiro, sem goleiro, gol dentro da área, ou fora dela, etc..., mas sempre respeitando o que decidiram, foi tão inclusivo, que meninas jogaram com os meninos e não tivemos problemas com isto, muito pelo contrario, apenas aumentou a amizade junto a eles. Na sala de aula, os trabalhos em grupo também foram melhor confeccionados, os alunos começaram a valorizar as atitudes dos colegas, tanto no modo de falar, como no modo de agir em sala de aula, alguns faziam vaquinha, para comprar refrigerante, se reunindo em grupos no refeitório na hora da merenda, a agressividade encontrada quando assumi a turma sumiu, a partir deste trabalho de união e conscientização de que todos fazíamos parte de uma mesma equipe, e todos estávamos ali para vencer nossos desafios, eu já não era apenas o professor, mas o orientador destes alunos, por isso da vontade em voltar à sala de aula.

POR MAIS AÇÕES DEMOCRÁTICAS

Hoje, 29 de abril de 2009, pela manhã, consegui assistir ao programa da Ana Maria Braga na Globo, fique mais uma vez convencido de que não existe uma democracia no real contexto da palavra, ao saber pela voz da atriz Cristiane Torloni, que desde de 2006, ela juntamente a outros colegas de profissão, escreveram um manifesto a favor da Amazônia, ao qual foi juntado um abaixo assinado, que hoje conta com mais de 2.000.000, de assinaturas, das quais comprovadas a veracidade, com documentos de identidade, CPF, dentre outros, existem mais de 1.200.000, documento este que deve ser entregue ao Presidente Luis Inácio Lula da Silva, mas que já faz oito meses, que estão se negando a receber a comissão responsável pela entrega do mesmo, incluída ai, a atriz Cristiane Torloni.
Resta-me depois disto, fazer aquela pergunta, que muitos às vezes se fazem, mas que, não conseguem encontrar a resposta: Onde está a Democracia? Lutar pela Amazônia, não é apenas lutar pelo nosso país, mas sim, defender a sobrevivência de todo o planeta. Há alguns anos, eu venho assistindo pessoas dizendo, que o verdadeiro pulmão do planeta, são os oceanos, pois deles provem a maior parte do oxigênio que respiramos, bem como as águas que bebemos. Quem diz uma coisa dessas, está na realidade tentando diminuir a importância de nossa floresta, para derrubar o que de mais importante existe em termos de pulmão do planeta, diversidade de espécies, animal e vegetal, dentre outros fatores, que estas pessoas não querem levar em consideração, pois, aprenderam a viver do agora, dando importância ao conforto imediato, sem se preocupar com as gerações futuras, agindo como predadores inescrupulosos, que visam apenas lucro, a quem eu chamo de (cupins).
Será que o presidente da república, não consegue em sua agenda 40 minutos, de seu precioso tempo, para receber pessoas tão engajadas nesta justa luta? São oito meses de espera, agora alguns componentes do Senado, estão solicitando, que tal documento e seu respectivo abaixo assinado, seja entregue aos Direitos Humanos. Esta é a importância que estão dando a nossa floresta, ao nosso bem mais precioso, mas quem disse que para nossos governantes, a Amazônia é o nosso bem mais precioso, lógico que não, pra eles, o bem mais precioso é o petróleo, orgulham-se em dizer que estamos sendo cotados como o terceiro produtor mundial, também o biodisel, isto é, o importante é movimentar carros e maquinas, se não conseguir progresso escavando, consegue-se devastando a vegetação, para plantar soja, ou outras formas de cultivo do qual se possa extrair, o tão valioso combustível. O oxigênio, a alimentação, a saúde, a educação, estão ficando em terceiro plano. Será que isto é democracia? O povo se une, mas não é ouvido, o povo é obrigado a votar em quem não conhece de fato, apenas por propagandas das campanhas eleitorais, se não vota, não pode participar em concurso público, tem de pagar uma multa, se não se justifica, em fim. Quando o povo vota, está elegendo aquele que na maioria das vezes, não sabe quem é, nem de onde surgiu, se a maioria da população votasse em branco, não adiantaria nada, pois quem obtivesse mais voto poderia assumir assim mesmo, se precaveram contra este tipo de protesto também, retiraram nossos direitos. Saiu à ditadura, e entrou a tirania, quem saiu do povo, fala bem dele, mas, hoje se mantém mais afastado.
Vivemos em uma época de contradições, onde os discursos, refletem aquilo que queremos ouvir, mas, a pratica esmaga nossas esperanças. Algumas atitudes parecem as ideais, estão fazendo propaganda de habitações a serem construídas para as classes mais baixas, com pagamento de R$ 50,00, por mês durante 10 anos, o resto do valor é custeado pelo governo. Quem já visitou o PAC, em Gravataí, pode ter a oportunidade de ver prédios novos, com rachaduras em sua estrutura, pessoas que antes moravam em barracos, e tinham medo das enchentes por morar em áreas de risco, hoje sofrem com o medo do desabamento. As ruas de acesso, foram tão mal compactadas, que com o transitar de veículos um pouco mais pesados (caminhões de mudança), já começam a demonstrar sua fragilidade, com asfalto trincado, já com sinais claros de erosão, como na abertura da continuação da Rua Central, na vila Planaltina, onde a vala que se formou do lado direito da rua, possui seis metros de extensão, por 0,50m de profundidade, o mesmo ocorrendo na entrada da nova ponte localizada na Avenida Nei Brito. Desta forma o que deveria nos deixar contentes, está se transformando em pesadelo, manobras utilizadas para eleger mais alguém que está na espreita, esperando a hora de ocupar a vaga, depois, o futuro a Deus pertence, não é mesmo. Eu participo do O.P. municipal, mas apesar de professor, trabalhei no saneamento básico de nosso município, prestando serviço para uma empresa dita de capital misto, mas que apenas um por cento é privado, o resto é da prefeitura, a qual doou suas maquinas para a tal empresa, para comprovar que possuía o capital necessário para começar a funcionar. Isto no ano de 2006, mais tarde em 2008, como forma de ganhar a eleição, falaram mal da tal empresa, pessoas do mesmo partido da situação, disseram que houve desvio de dinheiro, superfaturamento de obras, recebeu denúncias, gritaram que tal partido estava dividido em banda podre e banda boa, hoje passadas as eleições, os discursos são outros, afinal já se elegeram, já pegaram o nosso dinheiro, mas ninguém será punido, afinal o povo votou não é mesmo. Até eu com toda a minha experiência, quis acreditar que o que diziam era verdade, fui levado a participar da campanha, vi outras pessoas tendo o mesmo destino, me decepcionei, e estas também. Ontem na aula presencial, eu disse uma coisa que é verdadeira, se queremos ao menos saber um pouco do porque que esta ou aquela pessoa estão concorrendo, conhecendo-as um pouco mais, devemos começar a procurar no site do TJ. RS- www.tj.rs.gov.br, pois lá analisando o acompanhamento de processos por nomes dos envolvidos, poderemos descobrir um pouco ou muito da face de quem nos tenta enganar, com conversa de gente qualificada, lá talvez esteja nossa chance de conhecer quem é quem, até porque os processos que ali estão, na maioria das vezes não estão em segredo de justiça, portanto não é crime observá-los, por razões nobres, como conhecer as pessoas a quem teremos de pagar salários, dentre outros benefícios, sustentando familiares e assessores, não é mesmo?

Você deve estar se perguntando, ele começou escrevendo sobre a Amazônia, e agora escreve sobre o nosso município, o que tem haver uma coisa com a outra? Eu escrevi sobre democracia, e isto tem tudo haver.

Autor: Marcos Schilling Martins.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Educação A Distância



Revista VEJA de 15/04/2009
REPORTAGEM PUBLICADA NA VEJA DE 15/04/2009

Claudio de Moura Castro claudio&moura&castro@cmcastro.com.br
Embromação a distância?

"No seu conjunto, as avaliações não deixam
dúvidas: é possível aprender a distância"

Novidade incerta? Mais um conto do vigário? Ilustres filósofos e distinguidos educadores torcem o nariz para o ensino a distância (EAD).

Logo após a criação dos selos de correio, os novidadeiros correram a inventar um ensino por correspondência. Isso foi na Inglaterra, em meados do século XIX. No limiar do século XX, os Estados Unidos já ofereciam cursos superiores pelo correio. Na década de 30, três quartos dos engenheiros russos foram formados assim. Ou seja, novo não é.
Ilustração Atômica Studio


EAD significa que alunos e professores estão espacialmente separados – pelo menos boa parte do tempo. O modo como vão se comunicar as duas partes depende da tecnologia existente. No começo, era só por correio. Depois apareceu o rádio – com enorme eficácia e baixíssimo custo. Mais tarde veio a TV, área em que Brasil e México são líderes mundiais (com o Telecurso e a Telesecundaria). Com a internet, EAD vira e-learning, oferecendo, em tempo real, a possibilidade de ida e volta da comunicação. Na prática, a tecnologia nova se soma à velha, não a substitui: bons programas usam livros, o venerando correio, TV e internet. Quando possíveis, os encontros presenciais são altamente produtivos, como é o caso do nosso ensino superior que adota centros de recepção, com apoio de professores "ao vivo" para os alunos.

Há embromação, como seria esperado. Há apostilas digitalizadas vendidas como cursos de nomes pomposos. Mas e daí? Que área escapa dos vigaristas? Vemos no EAD até cuidados inexistentes no ensino presencial, como a exigência de provas presenciais e fiscalização dos postos de recepção organizada (nos cursos superiores).

Nos cursos curtos, não há esse problema. Mas, no caso dos longos, o calcanhar de aquiles do EAD é a dificuldade de manter a motivação dos alunos. Evitar o abandono é uma luta ingente. Na prática, exige pessoas mais maduras e mais disciplinadas, pois são quatro anos estudando sozinhas. As telessalas, que reúnem os alunos com um monitor, têm o papel fundamental de criar um grupo solidário e dar ritmo aos estudos. E, se o patrão paga a conta, cai a deserção, pois abandonar o curso atrapalha a carreira. Também estimula a persistência se o diploma abre portas para empregos e traz benefícios tangíveis – o que explica o sucesso do Telecurso.

Mas falta perguntar: funciona? Prestam os resultados? Felizmente, houve muita avaliação. Vejamos dois exemplos bem diferentes. Na década de 70, com Lúcia Guaranys, avaliei os típicos cursos de radiotécnico e outros, anunciados nas mídias populares. Para os que conseguiam se graduar, os resultados eram espetaculares. Em média, os alunos levavam menos de um ano para recuperar os gastos com o curso. Em um mestrado de engenharia elétrica de Stanford, foi feito um vídeo que era, em seguida, apresentado para engenheiros da HP. Uma pesquisa mostrou que, no final do curso, os engenheiros da HP tiravam notas melhores do que os alunos presenciais. Os efeitos do Telecurso são também muito sólidos.

Para os que se escandalizam com a qualidade do nosso ensino superior, sua versão EAD é ainda mais nefanda. Contudo, o Enade (o novo Provão) trouxe novidades interessantes. Em metade dos cursos avaliados, os programas a distância mostram resultados melhores do que os presenciais! Por quê? Sabe-se que a aprendizagem "ativa" (em que o aluno lê, escreve, busca, responde) é superior à "passiva" (em que o aluno apenas ouve o professor). Na prática, em boa parte das nossas faculdades, estudar é apenas passar vinte horas por semana ouvindo o professor ou cochilando. Mas isso não é possível no EAD. Para preencher o tempo legalmente estipulado, o aluno tem de ler, fazer exercícios, buscar informações etc. Portanto, mesmo nos cursos sem maiores distinções, o EAD acaba sendo uma aprendizagem interativa, com todas as vantagens que decorrem daí.

No seu conjunto, as avaliações não deixam dúvidas: é possível aprender a distância. Cada vez mais, o presencial se combina com segmentos a distância, com o uso da internet, e-learning, vídeos do tipo YouTube e até com o prosaico celular. A educação presencial bolorenta está sendo ameaçada pelas múltiplas combinações do presencial com tecnologia e distância.


Claudio de Moura Castro é economista





Certifica.com

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Constatação dos pensamentos dos jovens sobre o racismo (Racismo - algo que nunca deveria se quer ter existido).

Após realizar a atividade relativa ao Mosaico Étnico-Racial, constatei coisas muito importantes, que passo a descrever abaixo:


OS NOSSOS JOVENS, POSSUEM UMA POSTURA CRÍTICA, SOBRE A PALAVRA PRECONCEITO.



Lendo frases escritas ao lado de alguns trabalhos, constatei que cada vez mais, os nossos jovens estão se posicionando contrários ao racismo. Isto vem de encontro ao acompanhamento dos meios de comunicação, bem como, aos livros aplicados em sala de aula, a metodologia desenvolvida por professores durante anos privilegiando trazer o conhecimento ao aluno sobre a sua árvore genealógica. Isto muitas vezes é conseguido através da linha do tempo, onde além do professor conhecer o aluno individualmente, o próprio aluno passa a conhecer-se melhor, comprovando na maioria dos casos, que possui antepassados de raças diferentes. A miscigenação de raças no Brasil e em vários paises do mundo é uma constante, hoje existem mais habitantes resultantes de mais raças, do que oriundos de uma única. Por isso, cada dia mais pessoas se convencem de que o importante é o ser humano, seu caráter, seus costumes, sua cultura, com respeito perante todos, pois a raça, fica como mero complemento genético, que nos enriquece ainda mais. Autor do Texto: Marcos Schilling Martins.

domingo, 5 de abril de 2009

O que é ser branco? (Canção).

O que é ser branco?

Como é ser um branco?
Como será ser assim?
A cor no entanto
nunca fez diferença pra mim .
Se num mundo branco,
nada tem muita cor
Talvez seja o fim, descobrir que o preto
também é de amor.


Branco ou negro,
não importa mais
Branco com sangue negro,
Ou vice versa,
A união traz a paz.
Quantos iguais a mim,
todos iguais
Lembrando agora que a cor
não importa mais,
Ela nunca importou,
somos todos iguais.
O amor vence tudo,
o amor leva a paz.

Guerras de preconceito
Sem sentido ou razão
Lutas de qualquer jeito
Pra dominar uma situação.

Devemos, acabar com isso
Exaltar o ser humano,
O importante é estarmos conciso
A igualdade não pode ser somente um plano

Tem de existir dentro de nós,
Tão grande quando o oceano
É o amor que junto constrói
Somos todos humanos
Unidos no sangue, na mesma voz.

Chega de guerras, de preconceito
Sem sentido ou razão
Chega de lutas. de qualquer jeito
Vamos encarar esta situação.

Genocídios, perversidade,
Seres humanos
Sem humanidade
Assassinatos e crueldades,
Monstros de fato
Vivendo da atrocidade.
Que vergonha, dizer existir razão
Ser covarde
e matar um irmão.



Branco ou negro,
não importa mais
Branco com sangue negro,
Ou vice versa,
união que traz a paz.
O amor faz a festa
Quantos iguais a mim,
todos iguais
Lembrando agora que a cor
não importa mais,
Ela nunca importou,
Somos todos iguais.
O amor vence tudo,
O amor leva a paz.


Letra: marcos Schiling Martins.
Esperando a conclusão da música.