quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Construção de várias vidas

Construção de várias vidas.

Ser professor não é uma tarefa que se escolhe, mas sim algo que nos escolhe, não há como explicar: a vontade; a paciência; a busca; a aplicação; o conhecimento; o respeito; a responsabilidade; o amor; o carinho; a humildade; o afeto; a procura do saber para si e para os outros; a servidão; a cobrança incessante; o equilíbrio; o arquiteto de projetos que visam acrescentar conhecimentos; o despertar corrigindo e se corrigindo; analisar e ser analisado; perguntar e buscar respostas; responder e sentir-se agraciado; dialogar mesmo no silêncio; se comunicar com um e com todos; segurar a emoção e transformá-la em desafio; vencer um obstáculo por vez, sem pressa, de vagar se enxerga muito melhor; sentir saudade, mas não baixar a cabeça perante a injustiça; meditar quando não entende o por que; refazer tantas vezes quantas forem necessárias; arrumar; desarrumar; traçar metas; começar e recomeçar; pensar rápido, agir a contento; se entregar; olhar nos olhos dos alunos e deparar-se consigo em momentos diferentes de sua vida, mesmo quando esta parece tão curta; tirar do amargo o sabor doce; degustar; saborear; demonstrar o bem que a vida causa; o quanto a mais singela formiga é importante; o quanto, somos importantes enquanto seres vivos; o quanto o mundo nos pertence e nós há ele: o compartilhar; o trabalhar só, mas sempre em equipe, que seja de dois, três, quatro e assim por diante; pode parecer árduo, mas nunca sacrificante; comparável a um dom, um vício; não tem preço, pois, é demasiado gratificante; ser guardião de segredos; ser porta vós da cultura; preparador do terreno, construtor participante da construção de várias vidas.

Autor: Marcos Schilling Martins.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

SER ADULTO

Ser adulto é tomar consciência de que existem pessoas que dependem de você, as quais você precisa ajudar, seja na vida pessoal, seja na vida profissional. Na vida pessoal, cumprindo com suas obrigações de pai, de membro de uma família, agindo com responsabilidade, buscando o melhor para os seus familiares, transmitindo segurança, tendo personalidade para saber o que deseja para si e para os outros, procurando entender à forma de pensar de cada um, respeitando as diferenças. Comportando-se de maneira correta de acordo como as situações se apresentam, sabendo que de suas atitudes depende o bem estar de toda uma família. É saber caminhar sozinho, mas sempre procurando pensar no coletivo, pois depende deste, já que com este irá dividir os seus sucessos, bem como os seus fracassos. É procurar organizar-se, de maneira a cumprir com seus compromissos de forma competente, seja no tempo, seja na forma de planejar seu dia, sua semana, seu mês, seu futuro. Até aqui, escrevi sobre o adulto correto, mas também existe adulto ruim, mau caráter, afinal ser adulto é possuir livre arbítrio sobre o que deseja fazer, e isto pode ser para ajudar ou prejudicar outras pessoas. Ser adulto é possuir discernimento entre o que é certo ou errado, podendo ser julgado e até condenado por erros cometidos.

O adulto aprende observando o modo de agir de outras pessoas. Se a pessoa cresce em um local onde a violência é constante, esta pessoa poderá transformar-se em um adulto anti-sociável, ao passo que, se uma pessoa cresce em um ambiente amigável, com porções de carinho e dialogo, está pessoa terá grande chance de tornar-se um adulto simpático, cativante, aberto a novas amizades e com maior facilidade de entender e desenvolver senso critico a favor das coisas boas da vida, onde se distinguem o trabalho, a dignidade a ética e a moral. Depois que o ser humano fica adulto, ele passa a aprender de modo muito mais prazeroso, pois, na maioria das vezes, ele sabe com quem e o que quer aprender. Vejam que nos exemplos citados anteriormente eu me utilizei à palavra “poderá” e “chance”, pois, está comprovado que não são as pessoas a sua volta que transformam o ser, mas a pré-disposição deste em transformar-se em bom ou ruim, ou seja, em seguir o caminho certo ou o errado, para isto somos adultos, para que possamos nos assumir como gostamos de ser. No ano de 1983, as pessoas costumavam dizer que para serem consideradas adultas, precisavam chegar aos 21 anos, com 19 anos me tornei adulto perante a Lei, pois, existia uma forma de ser considerado adulto antes do tempo, juridicamente falando, me tornei um policial militar, além desta forma, havia ainda o casamento. Existiam jovens com a mesma idade que eu, divertindo-se, fazendo festas, despreocupados com o amanhã, mas, eu sempre tentava atingir metas, lutando para consegui-las. Neste período eu andava armado, mas, muito mais do que uma arma na cintura, eu trazia o conhecimento de leis, moral, ética e respeito aos próximos, inseridos dentro da mente, não que muitos outros também não trouxessem, mas não estavam preocupados em ser adulto, em chamar a responsabilidade para si, e isto é que fez a diferença. Fui emancipado através da profissão, e sei que fiz a coisa certa, pois cumpri com minhas obrigações perante a sociedade de maneira correta e ordeira, dentro dos conceitos e padrões necessários ao desenvolvimento de meu trabalho na época. Acredito que o ser humano sempre aprende algo, que o fará mudar sua maneira de ser, transformando-o em alguém mais responsável, mais adulto, quando está inserido na prática, na execução de alguma atividade, principalmente relacionado com uma profissão.


Autor: Marcos Schilling Martins.

domingo, 24 de agosto de 2008

A DEMOCRACIA NA EDUCAÇÃO - EM GRAVATAÍ.


No dia 27 de julho deste ano, ao completar meus 23 anos de casado, participamos, eu e minha esposa, de vestibular. Eu prestei concurso para Licenciatura em Matemática e ela prestou para Licenciatura em Artes Visuais. Nós dois fomos bem, passamos no vestibular, eu pela segunda vez, já que estou cursando este curso de Pedagogia na UFRGS, o qual está me fazendo muito feliz. Mesmo que eu quisesse cursar este outro curso, eu não poderia, pois, está escrito no edital relativo ao mesmo que a pessoa deve ser professor (a), ministrando aula em escola pública, o que já não estou fazendo.

Atualmente estou trabalhando no setor de obras da prefeitura de Gravataí, como encarregado de equipe, cargo que executo da melhor maneira possível, pois, é assim que executo qualquer tarefa que me proponho a executar, todo o trabalho é digno, indigno é vender-se para ocupar qualquer cargo. Já que não posso estar em sala de aula, por questões puramente políticas, estou aprendendo, analisando diariamente a política da prestação de serviços de nossa cidade. Graças a Deus, que nem todas as pessoas, pensam igual ao atual Secretário de Educação de nosso município, caso contrário eu estaria desempregado, mesmo com toda a qualificação adquirida no passar dos anos. Esta é a política, ou você é do partido tal, ou não há espaço para você na sala de aula. Quem sabe isto não mudará algum dia, independente do partido que vencer as próximas eleições. São dois vestibulares, os dois em universidades federais, é, eu devo ser muito incapaz de entender ou de ensinar alguém. No último semestre, o meu maior conceito foi “A” e o meu menor conceito também foi “A”, no magistério fui um dos primeiros alunos no turno da noite, tudo para me qualificar, e depois de certo tempo ficar fora da sala de aula, agora eu aprendi, quando quiser um emprego nesta cidade, em sala de aula, vou enviar o meu número de inscrição no PT, e talvez o atual Senhor Secretário de Educação me deixe lecionar em alguma das inúmeras escolas públicas municipais, só que isto vai demorar, pois, não pretendo fazer nada que não vá me orgulhar depois, só para alegrar quem não merece, não sou vendido, não me ponho preço, não aceito ameaças, não me curvo à corrupção. Respeito o direito dos outros e gostaria de ter o meu direito junto ao de vários pais de família que gostariam que seus filhos estudassem com alguém que gosta de lecionar, respeitado, quero muito que o Sr. Daniel Bordignon ganhe as eleições, se ele puder concorrer, pois, assim como este amigo que me conseguiu este cargo que estou ocupando com muito carinho, ele deve entender os meus princípios políticos, éticos e morais. Quem souber por onde anda a Democracia, favor me enviar e-mail, eu preciso vê-la com urgência.

http://w3.ufsm.br/coperves/Classificados_2008_REGESD.pdf

ANALISANDO O TEXTO - GESTÃO DEMOCRÁTICA NA E DA EDUCAÇÃO: CONCEPÇÕES E VIVÊNCIAS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)

FACULDADE DE EDUCAÇÃO


Analise do texto: Gestão Democrática na e da Educação: Concepções e Vivências.

(Isabel Letícia Pedroso de Medeiros – Maria Beatriz Luce). Analise de Marcos S. Martins.

Segundo o reconhecido intelectual português, Boaventura de Souza Santos (2002), existem dois tipos de democracia no mundo ocidental, a Liberal e a Socialista ou Marxista.

Na democracia liberal, uma elite política comanda a massa, pois considera que para assumir cargos políticos existe a necessidade de especialistas, principalmente nos processos administrativos, esta parte da democracia liberal é denominada de Representativa, onde a elite governa em nome de um todo idealmente homogêneo e de um suposto consenso.

O segundo tipo de democracia liberal é a de democracia participativa e popular. Esta democracia é inclusiva, permite direitos iguais a pobres e ricos, não distingue raça, sexo, deficiência. Sua concepção é baseada na convivência humana, a qual deve ser mediada por uma “gramática democrática”, a qual provoca rupturas positivas e indeterminações, através do exercício coletivo e participativo do poder político.

Para Bordenave (1994, p.8): “Democracia é um estado de participação”, isto é: aquela em que os cidadãos, ao sentirem-se fazendo parte de uma nação ou grupo social, têm parte real na sua condução e por isso tomam parte na infindável construção de uma nova sociedade da qual se sente parte. A comunidade participa das decisões, vivenciando a tomada das mesmas, fazendo política junto aos seus representantes, buscando seus direitos através do voto, sendo assim, entendemos a participação como uma necessidade humana e como um elemento primordial da vida política contemporânea.

Contudo existem “participações” e “participações”. Conforme Popkewitz (1997), pois às vezes sem se perceber, a sociedade (os cidadãos), estão sendo utilizados como massa de manobra, pensando estar votando algo, quando estão fazendo a vontade de grupos políticos, servindo ao interesse da elite. As regulamentações e interpretações administrativas que parecem surgir de ninguém, mas que têm sua elaboração centralizada no governo ou em determinado setor da sociedade. Neste caso, São utilizadas e estratégias de controle, regulação e convencimento que acabam por produzir confinamento da democracia a uma prática que não questiona quem delibera, mas sim, conforma-se com a aplicação e fiscalização das deliberações.

Para Demo (1999), é através da participação que a promoção pode se tornar autopromoção, projeto próprio, co-gestão. Já que dentre muitas propostas de participação, principalmente nas iniciativas de governo, encontramos processos camuflados e sutis de controle e repressão. Para que isso não ocorra, os governos devem ter uma diligente autovigilância, coibindo sua tendência controladora.

Nas escolas podem-se praticar as distintas formas de participação, de democracia; logo se pode promover ou restringir a inserção dos indivíduos em espaços sociais além dos que lhes seriam “previstos ou autorizados”.

No discurso pedagógico, a “gestão democrática da educação”, está associada ao estabelecimento de mecanismos institucionais e à organização de ações que desencadeiem processos de participação social: na formulação de políticas educacionais; na determinação de objetivos e fins da educação; no planejamento; nas tomadas de decisão; na definição sobre alocação de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações; nos momentos de avaliação. Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos nesse campo, no que se refere aos sistemas, de um modo geral, e nas unidades de ensino – as escolas e universidades.

Analisando o texto pude verificar que a democracia a qual deve ser a melhor a ser utilizada nas escolas, pois beneficiaria muito a comunidade, seria a Liberal Participativa, mas a mesma deveria levar em conta sob alguns aspectos, que também é necessária à experiência, o currículo com formação especializada principalmente na gestão escolar. Também temos de ter muito cuidado, com a manipulação, isto é, muitas vezes estamos querendo algo (votando um projeto), que não é assim tão importante para a escola ou para a comunidade como um todo, e isto nos transforma em massa de manobra de políticos representativos, os quais ganham votos utilizando-se deste critério.

domingo, 10 de agosto de 2008

TABELA DE ORGANIZAÇÃO DO TEMPO


O QUE ESPERO EM RELAÇÃO AOS MEUS ESTUDOS DO EIXO 5 E COMO PRETENDO ATINGIR MINHAS EXPECTATIVAS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PÓLO DE GRAVATAÍ
SEMINÁRIO INTEGRADOR V
Professor Silvestre Novak
ATIVIDADE UM.
Até a presente data, tudo o que parecia complicado, foi facilitado através da ajuda dos tutores e professores do curso, bem como do meu aperfeiçoamento ao usar as ferramentas virtuais disponibilizadas a meu favor. Espero continuar me aperfeiçoando, principalmente em relação ao ambiente virtual o qual por muitas vezes, me leva a perder a noção do tempo enquanto executo as atividades propostas nas interdisciplinas. Estou ciente das interdisciplinas novas as quais deverei me adaptar para concluir mais este semestre, mas tenho convicção de que a partir do momento em que conseguir organizar de maneira prática o meu dia-a-dia, tudo ficará mais fácil. Por tanto, considero a minha principal prioridade para seguir em frente de maneira satisfatória, a minha organização pessoal e profissional, para que consiga o tempo necessário à conclusão de cada atividade, com real demonstração de aprendizagem. A final é isto que estou buscando neste curso, uma aprendizagem plena, que me dê reais possibilidades de agir com práticas e teorias unidas a metodologias de ensino eficazes, para repassar aos meus alunos, de modo plenamente satisfatório tudo aquilo que aprender.