segunda-feira, 19 de maio de 2008

LUZ E SOMBRA

A atividade de Ciências, relacionada a Luz e as Sombras, é muito boa, pois, causa impacto direto enquanto está sendo realizada, bem como faz revivermos momentos únicos, de quando éramos crianças e brincávamos com as sombras de nossas mãos refletidas na parede através da luz de uma vela.Seja na luz do Sol, seja a luz da vela, o fato é que as sombras são silhuetas bem interessantes, que demonstram que em pequenas coisas, podemos chamar a atenção dos alunos para outras tão importantes, como a órbita da Terra em torno do Sol, ou simplesmente a verificação das diferenças de horário, baseando-se apenas na localização do Sol durante o dia, bem como a posição das sombras causadas pelos obstáculos de fronte a seus raios. Atividades assim, nos causam momentos de muita paz e felicidade quando as realizamos, o professor está de parabéns pelos momentos que me proporcionou, junto aos meus familiares. Sem nos esquecermos que é bom relembrar o quanto a sombra é importante para os seres vivos, minha casa é bem sombreada, possuo muitas árvores no quintal, e o meu bairro também é muito consciente a este respeito, me sinto um privilegiado, por viver em contato com a natureza, mesmo tão próximo a um grande centro, isto é para quem gosta da vida, e de tudo que está relacionado a ela.

REUNIÃO COM OS PAIS DE ALUNOS.

Escutei o comentário de uma colega dias atrás, a qual disse o seguinte: os pais dos alunos não comparecem quando são chamados para reunião a respeito de seus filhos, principalmente os que possuem problemas de aprendizagem.

Acredito que isto ocorra por dois motivos: o primeiro seria a maneira como os pais são chamados para a reunião; o segundo é o que ocorre na reunião, que não motiva os pais a continuarem comparecendo às mesmas.

Assim como seus filhos, os pais precisam participar da comunidade escolar, mas não adianta ficarmos chamando-os, apenas para discutir problemas relacionados a seus filhos. Os pais querem um momento diferente, com alto astral, com divertimento, com descontração, e isto eu não vejo acontecer. Os pais trabalham o dia todo, desta forma passam a maior parte do tempo longe dos filhos, quando tem tempo para ficar perto dos mesmos, não querem apenas ouvir sobre seus problemas, querem participar de momentos lúdicos junto com eles. Momentos estes que irão aumentar a afetividade familiar e a harmonia entre, a família e a escola. Pode ser uma gincana, pode ser uma festinha com jogos de argolas, com dança de estourar balões, dentre outros que não exijam muita habilidade mental, mas sim sirvam para relaxamento junto aos filhos. Vamos parar de chamar os pais apenas para oficinas, aprender a jogar tal jogo, etc..., ao menos nas reuniões, vamos proporcionar momentos de puro lazer, onde quando alguém perder, perdeu porque o outro teve mais sorte, e não porque eu joguei mal. O pai, não quer ser derrotado perante o filho, a não ser que seja em equipe, pois, ai ele pode dizer, foi culpa de fulano que não me passou a bola, dentre outras desculpas que são ditas por dizer. Talvez a psicologia utilizada para atrair os pais para a escola, esteja um tanto equivocada. Quando nós professores somos chamados para uma reunião, encontramos uma mesa farta, sorrisos, conversa amigável, somos solidários ao nosso meio. Estive em uma reunião numa escola estadual (E.E.E.M. Padre Nunes), onde a diretora chamou dois jovens para realizarem dinâmicas de grupo entre os professores, foi um momento inesquecível, foi ótimo. Por que não fazemos o mesmo em uma reunião com os pais? Vamos motivá-los a comparecer na escola, para quebrar esta imagem de prepotência e autoritarismo que algumas escolas passam aos pais de seus alunos, tornando momentos tão especiais em momentos tensos, aos quais nenhum pai gosta de comparecer, mesmo que seus filhos não necessitem de atenção especial. Vamos parar de pensar que festa é pra ser realizada apenas em Datas Comemorativas, sou pai, sei bem o que é isto.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR IV - FILOSOFIA

Olá colegas, gostei muito da aula de ontem (13/05/2008). Com respeito ao retorno dos astronautas que foram até a Lua, foi apenas uma pergunta utilizada como forma de demonstrar o quanto temos dentro de nós mesmos para expor aos nossos alunos. Esta pergunta foi feita por um aluno de quarta série (oito anos), muitos colegas de aula, tentaram respondê-la, trazendo a tona inclusive o fator gravidade, alguns meninos disseram: mas vocês nem eram nascidos em 1969, como podem saber sobre isto? Ocorre que muitos livros, revistas, trazem ilustrações a respeito, sem contarmos que às vezes programas de televisão reprisam a cena da viagem espacial à Lua, o que torna isto de conhecimento de grande parte de pessoas, incluindo crianças. Mas o que me deixou mais contente, foi o fato de tal qual em sala de aula, os alunos (professores), debaterem sobre o assunto, procurando demonstrar conhecimento de causa. Todos nós temos conhecimentos adquiridos por simples curiosidade, e que nos vem à tona em momentos de reflexão, algo que pensávamos que nunca iríamos utilizar, mas que de repente estamos utilizando, buscando lá no fundo de nossas almas uma maneira de explicar. Quanto mais eu instigava, mais explicações surgiam, todas muito bem argumentadas, fiquei imensamente feliz, me senti como se estivesse ministrando aula, foi ótimo. Assim deve ser com os alunos, não podemos menosprezá-los devido a pouca idade, pois, estes são muito inteligentes e estão sempre buscando informação para aprimorar seu conhecimento, mesmo que nem eles mesmos se percebam disso. Devemos utilizar esta curiosidade, para aguçá-los cada vez mais a pesquisarem, ir a fundo naquilo que realmente desejam saber. Responder com suposições, pode frustrar o aluno, por isso, muitas vezes é interessante fazer parte do grupo de pesquisadores, demonstrando que possui real interesse em explicar o fato pautado em provas mais consistentes. Os alunos passam a ver que mesmo o professor também precisa de pesquisa, se quiser dar uma explicação a altura, e isso enobrece aos alunos que sentem vontade em contribuir auxiliando-o na busca da resposta, o que é muito positivo na aprendizagem coletiva do grupo. O professor Silvestre, em sua aula de Filosofia, foi novamente nota 10.
Filosofia - Amor pelo saber, amizade e sabedoria, busca do saber.
Philos: amizade, amor
Shofia: sabedoria.
Segundo o dicionário Aurélio: sf. 1. Estudo que visa ampliar incenssantemente a compreensão da realidade, no sentido de aprendê-la na sua inteireza. 2. Razão; sabedoria.
Tradicionalmente, a filosofia se divide em cinco áreas:
Lógica - que estuda o método ideal de pensar e investigar;
Metafísica - que estuda a natureza do Ser (ontologia), da mente (psicologia filosófica) e das relações entre a mente e o ser no processo do conhecimento (epistemologia);
Ética - que estuda o Bem, o comportamento ideal para o ser humano;
Política - que estuda organização social do homem;
Estética - que estuda a beleza e que pode ser chamada de filosofia da Arte.
Gostaria que os colegas buscassem pesquisar, sobre o modo de pensar, de um grande filósofo brasileiro contemporâneo, Olavo de Carvalho.
Olavo de Carvalho, faz uma reflexão sobre as grandes dúvidas, as grandes indagações que o homem sempre se fez acerca da realidade e de sua situação no mundo. Importante conhecê-las, pois, são as perguntas - mais do que as respostas - que dão origem ao conhecimento.

sábado, 10 de maio de 2008

VÍRGULAS:


Observando a maneira de pensar de alguns professores (as), no tocante à colocação de vírgulas em seus textos, bem como, na maneira de explicarem o porque do uso das mesmas, comprovei que muitos ainda utilizam a respiração, para comprovar o motivo do uso. Este argumento não pode ser aplicado, pois, a vírgula segue normas e regras muito mais significativas, as quais devem ser expostas aos alunos de maneira mais consistente, se quisermos atingir uma aprendizagem plena.


VÍRGULA:


Emprega-se vírgula:


  • Para isolar termos deslocados, principalmente adjuntos adverbiais, cuja posição normal é no fim da oração:

Havia naquela loja, grande sortimento de calçados nacionais e estrangeiros.

Fizemos, na semana passada, o levantamento de todo o estoque.

Diga-nos, sem constrangimento, onde encontrou esse dinheiro.

Durante quase duas horas, o orador somente falou de suas viagens ao exterior.

Por falta de luz, o espetáculo teve de ser adiado.

As autoridades sanitárias fecharam, na semana passada, vários bares.

  • Para isolar o aposto:

Esteve aqui o Sr. Bastos, nosso agente em Blumenau.

A reunião foi presidida pelo Dr. Macedo, Diretor do Departamento de Audiovisuais.

Observação – Esta norma justifica a vírgula entre o nome e o cargo ou função da autoridade que assina um documento:

Carlos Porto, Estevão Maia,

Presidente. Secretário.

  • Para isolar o vocativo, dentro de uma frase:

Gostaria de dizer-lhes, meus amigos, que nada fiz além do que era de minha obrigação.

Saibam, minhas senhoras, que este produto é inédito no Brasil.

Observação – Na correspondência, emprega-se dois pontos (:) após o vocativo, já que segue novo parágrafo e inicial maiúscula.

  • Para separar, nas datas, o nome do lugar:

Porto Alegre, 26 de julho de 1975.

  • Para separar nos documentos, o número da data de expedição:

Portaria n.º 65, de 19 de março de 1975.

Lei n.º 5765, de 18 de dezembro de 1971.

O Decreto n.º 63.431, de 1.º de outubro de 1968, estabelece critérios para a expansão d ensino superior.

  • Para isolar certas palavras e expressões explicativas, corretivas, continuativas, preventivas, etc.:

Veja-se, por exemplo, o que dizem os jornais de hoje.

O próximo número sairá amanhã, aliás, depois de amanhã.

Quero, além disso, dizer-lhes que o prazo de inscrição terminou ontem.

Você, com a nota deste mês, não conseguiu somar vinte pontos, isto é, já está reprovado.

  • Para separar as conjunções pospositivas em geral:

Tudo acabou bem; eram, pois, infundados nossos temores.

Estão interrompidas as comunicações telegráficas; não podemos, portanto, receber notícias.

Carlos compreendeu, imediatamente, toda a extensão dos danos; era, porém, homem calmo e ponderado.

Soubesse ele, embora, toda a verdade, não diria uma palavra naquela ocasião.

  • Para marcar a omissão do verbo:

Eu confiro as portarias; tu, as tabelas correspondentes.

Meu irmão casou em maio; eu, em julho.

Os valorosos levam as feridas, e os venturosos, os prêmios.

  • Para separar as orações coordenadas sindéticas adversativas:

Ele passou por aqui, mas não consegui entregar-lhe o abaixo assinado.

Tu és uma pessoa inteligente, porém não dás o devido valor ao estudo.

  • Para separar as orações coordenadas sindéticas explicativas:

Deve ter chovido, porque o pátio está molhado.

Vá andando, que eu irei em seguida.

Fique aqui, pois a chuva não demora.

  • Para separar as orações coordenadas sindéticas alternativas, principalmente as enfáticas e as muito longas:

Ou vocês terminam esse serviço agora, ou serão dispensados no fim do mês.

Ou me engano muito, ou ele não será eleito.

Nesta terra, ou chove e faz frio, ou faz sol e o calor é insuportável.

  • Para separar as orações coordenadas sindéticas aditivas iniciadas pela conjunção e, quando seus sujeitos são diferentes:

Os mantimentos andavam cada vez mais escassos, e doenças de várias espécies dizimaram grande parte da população.

“Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se.” (Machado de Assis)

  • Para separar as orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), quando enunciadas antes da principal:

Como não houvesse “quorum”, a sessão foi adiada.

Aberta a sessão, o secretário leu a ata.

Não ocorrendo novos empecilhos, os trabalhos serão encerrados amanhã.

Visto que assim queres, faremos tua vontade.

Se queres a paz, prepare-se para a guerra.

  • Para isolar orações e quaisquer termos intercalados:

Vou, como disse antes, referir o caso.

Seu relatório, embora seja objetivo, poderia ser mais conciso.

O trabalho, embora não seja excelente, apresenta alguns dados de real interesse.

Comunicamos a Vossa senhoria que, na próxima quarta feira, não haverá expediente nesta Escola.

Observação – Se não fosse o termo intercalado “na próxima quarta-feira”, não haveria as duas vírgulas da frase anterior.

Informamos a Vossa Senhoria que, nesta data, este Conselho autorizou o funcionamento da Escola de Artes Industriais Belmiro Souto, dessa localidade.

Observação – Omitindo-se o termo “nesta data”, desaparecem as duas primeiras vírgulas da frase anterior.

Sugerimos a Vossa Senhoria, a fim de que não se repitam situações como a que acabamos de expor, que os responsáveis sejam afastados de suas funções.

  • Para isolar as orações subordinadas adjetivas explicativas:

O Brasil, que é nossa pátria, tudo merece de nós.


NÃO SE EMPREGA VÍRGULA:


  • Entre o sujeito e o verbo:

O Ministro do Planejamento e Coordenação Geral virá a Porto Alegre.

O Diretor da Faculdade de Educação foi a Brasília.

  • Entre o verbo e seus complementos:

Comunicamos a Vossa Senhoria que a venda de títulos patrimoniais está suspensa.

Informamos Vossa Senhoria de que as provas foram adiadas.

Solicitamos a Vossa Senhoria que nos envie uma relação discriminada das máquinas existentes nesse Departamento.

Diga-lhe que o aguardaremos no aeroporto.

  • Antes da oração subordinada substantiva:

Os jornais afirmam que a crise do petróleo está chegando ao seu final.

Lembrei-me de que teria de ir a uma reunião do clube.

  • Antes do complemento nominal:

Ensinei-lhes o respeito aos valores culturais.

Sempre insisto na obediência às normas de trânsito.

  • Antes de termos de significação restritiva:

O juiz de futebol Armando Marques goza de grande conceito.

O jogador brasileiro Pelé transferiu-se para os Estados Unidos.

O recurso utilizado para redigir as explicações a respeito da utilização de vírgula, foi o livro: O Português das Comunicações Administrativas – Autor: Adalberto J. Kaspary – Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), 12.ª Edição.



CONCLUSÃO:


Como ficou aqui demonstrada, a respiração, não têm nada haver com a vírgula. Ocorre que ao lermos as palavras, utilizamos uma pausa na leitura, nos locais onde se encontram as vírgulas. O mesmo também fazemos quando encontramos um ponto final entre uma frase e outra.

Temos de ter muito cuidado ao utilizar programas que visam a corrigir possíveis erros ortográficos, pois, muitos destes apenas corrigem as palavras, mas não conseguem corrigir a pontuação em suas (Normas Básicas), portanto é comum encontrarmos erros de pontuação, quando utilizamos um programa (Office), que deve corrigir erros ortográficos automaticamente, pois, são inúmeras normas o que dificulta, por parte dos criadores de tais programas, inserir as mesmas em seus sistemas complexos.

A utilização de pontuação nos textos escritos em língua portuguesa, é tão complexa, que mesmo o aluno que cursa a Faculdade de Letras, demora algum tempo para conseguir chegar próximo do aprimoramento necessário, para desenvolver atividade relacionada à mesma, sem cometer equívoco.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

LINHA DO TEMPO NA 1ª E 2ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.

A linha do tempo, a qual vem sendo tão utilizada em nosso curso, não só nesta disciplina, mas também na área de informática, seminário integrador, me auxilia muito na questão de aprendizagem com os alunos seja de que série for. Acontece que nas séries iniciais, quando os alunos ainda são muito pequenos (1ª a 2ª série), também é possível fazer este trabalho, as vezes a criança ainda não desenvolveu a escrita, mas com ajuda dos pais ou familiares, vai descrevendo sua linha do tempo, enquanto aumenta a afetividade, tanto em casa, quanto em sala de aula, de modo que isto faz com que a curiosidade destes pequeninos seres fique aguçada a tal ponto que eles partem para uma pesquisa por conta própria muitas vezes paralela com aquela que os pais estão fazendo, sem se darem conta. É comum a criança pegar o álbum da família procurando respostas para assuntos que até então não havia valorizado, bem como: aquela pessoa na foto é meu tio, então ele é irmão do meu pai ou da minha mãe; ou ainda: aquela senhora no retrato é minha avó, mas ela já morreu. Enquanto aprende coisas sobre a sua vida, o aluno (a), vai entendendo o quanto a sua história é rica, e o professor pode ir orientando o mesmo sobre a importância de nossa história, para que mais tarde a criança possa entender sobre a história em geral, com mais facilidade. È correto também aproveitar este momento de curiosidade da criança, para orientar a mesma sobre como escrever o nome de seus pais e familiares, apresentando a elas as letras do alfabeto utilizando a linha do tempo. Como isto é possível: simples, quando aparecer à palavra bicicleta, frisando bem o b, a palavra mãe, frisando bem o m, e assim por diante, evitando ficarmos só nos nomes dos colegas de sala, principalmente quando a sala possui poucos alunos. Não podemos nos esquecer, que por tratar-se de linha do tempo, os números serão uma constante nesta atividade, assim sendo poderemos apresentar alguns números aos alunos de primeira e segunda série também, problematizando com os mesmos sempre que houver oportunidade, para que haja uma aprendizagem consistente.