quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

INCLUSÃO SOCIAL

A INCLUSÃO SOCIAL É UM DIREITO DE TODO O CIDADÃO:

Não suporto a utopia, ao meu ver esta vem relacionada à falsidade, algo que está ali para enganar, disfarçar, não consigo falar de motivação há um aluno, e após simplesmente castrar a sua chance de ir em frente, bem como não consigo falar de inclusão social se não for de uma maneira ampla. Certo dia escutei uma colega, dizer em alto e bom som: vamos receber um Down na escola e eu não acho isto certo, não fiz curso para cuidar deste tipo de aluno. Acredito que ela estava se referindo a um aluno novo, o qual possuí alguma deficiência mental, mas que segundo avaliação médica pode e deve estudar, em escola comum, com o propósito de incluir-se na sociedade, o que o ajudará a vencer certos obstáculos, mas será que tais obstáculos estão somente presentes em sua deficiência ou também em alguns adultos ditos professores, mas que agem como se fossem relacionados a qualquer outra profissão, onde o estudo não é tão importante. Quem disse que pessoas destas profissões são tão insensíveis? Acredito que as pessoas que tem chance, pois estão defronte a livros, ou a computadores o tempo todo, deveriam pesquisar o que significa, e como ocorrem certas doenças, bem como a inclusão social. Não adianta falar que é a favor desta, se antes disse que não concorda, ou será que inclusão social não é para todas as pessoas?

Não estão faltando apenas alguns professores nas escolas, estão faltando alguns seres humanos, com sensibilidade. Mas daí vem a minha experiência de vida e me faz ver o seguinte:

Marcos infelizmente nem todas as pessoas tem a sorte de possuir a felicidade em seu lar, ter encontrado o amor, na vida em família, bem como na vida profissional, infelizmente estas pessoas tendem a despejar sua agressividade sobre os seres mais próximos, os alunos e alguns colegas, que são obrigados a ouvir certas barbáries e sentir-se desapontados, e não adianta tentar dialogar, é perigosa a conversa tomar outro rumo e a tristeza ficar ainda maior, felizmente tudo é passageiro, muda-se de assunto e amenizam-se os sentidos, como manda a boa educação.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Os primeiros jogos eletrônicos que joguei foram os de fliperama. Meu pai trabalhou um tempo como divulgador de uma marca de jogos eletrônicos “Diverama”, que em São Paulo tinha uma forte oponente a “Tayto”, desta forma eu tinha acesso a estas máquinas maravilhosas, onde gostava dos jogos de guerra, come-come, atraque, fórmula 1, dentre outros. Logicamente eu treinava utilizando as máquinas que meu pai distribuía pela cidade, utilizando fichas brindes, aprendia a manejar bem os controles, depois ia brincar nas máquinas da Tayto, onde gostava de deixar o sobrenome Schilling gravado nas mesmas, gostava de ver o rosto dos colegas quando descobriam que o Schilling era eu, isto fazia com que me sentisse o máximo perante os demais alunos da escola onde estudava, bem como de outros cursos onde possuía amigos que freqüentavam esta novidade na época. Hoje as máquinas são outras, existem umas até com formato de moto, e que fazem a quem senta em seus assentos, se sentir pilotando uma destas máquinas em corridas incríveis, também existem os simuladores de avião, o qual eu tentei baixar no meu computador um dia destes, mas é muito pesado para o mesmo que possuí 512 Mb de memória, imagine o tamanho deste simulador. Antes, porém de jogar jogos no computador, utilizei os mini-games, aparelhos eletrônicos pequenos, os quais simulam os jogos de fliperama de maneira bem prazerosa, inclusive com alguns jogos ligados a área da linguagem, onde temos de formar palavras, mas na maioria não passam de jogos de passa-tempo, como os encontrados em alguns celulares, quem não conhece o jogo da serpente, ela vai crescendo conforme vai comendo as sementinhas ou pontinhos que aparecem em vários pontos da tela do celular. O que conta na maioria dos jogos é a coordenação motora que possuímos para passarmos de uma fase para outra. Eu comprei para os meus filhos Marcos Luis, Guilherme dois CDs de jogos eletrônicos, ambos produzidos por VIDEOLAR – Indústria Brasileira, sob licença da Digerali Com. Tecnologia Ltda, juntando os dois CDs, os meus filhos possuem um total de 500 jogos que incluem jogos de: ação, corrida, diversos, aventura, tabuleiro e esportes olímpicos. De todos estes o que mais gosto é o de Xadrez, o qual meus filhos Marcos Luis e Guilherme costumam treinar para me vencer, o que até agora não ocorreu. Minha filha Luisa possui o jogo “Alfabeto da Alegria”, o qual possuí música do alfabeto, jogo da memória, pintura com mouse, dentre outras brincadeiras. O importante é que todos estes jogos rodam diretamente nos CDs, impedindo a invasão de vírus que acontece muito nos jogos disputados ou baixados na Internet, principalmente os gratuitos. Sempre que posso indico um jogo deste tipo para os alunos em sala de aula, mas no momento estes são os que desenvolvem melhor a criatividade destes, pelo que tenho reparado. É o que digo sempre, o bom professor filtra o que sabe, deixando o aluno aprender aquilo que realmente deve ser aprendido, de maneira sadia, com a família podendo participar e se divertir junto.

Artes Visuais

Na aula do dia 18/12/2007, pude observar a importância dos desafios aos alunos por parte da professora Rosane. Novamente analisando sua maneira de reação, após ter insistido em postar o projeto de maneira convencional, o mais utilizado possível em sala de aula, senti a reação contrária por parte da professora, pois, realmente este tipo de projeto não trás nada de novo. Já o projeto o qual a professora nos indicou é bem mais desafiador, uma vez que nos dá a chance de ver realmente o comportamento do aluno a uma realidade totalmente diferente do que está acostumado. Desta maneira eu poderei a partir de uma pergunta fazer com que o aluno reflita sobre o que está vivenciando já na apresentação de terminada atividade ao mesmo, a analise será melhor formulada e os objetivos amplos ou específicos, serão mais facilmente alcançados. Os alunos utilizarão mais a pesquisa e o debate entre todos ocorrerá de maneira mais significativa demonstrando uma didática mais construtivista e problematizadora, o que deve acontecer em todos os pontos. Acredito que a atividade (descrição de uma obra de arte), que a professora nos passou nesta aula tem tudo para substituir a dinâmica (das cartas com temas diversos), por mim utilizada no projeto o qual postei em meu trabalho de grupo, mas que foi dificultado pela falta de comunicação entre nós participantes do mesmo, apesar de todas as tentativas de minha parte. Pretendo modificar a dinâmica, colocar a pergunta no inicio e enviar as alterações ao restante do grupo, mesmo não sendo o líder do grupo, o que importa é confeccionarmos bem nossa atividade, de maneira a demonstrar conhecimento e interesse real pelo que estamos buscando “Uma educação de qualidade”. Estou muito orgulhoso de ser aluno da Rosane na disciplina de Artes Visuais.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Literatura Infanto Juvenil

A atividade 5 de Literatura Infanto Juvenil, a qual desenvolvemos em grupo de 10 alunos, compostos pelos alunos: Paulo e Marcos, e as alunas: Luiza Amélia, Andréia Bauer, Andréia, Ligia, Marta Capistrano, Eunice, Nara e Marinês de Medeiros. Nesta atividade desenvolvemos uma peça teatral utilizando o teatro de fantoches, a história contada “As três doceiras”, caiu como uma luva devido ao número de personagens e o número de componentes do grupo. Todos do elenco da peça deram tudo de si para realizarem o trabalho, que ficou excelente aos olhos da maioria dos espectadores, colegas de curso, os quais também demonstraram com muito esmero seus papeis em suas respectivas peças. Mas o que mais me surpreendeu nesta peça foi à maneira como nos conhecemos melhor durante os ensaios, a união do grupo se caracterizou pela busca de maneiras de desempenhar da melhor maneira possível, queríamos lá no fundo que nossos bonecos criassem vida naquele instante lá no palco, e isto foi conseguido, pois, a alma de cada um dos componentes do grupo adentrou nos bonecos através de nossas mãos, e utilizando gestos, sons, fizeram com que os adultos lá presentes se tornassem crianças por alguns instantes, ou pelo menos deixassem seu lado criança transparecer enquanto se maravilhavam com a apresentação. Assim também fiquei encantado em poder ajudar o grupo, dando tudo de mim, para que tudo corresse de maneira satisfatória, e todos os demais também assim o fizeram. Acredito que a Amizade que se formou no grupo é algo que irá perdurar para muito além do espaço universitário, ao menos é o que gostaria.

Escola Projeto Pedagógico e Currículo

A síntese realizada na interdisciplina me fez reforçar a idéia de organização, o que implica em conhecimento profundo dos conteúdos a serem ensinados nas disciplinas de cada série inicial, bem como a metodologia, as técnicas a serem desenvolvidas na didática aplicada a cada aluno em seus objetivos específicos, bem como a toda a turma nos objetivos amplos dos projetos a serem estudados com os mesmos. Não me esquecendo jamais do Projeto Político-Pedagógico o qual englobará tudo isto de maneira organizada, certo do que tudo o que será desenvolvido com os alunos, foi acordado com a comunidade escolar e com todos os profissionais da instituição de ensino a qual me propuser a desempenhar minha função de professor. Devo ressaltar que não existe um bom currículo, isto é um bom entendimento de currículo, sem uma ótima didática aplicada sobre o mesmo, de forma organizada utilizando metodologias atuais, como o lúdico, a música, o teatro e as artes visuais, mas com ênfase no Projeto Político-Pedagógico executado com qualidade, voltado sempre ao bem estar de todos os envolvidos no processo de ensino, pois, todos só têm a ganhar com tudo isso.

Artes Visuais e Pedagogia, unidas por PIAGET

É de suma importância o estudo desenvolvido em Artes Visuais sobre os Estágios de desenvolvimento gráfico da infância à adolescência.

Eu possuía um estudo parecido, o qual também foi citado na temática nove, realizado por Piaget, que foi denominado de Psicogênese da Língua Escrita por Emília Ferreiro, a qual colocou em um de seus livros, a tabela correspondente a estes períodos o que descrevo a seguir:

PS1 – Pré-silábico 1 – a criança escreve com desenhos;

I1 – Intermediário 1 – escreve misturando desenhos e sinais gráficos;

PS2 – Pré-silábico 2 – não usa mais desenhos para escrever, relacionar o tamanho da palavra e o número de letras com o tamanho do objeto;

I2 – Intermediário 2 – usa só letras para escrever. Começa a relacionar a escrita como representação da fala;

S – Silábico – usa uma letra para cada silaba – Scvs – silábico com valor sonoro – quando usa letras da palavra que vai representar. Ssvs – silábico sem valor sonoro – quando usa qualquer letra, sem vinculo com a palavra que vai representar;

I3 – Intermediário 3 – pode usar uma letra para cada sílaba e acrescentar mais ou escrever letras aleatórias porque não lembra como escrevia antes;

SA – Silábico Alfabético – ora coloca uma letra para cada sílaba, ora escreve sílabas completas;

A – Alfabético – escreve como fala e escuta;

O – Ortográfico – se preocupa com a escrita correta.

Agora, além das explicações contidas no texto eu também possuo a tabela dos Estágios de desenvolvimento gráfico da infância à adolescência:


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Estágios de desenvolvimento gráfico da infância à adolescência

até dois anos

2 – 4 anos

4 – 7 anos

7 – 9 anos

9 – 12 anos

12 – 14 anos

PIAGET

(usa a classificação de Luquet para analisar o espaço no desenho)

Exercício
Sensório-motor:

Rabiscos sem intenção de representar

Incapacidade
Sintética:

construção topológica do espaço

Realismo
Intelectual:

Relações espaciais topológicas em todo o desenho e início das representações euclidianas e projetivas

Realismo Visual:

Representações espaciais euclidianas e projetivas

LUQUET

(não estabelece idade)

Realismo Fortuito:

Desenho Involuntário e Desenho Voluntário

Incapacidade Sintética:

Busca uma forma para cada categoria de objetos

Realismo Intelectual:

Constrói um sistema para representar forma, espaço e cor no desenho

Realismo
Visual:

Representação da perspectiva, opacidade da forma,cor natural e expressiva

LOWENFELD

Garatuja:

desordenada, controlada e
nomeada

Pré
esquemática:

início da forma, desenho fortuito

Esquemática:

desenho com linha base

Pseudonaturalista:

predominância da informação, excesso de detalhes

Naturalista:

Preocupação com a representação realística

Esta tabela me facilitará muito em minhas analises futuras referentes aos alunos da turma, bem como, a formular o parecer descritivo de cada aluno. Este parecer é muito importante para traçarmos o perfil do aluno com o propósito de melhor compreender suas dificuldades em algumas disciplinas.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ARTES VISUAIS


PROBLEMATIZAÇÃO:

Na disciplina de Ciências perguntarei aos alunos: sendo Jorge Macch, um artista argentino, que faz obras fabulosas como a Still Song, a qual os alunos tiveram oportunidade de ver apenas a imagem contida na figura, seria possível, utilizando material reciclável confeccionar uma releitura da mesma obra de arte, em tamanho menor, mas com o mesmo efeito?

Para demonstrar aos alunos que isto é possível, pedirei a eles que tragam uma caixa de papelão grande, tamanho 1m por 1m, 5m de papel branco, uma bola de isopor com 10cm de diâmetro, 1m de lantejoulas prateadas, tesoura, cola, um rabicho de eletricidade e uma lâmpada de 25 volts. Após iremos forrar a caixa por dentro com papel branco, depois faremos furos nas paredes da caixa, e então penduraremos o globo de isopor, revestido de lantejoulas no teto da caixa, com um feche de luz sobre este, abriremos uma das partes laterais da caixa, com o propósito de observarmos o que ocorre lá dentro, quando a luz é acesa. Conseguiremos observar o efeito da claridade dentro da caixa e também fora desta, visto que a claridade da luz passará por entre os furos feitos nas paredes da mesma. Isto irá reforçar a importância do comparecimento de todos no museu, pois a diferença da obra de arte vista em sua magnitude, é bem superior à vista em uma figura impressa em papel.

ARTES VISUAIS

PROBLEMATIZAÇÃO:


Na disciplina de geografia, pedirei aos alunos que procurem no mapa da América do Sul, a localização do país onde nasceu Jorge Macchi, relacionando no caderno, os estados brasileiros que fazem fronteira com este país. Pedirei aos alunos que pesquisem em livros, sobre o tipo de clima deste país, sua média de renda por habitante, seus costumes, sua importância para o Conesul, relacionando produção agrícola e industrial.

Se sairmos do Rio Grande do Sul, com destino a este país, qual o caminho mais curto para chegarmos lá? Qual o oceano que banha este país? Qual o seu principal meio de transporte?

Artes Visuais.


Iniciando uma atividade motivando os alunos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Que o aluno seja capaz de:

. Apreciar uma obra de arte;

. Conhecer um pouco da vida de um artista;

. Relacionar o artista à obra confeccionada pelo mesmo. Demonstrar o conhecimento adquirido a partir das atividades propostas.

CONTEÚDOS:

Todas as atividades trabalhadas nas disciplinas relativas ao currículo, tais como: educação artística, língua portuguesa, estudos sociais, matemática, ciências, religião e educação física.

METODOLOGIA:

Começarei a aula de educação artística, utilizando –me de apetrechos que possam dar aos alunos a dimensão do que é uma obra de arte, fazendo com que aos poucos, os alunos entrem motivados neste vasto e deslumbrante mundo das artes.

. Para tanto pretendo utilizar uma dinâmica denominada “Dinâmica da relação entre a imagem e o tema sugerido em carta”.

Atividade inicial: realização da dinâmica das cartas com temas.

Dividindo a turma em grupos de cinco alunos cada, entregarei a cada grupo uma carta com um respectivo tema, como por exemplo: festa, velório, acidente, casamento, batizado.

Obs. Utilizarei estes temas, para que não fique difícil para os alunos a confecção das imagens selecionadas, visto que são apenas para demonstrar um tipo de arte, e também relaxá-los para o desenvolvimento da atividade seguinte.

Após pedirei aos grupos que através de imagens montadas pelos componentes destes, façam uma imagem relacionada ao tema contido na carta recebida pelo grupo. Será determinado o tempo de dois minutos para realizar a formação, o qual será delimitado por uma ampulheta. Sendo que os grupos que observarem a apresentação terão até dois minutos para acertarem o tema. Obs. A quantidade de areia colocada na ampulheta, registra até seu término 60 segundos (um minuto).

Com esta atividade procurarei fazer com que o aluno entenda que cada individuo ao observar uma determinada imagem (obra de arte), pode vir a ter impressão diferente daquele que está a seu lado observando a mesma imagem (obra de arte). Irei dizer aos alunos que ao participarem da dinâmica, todos estavam realizando uma atividade artística, a qual poderia ser eternizada, caso fosse fotografada, ou ainda retratada por um artista.

Utilizarei este assunto como um “gancho”, no período da disciplina de Língua Portuguesa, onde, após breve debate sobre o assunto (arte), eu passarei às mãos dos alunos, mantendo os grupos da atividade anterior: gravuras, fotos, figuras de obras de arte do artista plástico Jorge Macchi.

Escola, Projeto Pedagógico e Currículo.

Sobre Orientar e Ensinar: (Resposta ao Tutor Renato).

Chacrinha certamente diria “eu vim para complicar e não para explicar”. Não é o meu caso, não se assuste, o nome do texto apenas demonstra que orientar também é uma forma de transmitir conhecimento, só que de maneira mais consistente, pretendendo fazer com que o individuo aprenda o caminho, não decore e depois esqueça, delete de sua mente sem motivo aparente. Uma coisa é fazer com que o aluno procure em mim a base do seu conhecimento, desafiando-o, fazendo sentir vontade de aprender, para quando chegar até mim, poder explicar o segredo, onde encontrar o que procura. Outra coisa é apenas dizer para o aluno, estude no livro tal, as páginas tais, pois, eu vou fazer um questionário a respeito. O aluno irá ler os textos, pois eu assim solicitei, irá responder o questionário, pois, eu assim disse que faria, mas será que a simples confecção de um questionário irá motivá-lo de maneira correta? Será que ele irá realmente procurar respostas ao seu ser dentro dos textos propostos? Pouco provável. Ao passo que se eu disser a ele que preciso, que ele leia determinado texto, pois eu quando li entendi uma coisa e quero ver se ele também entende da mesma forma. Ele irá ficar motivado, querendo saber qual foi o meu entendimento, o que existe em tal texto que me deixou curioso, ao responder o questionário, se este existir, pois poderá ser trocado por um debate, ele responderá com a alma, o que aprendeu lendo tal texto, o que lhe causou tal experimento e eu indagando a ele de forma dialogada, mas você achou que aquele personagem não foi muito audacioso? Quem sabe se ele tomasse outro rumo, as coisas não teriam ocorrido de maneira diferente? Acredito que a aula transcorrendo desta forma ocorre com mais orientação do que ensinamento, e a transmissão de conhecimento estão presentes, pois o aluno está chegando no ponto onde eu quero que ele chegue, a verdadeira aprendizagem, com motivação, descontração, bordada por
todos, construída por ele com acrescentamento do seu ponto de vista, assinado pelo seu senso critico, após ter sido analisado minuciosamente tanto individualmente, tanto com ajuda do orientador, para que ao passar este conhecimento adquirido, ele consiga fazê-lo explicando com significado o mais próximo possível do que o autor quis dizer ao escrever o texto, sobre o qual originou-se toda a discussão. Em contra partida, eu também estarei aprendendo, pois terei em minhas mãos o poder de saber como o determinado aluno vê, sente, interage sobre determinado assunto, inclusive, o aluno me fará melhorar ainda mais a minha compreensão sobre determinado tema, pois quem orienta também se enriquece com a aprendizagem adquirida, há uma troca, um complemento ao entendimento adquirido até então. O fato de ter começado esta explicação utilizando uma frase de outra pessoa, não quer dizer que eu goste de utilizar frases prontas. Admiro e prefiro a autenticidade das pessoas que não tem medo e nem receio de dizer o que pensam, o que trazem dentro de si, desde que estas pessoas estejam abertas a ouvir o que as demais pessoas têm a dizer.

Escola, Projeto Pedagógico e Currículo

A primeira atividade onde pude participar de um passeio imaginário com o mestre Paulo Freire me fez refletir sobre o quanto este ser humano é responsável pelas coisas boas, ligadas a área da pedagogia, que aconteceram em nosso país dentre outros em um curto espaço de tempo. O mestre semeou o saber por onde passou, demonstrando sempre que é necessário nos atualizarmos, buscarmos novos caminhos, não ficarmos parados no tempo. Esta é a verdadeira arte da educação, onde quem ensina sempre aprende, e quem aprende sabe que ainda falta muita coisa para se aprender. A união das artes visuais utilizadas no passeio da trilha, me levou à Praça da Redenção e os instantes inesquecíveis que passei por ali com minha namorada, depois noiva, hoje minha esposa. São lembranças boas, que volte e meia eu torno a relembrar, agora com toda a família. Da próxima vez, já não será tão parecido com as demais, pois vou procurar nos caminhos, os lugares que avistei nas imagens contidas no texto, enquanto refletia, lendo a história de Paulo Freire. Obrigado por este momento.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

ARTES VISUAIS

Postei em meu blog alguns exemplos de como podemos utilizar artes visuais em literatura, dentre outras disciplinas, acredito que quando se pensa em educação o importante é conhecermos bem nossos recursos, de maneira a nos aprimorarmos cada vez mais, e este aprimoramento ocorre na pratica, no cotidiano de cada um. Mas podemos ir além do que simplesmente verificar se houve aprendizagem utilizando artes visuais, podemos procurar as causas da não aprendizagem. Acredito que este seja o verdadeiro caminho a ser seguindo, esta linha paralela entre o que deu, e o que não deu certo para alguns alunos. O porque do melhor desempenho de alguns, e o não tão bom desempenho de outros. Vejamos no aspecto cores, o aluno pode demonstrar não identificar claramente as mesmas, também pode não descrever claramente figuras geométricas, todos este problemas podem ter haver com a visão, neste caso pode-se solicitar um exame com o oftalmologista. Mas, e se o aluno fica vidrado em objetos circulares, ou em materiais que lembram formas circulares, bem como desenhos que demonstrem uma violência muito acima do normal, repetitivos, com faces desfiguradas, principalmente de seres de seu convívio diário, neste caso poderá haver algum distúrbio psicológico, mas como lidar com este problema? Devemos nos lembrar sempre, que em uma boa escola sempre há um grupo de apoio eficiente, supervisores, orientadores e direção, eles devem ser consultados sempre que algo de estranho seja notado com algum aluno em sala, ou fora dela. Citei estes exemplos apenas, para demonstrar que as atividades de Artes Visuais podem nos dar uma melhor visualização do aluno, bem como nos ajudar em seu conhecimento mais profundo, com o propósito de ajudá-lo a superar seus limites.

sábado, 1 de dezembro de 2007

MÚSICA NA ESCOLA

Ao desenvolver a atividade de música na escola, onde procurei trabalhar o samba "Anjo da Guarda", interpretado por Leci Brandão, consegui atingir pontos muito importantes da análise por mim realizada junto aos alunos. Uma dessas observações diz respeito a hiperatividade de alguns alunos, ela ocorre de maneira inconsciente, pois os mesmos alunos que sofrem com este pequeno problema, também não conseguem comandar seus movimentos de maneira concisa, há uma falta de coordenação, um desequilíbrio motor, que os faz agirem de forma desordenada, pois seu cérebro pede para ficarem quietos, mas as vibrações em seu subconsciente, não permitem, fazendo-os agir em desacordo com o solicitado, sem que percebam. Também me fez relembrar de quanto o som é contagiante, não é difícil escutarmos de um aluno, que sentiu um arrepio ao ouvir tal música, também não é difícil observarmos que cantarolam enquanto a música toca, fazem movimentos com o propósito de participar do som exibido pela música, conseguem acompanhar o ritmo, mesmo sem possuírem noção musical. Também foi bom saber, que muitas vezes nós professores ao trabalharmos uma atividade, estamos na realidade desenvolvendo um trabalho voltado para diversas disciplinas, como neste caso, onde pude explorar as disciplinas de geografia, literatura, artes, língua portuguesa, matemática, em um mesmo contexto, de forma satisfatória com criatividade e motivação.

ARTES VISUAIS

No passeio pelo museu de obras de artes Santander Cultural, tive a honra de apreciar as obras de arte de Jorge Macchi, argentino de renome internacional, jovem com propostas inovadoras, desafiantes, atuais, unindo tecnologia, sons, imagens gravadas em vídeo, luminosidade, tudo de forma harmoniosa, fazendo com que mais uma vez o ser humano se dê conta de que nem tudo que parece é, o que está parecendo ser, digo isto baseado em uma de suas obras, Still Song (Canção suspensa), onde ao observarmos sua imagem gravada em foto, me deu a impressão de tratar-se da tentativa de demonstrar uma fruta por dentro, com seu miolo e suas sementes, mas ao aproximar-me e adentrar no espaço relativo a obra, pude observar tratar-se de algo totalmente diferente, acredito que não posso mais pensar da mesma maneira sobre obras de arte, não posso me arriscar a opinar sobre o que representa tal imagem, seja ela qual for, ficou claro que somente quem visita o museu, pode ter a real dimensão do significado de uma obra de arte. Sem contar que sem comparecer ao museu, eu não teria a oportunidade de ouvir os sons relacionados por Jorge Macchi em algumas de suas obras, foi um momento único, de um prazer muito grande, de uma alegria maior ainda. Acredito que todos (as), colegas que foram, ficaram maravilhados com o espetáculo de imagens e sons observados em um mesmo local.
Tudo o que vi naquele espaço, pode e deve ser trabalhado com as crianças, pois trás algo de muito motivador, desafiador, as texturas, as aparências, as luzes, as sombras, as formas, os materiais empregados, a forma de utilização destes materiais, tudo com certeza fascina a quem observa as obras, é como se várias coisas estivessem ocorrendo em um mesmo local ao mesmo tempo, chega a desafiar a lei da física, quando coloca os carros sem sons, passando em uma rodovia, como se estivessem sendo vistos através de uma janela, onde a acústica perfeita separasse o som poluidor da cidade, do som de uma música clássica relaxante, gostosa de ser ouvida. Um contraste nunca antes observado por mim, não da mesma maneira, com aquela amplitude, acredito que tenha sido isto que me fez imaginar, os alunos naquele local apreciando tudo aquilo. Mas ao mesmo tempo eu pensei, pra que trazer os alunos até aqui, seria ótimo, mas caso não consiga, posso também reinventar um espaço parecido, afinal como descrevi antes, os materiais empregados são fáceis de serem encontrados, claro que não haveria espaço para desenvolver tantas obras, mas aquelas com profundidade, até que seria possível uma releitura, fazendo com que os alunos participassem em sua confecção, seria algo muito dinâmico, onde utilizaríamos vários recursos, dentro de um contexto único, desvendar os mistérios da arte de Jorge Macchi, ao menos de algumas delas. Eu teria a chance de ver o que os alunos imaginariam enquanto estavam fazendo tal obra, vamos imaginar que eu solicitasse a eles, que entrassem em uma caixa de papelão bem grande, com uns dois metros de altura por três de largura em suas laterais, formando um grande quadrado. A caixa estaria forrada por dentro com papel branco, e eu pediria aos alunos que pegassem tesouras e fizessem buracos nas paredes da referida caixa, o que eles imaginariam enquanto furavam a caixa. Após eu pediria a eles que me ajudassem a instalar uma lâmpada no interior da caixa. Qual seria o pensamento dos alunos, ao ver a claridade causada pela lâmpada dentro da tal caixa, e se eu colocasse para tocar, um CD de música clássica junto a tudo isto, qual o impacto que causaria, e se eu os impedisse de tocar nas paredes, como forma de imaginar o toque das texturas, como eles descreveriam esta sensação? Estaríamos trabalhando com matemática, ciências, artes visuais, literatura, e eu poderia solicitar que escrevessem uma redação sobre o que acharam da experiência vivenciada através da releitura de tais obras, trabalhando também a língua portuguesa.