quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O FILME DOCUMENTÁRIO SOBRE O MESTRE "PAULO FREIRE", E O CURSO DE ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS:

O filme documentário, sobre o mestre Paulo Freire e o processo de alfabetização de adultos no SENAC, foi muito bom. Paulo freire nos faz refletir sobre a forma de libertação que a alfabetização provoca nos seres humanos, enquanto, na sala de aula, a professora Sônia, faz isto acontecer na pratica, comprovando que os alunos não erram, eles estão no caminho correto da construção da palavra, apenas lhes falta uma orientação, para que esta seja concluída, e é isto que a professora faz, com respeito, com educação, promove aprendizagem de forma gostosa, dividindo com os alunos o seu conhecimento.
Um dos momentos que demonstra claramente a transformação a que Paulo freire se refere, é a parte do filme, onde os alunos visitam a sua comunidade, e resolvem entrevistar os moradores, para saber quais os anseios que os mesmos possuem naquele local. Algumas pessoas reclamaram do asfalto, que não existe, outras da falta de uma quadra poliesportiva, da falta de saneamento básico, de uma creche, etc. A maioria das coisas listadas, não existia na pratica, mas na mente das pessoas, estas sabem que estas coisas são importantes para se viver de maneira mais digna, mais confortável. Se na mente das pessoas estas coisas já existem, falta pouco para que existam também na realidade, o que com certeza deverá ocorrer em breve, visto que agora que estas pessoas aprenderam a ler e a escrever, participarão de maneira mais consistente na política urbana, causando a transformação no ambiente onde vivem, pois, não são mais seres calados, escondidos, com receio de não ser bem interpretados, mas sim pessoas que demonstraram em sala de aula, um saber muito profundo sobre o que realmente precisa ser melhorado na região onde vivem, bem como, aprenderam a trabalhar em equipe, o que reforçou nos mesmos o espírito de união, que causa a transformação de maneira muito mais significativa.
Quando o aluno Luis (caminhoneiro de profissão), relata no início do filme, que não retirou o certificado expedido pelo exercito, devido ao fato de sentir-se envergonhado por não haver conseguido assinar o nome, vendo-se obrigado a carimbar o documento com sua digital do dedo polegar direito, demonstrou claramente uma situação triste a qual esta sujeita uma pessoa que não sabe escrever, levando-a a esconder-se perante a sociedade que a cerca. Este senhor, apesar de conhecer muitas partes de nosso país, tinha na cabine do caminhão seu refugio perante a sua falta de instrução. Nos dias atuais, dificilmente conseguiria possuir uma Carteira de Nacional de Habilitação, já que deveria realizar cursos para poder efetuar as avaliações necessárias para a expedição da mesma. Quando este mesmo senhor, diz pretender desistir do curso, a maneira de persuadi-lo a ficar por parte da professora Sônia, foi muito eficaz disse ela: senhor Luis, o senhor está com 57 anos de idade, há menos de um ano cursando este curso. O senhor acredita que possa aprender em menos de um ano, o que não aprendeu em 56 anos? Neste momento ela convenceu o cidadão Luis, a buscar o conhecimento, a fazer valer seus direitos de ser humano, e ele resolveu então continuar os estudos.
Paulo Freire, ao relatar que certa pessoa, emocionou-se ao conseguir escrever o nome da esposa “Nina”, com a qual convivia há vários anos, demonstrou que houve uma transformação significativa na vida desta pessoa, pois, sabendo ler e escrever, tanto a sua vida pessoal, tanto profissional melhoraram, pois, a comunicação dentro e fora do lar é muito importante para quem quer que seja, a libertação da ignorância a favor da boa educação revitaliza, faz com que a pessoa veja as coisas de um outro ângulo, uma nova lógica, fundamental para uma vida mais digna e mais saudável.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

PLANEJAMENTO DE AULA E SUA IMPORTÂNCIA.

A aula presencial de ontem, foi muito reflexiva, principalmente em se tratando de planos de aula, ou diário do professor. Ocorre que quando cursamos o magistério, estes planos de aula nos foram cobrados, tanto na disciplina de Didática Geral, tanto na de Estrutura, depois, já no estágio, tanto o Projeto de aprendizagem, tanto os planos de aula foram cobrados através de supervisão realizada por pessoa capacitada, designada pela instituição onde realizamos o curso de magistério. Se esta metodologia de organização, não fosse tão importante, não seria tão cobrada desde o curso de magistério.
Ocorreu comigo, e ocorre com vários professores, quando cheguei na escola para ministrar aula, um dos primeiros comentários que ouvi foi, ele é estagiário, não notaram pelo caderno com os planos de aula que ele carrega. Realmente eu carregava um caderno, com todos os conteúdos que ministraria em sala de aula, mais alguns recursos que não cabiam no caderno, tais como, cartazes, etc., e isto me fazia sentir bem, pois, eu conseguia saber o desempenho dos alunos após a aula, quando da anotação da ação-reflexão-ação.
Para a maioria dos professores, deixar de fazer tal caderno, significa mostrar superioridade, é como se soltasse às amarras que possuía com o curso de magistério, passasse a demonstrar mais experiência perante os novos, que chegassem para ministrar aulas em suas escolas. Para mim, o tal caderno de plano de aulas, é justamente o oposto, é a maneira de me manter ligado a um dos momentos mais importantes da minha vida, o curso de magistério, onde aprendi a dar maior importância sobre a organização, principalmente na hora de desempenhar a função de professor. Quantas vezes presenciei a falta de professores em sala de aula, e na hora da entrada do professor substituto, este tinha de valer-se, dos cadernos dos alunos para tentar dar continuidade ao trabalho do colega, que não estava utilizando o plano de aula, ou plano de unidade, não importa o nome, o importante é que estas pessoas não estavam demonstrando comprometimento com as metodologias aprendidas no curso de magistério.
A Tutora Cristiane nos fez um relato na noite de ontem, que demonstra bem, o que acontece com o professor, que não utiliza o plano de aula, ele termina caminhando em círculos, ou seja, fica perdido, sem rumo. No início ele pode até conseguir ministrar suas aulas relativamente bem, mas, com o passar do tempo, ele acaba tornando-se repetitivo, sem conteúdo, cansativo, perdendo-se até no que está falando, e os alunos notam isto e terminam tomando conta da aula, pois, o próprio professor já não está mais motivado para a mesma, já que não se preocupa se quer, em pesquisar algo novo para debater com os alunos, pois, não sabe como registrar ou utilizar isto em sua metodologia.
Muitos professores querem continuar com o plano de aula, mas devido a fatores econômicos, assumem mais de um turno de trabalho, geralmente com turmas diferentes e isto os prejudica. Suponhamos que o professor estava desenvolvendo atividades no turno da manhã, com uma turma de 2ª série, mas conseguiu dobrar seu horário para 40 horas, só que a tarde deverá ministrar aulas para uma 4ª série, são duas turmas distintas. No início, o professor tenta continuar fazendo o plano de aulas nos dois turnos, depois, acaba optando por fazê-lo para apenas um, pois, cansa muito, ele não ganha o suficiente, tem os filhos para olhar e não pode mais conviver com a família devido ao plano, em fim uma série de desculpas para fazer apenas um plano. Passado algum tempo, o mesmo professor também desiste de realizar o outro plano, e novas desculpas são dadas para este fato, tem muitas avaliações para corrigir, tem de colocar o caderno de chamadas em ordem, já registro alguma coisa no caderno de chamadas, a supervisora da escola já está satisfeita, não sou mais estagiária, pra que utilizar este trabalho a mais, isto é para o novato, e assim por diante. Neste instante o professor acaba de romper um pouco da barreira com o seu curso, tão importante, o magistério, em busca de conforto, o qual parece existir, pois, diminuiu um pouco de seu trabalho, ao menos aparentemente. Por sua vez, os alunos que não são bobos, notam que o professor, começa a utilizar mais os livros, afinal ele precisa preencher o tempo com alguma coisa na sala de aula, neste instante as conversas em sala se tornam mais comuns, porque copiar textos e mais textos, agora, se posso conversar com o colega e depois em casa copiar, as aulas começam a ficar mais chatas, angustiantes, o professor começa a deixar os alunos sem recreio, pois estes se negam a copiar os conteúdos dos livros. Os alunos por sua vez, querem conversar sobre novidades, coisas gostosas, curiosidades que viram em determinados locais, e poderiam com certeza ser utilizada em sala de aula, como forma de motivação, levando o aluno a aprender de forma muito mais salutar, mas o seu professor, não está conseguindo desempenhar bem suas funções, pois, está trabalhando as tais 40 horas, está cansado, são duas turmas diferentes, mais avaliações para corrigir, mais reuniões pedagógicas, mais reuniões com os pais, mais problemas com indisciplina, a cabeça do tal professor está atordoada com tanta coisa, ele não vê a saída para o seu problema, o qual tende a piorar. Na realidade tanto o professor, como os alunos estão chegando ao seu limite, por pura falta de organização, de busca de alternativas, ou retorno às origens, ou quem sabe, ao velho plano de aula, aquele que aparentemente dava mais trabalho, mas que deixava o professor dormir tranqüilo, pois já tinha tudo planejado para o dia seguinte, e ainda podia acrescentar mais alguma novidade, pois, o plano é flexível e se o assunto render aprendizagem porque não aproveitar.
O que estou presenciando a cada dia, é que muitas pessoas não querem olhar para trás, ficam com medo de assumir o equivoco cometido, quando do abandono do plano de aula, mas, agora estão na universidade, em curso voltado para a mesma área, onde está sendo cobrado o tal plano de aula novamente, e pra piorar as coisas, terão de realizar o tal estagio, onde a supervisora instituída pela UFRGS, cobrará o tal planejamento, bem como, a maneira como estará sendo desenvolvido em sala de aula. Neste período, o professor poderá avaliar novamente a importância deste material de trabalho em sala de aula, observando que quem está ganhando são os dois lados, o professor porque tem sempre algo novo para dividir com os alunos, os alunos porque não têm que ficar copiando textos de livros, bem como, podem utilizar momentos lúdicos onde todos aprendem, desde que bem organizados e com praticas que causem a aprendizagem. Quem sabe, estes colegas não vejam o quanto é bom retornar ao estágio, pois estão na realidade tendo uma chance de rever alguns conceitos e sair de verdade da mesmice, já que esta é causada justamente por aqueles, que se acham experientes a tal ponto de largarem de mão o tal plano de aula, sem considerarem que este também é o inicio para largarem de mão os seus alunos e toda a aprendizagem que estes merecem, em um ambiente sadio, prazeroso e motivador.
Ontem, uma colega disse para a tutora Cristiane, que mesmo não utilizando o plano de aula, o qual julga desnecessário, ela consegue fazer reflexões sobre o andamento dos alunos. A tutora rebateu dizendo, mas todos nós professores refletimos, até enquanto estamos dormindo, nos preocupamos com os alunos, mas fica mais fácil encontrar a solução, quando nos organizamos ou nos programamos para ministrar a aula, por isso é importante a utilização do plano de aula.

O plano de aula, para ser consistente, deve ser baseado em um projeto, o qual deve possuir uma temática que seja de interesse daquela comunidade escolar, este projeto sim terá um dia para iniciar e um dia aproximado para terminar, sua culminância.

Um plano de aula bem elaborado necessita ao menos:

Cabeçalho com o nome da escola e o número da classe ou turma;
1. Data;
2. Série;
3. Temática – aquela do projeto;
4. Disciplinas / conteúdos;
5. Objetivos Específicos das Atividades do Dia;
6. Procedimentos;
Recursos e Técnicas.
7.Desenvolvimento;
Onde consta tudo o que ocorreu em sala de aula.
8. Ação-Reflexão-Ação.
Onde o professor avalia como foi o seu dia, qual o aluno, que não entendeu bem o que foi ministrado, para possível mudança de estratégia, utilizando outras técnicas, bem como, outros recursos, etc, sempre pensando na aprendizagem.

Existem maneiras diferentes de se fazer planos de aula, bem como, alguns professores mais antigos, fazem planos de unidade, mas o que importa é que todos procurem ao menos organizar o plano de maneira a demonstrar organização e equilíbrio com a série, bem como com respeito às habilidades dos alunos, pois, alguns podem possuir algum tipo de deficiência e isto deve ser sempre levado em consideração, quando na elaboração do mesmo.

Pense nisso quando estiver em sala de aula, e não julgue o colega, menos experiente, devido ao caderno que ele carrega, onde trás os tais planos de aula, os que ele ministrou ontem, ou hoje, mas que terão conseqüências benéficas no amanhã.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

INTERAÇÃO A DISTÂNCIA - ATIVIDADE EM GRUPO.

Como ocorre a interação à distância. Referindo-me à atividade realizada em grupo sobre a análise do filme “Seu Nome É Jonas”, posso dizer que existiu uma interação maior por parte deste grupo. A interação começou quando postei o resumo do filme no Portfólio, sabendo da dificuldade que seria reunir todos para assistir ao filme, decidi fazer esta ação, até porque não existe concorrência entre grupos, principalmente por tratar-se de curso de Pedagogia, pois, a aprendizagem é para ser dividida, compartilhada, saboreada, degustada por todos. Com quanto mais pessoas se puder compartilhar, mais fácil será a melhora da educação deste país. A única preocupação deve ser com a educação, pois, esta é o que nos move a buscar o conhecimento e assim foi feito.

1º. Convidei as colegas a fazerem parte do grupo;
2º. Postei o resumo do filme neste Portfólio de aprendizagem - link:

http://peadportfolio164190.blogspot.com/2009/10/resumo-do-filme-meu-nome-e-jonas.html


3º. As colegas observaram o filme, ou o resumo postado no Portfólio;
4º. As colegas fizeram as suas observações por escrito, com respeito ao filme, enviando-me por e-mail, conforme segue:

Colega “A”:




RESUMO DO FILME

O QUE PUDE ENTENDER DO FILME, É QUE SE TRATA DE UM MENINO SURDO, QUE POR SER SUPERPROTEGIDO PELA MÃE E NÃO TER COMPREENSÃO E NEM ACEITAÇÃO DO PAI É ROTULADO COMO DEFICIENTE MENTAL E SOFRE INUMERAS INJUSTIÇAS E TRAUMAS.
Acredito que Jonas foi vítima da discriminação da própria família, que por não aceitar o problema, levou o menino a ater inúmeras dificuldades, tendo que ser internado. Nota-se que até a avó teve preconceito quanto ao programa de ajuda.
Vejo isto como algo atual, pois em sala de aula enfrentamos muitos problemas semelhantes, onde a família não aceita procurar ajuda ao filho com dificuldades deixando que se agrave, tornando o problema algo bem maior do que realmente é, pois tentam mascarar o fato.
A

Colega “L”:



Análise do filme: Meu nome é Jonas

Na minha opinião Jonas passou por muitas dificuldades e desafios na sua própria família, primeiro não conseguia se comunicar com seus pais, não conseguia expressar seus sentimentos e não conseguia se fazer entender, isso trouxe para ele muitas angústias e tristezas fazendo com que ele tivesse um comportamento inesperado com a família e chegando a ser agressivo com todos.
Eu acho que o grande desafio que Jonas teve que passar foi quando ele entrou na escola pela primeira vez, para uma pessoa surda, que mesmo com o uso de aparelho não conseguia ouvir os sons, como é que ele iria aprender a se comunicar com os outros e poder dizer o que estava acontecendo com ele e o que ele estava sentindo, e fazer parte da sociedade sem conseguir se comunicar é quase impossível, por sorte ele e sua mãe encontraram um local adequado para pessoas surdas, onde ele consegui fazer amizades, se adaptar e então aprender a se comunicar e se fazer entender.
Eu acho que esta história seria sim um pouco diferente nos dias de hoje, pois hoje em dia as pessoas são mais esclarecidas e tem mais conhecimentos, como por exemplo, de escolas especiais para pessoas com deficiência auditiva, é claro que ainda existe o preconceito como o que Jonas sofreu com seu próprio pai, mas as informações hoje em dia são bem mais divulgadas e a inclusão está ai para que todos tenham as mesmas oportunidades.



Colega “E”:

O filme nos mostra que a ignorância sobre as reais capacidades e habilidades, do indivíduo surdo, reforça mais o preconceito que o ser humano já apresenta, naturalmente, em relação àqueles que são diferentes.
A angústia de Jonas em não poder se manifestar e entender a liguagem dos ouvintes leva-nos a perceber a necessidade de propagação da lingua de sinais, principalmente nas escolas especiais que trabalham com e para os surdos e junto aos pais ouvintes com filhos surdos.
Com o passar do tempo muitas dificuldades e barreiras foram sendo ultrapassadas e os surdos foram conquistando seu lugar dentro da sociedade e também na educação. Atualmente os sistemas educacionais procuram um novo caminho no trabalho com o surdo dentro das escolas. Porém sabemos que apesar da melhora dos métodos para o ensino dos surdos, o preconceito e a manipulação por parte de alguns ouvintes ainda prevalecem. Deste modo, a presença do professor surdo dentro das escolas especiais torna-se primordial, pois ele será um modelo de linguagem.


5º. A partir deste material somado ao resumo do filme postado anteriormente, cheguei a um esboço do texto analítico:

ANÁLISE DO FILME "SEU NOME é JONAS":

Analisando o filme “Seu Nome è Jonas”, podemos entender que Jonas sofreu muito por várias questões, na época, diagnosticar a deficiência auditiva em crianças pequenas era muito mais difícil que nos dias atuais, apesar de que hoje, muitas comunidades não possuem hospitais, em outras, os hospitais não possuem material necessário para este tipo de exames, a distância é um transtorno a ser vencida nestes casos. A família buscou auxilio médico, terminou por internar o menino em um ambiente errado, pois, até sair o laudo correto (período de três anos), Jonas foi tratado como deficiente mental, sofrendo todos os tipos de privações que estes sofriam na época.
A família não entendia Jonas, que por sua vez não entendia a família, esta falta de comunicação angustiava ambos os lados, mas prejudicava muito mais ao Jonas, que não conseguia compartilhar seus sentimentos, o que poderia evoluir o quadro para uma piora significativa, incluindo quem sabe uma depressão profunda. A tentativa na escola, em fazer com que Jonas lesse os lábios, frustrava ainda mais o menino, pois, para que isso acontecesse, ele precisaria ouvir os sons, para tentar pronunciar as palavras às quais os sons produzidos pelos lábios formavam. Jonas não escutava, nem com o auxilio de aparelho auditivo. A escola também não permitia a utilização da língua dos sinais, o que dificultava muito a aprendizagem por parte de Jonas, irritando-o a ponto de negar-se a ir para a escola. A convivência em sociedade era difícil, a companhia do avô foi muito importante, pois, mesmo sem entender o Jonas, com respeito a tudo o que ele queria, o avô, lhe supria de carinho, este afeto ajudou muito em seu desenvolvimento. Com a morte do avô, Jonas demonstrou, ao pegar o ônibus sozinho, que era capaz, que queria saber o porque das coisas, afinal o seu cognitivo estava desenvolvido, a sua comunicação é que não estava ocorrendo por motivos óbvios.
Jonas foi apresentado à língua dos sinais pelos surdos, através desta convivência e aprendizagem, conseguiu ser incluído na sociedade, a vontade em comunicar-se era tão grande, que Jonas logo conseguiu demonstrar o quanto era capaz, pois, possuía uma inteligência significativa, a qual havia sido sufocada de certa forma, até aquele momento. Dificilmente uma história como esta poderia ocorrer nos dias de hoje, ao menos em paises tecnologicamente evoluídos, mas, o fato é, que não podemos dizer que não seja possível, pois, aqui mesmo em nosso país, quantas cidades ainda não possuem os métodos de diagnosticar a deficiência auditiva, algumas nem se quer possuem hospital ou posto de saúde, outras estão localizadas em locais tão distantes das grandes metrópoles, com meios de transportes precários, que tornam difícil o acompanhamento médico por exemplo. Assim sendo, não podemos descartar que uma história parecida esteja acontecendo nos dias atuais, em algum lugar, desejando que seja desvendada e tenha um final mais feliz que a do Jonas, o qual sofreu muito.
A inclusão esta sendo tratada de forma responsável, mas ainda existem barreiras que precisam ser vencidas, o preconceito, o desrespeito, a falta de amor ao próximo, ainda estão presentes de maneira significativa em nossa sociedade, mas, através da união, de pessoas voltadas principalmente para a área da educação, isto tende a diminuir consideravelmente. Precisamos dividir nossos conhecimentos com a comunidade escolar como um todo, afinal somente o professor em sala de aula, não conseguira mudar o pensamento de alguém, é de suma importância à participação dos pais ou responsáveis pelos alunos, bem como, outros profissionais relacionadas a outras instituições, como por exemplo da área da saúde para ajudar com palestras, na divulgação e busca de solução para problemas como o que ocorreu com este menino. Também a qualificação de professores com curso de língua de sinais, ajuda com que estas crianças consigam se fazer presentes nas salas escolares de inclusão, já que muitas vezes à distância de uma escola especial para crianças auditivas, lhes tira a chance de exercer o que lhes é oferecido em Lei, o direito a estudar e conquistar a dignidade de exercer uma profissão, vivendo com a liberdade de quem vive em um país democrático de fato e de direito.


6°. Como podemos observar, num primeiro momento, o texto relacionado à análise ficou um tanto longo, não podíamos deixar de tentar seguir as orientações da professora responsável pela solicitação da atividade, desta forma, o texto foi resumido para atingir o tamanho de uma página, desconsiderando o cabeçalho. Neste instante, o texto é novamente enviado para as colegas do grupo, que opinam sobre a melhor forma de postagem. O texto final é redigido e postado, respeitando a vontade da maioria dos participantes do grupo.


7º. O texto concluído, foi postado desta forma:


Análise do Filme “Seu Nome É Jonas”.
Analisando o filme “Seu Nome è Jonas”, podemos entender que Jonas sofreu muito por várias questões. Na época, diagnosticar a deficiência auditiva em crianças pequenas era muito mais difícil que nos dias atuais. A família buscou auxilio médico, terminou por internar o menino em um ambiente errado, pois, até sair o laudo correto (período de três anos), Jonas foi tratado como deficiente mental, sofrendo todos os tipos de privações, que estes sofriam na época.
A falta de comunicação angustiava ambos os lados, mas prejudicava muito mais ao Jonas, que não conseguia compartilhar seus sentimentos, o que poderia evoluir até quem sabe para uma depressão profunda. A tentativa na escola, em fazer com que Jonas lesse os lábios, frustrava ainda mais o menino, pois, para que isso acontecesse, ele precisaria ouvir os sons, para tentar pronunciar as palavras que os lábios formavam. Jonas não escutava, nem com o auxilio de aparelho auditivo.
A escola também não permitia a utilização da língua dos sinais, o que dificultava muito a aprendizagem por parte de Jonas, irritando-o a ponto de negar-se a ir para a escola. A convivência em sociedade era difícil, a companhia do avô foi muito importante, pois, mesmo sem entender o Jonas, com respeito a tudo o que ele queria, o avô, lhe supria de carinho, este afeto ajudou muito em seu desenvolvimento. Jonas foi apresentado à língua dos sinais pelos surdos, através desta convivência e aprendizagem, conseguiu ser incluído na sociedade, a vontade em comunicar-se era tão grande, que Jonas logo conseguiu demonstrar o quanto era capaz.
É possível ocorrer problemas como o do Jonas nos dias atuais, pois, aqui mesmo em nosso país, quantas cidades ainda não possuem os métodos de diagnosticar a deficiência auditiva, algumas nem se quer possuem hospital ou posto de saúde e estão localizadas em locais tão distantes das grandes metrópoles, com meios de transportes precários, que tornam difícil o acompanhamento médico por exemplo.
A qualificação de professores com curso de língua de sinais, ajuda com que estas crianças consigam se fazer presentes nas escolas normais, através da inclusão, já que muitas vezes à distância de uma escola especial para crianças auditivas, lhes tira a chance de exercer o que lhes é oferecido em Lei, o direito a estudar e conquistar a dignidade de exercer uma profissão, vivendo com a liberdade de quem vive em um país democrático de fato e de direito.

8º. Acredito que devemos utilizar cada vez mais os mecanismos relacionados com a tecnologia na educação, com o intuito de realizar nossas atividades de maneira mais harmoniosa, pois, o blog, o pbwik, o e-mail, dentre outras ferramentas estão ai, para serem utilizados gratuitamente, facilitando o acesso de membros do grupo dentre outros que tenham interesse em colaborar.

Aproveito para agradecer as colegas participantes, duas das quais, eu ainda não havia tido a honra de compartilhar momentos de aprendizagem. Foi muito bom realizar esta atividade com vocês.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

RESUMO DO FILME: VAMOS PASSEAR NA VASSOURA DA BRUXA ONILDA?

1. A professora Fabiana, que ministra aulas na Escola Infantil Bebê Conforto em Porto Alegre realizou este projeto. Se utilizando de uma boneca chamada Bruxa Onilda e do livro de história sobre a mesma reuniu suas crianças para uma hora do conto. A história escolhida para este dia foi A Bruxa Onilda e seu Turismo pela Itália. Nesta história a Bruxa Onilda vai a uma agência de viagens, compra passagens e embarca para a cidade de Veneza na Itália.
2. Enquanto a professora Fabiana, contava a história, mostrava aos alunos fotos, gravuras, com imagens de Veneza, o que despertava curiosidade nas crianças, as quais faziam perguntas comopr exemplo: Por que existe tanta água naquela cidade? Todas as pessoas possuem barcos naquele local? Dentre outras, a professora por sua vez, parava de contar a história e satisfazia a curiosidade dos alunos (as). Desta forma ela estaria trabalhando literatura infantil, língua portuguesa, geografia e artes visuais ao mesmo tempo, o que tornava aquele momento muito instigante e prazeroso.
3. No dia seguinte a professora convidou os alunos a confeccionarem uma pizza em homenagem a Bruxa, já que a Itália é famosa por suas pizzas suculentas. A professora trouxe a massa previamente preparada, e cada aluno trouxe um ingrediente diferente, enquanto preparava as pizzas, a professora explicava sobre a importância de inserir na alimentação derivados do leite, como o queijo e o requeijão, bem como, a importância das verduras como a couve, e dos legumes como o tomate, numa refeição rica em proteínas, cálcio, vitaminas etc..., neste momento além da língua portuguesa, os alunos (as), estavam aprendendo, artes visuais e ciências, o que é muito importante para os alunos, ainda mais se tratando de alimentação, pois, muitas crianças não gostam de comer verduras e legumes nesta idade.
4. Após terminarem com as pizzas, a professora perguntou aos alunos se gostariam de fazer um passeio pela cidade de Porto Alegre. Antes porém ela avisou que todos deveriam confeccionar documentos, pois, sem identificação poderiam se perder na metrópole, e isto seria um desastre. De posse de algumas cartolinas e folhas de papel oficio, bem como cola, tesoura, lápis de cor, régua, caneta, e uma foto de cada aluno, a turma se reuniu e juntos fizeram passaportes para cada aluno (a), eles ficaram ótimos, muito bonitos e coloridos.
5. Todos foram até uma agência de turismo, as crianças compararam a agência com a que a Bruxa Onilda havia ido. Enquanto visitavam prédios históricos e parques, fizeram uma pausa para um piquenique, a aula foi uma festa, novamente a professora estava desenvolvendo atividades ligadas à história, geografia, língua portuguesa e ciências.
6. Por último, tiveram a idéia de criar histórias sobre a Bruxa Onilda, para isto cada um levou a boneca da Bruxa Onilda para casa, a qual ficou com a mesma por um dia inteiro. Após este espaço de tempo, a criança tinha que relatar tudo o que foi frealizado com a participação da Bruxa Onilda. Depois que as histórias foram escritas em folhas de caderno pelas crianças, a professora juntou todas as histórias e montau um lindo livro infantil, junto com os (as) alunos (as). A culminância deste projeto, foi justamente um mini coquitel de lançamento do livro, onde compareceram os pais dos alunos, bem como, colegas de outras séries e demais profissionais da escola, para apreciar a obra realizada por estes pequeninos. Foi uma festa maravilhosa. Novamente a professora estava utilizando atividades interligadas, como língua portuguesa, educação artística, geografia, ciências, etc,. As aulas causavam uma aprendizagem significativa, sem cansar os alunos (as), pelo contrário, eles querem é mais. Ma isto fica para o próximo projeto.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

RESUMO DO FILME - SEU NOME É JONAS.

Pelo que pude entender ao assistir a este filme, ao atingir idade onde deveria começar a buscar a comunicação com as pessoas que o rodeavam, Jonas foi classificado na época como retardado mentalmente, desta forma ele foi internado por três anos em um hospital psiquiátrico, o que lhe deixou com alguns traumas sérios, principalmente no referente ao relacionamento com adultos.

Após sair do hospital, através do diagnóstico sobre sua condição de surdo, Jonas foi obrigado a utilizar aparelho auditivo, o que não auxiliava em sua aprendizagem, pois, por algum motivo não conseguia ouvir, mesmo utilizando o tal aparelho.
A família de Jonas é composta por seu pai (Danny), sua mãe ( Jeny Coreli( e seu irmão mais velho (Antonio).

1.Em uma escola convencional onde Jonas estuda, a professora quer ensiná-lo a ler os lábios, mas ele se irrita, já que não consegue ouvir os sons, como imitá-los. A professora tenta ajudá-lo oferecendo objetos, mas ele não consegue identificar seus nomes, pois, não sabe ler e não ouve os sons.

2.Jonas se torna agressivo às vezes, principalmente com a sua mãe, pois, quer se comunicar mas ela não o entende.
O inconsciente da mãe em um sonho, mostra que ela estava colocando o menino em uma redoma de vidro, no sonho descrito como uma bola, e isto a estava angustiando, pois, seu filho ficava cada vez mais preso, sem possibilidade de encarar a vida como deveria.

3.O pai de Jonas, o considera um menino retardado, é preconceituoso para com o filho. Quando o menino fez 7 anos de idade, fizeram uma festa de aniversário para o mesmo. Jonas ganhou uma bicicleta de seu pai. Apesar de conseguir equilibrar-se bem, não conseguiu ouvir o som de um automóvel que se aproximava e acabou caindo. Na mesma hora, seu pai, apesar de gritar com o motorista do veículo dentre outros que transitavam pelo local, defendendo o seu filho, quanto ao seu jeito de ser, o pai solicita a mãe, que interne o filho em um hospital para doentes mentais novamente, pois, está convencido de que ele não conseguirá incluir-se normalmente na sociedade por agir como um retardado.
Depois disso, o pai resolve abandonar a mãe de Jonas (Srª Jeny Coreli),


4.A avó de Jonas é consultada sobre a possibilidade de Jonas adentrar em um programa assistencial do governo, e diz ter vergonha por ter de ver seu neto utilizando um programa gratuito, segundo ela, até então nunca teve de utilizar tais programas para ajudar a sua família.

5.Uma amiga da mãe do garoto, aconselha a mesma, a não fazer com que o menino tente apenas ler os lábios, mas procure também fazê-lo utilizar a língua dos sinais, para facilitar a comunicação por parte deste. A mãe está cada dia mais desesperada com a situação, o pai do menino por sua vez, começa a enviar cartas com dinheiro para ajudar nas despesas da casa.

6.O melhor amigo de Jonas, seu avo, o qual era feirante morre de infarto fulminante na frente do menino, que não consegue entender o que está se passando, e fica cada vez mais angustiado.
A avó, explica o quanto deve ser difícil para o Jonas, não conseguir se comunicar, dividir seus sentimentos, isto está tornando-o um menino muito angustiado.

7.Jonas sai de casa, sozinho, de madrugada, entra em um ônibus, vai até o local onde funciona a feira na qual seu avô trabalhava, neste instante ele começa a entender o que ocorreu com o seu avô. A avó, vê o menino perambulando próximo ao local e comunica a mãe por telefone.
Enquanto a mãe se desloca para o local, Jonas é levado por um policial que o recolhe na rua, e o leva para um hospital psiquiátrico pois, o policial acredita tratar-se de um retardado, devido ao comportamento do menino, tentando fugir do mesmo.

8.Ao chegar no hospital, a mãe do menino o encontra amarrado, o que a deixa profundamente irritada com a situação.
A mãe de Jonas encontra um casal de surdos, enquanto transitava com ele na rua, por uma casualidade, e consegue finalmente comunicar-se com eles, através de escrita e também devido ao fato da mulher conseguir se comunicar através da voz, pela leitura labial. A mãe é convidada a conhecer um clube freqüentado por pessoas surdas, ela aceita o convite.

9.A mãe, leva uma amiga ao local onde funciona o referido clube, neste instante ela está conseguindo incluir-se neste universo tão diferente em termos de comunicação, com a ajuda de alguns surdos que ali freqüentam ela resolve incluir seu filho também neste mundo, até então desconhecido para o mesmo.
Jonas se adapta rapidamente a nova realidade, os amigos surdos começam por ajudá-lo a se comunicar, ensinando-o a língua dos sinais, primeiramente com o auxilio de todo o tipo de materiais encontrados no meio ambiente onde vivem, para isto, visitam parques, ruas e avenidas da cidade, enquanto passeiam, ensinam Jonas a como se comunicar.

10.O menino começa a descrever emoções através dos gestos, agora ele não é mais alguém que não é entendido, pois, consegue dizer frases através da língua dos sinais.
Jonas encontra uma tartaruga morta e mostra para os amigos surdos, que explicam como dizer morto na língua dos sinais. Ao encontrar com a avó, Jonas resolve presenteá-la com a tartaruga morta, fazendo-se entender quando se refere por sinais à lembrança do avô já falecido há pouco tempo.

11.Jonas consegue explicar seu sentimento de amor pela sua avó, que também exprime na língua dos sinais o quanto este sentimento é recíproco.

12.O filme termina quando Jonas demonstra estar totalmente incluído, ao entrar na escola ele consegue dizer seu nome utilizando a língua dos sinais: Meu nome é Jonas. É um momento muito bonito, pois, aquilo que para muitos parece tão simples, demorou muito para alguém que apesar de todas as dificuldades não desistiu de buscar a felicidade, através da inclusão.



Acredito que a mãe de Jonas, foi a maior responsável pelas conquistas deste menino, mas creio, que por obra do destino, quando ela resolveu visitar o clube dos surdos, onde teve a chance de sentir-se como eles, em um mundo diferente, onde os sinais são utilizados para a comunicação, sinais estes que ela até então não conhecia, neste instante ela percebeu o que seu filho estava sentindo, a angustia, à vontade de demonstrar seus sentimentos, mas não ter como, pra quem, já que ninguém o entendia. Quando ela apresenta o menino ao seu mundo, com pessoas que possuem as mesmas necessidades, em pouco tempo ele já começa a expor suas emoções, através da rápida aprendizagem da língua dos sinais. Neste momento o sofrimento dá lugar aos sorrisos, a alegria, tudo muda.
Fico me perguntando, quantos Jonas ainda estão por ai?

domingo, 4 de outubro de 2009

MUNDO DOS SERÁS.


Através deste curso realizado a distância reparei que a pesar de estar buscando um parâmetro ainda mais seguro para continuar neste rumo, relacionado à área da educação, a qual é muito abrangente e enigmática, à medida que todos os participantes do curso estão também envolvidos na busca por metodologias mais eficazes, onde consigam fazer valer a moral, a ética, fazendo-nos portadores de um novo tempo, onde a novidade não seja apenas a utilização de uma nova ferramenta (o computador), em sala de aula, mas também uma mudança comportamental, que resgate a aprendizagem nas escolas. Neste contexto, declaro que não estou convencido de que trabalhos em grupo, em um curso a distância, façam com que o aluno consiga demonstrar sua aprendizagem, mas sim, uma maneira encontrada para o despejo de informação dentro do sistema, baseado na divisão de tarefas, o que causa sobrecarga de alguns a favor de outros, não deixando nem o professor, nem os alunos demonstrarem verdadeiramente o que aprenderam. Os softwares utilizados podem levar a enganos, pois, quando o aluno posta sua atividade, a pasta criada, bem como, o texto por eles digitados, nem sempre ficam do modo que foram feitos originalmente, isto pode ocorrer por inúmeros fatores, por exemplo: o autor do texto por se tratar de atividade em grupo, pode há seu tempo enviar por e-mail, ou por outra forma o texto a algum componente, para que o mesmo faça algumas observações, mas, o texto é postado no programa por este que esta fazendo a observação, desta forma o programa passa a entender que quem criou a página, e foi autor do texto, foi quem postou a atividade e esta pessoa por sua vez, irá levar todos os elogios, bem como todas as criticas, caso o texto não fique a contento, de qualquer forma a pessoa que fez o texto será desconsiderada pelo tutor, bem como pelo professor, o que pode causar danos enormes principalmente quando da formulação dos conceitos ou médias, bem como, quanto à motivação na elaboração de uma atividade desta natureza.

Em se tratando de curso a distância o que fica mais comprovado em um trabalho em grupo é o mundo dos serás, o qual se resume em dúvidas e mais dúvidas que causam uma grande ansiedade por parte daquele que espera uma participação coletiva mais significante. Assim sendo, o aluno elabora a sua parte na atividade, mas não sabe se os outros componentes irão realizar as suas, vem à pergunta: Será que o fulano (a), irá realizar a parte tal, como foi solicitado? Será que conseguimos nos encontrar para realizarmos uma atividade relacionada aquela parte do trabalho? Será que o texto que estou enviando para consulta será devolvido para ser postado por mim, já que eu o desenvolvi? Será que o grupo participará de maneira consistente de todo o processo de realização desta atividade?

No final observando na pratica as atividades desenvolvidas, senti que não há participação coletiva nas atividades em grupo, ao menos não em todos os grupos, o que causa danos a quem participou e não foi levado em consideração, ou aquele que não participou e foi levado em consideração, pois este está sendo enganado, por achar que os elogios dados para si, refletem em seu desempenho no grupo, o que não é verdade, visto que postar texto de outra pessoa, pode quando muito lhe causar facilidade momentânea, a qual será desmascarada em uma avaliação presencial, que custará caro em seu currículo.

Acredito que as atividades em grupo facilitam apenas aos tutores e professores, na hora de realizarem suas avaliações, pois, estes têm menor número de atividades para avaliar, bem como, menos endereços eletrônicos para observar, já que os trabalhos quando realizados em grupo ficam substancialmente divididos, nem sempre em partes iguais, pois, que muitos grupos possuem número desigual de participantes, para mais ou para menos, dependendo da situação.

O trabalho em grupo facilita o despejo de informações por parte dos professores, que por acharem que os grupos são compostos de tal número de participantes, os mesmos podem ler, debater e entender todas estas informações entregues aos mesmos em tempo muito curto, o que não acontece, ao menos pelo que pude vivenciar. No período de pouco mais de um mês, recebi aproximadamente 200 páginas de textos, o que considero muito para um espaço tão pequeno de tempo, destas, imprimi todas, para ler nos locais por onde passo, já que me desloco muito em meu trabalho. Quando necessitei de auxilio on line no curso, não obtive êxito e tive de recorrer a outras pessoas para tentar sanar um problema ocorrido em uma das atividades em grupo, mas não adiantou, voltei ao mundo dos serás o que me causa certa inquietação, já que estou buscando um curso que me qualifique, me coloque em um nível mais alto dentro da área escolhida por mim, para com a qual tenho profundo respeito. O despejo de informações é algo que não deve ocorrer, pois, está comprovado que o aluno apesar de ler, ou decorar algumas informações, poderá com o passar do tempo demonstrar que não aprendeu com as mesmas, visto que não houve interação por parte do professor sobre uma orientação mais abrangente relacionada ao texto ou informação repassada ao aluno. Em se tratando de alunos adultos, os quais muitos estão em sala de aula, ministrando aulas, estes dificilmente conseguem ler tomar conta das informações despejadas, e realizar suas atividades direcionadas à turma na escola onde ministram suas aulas, com qualidade, pois, precisam elaborar seus planos diários de aula com o propósito de manter a aprendizagem de seus alunos o mais qualitativa possível, por se preocuparem com estes, afinal estar em sala de aula é uma responsabilidade muito grande, daí a busca destas pessoas por aprimoramento em curso superior. Conceitualizar um texto deve ser tarefa fácil para alguns, mas aqui estamos pensando no todo, e por mais que conceitualizemos o texto, nem sempre o faremos de maneira correta, o que pode causar danos na aprendizagem posteriormente.

Assim sendo proponho que os mecanismos existentes nos cursos à distância, sejam melhor utilizados, ou seja, podemos ter aulas diariamente através de videoconferências, ou outros, em horários pré-determinados, como ocorre nas aulas presenciais, com uma atenuante a nosso favor, não precisaremos nos deslocar até o local de ensino, mas sim estaremos ligados aos tutores, professores e até colegas de curso em tempo real, virtualmente, o que causaria maior interação nas atividades propostas, bem como, elevaria a qualidade do curso. Para tanto, poderemos receber os textos, e discuti-los em tempo real com os docentes envolvidos, para aqueles que possuem ( Web Can ), e sistema de áudio, poderemos ver as imagens em tempo real, bem como, ouvir suas explicações sobre os textos sugeridos. O aluno por sua vez pode dissertar sobre as suas argumentações e conclusões, não restando dúvida sobre o entendimento do mesmo sobre o texto ofertado. O curso não deixa de ser à distância apenas por que temos um horário para adentrar a um sistema, muito pelo contrário, ele passa a ser um curso com muito mais qualidade e interação fatores que causam um aumento significativo na qualidade do mesmo. Aqueles alunos que por algum motivo não conseguirem adentrar no sistema naqueles horários, podem fazê-lo em outros, bastando contatar a coordenação para que a solução seja encontrada para ambos os lados.

Neste sentido até as atividades em grupo poderão ser realizadas de maneira mais interativa, onde todos terão a sua postagem considerada de maneira mais justa, retirando os alunos do mundo das dúvidas e incertezas, que levam a falta de motivação e a desistência em alguns casos.

Não estou aqui, acusando esta ou aquela pessoa, estou apenas demonstrando o que tenho observado, bem como, procurando contribuir de alguma forma para a melhora do ensino a distância, desta forma, acredito que esteja agindo com a responsabilidade que me é peculiar neste caso.

Escrito por: Marcos Schilling Martins.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PROFESSOR GAÚCHO PROPÕE NOVO MÉTODO DE ENSINO AO MEC.

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Escrito por Assessoria de Imprensa
[30/09/2009]

Natural de Arvorezinha (RS) e dono de uma história de 36 anos de dedicação ao magistério, o professor Ironi Andrade teve esta semana uma produtiva e promissora reunião com o secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes. Intermediada pelo vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), a audiência poderá resultar no exame de uma nova metodologia de ensino da Língua Portuguesa nas escolas do País.

Considerado pelo parlamentar como um homem inquieto e apaixonado pela Língua Portuguesa, Andrade expôs ao secretário e assessores técnicos do Ministério sua insatisfação com o que considera deficiências graves dos alunos que saem das escolas com sérios problemas de ortografia e interpretação de texto. Para o educador, são problemas decorrentes da metodologia e do material didático empregado, entraves que poderiam ser facilmente solucionados a partir de uma mudança de técnica.

Ironi Andrade se colocou a disposição do Ministério da Educação para, a partir da própria metodologia por ele adotada no interior do Rio Grande do Sul, testar o novo método em escolas brasileiras. “No ensino de Língua Portuguesa é preciso vencer degrau por degrau, seguindo uma reforma didática e pedagógica seguida de uma profunda revisão de conteúdos”, sugeriu.

O testemunho do professor, que se diz um homem preocupado com as futuras gerações do Brasil, atraiu a atenção do secretário executivo do Ministério. Paim encaminhou Andrade para promover discussões com grupos técnicos do MEC. “Hoje, o ambiente no Ministério é propício para esta discussão”, afirmou Paim. O secretário destacou que o Ministério tem uma grande preocupação com o preparo daqueles que ensinam, ou seja, os professores brasileiros, e foi pensando nisso que se criou o Guia de Tecnologias para o Aprendizado, pelo qual é possível receber sugestões de novos métodos de ensino.

O deputado Beto Albuquerque, que foi aluno do professor Andrade, disse que o educador criou um bom problema para ele próprio e para o Ministério, pelo qual quem sairá ganhando são os alunos do país.

É bom saber, que um professor gaúcho está preocupado com a metodologia aplicada nas escolas, principalmente ligada à disciplina de "Língua Portuguesa". Muitos alunos estão deixando as escolas, sem saber formar frases corretamente, bem como, cometendo erros de ortografia muito graves, em se tratando inclusive de alunos do ensino médio. Portanto é oportuna a atitude deste educador, de demonstrar sua metodologia em Brasília (DF), com o propósito de mudar esta metodologia utilizada hoje em dia.
Fico no aguardo para saber qual a real mudança proposta, já que o professor não há publicou em nenhum local para que fosse divulgada.
Recebi este comunicado através de e-mail, da assessoria de imprensa do Dep. Beto Albuquerque.

Não sou partidário de nenhum partido político, apenas aceito que pessoas independente de suas profissões, me enviem notícias que envolvam a área da educação, prioridade número um em meu blog.