quarta-feira, 30 de abril de 2008

A INFORMATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Fiquei muito feliz em saber que o governo federal, está interessado em manter o projeto de informatização da rede pública de ensino de maneira prioritária. Segundo consta o Ministério da Educação pretende até o ano de 2010, colocar laboratórios de informática em mais de cinqüenta e cinco mil escolas públicas, o que significa, muito mais aprendizagem, com crianças com menos materiais para transportar, menos doenças de coluna entre crianças e jovens, menos árvores a serem cortadas para confecção de papel, menos poluição, melhora significativa na comunicação, em tempo real, pois o governo também pretende colocar a Internet com banda larga nestas unidades de ensino, mais facilidade na realização de pesquisas, melhor aproveitamento dos professores que hoje estão se qualificando para atuarem dentro deste novo sistema educativo, em suma o Brasil mostrando sua inteligência para o mundo, vencendo crises, reconhecendo de vez que o caminho é a educação e a era digital está ai para isso. Também fico feliz com a provinha Brasil, que estatisticamente irá ajudar ao professor a melhorar o seu rendimento, pois, será ministrada no início e no término do ano letivo, possibilitando uma melhor comparação das metodologias de ensino aplicadas em nosso país, ajudando também o governo a identificar os professores bem preparados, e aqueles que necessitam melhorar seus conhecimentos e sua metodologia de ensino. Minha fé está renovada, e pretendo fazer parte de tudo isto. Acredito que este curso vai elevar o meu conhecimento e o de meus colegas, ao grau necessário para conseguirmos nos mantermos qualificados de maneira satisfatória, para atuarmos com os novos programas que com certeza irão surgir, muito mais aperfeiçoados, mais dinâmicos e de maior interação entre professor e aluno, o legado que agora está sendo disponibilizado pela UFRGS, não será em vão, pois, tenho consciência de minhas obrigações e irei fazer de um todo para levar este trabalho adiante da maneira mais digna possível. No momento eu só tenho a agradecer pela chance que está sendo dada a mim e a meus colegas de curso. Muito obrigado!

sábado, 26 de abril de 2008

SOBRE O VÍDEO BALANCE

Módulo 2 - Ciclos da Natureza: Noções de Tempo e Espaço

http://br.youtube.com/watch?v=ZJWT3p7uM6Y - (link para o vídeo).

O vídeo Balance é deveras interessante, já que demonstra o quanto os indivíduos necessitam um dos outros para manter o equilíbrio naquele universo, não adianta um ir à direção correta, se o outro não entende o que este pretende, e o desafia indo à direção errada. O vídeo demonstra um entendimento mútuo, muito bem idealizado. Os personagens se entendem, reagem a cada movimento de maneira correta, ordenada, todos sabem dos riscos que correm, pois, estão em situação de perigo constante, mas mesmo sem comunicação verbal, reagem pelos sentidos, pois, sabem que onde um for derrotado, todos irão sofrer as conseqüências deste ato, então um precisa ser tão cauteloso quanto o outro, para que tudo saia da melhor maneira possível.

A calma, a paciência, a tranqüilidade, a habilidade, o entrosamento, o senso de equipe, a humildade, a frieza, a precisão com a qual executam cada gesto, é de causar uma certa inveja, no bom sentido, e é o que mantêm a todos firmes ali, uns ajudando os outros. Ninguém é melhor que ninguém, todos estão na mesma situação e sabem conviver com ela, sabem superá-la, e isto é o que importa. Cada desafio novo é vencido não por um, mas por todos, pois, todos absorvem os resultados, todos estão dando o mesmo valor a suas vidas e a maneira de conduzi-las, preocupados uns com os outros, para que tudo saia da melhor maneira possível, e isto é o que importa, a vida preservada através do ato do grupo todo.

Através deste vídeo, podemos analisar como ações individuais podem alterar o equilíbrio de um sistema. Todos os personagens tiveram a chance de tentar adivinhar o que a caixa continha, mas como sempre ocorre em qualquer sociedade, o novo divide o pensamento das pessoas. Como em qualquer convivência em grupo, um indivíduo pode pôr tudo a perder em algum momento de irreflexão, neste momento cabe ao grupo repreendê-lo para que tal fato não se repita, mas depois, tudo deve voltar ao normal, pois, todos dependem uns dos outros, e o próximo a cometer algum equivoco, pode ser qualquer um, daí também a importância do perdão, para que a vida continue com paz e harmonia.

Sempre que alguém resolver por conta própria, represar as águas de um rio, executar uma queimada em sua propriedade, jogar lixo dentro de arroios, ou em terrenos baldios, dentre outras atividades ruins ao ecossistema, mas infelizmente praticas comuns em nossos dias, o equilíbrio de um sistema estará sendo alterado, por isso devemos pensar muito bem antes de tomarmos decisões apressadas, que pareçam uma economia de tempo e dinheiro, pois, muitas vezes poderemos estar alterando o equilíbrio de nosso sistema sem nos darmos conta..

Nosso mundo, infelizmente não aderiu a este conceito, que só será adquirido quando nós seres humanos, nos posicionarmos dentro de padrões éticos, onde cada passo a ser dado levará em consideração o lugar onde vivemos e o bem estar de todos que neste habitam. Hoje ao invés disto, o ser humano em sua grande maioria, quer levar vantagem, pois, quer dar um passo maior, para alcançar algo maior rumo a destruição, que muitas vezes vem embutida dentro de uma sensação de progresso. Esquecendo-se que às vezes temos de recuar, para podermos continuar vivendo com qualidade de vida. Não adianta pensarmos apenas no progresso, de nosso tempo, se em um curto espaço deste, não existirão mais árvores, ou água potável para bebermos, dentre outras transformações ruins que poderão ocorrer. Temos de escolhermos o caminho certo, e reagirmos a tudo isto de forma que o planeta saia lucrando, o planeta é o nosso lar, se o destruímos, se continuamos desequilibrando seu eco sistema, devastando o nosso meio ambiente, estaremos condenados ao caos, e condenaremos todas as gerações futuras, as quais dependem de nós, da maneira de nos equilibrarmos hoje, para terem a chance de viver amanhã.

Aproveito para deixar relatados os meus parabéns às pessoas que elaboraram este vídeo, a preocupação com a filmagem em 3D, com o propósito de nos dar uma melhor impressão do que está ocorrendo no tempo e no espaço ocupado pelos personagens. A maneira como demonstram a interferência do real, com o imaginário, a forma como foram confeccionados os personagens, a disposição dos materiais acrescentados durante o evento, a facilidade de compreensão da proposta idealizada pelos autores. A noção de tempo e espaço desenvolvida com exatidão, através do sincronismo existente durante todo o desenrolar de acontecimentos, tudo ficou muito evidente para mim. Também aproveito para agradecer ao professor pela sugestão de assistir a uma obra prima, de pequeno tamanho em tempo de execução, mas de infindável tamanho em momentos de reflexão. Muito obrigado!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Momento de Reflexão sobre Ditadura e Tirania





Quando eu era apenas um menino cursando a 1ª série do antigo primário, tinha uma professora em sala de aula, que nos ensinava, a mim e a meus colegas, utilizando uma cartilha chamada Caminho Suave. Logicamente aquela professora sabia como lidar com as crianças, nós cantávamos, brincávamos, desenhávamos, fazíamos trabalhos de colagem, bordávamos cartões, dançávamos nas festas juninas, participávamos de teatrinho, em fim uma infinidade de coisas, a cartilha "Caminho Suave", era utilizada meramente para ajudar no desenvolvimento da nossa leitura e escrita, principalmente a cursiva, dentre outras atividades, mas o que contava mesmo era aquela professora, a qual gostava muito de ministrar aulas, e também dos alunos. Um dia eu disse a ela: quando eu crescer, quero ser professor igual a senhora, e ela me respondeu: Marcos você precisa estudar muito, não é fácil, você tem que gostar de ministrar aulas, gostar de ensinar, fazer vários cursos, em fim uma infinidade de dificuldades, mas se for realmente a sua vontade, com certeza você irá conseguir. Ela deve ter passado por tudo isto, pois, era uma pessoa atuante, séria, mas não rígida, amiga, mas respeitada, capaz, pois, sabia como conciliar as coisas, como se fazer entender, não gritava, e nem era preciso, pois, sabia impor limites e nós fazíamos de um todo para agradá-la. Era um tempo de ditadura, e apesar da fotografia do General colocada acima do quadro negro, ao menos naquela sala de aula, eu me sentia à vontade, pois, não discutíamos política, tínhamos outros assuntos mais importantes para serem tratados, como por exemplo o perigo da linha do trem que passava bem próxima a nossa escola, o acampamento cigano que se instalara lá pertinho, dentre outros.
Os anos foram passando, troquei de escola, de cidade, de estado, mas nunca consegui esquecer de pessoas como esta professora, que cruzaram poucas vezes em meu caminho, que me deixaram lembranças tão boas, que me fazem lagrimejar de saudade, ao relembrar cada uma delas e suas palavras em sala de aula, seu comportamento perante o aluno, sua sabedoria, sua humildade para conosco, meros alunos de escola pública.
Passei por poucas e boas na minha vida, sofri com a ditadura, aprendi na época que quem falasse mal do governo, corria o risco de não voltar para casa. Vi amigos meus se distanciando para nunca mais nos encontrarmos, não entendia o porque, mas é assim que as coisas acontecem dizia meu pai, e logo nós também tínhamos de partir, buscando uma nova vida. Ouvia dizer que os militares colocavam espiões nas escolas, para saber através de conversas com os alunos, se os pais estavam satisfeitos com o governo ou não. Aqueles que eram contrários ao regime, principalmente os atuantes (militantes de organizações contrárias ao governo) por muitas vezes tinham de retirar seus filhos das escolas, pois, fatalmente seriam descobertos e o futuro era incerto para os mesmos. Todos os que se opunham aos militares eram banidos de alguma forma, somente os que aceitavam pacivamente, ou de alguma maneira trocavam informações com estes em troca de favores, conseguiam emprego. Nem todos se diziam contra aquele regime hostil, cheio de proibições, chamado ditadura. Finalmente os anos se passaram, o governo mudou, podemos então eleger nossos governantes, o povo saiu lutando pelas diretas e parece que venceu. Eu finalmente poderei realizar o meu sonho de ser professor, apesar de inúmeros acontecimentos que me deixaram um pouco atrasado para a função, mas nunca é tarde para estudar, nem para demonstrar sua aptidão, a final, estou num regime democrático, onde o que conta é um bom currículo, e a força de vontade de cada um. Algum tempo depois, de ter feito o curso de magistério, e de ter realizado o sonho de ministrar aulas em escolas públicas, procurei me especializar ainda mais para melhorar o meu desempenho. Prestei vestibular para pedagogia, eu que sempre estudei em escolas públicas, acreditava que quem estuda e aprende, tem chance e eu quero estudar, quero aprender, quero ensinar, vou conseguir. Infelizmente o meu sonho de continuar ministrando minhas aulas foi interrompido. Deixei currículo na SMED, enviei alguns pela Internet. Compareci em reunião do Orçamento Participativo do dia 31 de março deste ano, e na mesma noite fui eleito 1º Conselheiro da Micro Região 12ª, aproveitei e falei com o secretário de educação do município que se encontrava no local, o qual me pediu para comparecer na SMED, para falar com seu assessor que trajado qual pessoa do povo, como ele diz, também estava no local. No dia seguinte, lá me fui levando meus sonhos de voltar a lecionar, levei meu currículo, meus documentos, certificados, comprovantes de cursos, toda uma papelada que no final não me serviu para absolutamente nada, "parece frase de comediante". A conversa com aquele ser, se restringiu a: há quanto tempo você está no nosso partido político? Respondi que não pertenço a nenhum partido, mas que sou simpatizante de boas idéias e até participei do Orçamento Participativo de 2000, quando fiquei entre os 15 que coordenavam os delegados na cidade de Gravataí, eu era o único que não era partidário, mas o governador achou boa a idéia para dar mais veracidade aos trabalhos do O.P, e eu queria ajudar minha cidade em seu desenvolvimento, ao mesmo tempo em que queria saber sobre o funcionamento do O.P. estadual, a pessoa não contente com a minha explicação, pois, não disse que havia entrado para o partido, me faz uma pergunta no mínimo idiota: quem era o governador no ano de 2000? Respondi que era Olivio Dutra, mas confesso que já estava decepcionado com o tratamento. Não fui a tal lugar, pedir esmolas, também não fui para concorrer a nenhum cargo político, pois, queria apenas voltar a ministrar minhas aulas. Senti como se tivesse obrigação de colocar uma estrela (botam), do tal partido pregado na camisa, bem como trazer bem grande na capa do meu currículo, o meu número de inscrição em tal partido, mas aí eu estaria indo contra todos os meus princípios de ética, moral, acessórios básicos para uma educação de qualidade, eu teria de me corromper, me curvar. Tive certeza, que a ditadura militar, havia terminado. Mas não de um todo, pois, foi somente trocada pela tirania de alguns que necessitam manter-se a cima em seus cargos de confiança, utilizando-se do dinheiro do povo para ocupar as escolas com seus cabides de empregos. Onde algumas pessoas que conseguiram entrar em concurso, direito conquistado através da Carta Política de 1988 para Administração Pública brasileira, cita o artigo 37, inc. II da Constituição da República: A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Infelizmente esta lei não está sendo cumprida, e quando um concurso é fraudado e não conseguimos nossa nomeação, também não temos o direito a pedir um contrato de trabalho, pois, para o atual Secretário de Educação, a qualidade de ensino está no partido que o professor ocupa, não nos planos de aula, nos planos de unidade, nos projetos políticos pedagógicos que este ajuda a desenvolver, ou no currículo que este demonstra, bem como em seu teste de aptidão. Desiludido com o que está ocorrendo, eu peço aqueles que ministram aulas por real aptidão que lutem contra este tipo de coisa. Ouvi dizer que isto é nossa culpa, pois, os professores se vendem a partidos políticos apenas para ministrarem suas aulas, isto é uma vergonha. Espero que a maioria não esteja nesta situação, pois, não quero sentir vergonha de minha categoria. Também fiquei sabendo através de jornais, que os concurso públicos que foram realizados em nossa cidade dentre outras, correm o risco de terem sido utilizados para colocar pessoas de confiança de determinados políticos, em cargos definitivos, para que consigam minar os órgãos públicos com pessoas sem escrúpulos, com o propósito de ajudarem em sua reeleição, ou simplesmente por troca de favores durante um grande período, aproveitando o fato de que, quem assume cargo na condição de concursado, não pode ser demitido, a não ser por justa causa, e é esse tipo de pessoa que nós através do pagamento de impostos, deveremos alimentar, isto é uma decepção muito grande, mas, já estou ficando acostumado com tanta coisa errada, nada mais me assusta, principalmente se for idéia de político corrupto, não que todos sejam assim, pois existem alguns bons, tem que existir.
Sei que algumas pessoas podem estar se perguntando, o que isto tudo tem haver com o curso de pedagogia? Tem tudo haver, afinal estamos fazendo tanto, dando o melhor que há em cada um de nós para melhorarmos a qualidade de ensino de nosso estado, e até de nosso país, mas como fazer isto, se depois de formados teremos que freqüentar algum partido político para conseguirmos ocupar nosso lugar merecido. O que nos adiantará tanta luta, se quem consegue chegar lá não necessita se quer de currículo, pois, está apadrinhado por partido político, e usa de conchavo para conseguir o que deseja, sem nenhum escrúpulo, sem nenhuma vergonha, sem nenhum pudor. E os nossos conteúdos, nossa força de vontade, nossa motivação, onde ficam, e os nossos filhos, estão em sala de aula com qual tipo de professores (as)? Os que têm capacidade, ou aqueles que tem conchavo. A partir do dia 16 de março deste ano, estou fazendo parte do Conselho Administrativo da APAE – Gravataí, estou orgulhoso em fazer parte de um órgão que como ninguém, sabe os problemas que nossas crianças e jovens especiais possuem, principalmente relacionados com a inclusão social, gostaria que mais pessoas resolvessem ajudar de alguma forma esta instituição, pois aqui nós não precisamos de conchavo político, mas de união e determinação para melhorarmos as condições de vida de nossas crianças e jovens com necessidades especiais, o amor ao serviço, prevalece nos corações daqueles que ali se encontram desenvolvendo suas atividades, e é isto que me está estimulando a continuar nesta empreitada pela melhoria da educação de nosso povo.


Que bom se fosse verdade.


EducaçãoEducação de Gravataí é destaque
Secom/PMG - Iara Maurente

A qualidade da educação praticada em Gravataí “é exemplo das melhores práticas educacionais do país”, afirmou nesta quarta-feira (16), o chefe de gabinete do prefeito, Valter Amaral, que participa da XI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios.Integrando-se à mesa de trabalhos sobre educação, Amaral salientou a importância do trabalho realizado na cidade que se alinha de forma prática e direta ao Plano de Desenvolvimento da Educação. Amaral explica que “a premissa de envolver todas a instâncias da educação preconizada no PDE já vem sendo praticada em Gravataí, onde comunidade e escola têm se aproximado cada vez mais num trabalho conjunto que apresenta resultados inquestionáveis”, disse.
RedaçãoFones: (51) 4001-3267 - 4001-3271
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Quando a educação em Gravataí deixará de ser propaganda política para virar realidade?






























quinta-feira, 10 de abril de 2008

REFLEXÃO SOBRE DEFESA DA SÍNTESE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PÓLO DE GRAVATAÍ
SEMINÁRIO INTEGRADOR IV
PROFESSOR (SILVESTRE NOVAK)
ALUNO (MARCOS SCHILLING MARTINS)

ATIVIDADE 2 – REFLEXÃO SOBRE DEFESA DA SÍNTESE


Quando preparei a minha defesa oral da reflexão síntese, procurei fazer de forma que ficasse fácil de ser analisada perante a banca, formada por professoras, tutoras e alunas. Para tanto fiz uma profunda revisão de todos os conteúdos de atividades, sobre os quais postei síntese no portfólio de aprendizagens, para melhor embasamento, mas, decidi que somente o conteúdo ali postado, não seria o bastante para uma boa defesa, mas, já me serviria de ponto de partida para aquilo que deveria ser executado em poucos minutos perante a banca, com o propósito de facilitar o entendimento por parte da mesma.Desta forma, juntei todo o meu material impresso durante o curso e coloquei em uma pasta, após pesei a mesma em uma balança, no total somou 3,5Kg de folhas de papel impresso, com assuntos relacionados ao curso. Também juntei a este material, CDs, de livros infantis, jogos pedagógicos, as atividades impressas que salvei em pasta – meus documentos - para copiar para este CD de dados, dentre outras atividades. De posse de todo este material, procurei demonstrar perante a banca, o quanto a informática ajuda na vida do professor, que consegue exercê-la em sua plenitude, visto que o peso necessário em CD, não chega a uma décima parte do peso do material impresso, sem contarmos ainda a facilidade em manipular os arquivos no computador, a qual é muito mais fácil do que a procura que se faz entre centenas de folhas de papeis, por mais organizadas que estejam, apesar de que nos dias atuais, ainda tenhamos de levar para a sala de aula algum material impresso, visto que muitas escolas não possuem computadores para facilitar a vida de seus professores, e a maioria das escolas que possui este instrumento de trabalho, muitas vezes não os tem em quantidade necessária para abranger a todos os professores. A dúvida que me causou esta minha iniciativa de levar todo este material para a sala de aula, foi com respeito ao entendimento das componentes da banca, será que realmente para elas, era importante utilizar o material concreto para uma melhor análise, ou se eu simplesmente relatasse o material juntamente aos diferentes pesos perante a banca, me faria entender da mesma forma. O tempo era curto, não chegava aos dez minutos por aluno (defensor de síntese), por isso optei por levar todo aquele material. Ao mesmo tempo eu não poderia me ater somente à informática utilizada no curso, pois, durante o semestre outras disciplinas foram apresentadas de forma muito criativa e objetiva. Assim sendo precisava demonstrar de maneira simples, porém eficaz minha aprendizagem perante a banca, para tanto me utilizei uma latinha de fermento com um furo no fundo, por onde coloquei um pedaço de barbante preso por um nó, utilizando a latinha como forma de chamar a atenção demonstrei que conseguia retirar sons diferentes dependendo a maneira ou o lado onde batia com a mão ou com as pontas dos dedos em suas extremidades, ora conseguia um som mais agudo, ora mais grave, com isto creio que fiz com que a banca analisasse boa parte de minha aprendizagem na aula de música, para finalizar a utilização da latinha, puxei o barbante deixando-o correr por entre meus dedos, fazendo um som muito parecido com o de uma galinha quando está cacarejando, utilizei este som como gancho, para adentrar na disciplina de literatura, onde fiz menção à história da Galinha Maricota, a qual cacarejava enquanto a história ia sendo contada, neste caso para os alunos em sala. Também quis demonstrar que com criatividade, é possível utilizar o lúdico em qualquer atividade, citando a utilização de um pedaço de barbante estendido no chão, onde os alunos seriam convidados a passar por sobre o mesmo um a um, como forma de observar seu equilíbrio, sua postura ao caminhar, sua atitude no desenvolvimento de tal atividade, sua afetividade, etc. a qual poderia ser testada também em um grau de dificuldade ainda maior, bastando para tanto pedir aos alunos (as), que fechassem os olhos enquanto passassem por sobre o pedaço de barbante, poderia trabalhar desta forma o medo, a insegurança, ou até a coragem e a confiança em grau mais elevado de alguns (mas) alunos (as), em circunstâncias diferentes. Desta dinâmica, poderia vir a explicar aos alunos (as), após, noções de espaço, deslocamento, ou ainda pedir para que redigissem um texto sobre o que acharam desta experiência. Assim sendo poderia trabalhar geografia, língua portuguesa, dentre outras disciplinas a partir da utilização de um simples pedaço de barbante. Mas ficou a dúvida, se as componentes da banca, também observaram da mesma forma, acredito que o que me ajudou muito no decorrer da defesa oral da síntese foi o fato de que as professoras, tutoras e demais colegas que a compunham, agiram sob alguns aspectos, como alunos (as), ao dirigirem perguntas pertinentes ao que estava sendo apresentado, este espaço me auxiliou em minha explicação sobre o porque de tais materiais e atividades propostas, fazendo com que passasse a vez para a próxima colega, defensora de sua síntese, ciente do dever cumprido satisfatoriamente apesar do curto espaço de tempo.
Concluo esta reflexão relatando que, constatei que mais uma vez eu estava participando de uma atividade de aprendizagem teórica e prática, onde nos foi ensinado, a mim e às demais defensoras de sínteses e componentes da banca, que nós não precisamos avaliar os alunos em sala de aula apenas do modo tradicional, ou seja, com questionários escritos, ou perguntas com respostas objetivas escritas em folhas de papel, nós também podemos recorrer a métodos bem mais dinâmicos e menos cansativos, os quais deixarão os alunos em sala de aula muito mais à vontade, de maneira que estes demonstrarão o conhecimento adquirido de maneira mais prazerosa, conseguida através da união do lúdico com o cognitivo, limitado apenas pelo tempo, que apesar de parecer pequeno, é suficiente para analisarmos os alunos (as), de maneira bem mais significativa, do que se estivéssemos numa avaliação tradicional, onde o tempo é longo, mas a análise real da aprendizagem, muitas vezes fica prejudicada, pois, as respostas muitas vezes não passam de demonstração de que decoraram, e não aprenderam os conteúdos propriamente ditos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

ATIVIDADES DA SEMANA

Constatei novamente durante as atividades desta semana, a importância de levarmos em conta as esperiências de nossos alunos, isto fica ainda mais evidente na disciplina de estudos sociais onde temos de fazer com que o aluno busque conhecer a si mesmo, antes de fazê-lo aprender sobre os aspectos externos que também fazem parte de sua vida. Tudo deve sempre partir do aluno, já que a nossa principal preocupação, deve ser a respeito do que o mesmo sabe de sua trajetoria até aqui, para levá-lo a conhecer e desenvolver atividades que o levarão a alcançar uma visão de mundo e de modo de viver muito melhor do que aquela que muitas vezes conhecia antes de entrar na escola. É um mundo novo para ele, mas ele também é um ser novo para nós e para os colegas que o cercam, um ser com experiências, com uma bagagem de vida, que deve ser levada em consideração. O aluno muitas vezes não sabe de suas possiblidades neste mundo novo ao qual está sendo inserido, cabe ao orientador procurar trabalhar o aluno, buscar atividades que o levem ao seu conhecimento, suas origens, seu local de moradia, sua família, seu trajeto até a escola, seus amigos, o que lhe chama mais a atenção, fazer com que ele sinta vontade de colocar tudo isto pra fora em alguma atividade que não cause constrangimento, respeitando-o como individuo em busca do saber.
Esta troca de ideias entre porfessor e aluno, seja na disciplina que for, levara o aluno a uma aprendizagem muito mais satisfatória, bem como a utilização de materiais concretos, de atividades lúdicas, ajudará o aluno a entender melhor o mundo onde vive, formando assim suas opiniões sobre como agir para melhor atingir suas metas. A informática deve ser trabalhada sempre que possível, pois através dela o aluno terá acesso a uma gana de informações muito importantes, este caminho virtual que o aluno utiliza para desenvolver suas pesquisas, pode ser uma ferramenta ainda mais importante se utilizada de maneira correta, por isso existem vários sites ligados a área da educação, mas cabe ao professor orientar ao aluno sobre qual deve utilizar para desempenhar melhor suas tarefas estudantis.