quinta-feira, 8 de julho de 2010

FAZER O QUE É CERTO.

Eu sempre digo que fiz muita coisa em minha vida, tudo o que aprendi de certa forma me serviu e me levou a estar em locais que para muitos pode parecer impossível, mas eu garanto que nada é impossível, quando o ser humano resolve fazer atrocidades, todos julgamos e dizemos, monstros existem e é possível fazer tais perversidades. Por que então, quando encontramos alguém que se dedica a fazer o bem, agindo de maneira correta, dentro dos padrões éticos e morais, fica tão difícil acreditar. A resposta é simples, o bem quase não aparece, não rende reportagens, não vende noticias, a não ser com raras oportunidades é mostrado pela mídia, mas logo é esquecido. Já a maldade, infelizmente está a todo o instante presente a nossa frente, o soco do jogador que de uma hora para outra acaba com a vida profissional de um atleta; O atleta rico que assume o papel de monstro e acaba brutalmente com a vida; O ex-aluno que matou a professora (http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=321063); O traficante de drogas, que acaba com várias famílias diariamente; O político que rouba dinheiro público, dinheiro suado que sai do bolso de seus eleitores em forma de impostos e multas, nem sempre aplicados corretamente, de maneira justa, se não fosse verdade, todas as escolas teriam todo o material necessário para por em pratica todos os projetos elaborados por seus professores. São tantas as maldades, que gastaríamos anos, décadas escrevendo e nunca chegaríamos ao fim, até porque não vale à pena como diriam nossos antepassados, pois estaríamos ajudando a propagar ainda mais tanta destruição.
Quando os demais seres humanos em minha volta, bem como, em outros lugares deste mundo, pois sei que existem e são maioria, resolverem propagar o bem, demonstrando de forma maior o poder que a união pela amizade sincera, sem compromisso com falsidade e a favor de dispor-se apenas como humano antes de tudo, sendo capaz de colocar o material em outro plano, assim poderemos ter a vitória sobre a maldade e a injustiça.
Temos exemplos expressivos de pessoas que fizeram o bem em suas áreas, Louis Pasteur, Freud, Piaget, Montessori, Madre Tereza, Gandhi, Freire, dentre tantos outros, que deixaram seus feitos marcados pela coragem em lutar por seus ideais, ajudando muito ao próximo. Temos que fazer com estes nomes e seus feitos, não sejam citados apenas para aqueles que atingiram a universidade, mas sim perante todos os que freqüentam as escolas e outros locais de convívio público, mais que isto, tem de valorizar os grandes homens e mulheres de hoje, aqueles que na atualidade lutam pelo fim da violência, pela integração, pela prevenção das moléstias e dos vícios, transformando os seus feitos em algo a ser valorizado, fazendo com que mais pessoas se unam a esta causa, melhorando ainda mais a educação em toda a comunidade escolar. Temos que manter nossas crianças ocupadas com o lúdico, com o brincar enquanto se aprende, seja com brinquedos comuns ou de alta tecnologia, temos de pensar em um amanhã onde o bem será citado em todos os noticiários e o mau, este será lembrado apenas como forma de nos prevenir para que não volte a ocorrer novamente. Para que tudo isso ocorra, é necessária muita coragem e determinação, dizer não para a corrupção, não colocar preço em si mesmo, ajudar quem merece a ocupar o cargo que tem qualificação, seja o cargo que for sem se preocupar com religião, partido político, deficiência ou qualquer outra coisa, que não seja relevante perante a qualidade do serviço prestado.
Professor: Marcos Schilling Martins.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DEPOIS DO ESTÁGIO - O MAIS IMPORTANTE.

A pior coisa no estágio é o fim deste, pois nos apegamos às crianças e saímos do estágio cheios de incertezas. Será que vão continuar com os nossos projetos? Quem realmente poderá seguir adiante realizando atividades desenvolvidas a partir do estágio com os alunos? Dentre outras várias questões que surgem na mente de vários estagiários e que às vezes nunca são respondidas. Já realizei alguns estágios em minha vida, na área da educação e fora desta e, por não querer nunca fechar os olhos para a verdade, sempre optei por continuar após os mesmos, realizando as atividades sempre que possível, pois, mais importante que ver como melhorou o local enquanto estive lá, é saber se a melhora continuaria depois que saísse. Posso garantir que dificilmente continua, pois, as pessoas gostam das facilidades e trabalho não é considerada coisa fácil pela maioria e, quando esta não quer, este não continua. Por isso, nada mais me causa estranheza, principalmente em se tratando de órgão público, onde as pessoas parecem que estão realizando algo, por favor, nunca por recebimento de salário, nunca por realização profissional, quanto mais por gostarem daquilo que fazem.
A maioria dos estagiários de fato, sempre esperam que as coisas mudem, explicarei: Estagiário de fato, é aquele individuo que não estava fazendo parte de algum local e adentrou no espaço designado apenas para realizar da melhor maneira possível seu estágio. Existem os estagiários que realizam seus estágios no mesmo local onde trabalham comumente, estes são considerados por mim, estagiários naturais, pois, nada vai mudar em suas vidas ou das pessoas a sua volta por conta da realização de seu estágio, pois, continuarão ali depois que o referido estágio terminar.
Com certeza aconteceriam mais mudanças se mais estagiários de fato realizassem suas atividades em local onde ninguém os conhecesse profissionalmente, pois, trariam idéias inovadoras, demonstrariam mais garra, pois não estão presos a critérios pré-determinados, apenas utilizam o que aprenderam, procurando melhorar o ambiente onde estão e, isto muitas vezes é levado em conta por aqueles que observam o desenvolvimento de seus trabalhos.
Também existem estagiários de fato, que são afastados dos locais de estágio antes de concluírem o mesmo, isto ocorre muitas vezes, devido à falta de aptidão do estagiário, mas também pode ocorrer por outros fatores, como por exemplo, não aceitar coisas erradas que acontece nos locais onde foram realizar estágio e, não conseguirem “engolir sapos”, coisa que infelizmente tornou-se comum para que muitos possam concluir seus cursos seja de graduação ou não.