terça-feira, 4 de dezembro de 2007

ARTES VISUAIS


PROBLEMATIZAÇÃO:

Na disciplina de Ciências perguntarei aos alunos: sendo Jorge Macch, um artista argentino, que faz obras fabulosas como a Still Song, a qual os alunos tiveram oportunidade de ver apenas a imagem contida na figura, seria possível, utilizando material reciclável confeccionar uma releitura da mesma obra de arte, em tamanho menor, mas com o mesmo efeito?

Para demonstrar aos alunos que isto é possível, pedirei a eles que tragam uma caixa de papelão grande, tamanho 1m por 1m, 5m de papel branco, uma bola de isopor com 10cm de diâmetro, 1m de lantejoulas prateadas, tesoura, cola, um rabicho de eletricidade e uma lâmpada de 25 volts. Após iremos forrar a caixa por dentro com papel branco, depois faremos furos nas paredes da caixa, e então penduraremos o globo de isopor, revestido de lantejoulas no teto da caixa, com um feche de luz sobre este, abriremos uma das partes laterais da caixa, com o propósito de observarmos o que ocorre lá dentro, quando a luz é acesa. Conseguiremos observar o efeito da claridade dentro da caixa e também fora desta, visto que a claridade da luz passará por entre os furos feitos nas paredes da mesma. Isto irá reforçar a importância do comparecimento de todos no museu, pois a diferença da obra de arte vista em sua magnitude, é bem superior à vista em uma figura impressa em papel.

ARTES VISUAIS

PROBLEMATIZAÇÃO:


Na disciplina de geografia, pedirei aos alunos que procurem no mapa da América do Sul, a localização do país onde nasceu Jorge Macchi, relacionando no caderno, os estados brasileiros que fazem fronteira com este país. Pedirei aos alunos que pesquisem em livros, sobre o tipo de clima deste país, sua média de renda por habitante, seus costumes, sua importância para o Conesul, relacionando produção agrícola e industrial.

Se sairmos do Rio Grande do Sul, com destino a este país, qual o caminho mais curto para chegarmos lá? Qual o oceano que banha este país? Qual o seu principal meio de transporte?

Artes Visuais.


Iniciando uma atividade motivando os alunos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Que o aluno seja capaz de:

. Apreciar uma obra de arte;

. Conhecer um pouco da vida de um artista;

. Relacionar o artista à obra confeccionada pelo mesmo. Demonstrar o conhecimento adquirido a partir das atividades propostas.

CONTEÚDOS:

Todas as atividades trabalhadas nas disciplinas relativas ao currículo, tais como: educação artística, língua portuguesa, estudos sociais, matemática, ciências, religião e educação física.

METODOLOGIA:

Começarei a aula de educação artística, utilizando –me de apetrechos que possam dar aos alunos a dimensão do que é uma obra de arte, fazendo com que aos poucos, os alunos entrem motivados neste vasto e deslumbrante mundo das artes.

. Para tanto pretendo utilizar uma dinâmica denominada “Dinâmica da relação entre a imagem e o tema sugerido em carta”.

Atividade inicial: realização da dinâmica das cartas com temas.

Dividindo a turma em grupos de cinco alunos cada, entregarei a cada grupo uma carta com um respectivo tema, como por exemplo: festa, velório, acidente, casamento, batizado.

Obs. Utilizarei estes temas, para que não fique difícil para os alunos a confecção das imagens selecionadas, visto que são apenas para demonstrar um tipo de arte, e também relaxá-los para o desenvolvimento da atividade seguinte.

Após pedirei aos grupos que através de imagens montadas pelos componentes destes, façam uma imagem relacionada ao tema contido na carta recebida pelo grupo. Será determinado o tempo de dois minutos para realizar a formação, o qual será delimitado por uma ampulheta. Sendo que os grupos que observarem a apresentação terão até dois minutos para acertarem o tema. Obs. A quantidade de areia colocada na ampulheta, registra até seu término 60 segundos (um minuto).

Com esta atividade procurarei fazer com que o aluno entenda que cada individuo ao observar uma determinada imagem (obra de arte), pode vir a ter impressão diferente daquele que está a seu lado observando a mesma imagem (obra de arte). Irei dizer aos alunos que ao participarem da dinâmica, todos estavam realizando uma atividade artística, a qual poderia ser eternizada, caso fosse fotografada, ou ainda retratada por um artista.

Utilizarei este assunto como um “gancho”, no período da disciplina de Língua Portuguesa, onde, após breve debate sobre o assunto (arte), eu passarei às mãos dos alunos, mantendo os grupos da atividade anterior: gravuras, fotos, figuras de obras de arte do artista plástico Jorge Macchi.

Escola, Projeto Pedagógico e Currículo.

Sobre Orientar e Ensinar: (Resposta ao Tutor Renato).

Chacrinha certamente diria “eu vim para complicar e não para explicar”. Não é o meu caso, não se assuste, o nome do texto apenas demonstra que orientar também é uma forma de transmitir conhecimento, só que de maneira mais consistente, pretendendo fazer com que o individuo aprenda o caminho, não decore e depois esqueça, delete de sua mente sem motivo aparente. Uma coisa é fazer com que o aluno procure em mim a base do seu conhecimento, desafiando-o, fazendo sentir vontade de aprender, para quando chegar até mim, poder explicar o segredo, onde encontrar o que procura. Outra coisa é apenas dizer para o aluno, estude no livro tal, as páginas tais, pois, eu vou fazer um questionário a respeito. O aluno irá ler os textos, pois eu assim solicitei, irá responder o questionário, pois, eu assim disse que faria, mas será que a simples confecção de um questionário irá motivá-lo de maneira correta? Será que ele irá realmente procurar respostas ao seu ser dentro dos textos propostos? Pouco provável. Ao passo que se eu disser a ele que preciso, que ele leia determinado texto, pois eu quando li entendi uma coisa e quero ver se ele também entende da mesma forma. Ele irá ficar motivado, querendo saber qual foi o meu entendimento, o que existe em tal texto que me deixou curioso, ao responder o questionário, se este existir, pois poderá ser trocado por um debate, ele responderá com a alma, o que aprendeu lendo tal texto, o que lhe causou tal experimento e eu indagando a ele de forma dialogada, mas você achou que aquele personagem não foi muito audacioso? Quem sabe se ele tomasse outro rumo, as coisas não teriam ocorrido de maneira diferente? Acredito que a aula transcorrendo desta forma ocorre com mais orientação do que ensinamento, e a transmissão de conhecimento estão presentes, pois o aluno está chegando no ponto onde eu quero que ele chegue, a verdadeira aprendizagem, com motivação, descontração, bordada por
todos, construída por ele com acrescentamento do seu ponto de vista, assinado pelo seu senso critico, após ter sido analisado minuciosamente tanto individualmente, tanto com ajuda do orientador, para que ao passar este conhecimento adquirido, ele consiga fazê-lo explicando com significado o mais próximo possível do que o autor quis dizer ao escrever o texto, sobre o qual originou-se toda a discussão. Em contra partida, eu também estarei aprendendo, pois terei em minhas mãos o poder de saber como o determinado aluno vê, sente, interage sobre determinado assunto, inclusive, o aluno me fará melhorar ainda mais a minha compreensão sobre determinado tema, pois quem orienta também se enriquece com a aprendizagem adquirida, há uma troca, um complemento ao entendimento adquirido até então. O fato de ter começado esta explicação utilizando uma frase de outra pessoa, não quer dizer que eu goste de utilizar frases prontas. Admiro e prefiro a autenticidade das pessoas que não tem medo e nem receio de dizer o que pensam, o que trazem dentro de si, desde que estas pessoas estejam abertas a ouvir o que as demais pessoas têm a dizer.

Escola, Projeto Pedagógico e Currículo

A primeira atividade onde pude participar de um passeio imaginário com o mestre Paulo Freire me fez refletir sobre o quanto este ser humano é responsável pelas coisas boas, ligadas a área da pedagogia, que aconteceram em nosso país dentre outros em um curto espaço de tempo. O mestre semeou o saber por onde passou, demonstrando sempre que é necessário nos atualizarmos, buscarmos novos caminhos, não ficarmos parados no tempo. Esta é a verdadeira arte da educação, onde quem ensina sempre aprende, e quem aprende sabe que ainda falta muita coisa para se aprender. A união das artes visuais utilizadas no passeio da trilha, me levou à Praça da Redenção e os instantes inesquecíveis que passei por ali com minha namorada, depois noiva, hoje minha esposa. São lembranças boas, que volte e meia eu torno a relembrar, agora com toda a família. Da próxima vez, já não será tão parecido com as demais, pois vou procurar nos caminhos, os lugares que avistei nas imagens contidas no texto, enquanto refletia, lendo a história de Paulo Freire. Obrigado por este momento.