segunda-feira, 28 de setembro de 2009

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO



Este grande educador, demonstra a preocupação com o presente, pressupondo o futuro das pessoas que hoje estão estudando, nas mais variadas áreas, em que possuem a mesma metodologia de ensino, o que nos causa preocupação, visto que outras pessoas dependerão destes profissionais em curto prazo.







Conferencista: Prof. José Carlos Libâneo

Tema: Desafios da escola de hoje: educar para o pensar, o agir e o compartilhar.
Sinopse: O conferencista aborda com esse tema os seguintes assuntos: traços de um mundo em mudanças e como afetam a educação e o ensino. Propostas de um programa de atuação na escola. Mudanças necessárias na prática profissional dos professores.
Mini-curriculum: Doutor em Filosofia e História da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-doutorado pela Universidade de Valladolid, Espanha. Atualmente é professor da Universidade Católica de Goiás, no Programa de Pós-Graduação em Educação. É autor de vários livros, entre eles: Didática e Pedagogia e Pedagogos para quê, ambos pela Editora Cortez, Organização e Gestão da Escola, pela Editora Alternativa de Goiânia. Escreveu 18 capítulos de livros e diversos artigos em revistas especializadas. Realiza pesquisas sobre temas de Teoria da Educação, Didática e Organização Escolar. Também ministra conferências em congressos e encontros de diversas instituições universitárias e secretarias de educação do país.
Fiz questão de citar a biografia deste grande professor, pois, é uma forma de demonstrar que hoje temos muitos filósofos, preocupados com este tema “Educação”, o qual vem sendo motivo de grandes palestrantes, mas poucos com o gabarito que este mestre possui, para desenvolver sua atividade de maneira simples, sem perder a eficiência ou o horizonte a que se destina.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

MATEMÁTICA: ERA UMA VEZ

Retirado do Manual Pedagógico do Professor

1º e 2º Ciclos - autoras:

Fernanda Tirari
Izabel Cristina de A. G. Rodrigues
Neusa Maria M. Soares
Tânia Dias Queiroz

Editora: Didática Paulista.

PEQUENOS GESTOS

É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano...Vejamos:
“A mais longa caminhada só é possível passo a passo...”
“O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...”
“Os milênios se sucedem, segundo a segundo...”
“As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...”
“A imponência do pinheiro e a beleza do Ipê começaram ambas na simplicidade da semente...”
“Não fosse a gota não haveria as chuvas...”
“O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos...”
“A mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo...”
“As imensas dunas se compõe de minúsculos grãos de areia...”

Como já se refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias... É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à “Ave Maria”, de Bach, e à “Aleluia”, de Hendel...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço...
Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor, com que tanto sonhamos, só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia-a-dia...
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parte dele: esta parcela que chamamos de “eu”.
Não é fácil nem rápido...
Mas vale a pena tentar!Sorria!!!

Autor: Fábio Azamor.


Ganhei este texto da Minha Professora de Didática Geral no I.E.E. Princesa Isabel (Professora: Márcia Lopes), uma professora de ótimas qualidades, que me causa saudade.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

DESENVOLVER É UMA FORMA DE INCLUSÃO.



Esta empresa existe há alguns anos, sempre prestando serviços aos que desejam ser incluidos no mercado de trabalho, por isso não custa entrar em contato, ou indicar para aquela pessoa que você conhece, que possui ou convive com alguém que possui necessidades educacionais especiais. A inclusão é dever de todos nós.

Contamos com vocês.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Importância de Buscar a Aprendizagem.

Quando me deparo com um texto de magnitude, onde esta sendo debatido o Letramento a partir de seu significado, fico ainda mais convencido da importância da escola para a humanidade. Quantas pessoas diariamente enfrentam problemas simples como pegar um ônibus, de maneira muito mais complicada, por não saber ler. Muitas vezes pessoas analfabetas, prefere passar por míopes, para não dizerem o real problema na hora de ler uma placa, um cartaz, um endereço, tais pessoas agem como se estivessem na marginalidade, tentando esconder um problema que causa aflição, receio, rejeições dentre outros fatores, considerados desabonadores perante a realidade econômica do país. São pessoas que não conseguem um emprego digno, que dependem de outras para ler documentos, jurídicos, cartas, etc., que vivem com medo de serem enganadas, cada vez que surge um papel, o qual necessita sua assinatura, pode ser algo correto, mas também pode ser alguém lhes tirando o pouco que ainda lhes resta, neste mundo repleto de aproveitadores. Não adianta guiar-se por logotipos, por marcas, desenhos, números, etc., pois, em determinado momento estas pessoas têm de assinar algo e o desespero é percebido quase que automaticamente, a dor de não saber ler e nem escrever, apesar de falar e se fazer entender bem, quando deve passar para o papel, o mundo se torna pequeno.
Lembro de mim, parado defronte a um computador, apesar de saber ler e escrever, eu nunca havia digitado, tocado naquela máquina, fugia da mesma, de todas as formas, dizia pra todos que o computador era uma janela para o inferno, pois tudo que nele entrava, se tornava parte do mundo, não se podia guardar segredos dentro dele. Um dia a Receita Federal desenvolveu um programa para que as pessoas jurídicas utilizassem o computador para declararem seus rendimentos no imposto de renda, não tive escolha, ou eu encarava a fera, ou ficava fora do mercado, para minha sorte encontrei o curso certo e fiz 200 horas de informática, o que me tirou do analfabetismo digital. Vejam, que eu sabia ler e escrever, mas me senti analfabeto por não saber utilizar aquela máquina chamada computador, criando em meu subconsciente um monte de desculpas para não utilizar a tal máquina, bem como, também desculpas para que não notassem que eu não sabia como manuseá-la. Por várias vezes solicitei a pessoas, que digitassem por mim alguns documentos pois, não tinha tempo para digitá-los eu mesmo, eu tinha receio de cometer alguma gafe, como cometia quando sentava defronte a um computador e mexia no mouse sem saber onde estava clicando, tentando entender os símbolos que ali existiam, indo parar em páginas sem nenhuma utilidade, perdendo meu tempo, por não saber operar a tal máquina. Mas isto é passado, observe que como eu disse antes, eu era apenas analfabeto digital. Imagine agora os analfabetos da escrita e da leitura, quanta dificuldade para vencer seus desafios, e a vergonha que muitos sentem de não saber ler, nem escrever, vergonha que os leva a passar longe das escolas que ficam em seu caminho.
O governo federal vem criando mecanismos, formulas de atrair estas pessoas para dentro da sala de aula, o EJA, é uma dessas formula que está ai, mas infelizmente o índice de desistência é muito elevado, causando a impressão que as pessoas não estão tão interessadas em aprender, o que não é verdade, a falta de motivação começa, quando a pessoa observa que parte da escola fornece aulas para outra faixa etária, e que dentro destas, existem pessoas de seu convívio diário, novamente vem à vergonha de ser chamado de analfabeto e a coragem começa a dar margem para o medo, e olha que este é só um dos motivos.
Precisamos trazer estes homens e mulheres para dentro das salas de aula, de maneira mais discreta, oportunizando que a aprendizagem sem levá-los a nenhum tipo de constrangimento. Muitas vezes o fato de serem usados como forma de demonstrar um exemplo a ser seguido, os torna ainda mais desmotivado, pois, já estão traumatizados por uma sociedade cruel para com aqueles que atingiram uma certa idade sem antes conseguirem aprender a ler e a escrever uma frase se quer. Infelizmente nossos jovens não respeitam os mais velhos como deveriam, e quando tem chance os humilham implacavelmente, por mais que tentamos mudar isto em sala de aula. Isto é sentido todo o dia, quando um ônibus passa e não pára para o idoso prosseguir em sua viagem.
Sei que o texto a que me refiro, não tratou destes assuntos discriminatórios, mas fazer com que pessoas que não conseguem ler e escrever após uma certa idade voltar à escola, depende de atitudes mais drásticas com políticas de inclusão, bem mais inclusivas.
Sabemos que a escola é o berço do saber, os alunos que tem a oportunidade de aprender através de projetos pedagógicos, isto é, por meios didáticos apropriados, desenvolvem aprendizagem muito antes do que se espera, enquanto aqueles que não freqüentam a escola, possuem poderes limitados para o mercado de trabalho principalmente.
Tratar o próximo com respeito é dever de todos, respeitar o direito do próximo é obrigação.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ESCREVENDO SOBRE O EJA

Foi criado com o intuito de trazer para dentro da sala de aula as pessoas em idade avançada para o ensino fundamental e médio. Oportunizando desta forma, que mais pessoas tivessem a chance a aprendizagem, com qualidade, por cursos oferecidos gratuitamente na rede pública de ensino. Não podemos esquecer, que pessoas com necessidades educacionais de aprendizagem, também estão incluídas no EJA, o qual possui um programa de inclusão muito bem elaborado, que visa auxiliar na eliminação das discriminações e, nesta medida, abrir espaço para outras modalidades mais amplas de liberdade, já que o acesso aos conhecimentos científicos e virtualiza uma conquista da racionalidade sobre poderes assentados no medo e na ignorância possibilitando o exercício do pensamento sob o influxo de uma ação sistemática. O saber aumenta a alto estima, e esta motiva aquele que buscou a aprendizagem, bem como ao outro que espelhado neste procurará a sua forma de melhorar sua qualidade de vida.


Os exames do EJA, só podem ser oferecidos por instituições credenciadas, que foram avaliadas em sua qualidade pelo poder público, conforme artigos da LDB. No caso de educação à distância, de acordo com o decreto nº 2.494/98, ambas amparadas no artigo 37 da Constituição Federal, o qual diz o seguinte:

As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


O credenciamento de instituições para ofertar EJA, presencial ou à distância, competência privada do poder público federal pode ser delegado aos outros poderes públicos, conforme artigo 12 do decreto nº 2.561/98. Pelas suas características, especialmente quanto à possibilidade de certificado formal de conclusão tanto do ensino fundamental como do ensino médio. Os cursos de EJA, na forma não presencial têm por obrigatoriedade, exames presenciais ao final do processo. As instituições onde serão realizados estes exames, devem ser credenciadas por meio do ato do poder público, o qual de acordo com o artigo 9 do decreto nº 2.494/98, divulgará, periodicamente, a relação das instituições credenciadas, recredenciadas e os cursos ou programas autorizados.

Já os certificados e diplomas de cursos à distância emitidos por instituições estrangeiras, mesmo quando realizados em cooperação com instituições sediadas no Brasil, deverão ser revalidados para gerarem efeitos legais, de acordo com as normas vigentes para o ensino presencial.

Baseado: No Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica
Assunto: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos
Relator Conselheiro: Carlos Roberto Jamil Cury.

Observa-se claramente o interesse do órgão público federal responsável, em primar pela qualidade de ensino, ao mesmo tempo em que cuida dos interesses e dos direitos dos alunos que freqüentam os cursos do EJA, sejam estes presenciais ou à distância, verificando as reais condições com as quais os jovens e adultos estarão aptos a receber seus certificados.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LIBRAS - EU PRESENCIAEI INCLUSÃO

Ontem, 08 de setembro de 2009, a partir das 18 horas e trinta minutos, dentro de uma sala de aulas da E.M.E.F. Nossa Senhora Aparecida – Pólo do Curso de Pedagogia à distância da UFRGS, eu presenciei inclusão. Havia na sala uma professora surda ( Carolina Hessel Silveira), junto há sua interprete (Maria Cristina Viana Laguna), a professora surda não exclamou nenhuma sílaba foneticamente, mas se fez entender de uma maneira simples, contando com a atenção e colaboração de toda a turma. A língua de sinais foi utilizada e ensinada de maneira muito satisfatória pelo pouco tempo que estivemos juntos naquele espaço, comprovando que se temos interesse, conseguimos superar qualquer expectativa, afinal somos seres humanos inteligentes, capazes de nos aceitar e aceitar o outro, de tal forma que muitos se perguntavam, se a professora era deficiente auditiva ou não, e ela explicava que possuía uma língua (libras), portanto conseguia se comunicar, desta forma perante a sociedade ela era surda, mas não deficiente. Deficiente é aquele que não se aceita como é, negando a aprender, a tentar superar a deficiência por meios próprios, procurando meios alternativos para esconder a deficiência.

Foram horas de prazer, de enxergar uma luz no final do túnel, a professora não se fez incluir, ela foi incluída pela turma, que teve uma grande surpresa ao deparar-se com a aula apresentada. A simpatia, a simplicidade, a generosidade, tanto da professora, tanto da interprete, contagiou a todos, foi com certeza um dos momentos mais felizes de toda a minha vida. Há muito tempo tenho buscado verificar algo puro nos seres humanos que me rodeiam, afinal é tudo tão superficial, feito e procurado por interesses de tantas coisas, às vezes tão mesquinhas, mas que vão minando as pessoas, as deixando indiferentes, afastando-as umas das outras, o coração ficando em segundo plano e a razão prevalecendo, e a desculpa de que o dinheiro é tudo, pois, paga isso, nos proporciona aquilo, vem sempre em primeiro plano. Ontem isto não ocorreu, se tivesse um eletrocardiograma colocado em cada colega, o resultado do exame seria unânime, estávamos todos aprendendo e felizes, por estarmos falando a mesma língua e ouvindo o coração.

Participei de muita coisa em minha vida apesar da pouca idade, me dei o direito a percorrer e estar com pessoas de diversos lugares, de diferentes profissões, níveis culturais, classes sociais, em alguns outros momentos, mas em poucos infelizmente, presenciei algo tão maravilhoso, o sorriso franco, a honestidade de sentimento. Hoje acordei renovado, respirei o ar do saber, do querer bem, espero que isto aconteça mais vezes, que as pessoas assim como eu, se deixe contagiar pelo lado humano, que contagiem também seus alunos e demais colegas de profissão levando cada vez mais longe a mensagem de que precisamos e somos seres humanos antes de qualquer coisa.

Na realidade, de fato, não havia uma surda junto a nós ontem, mas sim uma professora, muito humanamente determinada a nos transmitir um pouco do grande conhecimento que possui sobre determinado assunto, não precisei de máquina fotográfica para gravar a imagem e a atitude de todos perante aqueles lindos minutos, pois que estavam adentrando através de meus sentidos, rumo ao meu coração.

A noite ficou ainda mais memoriável com a presença do Professor Silvestre e da Tutora e Professora Geny, nos convidando para a inauguração do Pólo de Porto Alegre na UFRGS, o qual conta com aproximadamente 150 computadores de última geração, de repente me dei conta que poderia estar cursando matemática, já que prestei vestibular para este curso e fui aprovado, mas, também sei que gosto de fazer as coisas com qualidade e acredito que não poderia fazê-lo desta forma cursando dois cursos distintos. Fico feliz em saber que a minha esposa Solange Almeida Martins, está fazendo o curso de artes Visuais (3º semestre), através da REGESD, na UFRGS, em Porto Alegre, coordenado pela Professora Umberlina, minha esposa é uma excelente professora de séries iniciais, será ainda melhor em sua especialidade em artes visuais, já que desenvolve trabalhos magníficos relacionados à arte. Por fim, estou tendo vários momentos de muita felicidade e agradeço a Deus por tudo isso, por ter colocado pessoas tão boas a meu lado.

Idéia para um projeto:

Podemos convidar pessoas surdas, preferencialmente as que utilizam a língua de libras, para palestrarem em escolas, principalmente na rede pública, como forma de comprovar cada vez mais aquilo que ficou demonstrado para muitos na aula de ontem, é possível sim

uma inclusão, com respeito, com entendimento, com objetividade, quando o respeito ao outro, deixa a parte pedagógica entrar em ação e a didática se transforma em algo prazeroso e produz uma aprendizagem com consistência. Para muitos que estavam ali, utilizar a língua de libras, foi como utilizar algo lúdico, usando esta ferramenta, conseguimos chegar à união do lúdico com o cognitivo, que junto ao fator motivação, ajudou a todos na aprendizagem adquirida.

Também podemos convidar outras pessoas com outras deficiências para fazer o mesmo, afinal existem várias instituições onde podemos procurar pessoas preparadas, para nos orientar de maneira correta sobre como proceder para facilitar ainda mais, a inclusão em nossas escolas.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DIFERENÇAS NA FORMA DE APRENDIZAGEM

A diferença na maneira do ser humano aprender a falar, ler e escrever, está comprovada através da nossa própria aprendizagem, a qual ocorreu sem o uso de tecnologia avançada, como é o caso do computador utilizado hoje nas escolas. Também não tínhamos o celular com o qual enviamos torpedos, dentre outros tipos de mensagens, além de digitarmos números telefônicos e endereços em nossas agendas, diretamente nos aparelhos.
Estamos utilizando menos papel, bem como caneta e lápis, estamos ganhando tempo, carregando menos peso, tendo materiais importantes ao nosso alcance sempre que necessário, utilizando menos espaço para isto. A informatização digital esta ai, de todas as formas se faz presente, nos auxiliando na aprendizagem de nossos alunos. Para isto precisamos nos aprimorar cada vez mais, buscando mecanismos dentro deste vasto mundo de softwares diversos, para presentearmos nossos alunos com uma aprendizagem muito mais duradoura e menos monótona, com material de pesquisa muito mais eficaz e em tempo muito curto, não nos esquecendo da importância do diálogo e da afetividade, fatores que tornam as aulas ainda mais empolgantes e motivadoras.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

POR UMA HUMANIDADE MAIS UNIDA

Na aula presencial do dia 01 de setembro, resolvi colocar algo que estava preso em minha garganta para fora. Tive oportunidade para tanto, na aula de Didática, na dinâmica em grupo, utilizando uma vela, onde cada membro do grupo relatava suas marcas, e fiz meu desabafo.

Tenho observado já há muitos anos, que a mania de rotular a quase tudo e a quase todos, está causando um grande mal a nossa sociedade. Há pouco tempo atrás, quando queríamos falar algo relacionado a alguma descoberta importante da humanidade, dizíamos que o homem conseguiu tal feito, fosse na área que fosse. Quando perguntávamos do porque de dizer que o homem e não o ser humano realizou a obra, nos era explicado, que era apenas uma maneira de expressão, uma forma de ressaltar o homem, mas que valia para todos incluindo as mulheres – confesso que sempre achei esta expressão meio machista e contrária aos princípios de crescimento intelectual de todos os seres humanos.

Os anos foram passando, hoje falam dos direitos dos idosos, amparados em estatuto, dos direitos das mulheres, amparados na Lei Maria da Penha, nos direitos das crianças, amparados em estatuto, dos direitos dos afros descendentes, amparados por legislação, etc. Uma de minhas buscas e angustias, é saber quando o Ser Humano voltará a ser uma unidade, tendo os seus direitos respeitados, indiferentes ao sexo, a raça, a idade, as necessidades educacionais especiais, etc. Fala-se tanto em inclusão, mas através da criação de meios de direitos separatistas de certa forma, estão nos separando uns dos outros cada vez mais. Afinal o direito de um, não deve ser, o mesmo direito do outro? As leis, não devem ser, iguais para todos? Todos não devemos, respeito uns aos outros? Por que de tanta separação, de tanta rotulação?

Quando o Ser Humano voltar a se respeitar, e se tratar, como Ser Humano, o mundo terá muito menos Violência e muito mais Humanidade em seus dias.

O Ser Humano deve se respeitar, desde o primeiro segundo de vida, ainda dentro do útero materno, até a idade que alcançar em vida, bem como, após sua morte, seja da raça que for, com necessidades educacionais especiais ou não, do sexo que for, da nacionalidade que for, etc. As Leis devem punir a qualquer tipo de desrespeito considerado crime, com o mesmo rigor para todos, com igualdade de direitos e deveres, sem nenhuma distinção.

Não é porque alguns políticos acreditam que separando o povo, poderão com isso, garantir maior número de votos em suas urnas, que nós enquanto cidadãos temos de acatar e aceitar tudo que nos é oferecido, sem ao menos refletirmos sobre o que há por de trás de todos estes projetos. Caso não nos alertemos sobre o que está ocorrendo, corremos o risco de sofrer com catástrofes cada vez maiores, causadas por nossa ignorância dos fatos.

Quando elaborarmos nossos projetos junto a nossa comunidade escolar, devemos dizer que o mesmo deve abranger aos seres humanos portadores de necessidades especiais, ou não, aos seres humanos de tais faixas etárias, aos seres humanos pertencentes às séries tais, etc...

Acredito que a Unidade ajuda a Humanidade a demonstrar de maneira mais coesa o que realmente pretende alcançar através das ações a serem desenvolvidas em conjunto, causando um crescimento muito mais significativo em todos os aspectos.