quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

LUDICIDADE E EDUCAÇÃO

Os primeiros jogos eletrônicos que joguei foram os de fliperama. Meu pai trabalhou um tempo como divulgador de uma marca de jogos eletrônicos “Diverama”, que em São Paulo tinha uma forte oponente a “Tayto”, desta forma eu tinha acesso a estas máquinas maravilhosas, onde gostava dos jogos de guerra, come-come, atraque, fórmula 1, dentre outros. Logicamente eu treinava utilizando as máquinas que meu pai distribuía pela cidade, utilizando fichas brindes, aprendia a manejar bem os controles, depois ia brincar nas máquinas da Tayto, onde gostava de deixar o sobrenome Schilling gravado nas mesmas, gostava de ver o rosto dos colegas quando descobriam que o Schilling era eu, isto fazia com que me sentisse o máximo perante os demais alunos da escola onde estudava, bem como de outros cursos onde possuía amigos que freqüentavam esta novidade na época. Hoje as máquinas são outras, existem umas até com formato de moto, e que fazem a quem senta em seus assentos, se sentir pilotando uma destas máquinas em corridas incríveis, também existem os simuladores de avião, o qual eu tentei baixar no meu computador um dia destes, mas é muito pesado para o mesmo que possuí 512 Mb de memória, imagine o tamanho deste simulador. Antes, porém de jogar jogos no computador, utilizei os mini-games, aparelhos eletrônicos pequenos, os quais simulam os jogos de fliperama de maneira bem prazerosa, inclusive com alguns jogos ligados a área da linguagem, onde temos de formar palavras, mas na maioria não passam de jogos de passa-tempo, como os encontrados em alguns celulares, quem não conhece o jogo da serpente, ela vai crescendo conforme vai comendo as sementinhas ou pontinhos que aparecem em vários pontos da tela do celular. O que conta na maioria dos jogos é a coordenação motora que possuímos para passarmos de uma fase para outra. Eu comprei para os meus filhos Marcos Luis, Guilherme dois CDs de jogos eletrônicos, ambos produzidos por VIDEOLAR – Indústria Brasileira, sob licença da Digerali Com. Tecnologia Ltda, juntando os dois CDs, os meus filhos possuem um total de 500 jogos que incluem jogos de: ação, corrida, diversos, aventura, tabuleiro e esportes olímpicos. De todos estes o que mais gosto é o de Xadrez, o qual meus filhos Marcos Luis e Guilherme costumam treinar para me vencer, o que até agora não ocorreu. Minha filha Luisa possui o jogo “Alfabeto da Alegria”, o qual possuí música do alfabeto, jogo da memória, pintura com mouse, dentre outras brincadeiras. O importante é que todos estes jogos rodam diretamente nos CDs, impedindo a invasão de vírus que acontece muito nos jogos disputados ou baixados na Internet, principalmente os gratuitos. Sempre que posso indico um jogo deste tipo para os alunos em sala de aula, mas no momento estes são os que desenvolvem melhor a criatividade destes, pelo que tenho reparado. É o que digo sempre, o bom professor filtra o que sabe, deixando o aluno aprender aquilo que realmente deve ser aprendido, de maneira sadia, com a família podendo participar e se divertir junto.

Artes Visuais

Na aula do dia 18/12/2007, pude observar a importância dos desafios aos alunos por parte da professora Rosane. Novamente analisando sua maneira de reação, após ter insistido em postar o projeto de maneira convencional, o mais utilizado possível em sala de aula, senti a reação contrária por parte da professora, pois, realmente este tipo de projeto não trás nada de novo. Já o projeto o qual a professora nos indicou é bem mais desafiador, uma vez que nos dá a chance de ver realmente o comportamento do aluno a uma realidade totalmente diferente do que está acostumado. Desta maneira eu poderei a partir de uma pergunta fazer com que o aluno reflita sobre o que está vivenciando já na apresentação de terminada atividade ao mesmo, a analise será melhor formulada e os objetivos amplos ou específicos, serão mais facilmente alcançados. Os alunos utilizarão mais a pesquisa e o debate entre todos ocorrerá de maneira mais significativa demonstrando uma didática mais construtivista e problematizadora, o que deve acontecer em todos os pontos. Acredito que a atividade (descrição de uma obra de arte), que a professora nos passou nesta aula tem tudo para substituir a dinâmica (das cartas com temas diversos), por mim utilizada no projeto o qual postei em meu trabalho de grupo, mas que foi dificultado pela falta de comunicação entre nós participantes do mesmo, apesar de todas as tentativas de minha parte. Pretendo modificar a dinâmica, colocar a pergunta no inicio e enviar as alterações ao restante do grupo, mesmo não sendo o líder do grupo, o que importa é confeccionarmos bem nossa atividade, de maneira a demonstrar conhecimento e interesse real pelo que estamos buscando “Uma educação de qualidade”. Estou muito orgulhoso de ser aluno da Rosane na disciplina de Artes Visuais.