domingo, 19 de setembro de 2010

INTRODUÇÃO NO TCC.

Uma das tarefas mais difíceis ao começar a redigir o Trabalho de Conclusão do Curso, foi com respeito à introdução. Primeiro eu tinha de explicar do porque da escolha do tema “Acessibilidade”, depois colocar argumentos que servissem de ponto de apoio para as afirmações ali expostas. Pensando nisso resolvi redigir junto na introdução algumas normas e regulamentos da instituição onde realizei o meu estágio, que teoricamente demonstravam ser uma instituição que poderia causar uma educação igualitária a todos os alunos, o que na prática não acontecia, pois o laboratório de informática está situado no 2º piso da instituição, o que dificulta o comparecimento dos alunos com limitações motoras ao local de aprendizagem com aquela ferramenta tecnológica.
Existem muitas instituições com estes problemas, muitas vezes o Projeto Pedagógico é realizado visando à inclusão, quem lê observa que tudo está de acordo, ou seja, todos os alunos possuem chance de uma aprendizagem igualitária para todos. Porém, quando estas escolas são visitadas, as pessoas se dão conta de que na pratica aquele espaço não oferece esta inclusão, pois a biblioteca, o laboratório de informática, a sala de apoio, encontra-se em locais de difícil acesso e isto prejudica muito a aprendizagem. Outras vezes o agendamento, a forma com a qual as professoras e a escola agendam atividades, causa prejuízo na aprendizagem dos alunos, por exemplo: Educação física nas quartas e quintas dois períodos por vez, filme em vídeo todas as sextas feiras (longas com 2 a três horas de duração), sobram apenas a segunda e a terça feira para uma aula mais direcionada a leitura e o letramento, mas nestes dias existem trabalhos de colagem relacionados com festividades que constam nos calendários escolares, quando a professora usa tais temas para efetuar trabalhos que despertem o interesse do aluno para a leitura e a escrita, tudo bem, mas e quando o tempo é gasto de maneira pouco convencional, todos saem ganhando, por isso é sempre bom lembrarmos Piaget e Maria Montessori, o lúdico deve ser utilizado de maneira a ajudar na aprendizagem, pois isto motiva os alunos e facilita o processo.

domingo, 12 de setembro de 2010

QUESTÃO CHAVE.

Em que consiste a verdadeira inclusão de alunos com necessidades educacionais de aprendizagem na utilização de espaços tecnológicos destinados a inclusão e a facilitação da aprendizagem como um todo?

Palavra chave: Acessibilidade.

Esta foi à questão chave que utilizei para confeccionar o meu Trabalho de Conclusão do Curso. A questão norteadora, aquela que nos remete ao rumo correto a ser tomado quando da execução de um projeto, de um plano, de uma atividade elaborada com consistência, arquitetada de forma organizada, nos faz concentrarmos naquilo que realmente importa o que vai ocupar lugar em nossa pesquisa, bem como no contexto do trabalho, sem ficar destoando do restante, incluído com profunda analise ante ao que estamos explorando.
Às vezes ficamos nos perguntando sobre o porquê de algumas coisas que pareciam tão simples não funcionarem como deveriam nos causando alguma frustração tanto profissional, tanto pessoal. Pois bem, muitas vezes nos esquecemos de observar o que realmente queremos fazer, refletindo sobre as decisões a serem tomadas, mas, porém nos esquecendo de levarmos em conta tudo aquilo que realmente deve ser pensado em nossa decisão. Por isso é importante partirmos de uma questão norteadora, uma questão que ajude o individuo a buscar o seu objetivo de forma clara e organizada, capaz de causar uma melhor compreensão a quem possa vir a tomar conhecimento do que foi elaborado, independente de ser um texto, um projeto pedagógico, ou qualquer outro meio de expressar conhecimento sobre determinado assunto. Esta foi uma das muitas coisas importantes que aprendi com o professor Silvestre Novak, quando dizia sobre conceitualizar e apresentava o Cmap para a confecção de uma rede de conhecimento, onde as palavras ali utilizadas estariam ligadas dentro de um mesmo projeto, facilitando o entendimento por parte daqueles que observassem o mesmo e suas nuances.