domingo, 14 de novembro de 2010

O desafio da Educação Inclusiva.

Em muitas de nossas escolas, estão acontecendo modificações com respeito aos alunos que possuem algum tipo de deficiência física ou mental. Para que as pessoas com deficiência possam exercer esse direito em sua plenitude, é indispensável, portanto, que a escola se adapte às mais diversas situações.
Mas a modificação maior será na conscientização do profissional da educação em relação a estes alunos. A adaptação, de métodos de ensino é necessária, para receber as crianças com dificuldades, seria tudo o que a escola precisaria para finalmente oferecer um ensino de qualidade no Brasil.
A convivência e a cooperação mútua proporcionam ao portador de deficiência uma oportunidade ímpar de conviver em ambiente rico em estímulos, permitindo uma vida social saudável e para aqueles não portadores de deficiência, um desenvolvimento mais humano, uma capacidade muito maior de lidar com as dificuldades do dia a dia e uma sensação de poder ser útil.
Segundo o texto de Carla K. Vasques e Cláudio R. Baptista ambos do PPGEDU/UFRGS, que tratam de Transtornos Globais do Desenvolvimento(TGD), onde demonstram sua preocupação com os processos inclusivos, os obstáculos que delimitam os sujeitos enfrentam dentro do ambiente escolar. A ausência de um conhecimento por parte do setor pedagógico tende a demonstrar que falta estrutura também neste campo. Os profissionais de educação necessitam de cursos de formação, para que possam dar a assistência correta a estes alunos.
Já segundo o texto de Luciane Torezan Viegas PPGEDU/UFRGS, “Educação Especial: políticas públicas no Rio Grande do Sul”, os Conselhos Estaduais de Educação (CEED), representam a sociedade de forma democrática, ou seja, fiscalizando o sistema de ensino, onde fixa normas para o tratamento feito aos alunos portadores de deficiência.
“A integração de crianças com deficiência no sistema educacional comum” Odeh(2000), com base nestes estudos apresenta-se mudanças tanto na estrutura como na metodologia para uma adequação aos alunos portadores de deficiência, para uma real inclusão no âmbito da palavra.
Mauren Lúcia Tezzari –UFRGS, nos revela a mesma preocupação, nos traz Marchesi e Martin(1995) com a proposta de que os aspectos de inclusão envolve todos os segmentos da escola .
Então diante a todos estes empenhos podemos avaliar que há um interesse muito grande em adaptar o ensino básico, bem como, o superior a todos como nos traz a nossa lei maior no artigo 205 e continuamente no artigo 206. Onde a educação é um direito de todos.

2 comentários:

Geny disse...

Prezado aluno Marcos!

A Lei sempre deu amparo “educação é direito de todos”, com a Inclusão, que já foi lançada há 10 anos, que as Escolas de Ensino Fundamental, lentamente foram aceitando o desafio, hoje já há uma consciência, como você diz precisa-se da conscientização do profissional. Penso que um dos fatores que está faltando é preparo desse profissional. O que você Acha?

Um grande abraço,

Geny

Marcos disse...

Não é só uma questão de preparo. Exemplo disso é este curso, o governo deu todas as chances, proporcionou que as professoras (es) fizessem a maior partes do mesmo em casa, procuraram ótimos profissionais, mas a grande maioria das pessoas, já tinham seu conceito formado, fizeram atividades por motivo de constarem dentro do projeto obrigatório, mas algumas, não todas, não gostam de ter que dividir seu espaço com crianças que possuem deficiência. São professoras que consideram isto apenas um trabalho a mais, é isto que me deixa triste, no mais eu vou levando.